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Somos uma rede filantrópica colaborativa de colecionadores e músicos.

Uma comunidade que se conheceu e se comunica virtualmente, unidos em torno de uma paixão comum, o forró tradicional.

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DJ Ivan

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CD – Benício Guimarães – Dialeto cultural

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Esse é o terceciro CD da colaboração do Zé Neto, agora esperamos pelos vinis…. Esse CD foi gravado em 2007 e tem a particularidade de não ter sido lançado. Seguindo a tendência, Benício nos autorizou a divulgar seu trabalho de 2007, mesmo que, com isso, diminua a probabilidade de conseguir lançá-lo por uma gravadora.

Produção de Tiziu, assistência de produção, coordenação artística e percussões de Zé Neto, as sanfonas gravadas pelo próprio Benício e pelo Olivinho, baixo de Carlinho e guitarra de Valmir Neto.

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A temática das composições é bastante particular, retratando o que se passava na vida do autor com o decorrer do tempo e dos anos, a cada produção, a cada disco. Nesse CD não é diferente, desde músicas com temáticas religiosas até as que falam sobre o amor.

Benício Guimarães – Dialeto cultural
2007

01 Isso é o que é o sertão (Benício Guimarães)
02 O apocalipse (Benício Guimarães)
03 Raio de luz (Benício Guimarães)
04 O avô de Deus (Benício Guimarães)
05 As árvores tem vida (Benício Guimarães)
06 Mancha de baton (Benício Guimarães)
07 Minha oração (Benício Guimarães)
08 Alegria do vaqueiro (Benício Guimarães)
09 Tiro o chapéu pra Deus (Benício Guimarães)
10 O colibri (Benício Guimarães)
11 Tributo ao vaqueiro (Benício Guimarães)
12 Guerreiro andante (Benício Guimarães)
13 O povão concorda (Benício Guimarães)
14 Gostinho de sal (Benício Guimarães)
15 Forró blues (Benício Guimarães)

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CD – Zé Calixto – Poeta da sanfona

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Recebemos essa colaboração do DJ Sérgio Feijó, do Rio de Janeiro – RJ. Um belíssimo trabalho do Zé Calixto, comprovando que é incontestavelmente a referência quando se trata de Fole de 8 baixos.

“O sanfoneiro e compositor Zé Calixto, nascido José Calixto da Silva no dia 11 de agosto de 1935, em Campina Grande, na Paraíba, saboreou a infância junto aos seus nove irmãos nos bailes animados pelo pai João de Deus, conhecido como Seu Dideu na vizinhança. A paixão pelo instrumento veio aos oito anos, quando o filho do sanfoneiro com a dona de casa Maria Tavares, aprendeu a tocar sozinho o fole de oito baixos do pai.” (Trecho inicial do texto dee Monica Ramalho, extraído do encarte)

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O álbum inicia as comemorações de 50 anos de carreira do músico, como estreou nas rádios recifenses em 1959, no ano que vem ele completará meio século de vida artística.

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Participações especiais de Dominguinhos, no Pout-pourri da terceira faixa, de Nicolas Krassic na primeira faixa, “Forró do Mengo” e de Valter 7 cordas na música “Rosa”, que encerra o disco.

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Produção de Guilherme Maravilhas, Co-produção de Carlinhos Calixto, Durval Pereira nas percussões, Ubiratan no cavaquinho e Eron Lima no acordeon.

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Todas as músicas estão um espetáculo, pra quem gosta de dançar agarradinho, esse disco é um prato cheio.

Zé Calixto – Poeta da sanfona
2008

01 Forró do Mengo (Dominguinhos – Anastácia)
02 Tô aqui pra isso (Bastinho Calixto)
03

  • Vamos chegar pra lá (Zé Calixto – Sebastião Rodrigues)
  • Só pra assanhar (Zé Calixto)
  • Sai do sereno (Onildo Almeida)

04 Eu quero é sossego (K-Ximbinho)
05 Pé-de-serra (Luiz Gonzaga)
06 Homenagem à velha guarda (Sivuca)
07 Forró em Camandatuba (Truvinca)
08 Bossa nova em 8 baixos (Zé Calixto)
09 Meu pai toca isso (Manoel Serafim – José Guimarães)
10 Tudo azul (Orlando Silveira – Esmeraldino Salles)
11 Num bate papo (Índio do cavaco – Zé Calixto)
12 Rosa (Pixinhguinha)

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Eugenio Bispo – Sua foto colorida

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Essa é uma colaboração do Magrão, se dependesse da capa, difícilmente qualquer forrozeiro se interessaria por esse disco. Com esse chapéu, eu imaginaria que o artista se dedicava a qualquer outro estilo musical, mas nunca ao forró. Para dirimir todo esse pré-conceito, ai vai um belo disco de forró autêntico e muito balançado.

