Quem somos

Somos uma rede filantrópica colaborativa de colecionadores e músicos.

Uma comunidade que se conheceu e se comunica virtualmente, unidos em torno de uma paixão comum, o forró tradicional.

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Um grade abraço,
DJ Ivan

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CD – Flávio Leandro – O Poeta Cantador

capa

Esse é o mais recente trabalho do Flávio Leandro.

cd

Gravado em Monteiro – PB.

verso

Destaque para “Paraíba apaixonado” de Cecílio Nena e Genival Lacerda.

Flávio Leandro – O Poeta Cantador
2014

01 Velho carro (Flávio Leandro)
02 Problema seu (Flávio Leandro)
03 Meia porta (Flávio Leandro)
04 A letra do tempo (Elmo Oliveira – Flávio Leandro)
05 Voltei (Bosco Carvalho)
06 Salve simpatia (Davi Leandro)
07 Puliça (Flávio Leandro)
08 Flor de Croatá (João Silva)
09 No teu abrigo (Flávio Leandro)
10 Paraíba apaixonado (Cecílio Nena – Genival Lacerda)
11 Assim não dá (João Sereno – Manuca Almeida – Lú Almeida)
12 Nordestinês (Flávio Leandro)
13 No estalo do dedo (Flávio Leandro)
14 Quero ter você (Pekim – Mourão)
15
Pedras que cantam (Dominguinhos – Fausto Nilo)
Depois da derradeira (Dominguinhos – Fausto Nilo)
Alegria de Pé de Serra (Anastácia – Dominguinhos)
Isso aqui tá bom demais (Dominguinhos – Nando Cordel)
16 Fim de festa (Flávio Leandro)

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CD – Zezé Martins – Vol. 04 – O Pinto

Volume - 04 - frente

Colaboração do sergipano Everaldo Santana

Volume - 04 - ficha técnica

Gravado em Caruarú -PE.

Volume - 04 - verso

Arranjos de Carlos Firmino, Zé Duarte e Sandro Silva.

Zezé Martins – Vol. 04 – O Pinto
2014

01 – Beijando muito (Zezé Martins)
02 – Mulher barraqueira (Zezé Martins)
03 – O Pinto (Zezé Martins)
04 – Babado forte (Zezé Martins)
05 – O escondidinho (Zezé Martins)
06 – Fui criado assim (Zezé Martins)
07 – Na Selva da Vida (João Gonçalves – Zé Duarte)
08 – No Cariri é assim (João Gonçalves)
09 – Sexo frágil (Zezé Martins)
10 – Picada de Besouro (João Caetano – Zé Duarte)
11 – Não arrebenta a Sapucaia (Zezé Martins)
12 – Forrozeiro do bom (Zezé Martins – Edmilson Silva)
13 – Quenga de categoria (João Gonçalves – Zé Duarte)
14 – Ela amou Jô (João Gonçalves – Zé Duarte)
15 – Noite de São João (Zezé Martins)
16 – São João em Catu (Zezé Martins)

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CD – Aracílio Araújo – Um baião para outro rei – Vol.6

capa

Colaboração do Paulinho Rosa, de São Paulo – SP

cd

Gravado em Recife – PE.

verso

Participações especiais de Santanna e Alceu Valença.

Aracílio Araújo – Um baião para outro rei – Vol.6
2014

01 Um baião para outro rei (Aracílio Araújo)
02 Coxixoxá (Corró)
03 Cartão postal da natureza (Aracílio Araújo)
04 Bueiro da usina (Zé do Norte)
05 Remelexo swing e suor (Aracílio Araújo – Marinês)
06 Tributo a João Silva (Aracílio Araújo)
07 Forró de Olinda (Aracílio Araújo – João de Lima)
08 Arco Íris do progresso (Aracílio Araújo – Zé Hertz)
09 Saudade de Ouricuri (Aracílio Araújo)
10 Meu girassol (Aracílio Araújo)
11 Minha bandeira (Aracílio Araújo)
12 Deixa o rio desaguar (Aracílio Araújo)
13 Flor mulher (Pinto do Acordeon – Aracílio Araújo)
14 Eu quero ver você dizer que eu sou ruim (A. Valença – A. Monteiro – Aracílio Araújo)
15 Forró da gente (Aracílio Araújo)
16 Merengue dela (Aracílio Araújo – Arlindo dos 8 Baixos)

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Elba Ramalho – Encanto

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Colaboração do João Gabriel, de Niterói – RJ

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Esse disco foi lançado em CD e LP.

