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Cap20 – O Forró conquistando o Mundo – Livro – O que é o Forró? (2022)

Apoiado pela massificação da internet, o Forró atravessou fronteiras e conquistou pessoas que nunca tinham ouvido ou dançado o estilo, e que agora rodopiam e arrastam os pés tão bem quanto os melhores dançarinos brasileiros. Diferentes povos têm se envolvido com a língua portuguesa e a cultura brasileira pelas mãos, braços e abraços do Forró, ajudando a difundir e fomentar o que há de melhor nas veias e vias sonoras do País.

Em meados da década de 2000, por meio da dança, o Forró começou a ganhar espaço fora do Brasil. Com isso, houve o primeiro êxodo de profissionais brasileiros, os professores de dança.

Em especial na Europa, o Forró ganhou força e surgiram eventos de Forró, regulares e sazonais, em diversos países. Em tais eventos, adeptos de várias nacionalidades viajam e reúnem-se para dançar, para aprender ou aperfeiçoar-se na dança, e com isso prestigiar essa nova cena artística. Essa demanda impulssionou o segundo êxodo de profissionais brasileiros, os músicos e DJs brasileiros que migram e/ou fazem turnês para ajudar a expandir a cena forrozeira.

Hoje, ocorrem Forrós em todos os continentes, com bailes semanais e grandes festivais. Por conta da grande aceitação, num futuro breve, a quantidade de adeptos do Forró superará a de dançarinos de Salsa, que hoje é o estilo de dança de salão mais praticado em todo o globo.

O Forró (dança) é muito mais fácil para se aprender os passos básicos. É um estilo versátil, tem a facilidade de absorver floreios, trejeitos e técnicas oriundas de outros estilos de dança, é plasticamente bonito, hipnótico, cativante e encantador, tanto para quem pratica quanto para quem assiste.

Essa mesma mistura ocorre também dentro da música e renova a cada dia o Forró. A integração entre músicos locais, misturados ou não aos brasileiros, com diferentes formações técnicas e influências próprias, cada um com uma linguagem específica, com métricas e harmonias peculiares, adaptam-se e celebram o Forró, cantando em português e em outras línguas também.

A receptividade do mundo pelo Forró tem sido grande e, de forma geral, deve-se a um conceito de entretenimento saudável. Música aliada à dança, unindo a amizade proporcionada pela alegria do contato da dança e a atividade física. Com essa internacionalização em franca expansão, o reconhecimento do Forró como gênero musical se solidifica dentro da história da música mundial.

Parte do livro: O que é o Forró? Um pequeno apanhado da história do Forró./ Ivan Dias e Sandrinho Dupan. 2022 ISBN978-65-997133-0-9
Projeto contemplado pela 2a Edição do Fomento ao Forró, da “Secretaria Municipal de Cultura” da cidade de São Paulo.

Baixe gratuitamente o livro completo em PDF: Clique Aqui.

Se estiver com dificuldade para baixar e descompactar os arquivos, tire suas dúvidas em nosso manual “passo a passo”, clique aqui.

Cap20.1 – Principais Artistas Recentes do Forró no Mundo – Livro – O que é o Forró? (2022)

• Fuzué (1993) Holanda
• Forró in the dark (2003) EUA
• Forró For All (2006) EUA
• Zeu Azevedo (2008) França
• Mirkka (2009) Finlândia
• Baião Brasil (2010) Espanha
• Douglas Marcolino (2011) França
• Orquestra do Fubá (2012) França
• Forró de Rebeca (2013) França
• Pimenta com Pitú (2013) França
• Luso Baião (2014) Portugal
• Forró Afiado (2014) Espanha
• Forró Bamba (2014) Inglaterra
• Toninho Almeida (2014) França
• Forró Mior (2015) Itália
• Forró Pifado (2015) França
• Michael LaValle (2016) EUA
• Bel Air de Forró (2016) França
• Forró de KA (2017) Alemanha
• Forró Raffut (2017) França
• Lu Garrote (2020) Argentina
• Da Gota (2020) Chile

Parte do livro: O que é o Forró? Um pequeno apanhado da história do Forró./ Ivan Dias e Sandrinho Dupan. 2022 ISBN978-65-997133-0-9
Projeto contemplado pela 2a Edição do Fomento ao Forró, da “Secretaria Municipal de Cultura” da cidade de São Paulo.

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Cap21 – Influências do Forró na música contemporânea – Livro – O que é o Forró? (2022)

Internacionalmente, 1950 foi a década do Baião, influenciou na formação de músicos pelo mundo afora e gerou inúmeras gravações, desde reproduções tradicionais, imitações, híbridos e versões em diferentes idiomas, com cada local e intérprete.
Já consolidado nas grandes capitais e na mídia brasileira, ganhou espaço em todos os continentes e diversificou ainda mais o seu público ao conquistar as grandes telas de cinema.

