Quem somos

Somos uma rede filantrópica colaborativa de colecionadores e músicos.

Uma comunidade que se conheceu e se comunica virtualmente, unidos em torno de uma paixão comum, o forró tradicional.

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Um grade abraço,
DJ Ivan

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CD – Maciel Melo – O Solado Da Chinela

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Colaboração do Lourenço Molla, de João Pessoa – PB

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Gravado em Recife – PE.

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Destaque para “Forró de Candeeiro” de Maciel Melo, gravada na mesma época pelo Mestre Zinho com o nome de “Forró do apagão”.

Maciel Melo – O Solado Da Chinela
2002 – VS Music

01 O Solado da Chinela – (Maciel Melo)
02 Forró de Candeeiro – (Maciel Melo)
03 Minha Fala – (Maciel Melo – Nico Batista)
04 Bandoleiro – (Maciel Melo)
05 O menino e os Carneiros – (Geraldo Azevedo e Carlos Fernando)
06 Flor mulher – ( Aracilio Araujo – Pinto do acordeon)
07 Cair na Brincadeira – (Genaro – Evaldo Lima)
08 Sanfona Velha – (Maciel Melo)
09 Dia dos Namorados – (Maciel Melo)
10 Maria da Santa Fé – (Maciel Melo)
11 Fuxico – (Dinho Oliveira – G. Vieira e Didi)
12 Coco da Parafuzeta – (Maciel Melo, Jacinto Silva – Zé do Norte)
13 Serrote Agudo – (Luiz Gonzaga – José Marcolino)
14 Pingo d’agua – (Maciel Melo)

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CD – Israel Filho – E por que não?

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Colaboração do Rômulo Nóbrega, de Campina Grande – PB

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Arranjos de Israel Filho, acordeons de Diórgenes Mariano e zabumba e percussão de Quartinha.

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“Israel Filho, cantor e compositor da MBQ (Musica Brasileira de Qualidade), desde 1984 iniciou sua carreira no mundo artístico quando gravou seu primeiro LP. Canta a musica regional do Brasil mostrando seu trabalho do norte ao sul do País.”

Israel Filho – E por que não?

01 De Liverpool ao Maranhão (Aldo Souza)
02 Miami Beach (Aldo Souza)
03 Doido pra sentir teu cheiro (Aldo Souza)
04 Ai que saudade d’ocê (Vital Farias)
05 O cantador do mundo (Aldo Souza – Israel Filho)
06 Nunca é demais te querer (Aldo Souza)
07 Cupido safado (Araújo Filho)
08 Overdose de forró (Aldo Souza – Israel Filho)
09 Menina (Aldo Souza)
10 Sai pra lá tristeza (Aldo Souza – Israel Filho)
11 Como o arco íris (Reginaldo Siqueira)
12 Queria muito estar nos braços teus (Israel Filho)
13 Deixa a boca pedir beijo (Aldo Souza – Israel Filho)
14 Retrato de um retirante (Aldo Souza)
15 John Ninguém (Aldo Souza)

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CD – Waldonys – Acústico

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Colaboração do DJ Vinny, de Belo Horizonte – MG

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Esse CD é parte de um promocional distribuído, composto de 2 CDs e 1 DVD.

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Destaque para “Tocando em frente” de Almir Sater e Renato Teixeira.

Waldonys – Acústico

01 Desfazendo a mala
02 Ponta de faca
03 Medo da chuva
04 Tocando em frente
05 Perguntas sem resposta
06 Gostoso demais
07 Paralelas
08 Você se lembra
09 O trem das sete
10 Dono dos teus olhos
11 Chão de giz
12 Acácia amarela

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Compacto – Luiz Gonzaga – Gibão de Couro

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Colaboração do William de Paiva Vital, de Recife – PE

Contra-Capa

Esse é um raro compacto duplo de 45 RPM, as músicas foram lançadas originalmente em discos de 78 RPM.

Luiz Gonzaga – Gibão de Couro
1958 – RCA Victor

01. Gibão De Couro (Luiz Gonzaga)
02. Sertão Sofredor (Nelson Barbalho – Joaquim Augusto)
03. Balance Eu (Luiz Gonzaga – Nestor de Holanda)
04. Forró No Escuro (Luiz Gonzaga)

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Mario Gennari Filho – 1951 – 78RPM

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Colaboração do Roberto Galvão

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Raro disco de 78 RPM, com o acordeonista Mario Gennari Filho tocando o clássico choro “Odeon” de Ernesto Nazareth; e o baião “Casinha da Colina” de Luiz Peixoto e Pedro de Sá Pereira.