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A faixa 13 só é encontrada na versão CD.

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Destaque para “Que Nem Vem-vem” de Maciel Melo.

Elba Ramalho – Encanto
1992 – Philips

01. São João na Estrada (Moraes Moreira)
02. Flora (Ednardo / Dominguinhos / Climério)
03. Alegria Real (Saul Barbosa / Jaime Sodré)
04. Que Nem Vem-vem (Maciel Melo)
05. Dúvida (Luiz Gonzaga / Domingos Ramos)
06. Caminhos do Coração (Gonzaguinha)
07. Miragem do Porto (Lenine / Bráulio Tavares)
08. Cidadão (Moraes Moreira / Capinan) Participação: Margareth Menezes
09. Na Hora ”H” (Oswaldinho / Eliezer Setton)
10. Noites Olindenses (Carlos Fernando)
11. Amor de Índio (Beto Guedes / Ronaldo Bastos)
12. Encanto (Ligia Anel / Xico Chaves / Jards Macalé / Christianne Dardenne)
13. Eu Vou Te Amar (Geraldo Azevedo / Pipo Spera)

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CD – Janio – O caceteiro do forró – O bonitão do pé de serra

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Colaboração do Macambira, do Rio de Janeiro – RJ.

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“…Tai mais um trabalho realizado no Macamba Studio Musical: Janio – O caceteiro do forró.

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Esse é o primeiro CD dele. Ele já é bastante conhecido no cenário do forró. No momento ele trabalha na Feira de São Cristóvão”

Janio – O caceteiro do forró – O bonitão do pé de serra
2014

01 Roque do jegue (Célio Roberto – Bráulio de Castro)
02 Panela velha (Moraezinho – Uri Silvestre)
03 Numa sala de reboco (Luiz Gonzaga – José Marcolino)
04 Meu cenário (Maciel Melo)
05 Difícil demais (Os Nonatos)
06 Eu quero ver você dizer que sou ruim (Alcimar monteiro – Alceu Valença – Aracílio Araújo)
07 Ponto final (Os Nonatos)
08 Um de nós por dois eus (Os Nonatos)
09 Forró metaleiro (Luiz Wanderley – Aluísio Silva – Rui de Souza)
10 Eu só quero um xodó (Anastácia – Dominguinhos)
11 Gostoso demais (Dominguinhos – Nando Cordel)
12 Diga pra mim (Philosopher – Jane Carol – Peter Palpini – vers: Frank lane)
13 Buli com tu (Cecéu)
14 Não lhe solto mais (Cecéu)
15 Quem dera (Nando Cordel – Genival Lacerda)
16 Forró do tico tico (Pinto do Acordeon)

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CD – Ararão do Nordeste – Um Baú de Amor

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Colaboração do Dandão, de São Paulo – SP

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Produção artística do Mestrinho do Acordeon e participações especiais de João da Passarada e Erivaldo de Carira.

Ararão do Nordeste – Um Baú de Amor

01 Um baú de amor (Luiz Paulo)
02 Baioneiro Gonzagão (João Silva)
03 Xote puladinho (João Silva)
04 Forró agarradinho (João Silva)
05 Saudade dói (Humberto Teixeira)
06 Herança de meu pai (Benício Guimarães)
07 Quero sambar (Noemia da Bahia – Jackson do Pandeiro)
08 Amor com ela (Durval Vieira – Erivaldo de Carira)
09 Cavalo bom (Ararão do Nordeste – José Maciel)
10 Festa de gado (Tonho Zabelê)
11 Amor e vento (Aguia do Norte)
12 Quer ganhar meu coração? Eu do (Luiz Paulo)
13 Meu amigo (Durval Vieira – Káka)
14 Forró do bom (Ararão do Nordeste)

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Texto – Impactos da cultura livre na produção e no consumo

*Link enviado pelo Arlindo.
Texto de André Deak

Fato: as novas gerações não entendem a cópia de arquivos digitais como um ato que contenha qualquer problema ético. Segundo pesquisa do Ipea divulgada em 2012, dois de cada cinco usuários da internet no país podem ser considerados piratas. Seriam, assim, 13,88 milhões de piratas no Brasil. Teríamos mais piratas que a população inteira de Portugal.

Não é uma situação brasileira, apenas. No mundo todo se discute o quanto a pirataria avança, sempre mais e mais, e o quanto ela geraria de perdas para as empresas, produtores, distribuidores. Perdas, na maioria dos casos, calculadas sobre o número de vezes que a música, filme, software ou livro foi baixado online, como se cada download ou venda em camelô significasse uma venda a menos na loja, o que simplesmente não é verdade.