Na Itália, a atriz Silvana Mangano cantou o “Baião de Ana” no filme “Arroz amargo”, em 1949. Nos Estados Unidos, em 1950, Carmem Miranda cantou uma versão em inglês de “Baião” no filme “Nancy goes to Rio”, intitulada “Ca-room pa pa”. E na França, no Festival de Cannes, em 1953, o filme “O Cangaceiro”, de Lima Barreto, recebeu uma menção especial à sua trilha sonora.
No Brasil, Luiz Gonzaga, o Rei do Baião, participou do filme “Hoje o galo sou eu”, em 1958, cantando a música “Olha a pisada”. E no ano seguinte, em 1959, Jackson do Pandeiro cantou a música “Baião” no filme “Cala a boca Etelvina.
Tocado em todo o mundo, o Baião “Delicado”, de Valdir Azevedo, ficou muito famoso, recebeu diferentes arranjos e foi regravado diversas vezes. Um outro exemplo icônico é a cantora japonesa Keiko Ikuta que em 1956 gravou, em 78 RPM, versões em japonês das músicas “Paraíba” e “Baião de dois”.

Os produtores fonográficos norte-americanos também estavam atentos ao Baião, absorvendo suas influências em composições novas no idioma local, como a música “Save the last dance for me”, gravada em 1960 pelo conjunto vocal The Drifters.
O principal difusor do Forró no exterior foi o genial sanfoneiro Sivuca. Em 1959 ele foi morar na Europa, de onde viajou para o mundo durante cerca de 20 anos, tocando, gravando, ensinando e influenciando musicalmente por onde passou.

Uma lenda que circula dentre os músicos é que em meados da década de 1960 as ondas de rádio do norte do Brasil levaram a nossa música até a Jamaica. Bob Marley ouviu o som dos Xotes de Gonzagão e do Trio Nordestino e se deixou influenciar, transformando para sempre a sua música.

No Brasil, o Rock’n’roll viria a dominar o mercado no decorrer da década de 1960, o Baião aos poucos perdeu espaço na mídia e saiu de moda nas grandes cidades. Mas continua, firme e forte, através das gerações, tocando junto com os gêneros cultivados nos Forrós.

Por conta dessa transmissão orgânica de conhecimento, das migrações domésticas e da miscigenação do povo, muitos dos ritmos que compõem o Forró desfrutam de respeito e carinho por parte de muitos artistas, enraizados no subconsciente coletivo de todo brasileiro. Ícones de diferentes segmentos musicais, em algum momento de suas carreiras, reverenciaram o Forró em suas gravações.

Parte do livro: O que é o Forró? Um pequeno apanhado da história do Forró./ Ivan Dias e Sandrinho Dupan. 2022 ISBN978-65-997133-0-9
Projeto contemplado pela 2a Edição do Fomento ao Forró, da “Secretaria Municipal de Cultura” da cidade de São Paulo.

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Cap22/23- Cenário Futuro / Leituras Complementares – Livro – O que é o Forró? (2022)

O Forró sempre serviu de válvula de escape psicológica para suportarmos melhor as mazelas da realidade do dia a dia. Em todas as épocas e situações em que o Forró ocorreu, e ainda ocorre, as pessoas trabalham arduamente, em diversas funções e profissões, cansam seus corpos durante a labuta semanal, com o alento em mente de chegar ao final de semana, mudar de ambiente, vestir roupas confortáveis, confraternizar com os amigos e purificar a alma através da dança e da música. Isso não vai mudar! =)

Entretanto, com o passar do tempo, os conceitos sociais e éticos mudam, e hoje é possível abordar assuntos que, pouco tempo atrás, enfrentariam sérios pré-conceitos. Conceitos como igualdade étnica, social e de gênero, respeito à diversidade e às diferenças, por exemplo, hoje evoluíram tanto que algumas letras de músicas antigas passam a parecer assustadoras, e são. São retratos de uma época.

Um hábito, uma tradição, um conhecimento passado de pais para filhos durante séculos, uma dança que ficou preservada no tempo durante esse período. Hoje com escolas de dança dedicadas ao segmento, novas técnicas sendo incorporadas e a tecnologia disponível para todos, cada vez mais a dança e a música do Forró vão se espalhar pelo mundo.
A cada ano surgem novos adeptos, da dança e da música, renovando a cena artística. E mesmo com seus altos e baixos, o Forró continua firme e forte.

Como exercício individual, com aplicações coletivas, fica no ar a pergunta que só o futuro responderá com a solidez necessária: “Qual o próximo passo do Forró?”.