Mario Gennari Filho – 78RPM
1951 – Odeon

01.Odeon (Ernesto Nazareth) Choro
02.Casinha da Colina (Luiz Peixoto – Pedro de Sá Pereira) Baião

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CD – Targino Gondim – As Melhores Vol.2

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Colaboração do Lourenço Molla, de João Pessoa – PB

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Continuação da coletânea com as melhores do Targino.

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A maioria das músicas é de autoria do próprio Targino Gondim.

Targino Gondim – As Melhores Vol.2
2003

01 Esperando na Janela (Targino Gondim / Manuca Almeida / Raimundinho do Acordeon)
02 Pra se Aninhar (Targino Gondim)
03 Chiôu Chinela (Targino Gondim)
04 São João Menino (Targino Gondim / Julhão / Manuca Almeida)
05 Coração em Pedaços (Ednaldo Fonseca)
06 Dance Forró Mais Eu (Targino Gondim)
07 O Bom da Vaquejada (Targino Gondim) / Se Tiver Vaquejada (Targino Gondim)
08 Ouvi o Toque de Luiz (Janilton Gil)
09 Inda Tô Daquele Jeito (Targino Gondim / Manuca Almeida)
10 Se Casamento Prestasse (Targino Gondim)
11 Forró do Vaqueiro (Targino Gondim)
12 Sertão de Curaçá (Targino Gondim / Zé Adail)
13 Fingindo que Não Tá (Targino Gondim)
14 Arroche o Nó (Instrumental) (Targino Gondim / Duda da Passira)
15 Vida de Vaqueiro (Targino Gondim / Mário Santos)
16 Qui Nem Brasa (Targino Gondim)
17 Galiléia Nordestina (Pinto do Acordeon)
18 Ainda Ontem (Targino Gondim / Manuca Almeida)
19 Na Vaquejada (Targino Gondim / Raimundinho do Acordeon)
20 Toca Pra Nós Dois (Targino Gondim / Manuca Almeida)
21 Vou Vaquejar (Targino Gondim / Lú Barbosa)

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CD – Severino Medeiros – Severino Medeiros

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Colaboração do Rômulo Nóbrega, de Campina Grande – PB

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“O Severino Medeiros, que toca neste CD junto com Dominguinhos, foi sanfoneiro do Conjunto de Zé Lagoa, formado por Rosil Cavalcanti…”

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Severino Medeiros é compositor da conhecida música “Careca não entra”, gravada por Edson Duarte em 1980.

Severino Medeiros – Severino Medeiros

01 Eu me lembro (Anastácia – Dominguinhos)
02 Entardecendo (Sivuca)
03 Vou vivendo (Pixinguinha)
04 Frevo campinense (Severino Medeiros)

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CD – Sivuca – Terra Esperança

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Colaboração do Arlindo.

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Um fantástico disco do Sivuca, repleto de participações especiais.

Sivuca – Terra Esperança
2006 – Kuarup

01. Amoroso Coração (Glória Gadelha) Quinteto da Paraíba
02. Um Sol Em Mim (Thaíse Gadelha) Banda Amigos do Sivuca
03. Barra Vai Quebrando (Sivuca / Glória Gadelha) Brazilian Trombone Ensemble
04. De Bom Grado (Glória Gadelha / Sivuca) Valtinho / Poty Lucena
05. A Doce Canção de Nélida (Sivuca / Glória Gadelha) Camerata Brasílica
06. A Chama do Amor (Glória Gadelha) JP-Sax
07. Sempre Uma Presença (Glória Gadelha) Quinteto Latinoamericano de Sopros
08. Mãe África (Sivuca / Paulo César Pinheiro) Sexteto Brasil
09. Comigo Só (Sivuca / Glória Gadelha) Quinteto Uirapuru
10. Visitando Zabelê (Glória Gadelha) Clã Brasil
11. Terra Esperança (Glória Gadelha / Marilena Soneghet) Metalúrgica Filipéia

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CD – Santanna O Cantador – A Arte do Abraço

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Colaboração do Lourenço Molla, de Campina Grande – PB

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Mais um belo trabalho do Santanna.

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Destaque para “Saudade da Boa” de Accioly Neto.

