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Somos uma rede filantrópica colaborativa de colecionadores e músicos.

Uma comunidade que se conheceu e se comunica virtualmente, unidos em torno de uma paixão comum, o forró tradicional.

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DJ Ivan

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CD – Cezar do Acordeon & Banda Reboliço

1997 - Cezar do Acordeon - frente

Colaboração do sergipano Everaldo Santana

1997 - Cézar do Acordeom - ficha técnica

Esse disco pertence ao acervo do Castanheiro.

1997 - Cézar do Acordeom - verso

Participações especiais de Elias Penudo e Bernardete França.

Cezar do Acordeon & Banda Reboliço –
1997 – For All

01 – Aquela Nuvem (Cícero Amorim)
02 – Quero teu Abraço amigo (Cezar do Acordeon – Reginaldo Bezerra)
03 – Folia do Amor (Cezar do Acordeon)
04 – O que deu em você (Lília – Cícero Amorim)
05 – Na pisada do Forró (Cezar do Acordeon)
06 – Mulher de Cabaceira (Bill Leal – Cícero Amorim)
07 – Chimarrão com Rapadura (Cezar do Acordeon)
08 – Meu destino é viajar (Cezar do Acordeon – Zezum)
09 – É disso que eu gosto (Bill Leal – Lília)
10 – Rio Guabiraba (Palito do Nordeste – Cícero Amorim)
11 – Só faltava Arrasta Pé (Cezar do Acordeon – Cícero Amorim)
12 – Não tem problema (Cezar do Acordeon – Cícero Amorim)
13 – Vida anil (Cezar do Acordeon)

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Texto – Forró, Jovem Guarda, eu e meu pai

*Texto enviado pelo Abílio Neto.

Recordo que, dos grandes movimentos musicais brasileiros, a Jovem Guarda me alcançou na adolescência e eu a detestei. Só gostava de Leno e Lílian. Os meus amigos de colégio diziam que eu só podia ser meio pirado para não gostar de uma coisa tão inovadora como aquela. Falavam que era rock. Nunca foi, acho eu.

A Bossa Nova, essa eu não consigo me lembrar. Quando João Gilberto lançou o álbum “Chega de Saudade”, eu tinha 9 anos. Não me lembro nem se tocava no rádio. Mas depois que eu fiquei mais taludinho e comecei a me interessar por música, nas lojas de disco que eu frequentava em Caruaru, procurei saber como aquele povo matuto (acho que vão me matar!) encarou João Gilberto. Disse-me um vendedor de disco de uma loja daquele beco estreito onde existia “A Pequena De Ouro”, que um dia pôs o LP dele para tocar, oferecendo-o a um fazendeiro. O freguês escutou algumas músicas, depois pegou a capa do disco, olhou João com aquela mão no queixo e se encrespou com o vendedor: – “Isso é música pra viado e você está querendo me vender isso. Está pensando o quê?” Saiu da loja furibundo!

Somente mais velho e através de Adilson Ramos e Reginaldo Rossi, já na década de oitenta, é que vim curtir a Jovem Guarda. Na década de sessenta, eu gostava mesmo era de forró e música de festival. E foi desses festivais que nasceu a vigorosa MPB incorporando até o baião. Para mim, aquilo tudo era uma bênção!

Eu odiava “Quero Que Vá Tudo Pro Inferno” e meu pai mais ainda. Eu, porque a achava alienada para aqueles tempos bicudos, e meu pai porque era um fundamentalista religioso! A gente que não gostava dessa música zombava até dizendo que a solidão de Roberto Carlos era na bunda: “De que vale a minha boa vida de playboy/ Se entro no meu carro e a solidão me dói?”

Depois, muito depois, já agora no século XXI, um escritor fã de Roberto, escreveu que aquilo era uma música de protesto como se Roberto, Erasmo e toda aquela turma tivessem combatido o regime militar. Vai ser alienado assim na baixa da égua! O pior é que o próprio Roberto Carlos, através da Justiça, suspendeu a venda do livro dele, que era uma biografia não autorizada. Bem feito! O livro é bom na narrativa dos fatos da vida do cantor, mas o cara puxou muito o saco de Roberto.