Em meio às variáveis previsões, apenas uma se faz perene e imutável:

Puxe o fole, sanfoneiro!

Leituras complementares

Existe um razoável repertório de livros e teses abordando a temática “forrozística” com o devido zelo documental e crítico. Ensaios, dicionários, livros reportagem e biografias (além de incontáveis documentários disponíveis na internet) têm surgido nas últimas décadas com regularidade promissora, embora ainda de forma tímida, considerando a vastidão de itens, fatos e personagens.

É campo aberto para novas e diversificadas pesquisas e abordagens. História em construção, as indicações de leitura que seguem não esgotam o assunto, mas servem como irrigação perene nesse chão fértil de possibilidades. Uma base para o plantio de outras colheitas.

Pesquise, leia, ouça, garimpe, mas acima de tudo, compartilhe o conhecimento, as músicas, os vídeos, os textos, as fotos, enfim… Multiplique o Forró!!

Parte do livro: O que é o Forró? Um pequeno apanhado da história do Forró./ Ivan Dias e Sandrinho Dupan. 2022 ISBN978-65-997133-0-9
Projeto contemplado pela 2a Edição do Fomento ao Forró, da “Secretaria Municipal de Cultura” da cidade de São Paulo.

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Cap24/25/26 – Autores / Agradecimentos / Bibliografia – Livro – O que é o Forró? (2022)

Pesquisa e texto (Research and text)

Ivan Dias (SP), pesquisador, DJ, músico, produtor artístico e de eventos, ativista cultural
(researcher, DJ, musician, artistic and event producer, cultural activist)

Sandrinho Dupan (PB), músico, produtor artístico e pesquisador
(musician, artistic producer and researcher)

Ilustrações (Illustrations)

Ramon Vieira (SP), cantor, compositor, pesquisador de Cultura Popular e artista plástico
(singer, composer, Popular Culture researcher and plastic artist)
Patri Salgado (SP), músico, artista plástico, editor, cineasta e cartunista
(musician, artist, editor, filmmaker and cartoonist)
Gabi Maurisso (MG), produtora digital e ativista cultural
(digital producer and cultural activist)

Agradecimentos (Thanks to)

À Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), ao Museu dos 3 Pandeiros (MAPP), ao professor da UFPB Dennis Bulhões, ao coreógrafo (choreographer) Mauro Araújo, à dançarina (dancer) Leandra Farias, à professora Elvira Gabriela, ao professor Carlos Sandroni; aos músicos (musicians): Parafuso, Marcos Farias, Roninho do Acordeon, Thiago Calixto, Alexandra Nícolas, Pedro Miguel, Kamilo Lima e Jader Finamore; aos colecionadores (collectors)/ pesquisadores (researchers): Érico Sátiro e Lourenço Molla.

Entrevistas com (Interviews with) Parafuso, Luizinho Calixto, Tiziu do Araripe, Edson Duarte, Cláudio Rabeca, Denis Ferreira, Cacai Nunes, Carlos Valverde, Dió de Araújo, Eduardo Monteiro, Amorim Filho e Zé Luan.