Santanna O Cantador – A Arte do Abraço
2008 – Atração

01 Saudade da Boa – (Accioly Neto)
02 Florbela – (Rangel Júnior)
03 O Resto Pode Esperar – (Rogério Rangel)
04 A Lua Sabe – (Roberto Cruz/ Beto Hortis)
05 Aparências – (Lázaro do Piauí)
06 Vamborandá – (Pádua/Juraildes da Cruz)
07 O Xamego da Guiomar – (Luiz Gonzaga/ Miguel Lima)
08 Estrela Miúda – (Luiz Vieira/ João do Vale)
09 Menina dos Olhos do Mar – (Lenine/ Lula Queiroga)
10 Rasgando O Fole – (Assisão/ Nogueira)
11 Que Nem Eu – (Accioly Neto)
12 Desejo de Mouro – (Zé Ramalho)
13 Pingo de Esperança – (Ilmar Cavalcante)
14 O Verbo Se – (Accioly Neto/ Santanna)
15 Quero Teu Amor – (Savinho)
16 Canção da Floresta – (Sebastião Dias)
17 Saudade de Marcolino – (Galvão Filho/ Gilmar Leite)
18 O Caçador – (Janduhy Finizola)

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Texto – Homenagem ao Centenário de Gerson Filho (1915 – 1925) – de Léo Rugero

O ano de 2015 marca uma data importante para a música nordestina: o centenário de Gerson Argolo Filho, artisticamente conhecido como Gerson Filho. Nascido em 12 de maio de 1915, na Fazenda Mundéis, no Município de Penedo, no Estado de Alagoas, Gerson Filho foi o primeiro solista de oito baixos no estilo nordestino, a gravar profissionalmente em disco, abrindo caminho para tantos outros solistas do instrumento, que despontariam em seguida, tais como Pedro Sertanejo, Severino Januário, Zé Calixto e Abdias.

Em 9 de abril de 1953, com a gravação em disco de 78 rotações das músicas “Maracanã”e “Quadrilha da Cidade”, através da gravadora Todamérica, Gerson Filho inauguraria a era fonográfica da sanfona de oito baixos nordestina.
Somente este pioneirismo já asseguraria por si só, um lugar central de Gerson Filho na história do fole de oito baixos na região Nordeste. No entanto, o sanfoneiro alagoano edificou uma das carreiras mais sólidas na história do forró, se constituindo em um dos mais representativos solistas da sanfona de oito baixos, além de importante compositor, que teria obras gravadas por Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro, Fagner, entre outros nomes representativos da cultura musical nordestina. Indubitavelmente, Gerson Filho foi o primeiro solista de oito baixos a obter reconhecimento artístico além do restrito âmbito de atuação dos sanfoneiros nos bailes rurais e de periferias urbanas. Através do rádio e do disco, Gerson se consagraria, tornando-se uma referência da sanfona de oito baixos no contexto midiático.
Sua bela história merece ser resgatada, bem como sua vasta obra composicional, espalhada em dezenas de fonogramas durante cerca de cinco décadas de carreira fonográfica e radiofônica.

A história musical de Gerson Filho principia em sua infância, e, desde o primeiro momento, foi marcada pelo amor à primeira vista por aquele que seria seu instrumento de fé e trabalho: a sanfona de oito baixos.
Ao completar dez anos, Gerson Filho foi enviado pela família aos cuidados de uma tia, para que completasse seus estudos na escola pública. Por volta desta época, teria ocorrido seu primeiro contato com o fole de oito baixos. Certo dia, viu passar perto da escola onde estudava, o sanfoneiro Zé Moreno, que teria causado impacto ao menino.
Algum tempo depois, Gerson Filho pediria a Zé Moreno para tomar parte de seu conjunto. Já haviam dois ritmistas ao encargo do pandeiro e do gonguê, e Gerson ficaria responsável pelo ganzá. Durante o convívio com Zé Moreno, Gerson Filho teria aprendido aos poucos a manejar o complexo instrumento, aproveitando os intervalos dos bailes e funções nas quais participavam, para descobrir os segredos entre o fole e os botões. Certa noite de São João, Zé Moreno havia sido contratado para fazer dois bailes no mesmo dia e horário. Então, solicitou ao jovem aprendiz que assumisse o posto de sanfoneiro em um dos bailes. Com a aceitação pública do jovem talento, dava-se o início de uma longa carreira.
No entanto, ainda que tenha adquirido notoriedade como sanfoneiro entre as comunidades da região, a música constituía apenas uma das atividades profissionais do jovem, que também trabalhou como feirante e até mesmo proprietário de um cabaré com o insólito nome de “Orgia Lua Branca”.

Em busca de novos horizontes, Gerson Filho se deslocaria ao Rio de Janeiro em 1948, numa longa viagem carregada de percalços.