Creio que a melhor forma de se descobrir esses artistas menos conhecidos e com capas que não remetem diretamente ao forró, é observar os produtores, compositores e músicos que participaram da gravação. Neste disco a dica pode ter vindo a partir do nome de dois músicos conhecidos, Henauro gravou os acordeons e Castanheira as zabumbas.

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Imagino que o álbum seja da década de 1980, mas infelizmente a data não foi impressa nele, nem nas capas e nem nos rótulos. Todas as músicas são bem dançantes, o álbum registra vários ritmos que compõem o forró, a faixa título me agradou bastante “Sua foto colorida”, do próprio Eugênio Bispo.

Eugenio Bispo – Sua foto colorida
Cariri

01 Deu a droga a outro (Eugenio Bispo – Adilson Bitencourt)
02 Sua foto colorida (Eugenio Bispo)
03 Vamos festejar (Eugenio Bispo – Jorge Paulo)
04 Vim do interior (Eugenio Bispo)
05 É madrugada (Eugenio Bispo)
06 Caçulinha sem sanfona (Eugenio Bispo – Treinador)
07 Nossa gafieira (Eugenio Bispo – Aquiles)
08 Você vai eu vou (Eugenio Bispo)
09 Forró em Tatuapé (Eugenio Bispo – Edilson Bispo)
10 Forró do Reizinho (Eugenio Bispo – Sylvano Alves)
11 Saudade de Palmares (Eugenio Bispo – Dino Silva)
12 Forró dos artistas (Eugenio Bispo)

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Jackson do Pandeiro – São João no brejo

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Esse veio do fundo do baú, Lourenço Molla, músico, pesquisador, amigo e irmão da “causa”, residente em João Pessoa – PB, nos mandou mais essa pedrada. Ele disse:

“Esse LP é um convite que o Jackson faz aos artistas para tocarem e cantarem nesse LP como se fosse uma festa patrocinada por ele. Como de fato o é. É uma coletânea de vários artistas, como Almira Castilho, Zé Calixto, Alventino Cavalcanti, Borrachinha, dentre outros. Jackson é o protagonista com chamadas e gracejos marcantes.”

Fiquei muito feliz em poder ouvir esse disco, é uma raridade, eu particularmente nunca o havia visto, o Tick por sua vez, o viu apenas uma vez, mas disse que o dito exemplar tinha capa branca. Algo que não muda a qualidade desse LP, mas ao que tudo indica esse é provavelmente um re-lançamento.

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Essa é a primeira vez que publicamos gravações com a voz do Borrachinha, artista do qual não sabemos nada, porém aos poucos iremos descobrindo e publicando as informações aqui. Destaque para “Véspera e dia de São João” com Jackson, o “Nascimento grande” com Borrachinha, “Oitão da casa grande” com Zé Calixto e “Baião da letra A” com Alventino Cavalcanti.

Jackson do Pandeiro – São João no brejo
1964 – Philips

01. Queima a sola do pé (Adpt. Zé Calixto – Adpt. Sebastião Calixto) – Zé Calixto
02. São João no brejo (Zé Catraca) – Jackson do Pandeiro
03. O navio tá bom na marcha (Antônio Barros) – Jackson do Pandeiro
04. Hoje tá pra mim (Uzias da Silva – S. Garcia) – Alventino Cavalcanti
05. Sem ter obrigação (Manoel Moreira – Antônio da Silva) – Borrachinha
06. Vai Zé (Adpt. Zé Calixto – Adpt. Airão Reis) – Zé Calixto
07. Véspera e dia de São João (Jackson do Pandeiro – Ricardo Lima Tavares “maruim”) – Jackson do Pandeiro
08. Nascimento grande (Albino Ramos – Zé Macedo) – Borrachinha
09. Oitão da casa grande (Adpt. Zé Calixto) – Zé Calixto
10. De pé no chão (Narcizinho – Braz Marques) – Jackson do Pandeiro
11. Baião da letra A (Alventino Cavalcanti – Rodolfo Barros – Luciano de Carvalho) – Alventino Cavalcanti
12. Viva São João (Jackson do Pandeiro – Buco do Pandeiro) – Jackson do Pandeiro

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Dominguinhos – Lamento de caboclo

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Esse final de semana estava eu passeando aqui pelo blog quando me dei conta de que não tínhamos praticamente nenhum disco do Dominguinhos na sua “primeira fase”. São considerados da primeira fase os discos que Dominguinhos lançou pela CantaGalo. Esses discos são em boa parte instrumentais, salvando uma ou outra música cantada.