Referências Bibliográficas (Bibliographic References)
Cascudo, Luís da Câmara. Dicionário do Folclore Brasileiro. 11. São Paulo: Global, 2002.
Cascudo, Luis da Câmara. Dicionário do Folclore Brasileiro. Rio de Janeiro, INL, 1979.
Cascudo, Luís da Câmara. Made in Africa, São Paulo, Global Editora, 2001 .
Moura, Fernando; Vicente, Antônio. Jackson do pandeiro – O rei do ritmo. 01. São Paulo, ed. 34, 2001.
Marcelo, Carlos; Rodrigues, Rosualdo. O fole roncou – Uma história do forró. 01. Rio de Janeiro, Zahar, 2012.
Nóbrega, Rômulo, ALVES, Batista José, Pra dançar e xaxar na Paraíba – Andanças de Rosil Cavalcanti, Campina Grande, Ed. Marconi, 2015.
Dreyfus, Dominique, Vida de viajante: A saga de Luiz Gonzaga, São Paulo, Ed. 34, 1996.
Dias, Leda; Ferreira, Lucinete, Eu Sou Anastácia! Histórias de uma Rainha, São Paulo, Ed. Facform, 2011.
Severiano, Jairo; Mello, Zuza Homem de, A canção do tempo: 85 anos de músicas brasileiras, vol. 1: 1901-1957; e vol. 2: 1958-1985. São Paulo, Editora 34, 1997/98.
Júnior, Durval Muniz de Albuquerque, A Invenção do Nordeste e outras artes, Recife, Cortez, 2011.
Tinhorão, José Ramos. Os Sons dos Negros no Brasil. Cantos, danças folguedos: origens. São Paulo: Ed. 34, 2008.
Tinhorão, José Ramos. Os Sons dos Negros no Brasil 2. : origens. São Paulo: Ed. 34, 2008.
Tinhorão, José Ramos. História Social da Música Popular Brasileira. São Paulo: Ed. 34, 1998.
Tinhorão, José Ramos. As festas no Brasil colonial. São Paulo: Ed. 34, 2000.
Tinhorão, José Ramos. Domingos Caldas Barbosa. São Paulo: Ed. 34, 2004.
Tinhorão, José Ramos. Os negros em Portugal. São Paulo: Ed. 34, 1997.
Tinhorão, José Ramos. Pequena história da música popular brasileira. São Paulo: Ed. 34, 1991.
Tinhorão, José Ramos. Música popular de negros, índios e mestiços. Petrópolis, Vozes, 1972.
Spix, Johann Baptist von; Martius, Carl Friedrich Philipp von . Viagem pelo Brasil. 3a. ed, 3 vols. Rio de Janeiro: Melhoramentos, 1976.
Rugendas, Johann Moritz. Viagem pitoresca através do Brasil. São Paulo: Círculo do Livro, 1981.
Wagener, Zacarias, Negertanz: Cerimonia de adivinhação e dança, 1630.
Debret, Jean Baptiste. Viagem pitoresca e histórica do Brasil. Vol. 2. São Paulo: Livraria Martins, 1940.
Sandroni, Carlos, O feitiço decente, Rio de Janeiro, Zahar, 2013.
Souza, Laura de Mello e, Revisitando o Calundu, São Paulo, Humanitas, 2002.
Castro, Yeda Pessoa de, A língua Mina-Jeje no Brasil, Belo Horizonte, Fapemig, 2002.
Calisto, Thiago Souza, Como se puxa o fole, Fortaleza, UECE, 2012.
Fryer, Peter. Rhythms of Resistance: African Musical Heritage in Brazil, Londres, Pluto Press, 2000.
Zamoner, Maristela. Dança de Salão, conceitos e definições fundamentais”, Curitiba, Editora Protexto, 2013.
Gallop, Rodney. Portugal: a Book of Folk-ways. Cambridge, The University Press, 1936.
Antonacci, Maria Antonieta. Memórias ancoradas em corpos negros, São Paulo, Editora da PUC-SP, 2015.
Stroeter, Guga; Mori, Elisa. Uma árvore da música brasileira, São Paulo. SESC, 2019.
Ferreira, Aurélio Buarque de Hollanda, 11ª edição do Pequeno dicionário brasileiro da língua portuguesa, Rio de Janeiro, Ed. Civilização Brasileira, 1968.
Cruz, Nicomedes Santa . Obras Completas II. Investigacion (1958-1991), Libros en Red, 2004
Budasz, Rogério A música no tempo de Gregório de Mattos: Curitiba, DeArtes/UFPR, 2004.
Budasz, Rogério. Música e sociedade no Brasil colonial, Revista Textos do Brasil, 2006.
José, Luciano, Jacinto Silva – As Canções”, Maceió, Imprensa Oficial, 2013.
Neto, Eduardo Monteiro de Lima (Et al.) Pifanos do Sertão, Recife, Ed. Pág.21, 2016.
Neto, Eduardo Monteiro de Lima (Et al.) Pifanos do Agreste, Recife, Ed. Pág.21, 2014.
Site: Forró em vinil (Pesquisa de áudios, vídeos e imagens) www.forroemvinil.com
Palestra com o pesquisador Paulo Vanderlei, na UEPB, maio/2012.
Museu de Arte Popular da Paraíba – UEPB (Pesquisa de áudios, vídeos e imagens)
Entrevista de Jackson do Pandeiro para a Revista Veja, em 13/05/1981.

Parte do livro: O que é o Forró? Um pequeno apanhado da história do Forró./ Ivan Dias e Sandrinho Dupan. 2022 ISBN978-65-997133-0-9
Projeto contemplado pela 2a Edição do Fomento ao Forró, da “Secretaria Municipal de Cultura” da cidade de São Paulo.

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Texto – A guerra de Canudos – Nordeste Sangrento – por Abílio Neto

O escritor húngaro Sándor Márai, autor de VEREDICTO EM CANUDOS, é para mim, até hoje, a pessoa que mais entendeu o grande livro de Euclides da Cunha, OS SERTÕES. Li esse livro a primeira vez quando ginasiano e confesso que o português castiço e profundo do autor me chocou e até me provocou um sentimento de inferioridade: que eu jamais chegaria até aquele nível de intelectualidade como de fato não cheguei. Nem chegarei. Naquele tempo, ainda moleque, eu nunca entendi porque o Exército brasileiro teve necessidade de matar milhares de pessoas (número que conforme alguns autores varia entre seis a vinte mil pessoas). O que aquele povo de Canudos tinha de tão ruim, tão repugnante como seres humanos? O Exército brasileiro matando brasileiros para o bem do Brasil? Isso nunca me cheirou bem!