Mas sem entrar neste debate específico, há duas grandes vertentes nesta discussão: de um lado, os que defendem “conscientizar” as novas gerações, utilizando para isso a lei, buscando penas duríssimas em alguns casos, como exemplos, para assim “disciplinar” as populações; os mesmos que veem no compartilhamento digital algo a ser impedido, um problema; de outro, os que enxergam aí uma oportunidade, inclusive comercial, e um novo modelo de consumo e distribuição; os que querem mudar as leis.

Talvez seja possível dividir em três grandes etapas, ou estocadas, as que abalaram alguns grupos de intermediários bem diferentes. Os primeiros a sentirem o impacto da internet – impacto financeiro – foram os jornais, impressos, sobretudo. No início da web, ficou fácil encontrar as informações publicadas nos jornais diariamente sem ter que pagar por isso mais do que a assinatura do plano de internet. Os jornais, com vendas em decadência também por outros motivos, viram no acesso a suas informações online, de maneira gratuita, um dos vilões de sua crise. Há mais de 10 anos os impressos discutem quais são os motivos do problema de seu financiamento e como superá-lo, e chegaram inclusive a assinar uma declaração internacional que impedisse o Google de republicar suas notícias no sistema de busca, alegando que seria uma violação de direito autoral republicar um link para suas notícias. Uma medida que colocava os jornais mais fora da grande rede e que não fez com que, em última instância, os leitores voltassem a buscar notícias pagas. Outro exemplo mais recente foi a Rede Globo, que saiu do Facebook, alegando que a rede social era irrelevante e gerava apenas entre 1% e 2% de seus acessos online, e voltou, cerca de um ano depois. Os jornais deixaram de ser o pedágio entre os leitores e a informação e foram os primeiros a perceber que teriam que mudar neste novo contexto. A resposta sobre qual seria esta mudança ainda é alvo de debates, mas existem alguns novos caminhos abertos.

O segundo impacto veio sobre a indústria da música, dos distribuidores, sobretudo, num momento em que a banda da internet deixava de ser tão estreita. É quando ocorrem os casos do Napster e de todos os outros sites de torrents, arquivos que são quebrados em milhares de partes e compartilhados em cada pedaço simultaneamente entre todos os que estão conectados na rede.

O terceiro impacto seria sobre a indústria de filmes, de conteúdo audiovisual. Não é à toa que a Motion Picture Association of America (MPAA) passou a integrar o consórcio que define as regras da internet (W3C), e que este consórcio discute agora um sistema de proteção de direitos autorais inerente ao código de toda a internet, dentro do HTML5. A MPAA representa seis dos maiores estúdios norte-americanos: Walt Disney Studios Motion Pictures; Paramount Pictures Corporation; Sony Pictures Entertainment Inc.; Twentieth Century Fox Film Corporation; Universal City Studios LLC; and Warner Bros. Entertainment Inc. Um dos grandes pensadores da web, Cory Doctorow, publicou um post dizendo que 2014 poderá ser “o ano em que perdemos a web”7 se houver de fato essa restrição à troca e download de conteúdos. Não se trata apenas de baixar músicas, mas de compartilhar novas ideias. Não fosse a web livre, não existiria nem mesmo a internet, que é feita sobre código aberto.

Pessimismo (ou realismo) à parte, estes três impactos geraram, em cada setor, diferentes e criativos modelos de negócio, em que o grátis é parte fundamental da estrutura de distribuição. Estariam, assim, muito mais alinhados ao que tem sido chamado de Cultura Livre, termo que se popularizou principalmente depois de 2004, quando o advogado Laurence Lessig publicou o livro Free Culture. Lessig é criador de uma licença que flexibiliza o copyright chamada creative commons, que é uma das licenças livres mundialmente mais utilizadas pelos ativistas da cultura livre.