Nesse LP “Lamento de caboclo” Dominguinhos preparou um repertório de primeiríssima. Com praticamente todas as músicas de sua autoria, a exceção de duas. Domingos nos mostra nesse trabalho um lado bem apurado. Destaco em especial desse trabalho, os choros e músicas cadenciando para o samba, como por exemplo “Perigoso” e a maravilhosa “Alagoinhas”.

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Nesse trabalho também é possivel encontrar uma das poucas músicas cantadas de Dominguinhos em sua primeira fase, “Casamento no Juazeiro”, que depois de ser gravada nesse disco voltaria a ser gravada por ele em 1987 no disco “Seu Domingos”.

Dominguinhos – Lamento de caboclo
1973 – Tropicana

01. Triunfo (Dominguinhos – Anastácia)
02. Lamento de caboclo (Dominguinhos)
03. Piauiense (Dominguinhos)
04. Palmeira dos Índios (Dominguinhos – Anastácia)
05. No tempo do meu pai (Dominguinhos)
06. Enchendo o saco (Dominguinhos – Anastácia)
07. Perigoso (Esmeraldino Sales – Orlando Silveira)
08. Homenagem a Nazareth (Dominguinhos – Anastácia)
09. Palmares (Dominguinhos)
10. Frevo em Olinda (Dominguinhos)
11. Alagoinhas (Dominguinhos – Anastácia)
12. Casamento no Juazeiro (Domingos de Moraes)

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Trio Nordestino – Forró pesado

Colaboração de Francisco Edvaldo Silveira, de Morrinhos – CE, as capas são minhas.

“Trio Nordestino (Lindú, Cobrinha e Coroné) o autêntico Trio Nordestino, batizado e elogiado por Luiz Gonzaga, o nosso querido Lua, chegou com o FORRÓ PESADO, um LP pra nordestino nenhum botar defeito. Criadores de inúmeros sucessos, o endiabrado trio segue afiadíssimo neste novo lançamento, mostrando que não está para brincadeira quando o negócio é atacar de forró.” (Texto de Edmundo Viana, extraído da contra capa)

Direção artística de Oséas Lopes, um trabalho que se destaca dentro da impecável discografia do Trio pelas participações do 7 cordas e do cavaco na mixagem. Esse é um dos melhores discos do Trio, sem demagogia, pergunto: Qual música não é muito boa?

Algumas das músicas desse LP ficaram bastante conhecidas, foram pras coletâneas, e outras ficaram esquecidas aqui no vinil e se for ‘pesar’ direitinho, elas são tão boas quanto as outras. Sendo assim, destaque para as músicas do lado B.

Trio Nordestino – Forró pesado
1975 – Copacabana

#01. Forró pesado (Assisão – Lindolfo Barbosa)
#02. Por causa da pepita (João Gonçalves – Genival Lacerda)
#03. Tinguelingue (João Silva – J. B. Aquino)
#04. Esquenta moreninha (Assisão)
#05. Apague o candieiro (João Silva – Raymundo Evangelista)
#06. Fole de ouro (Jorge de Altinho)
#07. O que é que você está fazendo ai meu bem (Don)
#08. Paguei pra você tocar (Anastácia – Dominguinhos)
#09. Sapo cururu (Jorge de Altinho – Julio Cesar)
#10. Ela pede mais (Lindolfo Barbosa)
#11. Quer casar vambora (Reivan Antonio Ceará)
#12. São João no quintal (Anastácia – Dominguinhos)

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Gonzagão e Fagner – ABC do sertão

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Em 1984, juntos gravaram o álbum ”Luiz Gonzaga & Fagner”, resultado do sucesso de um pot-pourri gravado no disco de Luiz Gonzaga ”Danado de bom”, também de 1984, lançado no início do mesmo ano. Quatro anos depois veio esse álbum, reunindo novamente os dois.

Pelo que pude levantar, numa breve pesquisa pela rede, esse álbum ganhou o prêmio Sharp de melhor disco regional, no início do ano de 1989. A curiosidade fica no fato do rei não ter ido à cerimônia de premiação, quem o recebeu interinamente foi seu filho Gonzaguinha.

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Um disco produzido pelo Raimundo Fagner, iniciando as comemorações pelos 50 anos de carreira de Luiz Gonzaga, com co-produção de Gonzaguinha, que participa do álbum na faixa “Noites brasileiras” de Luiz Gonzaga e Zé Dantas.