Voltei a ler o livro já bem mais adulto, depois da minha união com Elizabeth. E por uma razão bem fundamentada: a avó dela, dona Izabel Maria da Conceição, era uma sobrevivente de Canudos. Em 1897, aos 10 anos, já no fim da guerra, seus pais mandaram que ela corresse em disparada pelo sertão baiano para escapar das balas dos canhões que destruíram o arraial de Canudos (que tinha mais de 5.200 casas), e também da degola dos soldados da jovem república que não poupavam nem as mulheres e as crianças que se entregavam. Os adeptos de Antônio Conselheiro, incultos, mas profundamente religiosos, foram obrigados a matar para defender suas casas, suas duas igrejas, suas famílias e as vidas deles próprios.

Eu tive a graça e o prazer de conhecer essa sobrevivente, avó de Elizabeth, em Sobradinho. Uma pessoa alegre, simpática e muito elevada espiritualmente. Pedi até a uma filha dela, uma educadora chamada Ana, que escrevesse um livro sobre Canudos, tendo a própria mãe como narradora. Passou-se o tempo e dona Izabel faleceu e levou com ela parte da verdadeira história de Canudos.

Não quero com isso dizer que o livro de Euclides da Cunha seja mentiroso. Não é bem isso. A segunda vez que li o livro, minha visão crítica sobre a narrativa dele estava muito mais apurada. Sim, Euclides era um verdadeiro cientista natural. Provou isso logo na 1ª edição do livro, que é de 1902, na parte “A Terra”. Na terceira parte “A Luta”, seu trabalho jornalístico peca pela parcialidade, sobretudo os estudos que fez sobre Antônio Conselheiro e seus adeptos. Canudos tem relação direta com o 13 de maio de 1988. Mesmo assim, seu grande livro é essencial para a compreensão da história do Brasil.

É inegável que Euclides foi influenciado pelas teorias deterministas então dominantes e o que mais chama a atenção é que sempre se colocou ao lado da parte mais forte naquela guerra sem sentido: o exército de Caxias. Isso porque, no livro, Euclides já havia feito uma espécie de revisionismo sobre aqueles artigos contundentes que escreveu para o jornal “O Estado de São Paulo”, chamados “Diário de uma expedição”. Como correspondente de guerra, ele não passou nem um mês no sertão baiano. Entre o final da guerra, em 05/10/1897, e 1902, quando lançou o livro, estudou muito o sertão, todavia o mesmo não se pode dizer sobre o fenômeno de Canudos em sua motivação de origem. Sertanejo não é nem nunca foi sinônimo de jagunço. Além disso, se posicionou claramente contra a mistura de raças!

Voltando ao livro “Veredicto em Canudos”, seu autor chegou ao final da leitura de “Os Sertões”, de Euclides da Cunha, entre exausto e intrigado, porém fascinado pela história do combate entre as forças republicanas e os seguidores de Antônio Conselheiro, chamados de inimigos da república e desordeiros e assim decidiu escrever sobre o que ele acreditava ter ficado de fora do livro euclidiano. Deste modo, produziu um romance que é como se fosse uma história viva bem recontada do fim para o começo. Como ele mesmo declarou depois de ter lido “Os Sertões”, parecia ter estado no Brasil de 1896/1897. “Veredicto em Canudos”, se mostrou um livro tão impressionante para mim, que o li ao cabo de três dias. Escrito por Sándor Márai no final dos anos 60, a partir da leitura da tradução inglesa de “Os Sertões”, o livro foi publicado em húngaro, por um editor canadense, em 1970.

Eu saúdo esse escritor porque ele, no seu ímpeto criativo, nos alerta para aquilo que tanta gente não entendeu, fez vista grossa ou penetrou em veredas e se perdeu no caminho que levava ao vale de Canudos. É Euclides da Cunha passado a limpo, acho eu. Aquela história de que “o sertanejo é antes de tudo um forte” é conversa para boi dormir porque veja o tamanho do entretanto que vem logo a seguir.

Antônio Conselheiro mandava seu povo plantar, colher, comercializar, ser manso de coração e rezar. Os conselhos que Conselheiro dava ao seu povo em Canudos/BA, a partir de 1893, eram os mesmos do Padre Cícero Romão Batista dados aos romeiros do Juazeiro/CE desde 1872.