Bem, a verdade é que a Bossa Nova não expulsou Luiz Gonzaga nem o forró dos grandes centros urbanos. Nem a música internacional que começava a tocar insistentemente nas emissoras de rádio. Quem fez isso mesmo foram aqueles cabeludos de roupas apertadas, fivelões nos cintos, costeletas fechadas, pulseiras indiscretas, medalhões no pescoço e até salto alto nos sapatos!

Seu Luiz Gonzaga não tinha raiva de Chico Buarque, ao contrário, o admirava muito, e como sempre foi um homem contraditório, ao mesmo tempo em que apoiava o regime militar, gravou em pleno 1968, “Pra Não Dizer Que Não Falei de Flores”, de Geraldo Vandré. Mas ninguém chegasse perto dele para falar bem da Jovem Guarda porque ele detestava aqueles cabeludos todos!

Posteriormente, no começo da década de setenta, ele passou a dizer que Gil e Caetano moravam no seu coração, mas eles eram igualmente cabeludos e vestiam roupas bem mais espalhafatosas do que os artistas da Jovem Guarda. Então, chega-se ao consenso de que o Rei do Baião odiava mesmo era o iê-iê-iê. Tenho certeza disso!

A verdade é que ele resolveu colocar aquele ódio numa música. E para isso contou com a colaboração de um funcionário dos Correios de uma pequena cidade do interior do Ceará, chamado José Clementino, que era um modesto compositor. Luiz deu-lhe o tema, descreveu as indumentárias do pessoal das “jovens tardes de domingo”, fez uma espécie de esqueleto da música e mandou o cabra desenvolver. E não é que o homem era bom? Fez uma letra primorosa e “Seu Luiz” só teve o trabalho de fazer a “sanfonização” e depois gravar.

Eu me lembro como se fosse hoje como meu pai vibrava com o “Xote dos Cabeludos”. Ele sabia que o seu destinatário final era Roberto Carlos e dizia: “toma, fio duma peste!”

A biógrafa de Luiz Gonzaga, aquela francesa, escreveu no livro “A Saga de Luiz Gonzaga” que com essa música ele chegou ao fundo do poço. Acho que essa senhora entende tanto de música quanto eu de física nuclear. Ora, quem danado já ouviu um xote tão “cachorro da mulesta” igual àquele? Saiu no LP “Óia Eu Aqui de Novo”, de 1967, um dos melhores discos dele da década!

Escute-o e veja se concorda comigo!

Foto – Marinês e os Elétrons

Marines e os Eletrons

*foto originalmente publicada no livro “O Fole Roncou”, de Carlos Marcelo e Rosualdo Rodrigues.

CD – Luiz Gonzaga – 90 Aninhos

Capa

Colaboração do William de Paiva Vital, de Recife – PE

Contra-Capa

Mais uma bela publicação do selo revivendo, que resgatou muitas músicas dos discos de 78RPM.

Luiz Gonzaga – 90 Aninhos
2002 – Revivendo

01. Paraíba (Luiz Gonzaga – Humberto Teixeira)
02. Marcha Da Petrobrás (Nelson Barbalho – L. Gonzaga – J. Augusto)
03. Na Hora H (Luiz Gonzaga)
04. Cigarro De Paia (Klécius Caldas – A. Cavalcanti)
05. Forró Do Zé Tatu (Zé Ramos – Jorge de Castro)
06. Passeando Em Paris (Luiz Gonzaga)
07. Imbalança (Zé Dantas Luiz Gonzaga)
08. É Pra Rir Ou Não É? (Luiz Gonzaga- Carlos Barroso)
09. Dança Do Macaco (Luiz Gonzaga)
10. Só Vale Quem Tem (Zé Dantas – Luiz Gonzaga)
11. Baião (Luiz Gonzaga – Humberto Teixeira)
12. 13 De Dezembro (Zé Dantas – Luiz Gonzaga)
13. Zé Dantas (Onildo de Almeida)
14. Sabiá (Luiz Gonzaga – Zé Dantas)
15. Baião Na Garoa (Luiz Gonzaga)
16. Dia Dos Pais (Luiz Gonzaga – Chico Anísio)
17. Pau-De-Arara (Luiz Gonzaga – Guio de Moraes)
18. Mara (Luiz Gonzaga)
19. Capital Do Agreste (Caruaru) (O. Almeida- N. Barbalho)
20. Cai No Frevo (Luiz Gonzaga)
21. Brejeiro (Ernesto Nazareth)

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Foto – Marinês e Marquinhos

Marines e Marquinhos

*foto originalmente publicada no livro “O Fole Roncou”, de Carlos Marcelo e Rosualdo Rodrigues.