É difícil imaginar como deve ter sido a receptividade ao trabalho do jovem sanfoneiro na Guanabara. Devemos lembrar que nesta época, ocorria a definitiva consagração de Luiz Gonzaga no Rio de Janeiro e, consequentemente, em todo o pais. Porém, o fole de oito baixos era um instrumento praticamente desconhecido no Rio de Janeiro, circunscrito às práticas de músicas tradicionais como o calango e a folia de reis, concentrados nas periferias da região metropolitana. Alem disso, Gerson Filho era adepto da afinação natural, que restringe o instrumento à pratica de musicas diatônicas, minimizando enormemente suas chances de inserção no rádio como acompanhador de cantores ou à frente de regionais de choro. Portanto, não foram fáceis os primeiros anos de Gerson Filho na capital.
Em 1949, participaria do programa “Caminho da Glória”, e logo depois seria admitido no programa “A Hora Sertaneja”, apresentado pelo radialista Zé do Norte.

No entanto, seria apenas algum tempo mais tarde, que a sorte brindaria a carreira do sanfoneiro, quando encontra casualmente num ponto de ônibus, a famosa dupla Venâncio e Corumbá, que trabalhava profissionalmente com o agenciamento de artistas nordestinos. Acompanhando a dupla, Gerson se apresentaria em circos e clubes, iniciando o processo de consolidação de sua carreira artística.

Em 1953, surge o primeiro contrato fonográfico com a Todamérica, onde começa a produzir discos de 78 rotações. Entre as primeiras músicas gravadas por Gerson, estava uma quadrilha, gênero musical que identificaria muito seu trabalho, devido ao êxito de suas criações no gênero. Além disso, gravaria baiões, xaxados, calangos, xotes, valsas e mazurcas, predominantemente instrumentais e destacando pela primeira vez em disco a sonoridade da harmônica de oito baixos, instrumento matricial no percurso histórico do acordeon na região Nordeste.

Em 1957, pela mesma etiqueta, gravaria o disco “8 baixos”, primeiro disco em 33 rotações e 10 polegadas de um solista de fole de oito baixos. O disco continha algumas das faixas anteriormente lançadas em 78 rotações agrupadas em um único disco, novidade mercadológica da época.

No ano seguinte, pelo efêmero selo VASP, lançaria o primeiro long-play, legitimando seu caminho de pioneirismo. No entanto, sua carreira decolaria definitivamente, através do contrato com a RCA, importante gravadora que divulgaria seu trabalho para todo o Brasil, tendo sido talvez o único solista de oito baixos que tenha sido reconhecido além do âmbito do público de forró, devido a receptividade de suas gravações entre o público do Sudeste. Possivelmente, uma das principais razões para isso, era a fidelidade de Gerson Filho à afinação natural, associada aos repertórios advindos de tradições musicais distintas, como a gaúcha e mineira. O uso deste sistema de afinação ampliaria a expansão de seu repertório entre os praticantes deste instrumento oriundos de outras regiões do Brasil.

Em 1964, quando trabalhava na Rádio Mayrink Veiga, no Rio de Janeiro, Gerson Filho conheceu a jovem Clemilda, então garçonete de um restaurante próximo à rádio. Do namoro surgiria uma união de 28 anos, na vida e na arte.

Em 1969, o casal mudaria para Aracaju, voltando à região Nordeste definitivamente. Através de um programa de rádio chamado Forró no Asfalto, Aracaju se tornaria o quartel general da dupla, que, no entanto, continuaria a produzir seus discos no Rio de Janeiro e em São Paulo, que concentravam majoritariamente os estúdios profissionais de gravação até o final da década de 1980. A partir de 1971, Gerson Filho assinaria contrato com a gravadora Continental, onde permaneceria até o final de sua carreira.

A fidelidade à afinação natural, a alegria contagiante e corpórea de suas performances, o uso de melodias tocadas nos baixos (notas graves) da sanfona e a criação de melodias marcantes – muitas das quais inspiradas em motivos tradicionais de sua terra natal, são algumas das características que fizeram de Gerson Filho uma das principais referências do fole de oito baixos da região Nordeste.

O músico faleceu em 1994, deixando vasta fonografia e uma impressão digital fortíssima, devido ao seu estilo peculiar. O sanfoneiro Robertinho dos Oito Baixos, filho do casal Gerson Filho e Clemilda, pode ser apontado como o natural sucessor artístico, tendo herdado a arte do fole com seu pai, embora não tenha firmado carreira profissional de sanfoneiro.

Que esteja sempre viva a música saltitante e alegre de Gerson Argolo Filho, ou melhor, Gerson Filho, “o rei dos oito baixos”, levantando a poeira dos salões pelos forrós de todo o mundo afora. (Fonte)

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