Entre os anos de 1925 a 1927, a Coluna Prestes, liderada por Luiz Carlos Prestes, avisou que destruiria Juazeiro porque, segundo ele, o padre Cícero havia transformado o lugar numa nova Canudos, destino de fanáticos religiosos e violentos. Qualquer semelhança com o passado de 1897 terá sido mera coincidência. Mas a Coluna fugiu do Nordeste sem passar por Juazeiro porque o padre convocou Lampião e seu bando, deu-lhes armas novas, munições e transformou o bandido em defensor-maior do sul do Ceará. O chefe maior do cangaço ainda treinou cerca de 300 adeptos do Padrinho Ciço para uma possível guerra (de guerrilhas) contra os tenentistas.

Ao final da leitura de “Veredicto em Canudos”, uma dúvida cruel pairará sobre a cabeça do curioso leitor: na Guerra de Canudos, qual o lado que representava a civilização e qual o lado que representava a barbárie? Mas justiça seja feita a Euclides da Cunha: no final do livro “Os Sertões”, ao falar da chacina, ele já não sabia mais quem era a civilização e quem era a barbárie. “Os Sertões” é um livro cheio de drama, vida e morte que se constitui na mais poderosa prosa escrita no território brasileiro e, sem dúvidas, uma das joias mais valiosas da língua portuguesa!

Eu firmei cada vez mais minha convicção burra de que as forças que estavam por trás do Exército brasileiro destruíram homens incultos e degolaram seus familiares com apoio (pasmem!) até da Santa Igreja Católica e Apostólica Romana pelo pecado de serem incultos e seguirem um líder religioso cristão. Que o verdadeiro lado da barbárie foi representado pelos vencedores fardados.

O massacre de Canudos será sempre uma mancha vergonhosa para o Brasil. Não adianta o governo federal ter construído o açude de Cocorobó, sobre as ruínas de Canudos, numa vã tentativa de diminuir o tamanho desse vexame nacional porque quando o Rio Vaza Barris seca, a colossal vergonha reaparece em cores mórbidas para ser vista por todos.

Não deixem de ler o livro desse húngaro que foi muito bem traduzido para o português. Ele entendeu melhor os brasileiros dos rincões nordestinos do que muitos de nós. Foi o melhor livro que li desde o começo deste novo século. E quando visitarem o sertão baiano, não deixem de ir a Euclides da Cunha, antigo Cumbe, que abrigou as tropas assassinas nas quatro expedições. Também não deixem de visitar a Nova Canudos e o açude Cocorobó.

Não termino sem o olhar do poeta Ivanildo Vilanova sobre aquela guerra estúpida:

Num profundo deserto sem ter fonte
Já surgiu um regime igualitário
Onde um justo já sexagenário
Fez erguer-se a cidade Belo Monte
Para então deslumbrar o horizonte
Sem maldade, sem crime e sem dinheiro
Sem bordel, sem fiscal, sem carcereiro
Mas foi morto e tomado por selvagem
A história fará sua homenagem
À figura de Antônio Conselheiro

Sertanejos morrendo de magote
A bandeira rasgada era um molambo
O quartel sem guarita era um mocambo
A trincheira era a grimpa de um serrote
A metralha um feioso clavinote
Baioneta era a lança do carreiro
A corneta o búzio do vaqueiro
Parapeito e gibão sua roupagem
A história fará sua homenagem
À figura de Antônio Conselheiro

Quase dez mil soldados de elite
Quatro bons generais lhes dando apoio
Bivaque, arsenal, boia e comboio
Com dezoito canhões e dinamite
Numa guerra civil sem ter limite
Não um simples conflito passageiro
Brasileiro matando brasileiro
Os vencidos mostrando mais linhagem
A história fará sua homenagem
À figura de Antônio Conselheiro.

Emoldurando o texto com música, trago “Nordeste Sangrento”, de Elias Soares, gravada por Luiz Gonzaga no desastroso ano de 1964. Há uma lição histórica numa frase da letra dessa música: “e a maldade dos homens nos obrigou a matar”.

A música tem tudo a ver com a REVOLTA DE JUAZEIRO, ocorrida em 1914, em que o Padre Cícero Romão Batista teve participação decisiva, armando camponeses e lutando contra o Poder Central. Mas não se pode comparar a “Sedição de Juazeiro”, como também é chamada, com o movimento messiânico de Canudos porque o padre teve o apoio das oligarquias dominantes e, além disso, o Exército brasileiro, estrategicamente, dele não participou em sentido contrário, isto é, em apoio às medidas do governo republicano causadoras da revolta. Diferentemente, Canudos não se rebelou, foi atacado e riscado do mapa brasileiro pelo Exército sem dó nem piedade. Juazeiro se revoltou, atacou e, no entanto, teve poucas baixas entre seus combatentes. A baixa maior foi a suspensão do sacerdócio que a Igreja Católica impôs ao padre sertanejo, hoje candidato a santo.