Julinho e seu Acordeon – Brasileirinho

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O áudio é uma colaboração do poeta Léo Medeiros;e as capas foram cedidas pelo Seu Eugênio, foram fotografadas e enviadas pelo Érico Sátiro, ambos de João Pessoa – PB.

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Mais um lindo disco do Julinho.

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Destaque para “Brasileirinho” de Waldir Azevedo; e para “Tico-Tico No Fubá” de Zequinha de Abreu.

Julinho e seu Acordeon – Brasileirinho
1965 – Fantasia

01. Quadrilha do Quixadá (Julinho – Xinoca)
02. Baião da Meruoca (Julinho)
03. Soluços de Pistom (Russinho)
04. De Fortaleza a Sobral (Julinho)
05. Brasileirinho (Waldir Azevedo)
06. Serra Branca (Julinho)
07. Toque de Pife (João Silva – K.Boclinho)
08. Forró Em Jaboatão (Julinho – Zé Dendi)
09. Tico-Tico No Fubá (Zequinha de Abreu)
10. Gauchinha de Copacabana (Humberto Teixeira)
11. Um Chorinho Pra Você (Severino Araújo)
12. Quebrando a Barra (Julinho – João Silva)

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Foto – Marinês e Genival Lacerda

Marines e Genival Lacerda

*foto originalmente publicada no livro “O Fole Roncou”, de Carlos Marcelo e Rosualdo Rodrigues.

CD – Nordestinos do Forró – vol.5 – na Fazenda

capa p

Colaboração do Wdilson Campos, de Campina Grande – PB

cd p

foto p

Músicos: Sanfona, Orlando; Efeitos, Fernando; Zabumba, Baiano; Triângulo, titica; Vozes, Alcimar e Fernanda Borges.

verso p

Disco gravado ao vivo com muito balanço com um repertório bem escolhido e tocado em formato de trio.

Nordestinos do Forró – vol.5 – na Fazenda

01 Não Tô nem aí
02 Chililique
03 Alegria e sorriso
04 O canto da ema
05 O bicho bom
06 Forró de cabo a rabo
07 Terra vida e esperança
08 Menina apimentada
09 João e Maria
10 Se tu quiser
11 Anjo protetor
12 Sol
13 Morena eu quero chá
14 Isso aqui tá bom demais
15 Matuto de opinião
16 Meu pitiguarí
17 Baião
18 Eu só quero um xodó
19 Amar é coisa boa
20 Rio Una
21 Deixe o rio desaguar
22 Abri a porta
23 Onde está você
24 Machucando sim
25 Instrumental ( Dominguinhos )

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Foto – Luiz Gonzaga

Luiz Gonzaga2

*foto originalmente publicada no livro “O Fole Roncou”, de Carlos Marcelo e Rosualdo Rodrigues.

CD – Alcymar Monteiro e Anastácia – Cultura Popular

capa

Colaboração da Anastácia

verso

O disco tem músicas do Alcymar Monteiro, do LP “Pirilampos”, de 1989, misturadas com músicas da Anastácia, do LP “Quero você pra mim”, de 1987.

Alcymar Monteiro e Anastácia – Cultura Popular

01 Convivência (Alcymar Monteiro – João Paulo Jr.) Alcymar Monteiro
02 Quero você pra mim (Anastácia) Anastácia
03 Você mexe comigo (Alcymar Monteiro – Petrucio Amorim) Alcymar Monteiro
04 Que bom você chegar (Anastácia) Anastácia
05 Vem que tem (Alcymar Monteiro – João Paulo Jr.) Alcymar Monteiro
06 Eu moro longe (Anastácia – Geraldo Luiz) Anastácia
07 Eternamente São João (Alcymar Monteiro – João Paulo Jr.) Alcymar Monteiro
08 Gonzagão no forró (Anastácia) Anastácia
09 Encanto (Alcymar Monteiro – João Paulo Jr.) Alcymar Monteiro
10 Pescador de ilusão (Anastácia – Marcos Rozilla) Anastácia
11 Mania gostosa de gostar (Alcymar Monteiro – Petrucio Amorim) Alcymar Monteiro
12 A hora da peneira (Anastácia – Zezum) Anastácia

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