(…) cultura livre é uma visão da cultura baseada na liberdade de distribuir e modificar trabalhos e obras criativas livremente. O movimento da cultura livre envolve a produção e a defesa de diversas formas de conteúdo livre, como o software livre, conhecimento livre, música livre, entre outros. É uma extensão lógica da filosofia do Software Livre aplicada a artefatos culturais. Baseia-se nas 4 liberdades trabalhadas por Richard Stallman, criador do Movimento do Software Livre:
1. A liberdade de executar a obra para qualquer propósito.
2. A liberdade de estudar como a obra funciona, e para isso o acesso ao código-fonte/processo é um pré-requisito básico.
3. A liberdade de redistribuir cópias de modo a beneficiar outras pessoas.
4. A liberdade de aperfeiçoar a obra e liberar suas melhorias.
(SOLNIK, Andre. FOLETTO, Leonardo. 2013)

É a partir destes princípios que muitos produtores e consumidores culturais começaram a retirar os intermediários de seus lugares. Na música, os shows passaram a ser mais interessantes como geradores de renda para os artistas do que a venda de música. Em alguns casos, como no tecnobrega brasileiro, a inovação chegou a incluir inclusive a pirataria: os músicos distribuem suas novas canções antes para os camelôs. Assim, geram e testam a demanda em cada região: quanto mais gente souber deles ali, conhecer suas músicas, mais pessoas estarão dispostas a ir a um show. A banda passar a ser remunerada pelo show e não mais na distribuição da música (LEMOS e CASTRO, 2008). No caso do audiovisual, já existem NetFlix, NetMovies e outros canais em que a distribuição gratuita, ou muito barata, pode também ser um novo paradigma.

Uma crítica comum afirma que apenas autores consagrados, grandes jornais, músicos ou cineastas seriam beneficiados pela livre distribuição, porque seus fãs, mais tarde, pagariam por outros produtos ou serviços. Como ocorreu com a banda Radiohead, que colocou na internet um link para baixar seu novo disco, In Rainbows, desde que quem o fizesse pagasse quanto quisesse, inclusive nada. A banda afirmou que ganhou o mesmo distribuindo assim sua música do que se tivesse feito da maneira tradicional, pagando caro pela distribuição e ficando apenas com parte da renda.

Entretanto, mais e mais artistas, produtores culturais em geral, tem optado pela livre distribuição, com uma lógica simples: quanto mais longe chegar o seu produto, quanto mais ele for distribuído, mais pessoas conhecerão o trabalho. Se as pessoas julgarem que este é um trabalho original, interessante, profissional, poderão contratar estes produtores, artistas, para novos trabalhos. Que serão distribuídos novamente, gerando um ciclo virtuoso.

Neste universo, não será mais possível viver de royalties, de direitos sobre propriedade intelectual. É um universo de criadores, consumidores e fãs, que utilizam livremente conteúdos e reinventam maneiras de gerar renda – algo que não está claro ou bem definido ainda, mas que pode ser visto como oportunidade. De qualquer forma, para todos estes, a cultura e o conhecimento devem ser livres. Será tarefa difícil convencer as novas gerações do contrário.

*Este artigo é uma versão reduzida do publicado no livro da pesquisa Panorama Setorial da Cultura Brasileira 2013/2014. Ele pode ser acessado na íntegra no site www.panoramadacultura.com.br.

Texto – Pirata é a mãe!

*Link enviado pelo Arlindo.

Texto de Leonardo Brant

O que é pirataria? Quem são os verdadeiros usurpadores do conhecimento alheio? Quem a pirataria beneficia? E quem atinge? Podemos considerar piratas crianças e jovens que compartilham arquivos, se apropriando do conhecimento gerado por nossa civilização? Quem é o autor de uma obra remixada? Existe obra 100% original? Como sobreviverá o artista diante da proliferação da dita “pirataria”? E a indústria cultural, é necessária numa época de compartilhamento de dados pier-to-pier?

O compartilhamento de arquivos e conteúdos culturais é uma realidade da cultura contemporânea, sobretudo com o avanço do acesso às tecnologias de comunicação e informação e à banda larga. A discrepância entre essa nova cultura e as leis que protegem os detentores dos direitos patrimoniais de obras de interesse público torna-se gritante e anacrônica.

A legislação de muitos países – inclusive o Brasil – está em pleno processo de mudança, com uma certa tendência ao recrudecimento das leis, cerceando as práticas de circulação de conteúdos culturais e a criminalizando o download. No âmbito internacional, presenciamos o surgimento do ACTA, que pode ser traduzido como Acordo Comercial Anti-Falsificação, arquitetado a portas fechadas.

Este assunto é dos mais importantes, não só para as políticas de cultura, mas para qualquer projeto de desenvolvimento, pois confronta diretamente o mercado estabelecido e altamente concentrado, nas mãos de um número muito reduzido de conglomerados de comunicação, que juntos dominam mais de 80% do mercado mundial do imaginário.