(Abílio Neto)

Texto – O Psicodelismo na vida de Zé Gonzaga – por Abílio Neto

No fim da década de 60, mais precisamente em 1967, o cantor, compositor e sanfoneiro Zé Gonzaga gravou um disco que deu muito o que falar: o álbum PSICODÉLICO.

PSICODÉLICO é também o título da principal música do LP. Mas por que houve tanta estranheza no mundo do forró?

1) Todo forrozeiro, inclusive seu irmão Luiz Gonzaga, detestava a Jovem Guarda com aquele órgão de Lafayette principalmente no ritmo do iê-iê-iê;

2) O título daquele LP e daquela música dava a entender que Zé Gonzaga a compôs em estado de alucinação mental produzido pelo efeito de alguma droga?

3) Estaria Zé Gonzaga querendo subverter o baião com aquele lá-lá-lá-lá-lá-lá-lá-lá impróprio, aquela letra então dita cafona e aquele teclado substituindo a sanfona?

Além disso, o cantor que ele convidou para cantar a música no seu disco não era um forrozeiro. Paulo Tito era um seresteiro. É verdade que pegava algum arrego no forró.

Absolutamente verdadeiro é que, na época que o disco saiu, em qualquer loja de disco que a gente chegasse como cliente conhecido, o vendedor logo perguntava: você já conhece o novo LP de Zé Gonzaga? E aí chamava a atenção para o nome do disco. E realmente era estranho!

Diante de tantas estranhezas dos consumidores de forró, o psicodelismo de Zé Gonzaga só durou cinco anos porque em 1972, aí sim, ele próprio gravou PSICODÉLICO, acompanhado da sua sanfona, mas fazendo uma alteração drástica no nome da música: passou para SONHO LINDO. E aí, sem querer, tirou toda a poesia e mistério que se escondia por baixo do antigo título.

Para mim, aquilo ali foi uma espécie de movimento contracultural de Zé Gonzaga porque ele continuou a produzir seus baiões românticos ou bregas até o fim da década de 60. No disco comentado há mais uns dois. Ele quis chamar a atenção de que a JOVEM GUARDA estava acabando com o forró. Esse é meu entendimento.

Tanto foi de ação de contracultura do baião seu gesto que, em 1986, o cantor Oseas Lopes, o Oseínha, do antigo Trio Mossoró, que virou cantor brega com o nome Carlos André, o regravou com o nome BAIÃO PSICODÉLICO e não como SONHO LINDO. E ainda teve a audácia de introduzir um nome como parceiro de Zé Gonzaga, com o fim, é claro, de ganhar direitos autorais. Aliás, o codinome que ele introduziu acabou dando fim ao mistério de quem seria o verdadeiro Zé Mocó, parceiro de tantos compositores no mundo do forró. Psicodélico sempre foi de autoria de Zé Gonzaga, sozinho. E fim de papo, não é, Oseínha!

Resumindo tudo: aquilo que Zé Gonzaga relutou em registrar como BAIÃO PSICODÉLICO, Carlos André escancarou de vez em 1986. E Zé Gonzaga fugia tanto disso, foi incomodado tanto por isso, que em 1972 o regravou editando no selo do LP que a música era um samba. Só que de samba não tem nada. Qualquer um percebe isso. Não é preciso ser músico para tal.

E assim caminha a Humanidade, cheia de contradições, mas por vários motivos o LP PSICODÉLICO, de Zé Gonzaga, tornou-se icônico na sua carreira, principalmente pela gravação exclusiva (até hoje) da música do seu irmão Luiz Gonzaga: o notável baião SENTIMENTAL, mas o disco continua sofrendo boicote inexplicável do maior site de divulgação de forró no Brasil: o FORRÓ EM VINIL. Eu lamento!

Não entendo a restrição porque até Carlos André com seu romantismo exagerado está lá, mas Zé Gonzaga, com esse disco comentado aí acima, não pode. Zé era conhecido por sua alegria e sua zoada. Foi esquecido até no seu centenário em 15/01/2021, mas não o será por ocasião da passagem dos 20 anos da sua morte. Então, descanse em paz, Zé, mesmo com uma zoada dessa! (Abílio Neto)

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CD – Tinho & Zé Pipa – Festa Junina

Colaboração do Lourenço Molla, de João Pessoa – PB.

Agostinho Silva (Tinho) e Zé Pipa fazem uma super quadrilha pra todo mundo dançar.

Repertório composto pelos clássicos das festas juninas.

 Tinho & Zé Pipa – Festa Junina da Band

01 Pout-Pourri_ Turma Da Roça
São João Luzitano (Agostinho Silva – Zé Pipa)
Isso É Lá Com Santo Antônio (Lamartine Babo)
Noites De Junho (João de Barro – Alberto Ribeiro)
02 Pout-Pourri_
Chegou A Hora Da Fogueira (Lamartine Babo)
Lá Vem A Rita (Haroldo Lobo – Milton de Oliveira)
Pula A Fogueira (Getúlio Marinho – João Bastos)
03 Pout-Pourri_
Capelinha De Melão (Gomes Costa – Uzema – Manoel Maurício)
Cai Cai Balão (Margaret E. Steward – Adap. Talmo)
Sonho De Papel (Alberto Ribeiro)
04 Pout-Pourri_
Antônio, Pedro E João (Oswaldo Santiago – Benedito Lacerda)
São João Luzitano (Encerramento) (Agostinho Silva – Zé Pipa)
05 Quadrilha Do Zé Pipa (Marcha Por Tinho) (Zé Pipa)
06 Pout-Pourri_
Polca Fogueteira (Luiz Gonzaga)
Quadrilha Do Zé Pipa (Zé Pipa)
Quadrilha Brasileira (Gerson Filho – José Maria Aguiar)
07 Pout-Pourri_
O Sanfoneiro Só Tocava Isso (Haroldo Lobo – Geraldo Medeiros)
Festa Na Roça (Mario Zan – Palmeira)
Olha Pro Céu (José Fernandes – Luiz Gonzaga)
08 Pout-Pourri_
Naquele São João (Antonio Barros)
Fim De Festa (Zito Borborema)
Pagode Russo (Encerramento De Quadrilha) (Luiz Gonzaga)
09 Pout-Pourri_(Sanfonão)
São João Lusitano (Agostinho Silva – Zé Pipa)
Pula A Fogueira (Getúlio Marinho – João Bastos)
Cai Cai Balão (Margaret E. Steward – Adap. Talmo)
10 Pout-Pourri_
Capelinha De Melão (Gomes Costa – Uzema – Manoel Maurício)
Sonho De Papel (Alberto Ribeiro)
Antonio, Pedro E João (Oswaldo Santiago – Benedito Lacerda)
11 Pout-Pourri_
Isto É Lá Com Santo Antônio (Lamartine Babo)
Noites De Junho (João de Barro – Alberto Ribeiro)
Chegou A Hora Da Fogueira (Lamartine Babo)
12 Pout-Pourri_
Lá Vem A Rita (Haroldo Lobo – Milton de Oliveira)
O Sanfoneiro Só Tocava Isso (Haroldo Lobo – Geraldo Medeiros)
13 Quadrilha Do Zé Pipa (Karaokê) (Zé Pipa)

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CD – Luizinho de Irauçuba – O Campeão do Repente e do Vanerão, Vol. 8

Colaboração do Lourenço Molla, de João Pessoa – PB.

Um disco que mistura estilos.

Gravado em Fortaleza – CE.

 Luizinho de Irauçuba – O Campeão do Repente e do Vanerão, Vol. 8

01 Pensão do Zé Tata (Luizinho de Irauçuba)
02 Rebolado Dela (Jocival Viana)
03 Beijando o Retrato Dela (Jocival Viana)
04 Prisioneiro do Prazer (Chico Galvão – Luis Bonifácio)
05 Paixão de Vaqueiro (Paulo Nascimento de Iguatú)
06 Sou Pobre Mas Não Sou Corno
07 A Barba do Osama (Luizinho de Irauçuba)
08 Bicho da Veia (Luizinho de Irauçuba)
09 O Que Eu Tenho Bebido (Cesar Augusto)
10 Ilusão de Vaqueiro (Pedro Bandeira)
11 O Brasil Nunca Mais Terá um Trio Como Senna, Pelé e Gonzagão (Os Nonatos)
12 Vaqueiro Apaixonado (Senharegue)
13 Alô Bahia (Luizinho de Irauçuba)
14 Magnifica (Os Nonatos)
15 Circuito Pernambucano (Luizinho de Irauçuba)

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Padre Cícero sua vida e seus milagres

Colaboração do Lourenço Molla, de João Pessoa – PB

Um disco que não é de Forró mas que tem tudo a ver com nossas músicas e letras, a temática de muitos Forrós está super ligada à figura do Padre Cícero.

Intérpretes Dionizio de Azevedo, Elizio de Albuquerque Filho e Monica Vorrath.

 Padre Cícero sua vida e seus milagres
1981 – Copacabana

01
02
03
04
05
06

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