De outro lado, fica a dúvida de como artistas, compositores e escritores poderiam se sustentar, sem a garantia do direito de autor, elemento indispensável para o estímulo à criação. Este é o direito cultural mais antigo, presente na Declaração Universal dos Direitos Humanos e na Carta Magna brasileira. Mas será que a dita “pirataria” impõe sérias restrições ao artista em sua luta por sobrevivência?

Na luta contra a concentração de poder das corporações o autor não pode ser deixado de lado. Já vivemos uma espécie de ressaca dos tempos de livre circulação, sobretudo na música. Em um momento de euforia cidadã, muitos compositores, fotógrafos, escritores, liberaram suas obras para livre circulação, mesmo sem saber como iriam sobreviver delas mais tarde. Em alguns casos, essa atitude gerou liberdade, inserção de mercado, possibilidade de circulação e ganhos efetivos em outros nós da cadeia produtiva, como a realização de shows e vendas online. Mas em outros gerou frustração, pois os novos mercados exigem determinadas habilidades que nem todos os autores têm.

O conhecimento por nós produzido deve ser acessível a todos. O acesso a esse conhecimento não pode ser decido por corporações, tampouco financiado por artistas. Faz-se necessária a discussão do papel do Estado e do mercado na defesa desses interesses contraditórios.

São muitas perguntas incômodas a serem respondidas. As respostas dependem de articulação, de vontade política, de pressão. E principalmente de discussão e propostas de caminhos viáveis para uma transição saudável e viável de modelos econômicos.

Longe de estar resolvida, a questão gera uma guerra que envolve diplomacia, um poderoso lobby e interfere diretamente na vida de todos nós que criamos e desejamos fazer circular nossas obras.

Enquanto isso, na sala de justiça: Pirata é a Mãe!
(Fonte)

Coletânea – Êta baile arretado 2

Frente

Colaboração do Lourenço Molla, de João Pessoa – PB

Selo BSelo A

Sequência da coletânea “Êta Baile Arretado”, já postada aqui no blog.

Verso

Participaram dessa coletânea: Chico Amaro, Roberto Becker, Gerson dos 8 Baixos, Glória Rios, Agostinho Ribeiro dos 8 Baixos, Zé Capoeira, Chaveco da Paraíba, Os Vikings, Zé de Loura e Bruno Neher.

Coletânea – Êta baile arretado 2
1987 – Brasidisc

01. Banho de Açude (Chico Amaro / Lucas) Chico Amaro
02. Comida Típica (Roberto Becker) Roberto Becker
03. Forró do Zé do Fole (Ernesto Pires) Gerson dos 8 Baixos
04. Tô Querendo (Nando Cordel / Antônio Hernandes) Glória Rios
05. Forró na Darzé (Agostinho Ribeiro dos 8 Baixos) Agostinho Ribeiro dos 8 Baixos
06. Pra Acudir Todo Mundo (Juca Santos) Roberto Becker
07. Bochecha Inchada (Ciço do Pará / J. Cícero) Zé Capoeira
08. Forró Danado (Chico Amaro / Miscena) Chico Amaro
09. Bum Bum de Tanajura (Reinaldo Belo / Chaveco / Joana Angélica) Chaveco da Paraíba
10. O Baile (Walter Basso) Os Vikings
11. Letra D (Severino J. R. Martins / Zé de Loura) Zé de Loura
12. O Alemão Malandro (Bruno Neher / Luis de Lara) Bruno Neher

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Elba Ramalho – Fogo Na Mistura

capa

Colaboração do Arlindo.

seloaselob

A música que se tornou mais conhecida desse disco é “De Volta Pro Aconchego” de Dominguinhos e Nando Cordel.

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Destaque para “Mexe Mexe Funga Funga” de Severo e Jaguar.

Elba Ramalho – Fogo Na Mistura
1985 – Barclay

01. Fogo na Mistura (Tunai / Sérgio Natureza)
02. De Volta Pro Aconchego (Dominguinhos / Nando Cordel)
03. Como Se Fosse A Primavera (De Que Callada Manera) (Pablo Milanés / Nicolás Guillén)
04. Desassossego (Moraes Moreira / Guilherme Maia)
05. Mexe Mexe Funga Funga (Severo / Jaguar)
06. No Caminho de Cuba (Jaime Além)
07. Anjo do Prazer (Tadeu Mathias / Jaguar)
08. Equilibrando os Planos (Altay Veloso)
09. Sambaiãozar (Pinto do Acordeon)
10. Pátria Amada (Carlos Fernando)

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