“Luiz Gonzaga é a própria raiz do Nordeste. A voz maior dos nordestinos, a voz do Brasil é ele. Isso nos deixa envolvidos numa saudade enorme; eu, principalmente, que tive o prazer de gravar dois discos ao seu lado, de estar com ele em shows e conviver com essa força humana incrível que é Gonzagão.” (Palavras de Raimundo Fagner, extraídas do seu sítio oficial)

Gonzagão e Fagner – ABC do sertão
1988 – RCA

#01. ABC do sertão (Zé Dantas – Luiz Gonzaga)
#02. Xamego (Luiz Gonzaga – Miguel Lima)
#03. Vem morena (Zé Dantas – Luiz Gonzaga)
#04. Derramaro gai (Luiz Gonzaga – Zé Dantas)
#05. Pobre sanfoneiro (Luiz Gonzaga – João Silva)
#06. Noites brasileiras (Luiz Gonzaga – Zé Dantas)
#07. Estrada de canindé (Luiz Gonzaga – Humberto teixeira)
#08. Juazeiro (Luiz gonzaga – Humberto Teixeira)
#09. Vozes da seca (Zé Dantas – Luiz Gonzaga)
#10. Amanhã eu vou (Beduino)

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Texto – O que é o forró?

Estava navegando pela rede e achei um Blog onde o Silvério Pessoa escreveu uma coluna falando do forró. Segue o texto na íntegra, quem quiser dar uma olhada no blog de onde o extraímos, clique aqui.

O que é o forró?

Forró não é dança, nem música, é tudo isso e mais um bocado de coisas. É um gênero que aglutina várias faces de um modo particular de viver e ver o mundo em uma determinada região do Brasil, o Nordeste. Quem começou tudo isso foi Luiz Gonzaga, pedindo permissão para o Pai Januário, grande tocador de 8 baixos em Exú, Sertão de Pernambuco. Como resultado de um conjunto de fatores tais como o clima do Sertão, Agreste e Zona da mata, o Nordestino se veste variando entre a xita, o xadrez, a calça comprida e camisas de malhas longas para se projeter do sol e do frio, da umidade e das palhas da cana de açúcar, o couro que proteje dos espinhos e das mordidas de cobra, o chapéu que oferece dignidade ao matuto. Indumentária é Forró. Uma cozinha que tem no milho sua base, nos grãos de arroz, feijão, na carne de bode e nos sucos de cada região pelo tempo das frutas. Culinária, gastronomia, é forró. Levada de baião, xote, pé-de-serra, marchinha junina, côcos, boi rural, xaxado (dança dos cabra de lampião), viola de 10 e 12 cordas e improvisos geniais dos repentistas, fazem parte do gênero forró. Não é uma coisa só. São várias, e diferentes! Nesse contexto de riqueza de detalhes de comportamento e filosofia de vida, uma literatura específica é também parte do forró, a literatura de cordel e os vários livros lançados com a vida e obra de Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro, Pinto do monteiro, Zé Limeira, emendados com os clássicos de João Cabral de Melo Neto e Gilberto Freyre. Forró é filosofia de vida. Filosofia.
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Dominguinhos (grande homenageado este ano em vários festivais e eventos no ciclo de junho), Luiz Gonzaga, Jacinto Silva, Marinês e sua gente,Ary Lobo, Genival Lacerda, Jackson do Pandeiro (meu eterno mestre), Trio Nordestino, Camarão, Abdias, Zito Borborema, Zé Dantas, Humberto Teixeira, Targino Gondim, Valdir Santos, Azulão, Ivan Bulhões e quem estiver nesse momento tocando e cantando um cotidiano e passado/presente de um grupo específico. Forró.Sem segredos, é um componente da vasta música popular brasileira, tão atual como o jazz, pop, blues, e versátil para o diálogo com a música eletrônica e o que se denomina de música moderna. Forró é simplicidade, é poeira.

CD – Xangai – Cantoria de festa

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Cantoria de Festa é o 12º álbum da carreira do Xangai, que é considerado o mais virtuoso dos cantadores de sua geração. O disco reúne diversos ritmos do interior e do nordeste, entre eles, forró, rastapé, xote, ligeira, baião, côco, galope e rojão.

Sua seleção de repertório visa homenagear algumas figuras carimbadas da nossa música regional, como Jackson do pandeiro, Déo do Baião, Jacinto Silva e Marinês, entre outros.Produzido por Mario de Aratanha e Xangai, direção musical e arranjos de João Omar e Xangai, Bandolim de Armandinho e sanfonas de Osvaldinho do acordeon.

Destaque para a música de abertura, “Nóis é jeca mais é jóia” de Juraildes da Luz, faixa que quase foi o título do disco, “Não é brincadeira” de Maciel Melo e para o pot-pourri “Buchada com Aruá – Pisa Manero” de Jacinto Silva e de Juvenal Lopes e Dilson Dória, respectivamente.

Xangai – Cantoria de Festa
1997 – Kuarup Discos

01 Nóis é Jeca mais é Joia (Juraildes da Cruz)
02 Vou de Tutano (Jackson do Pandeiro – José Cavalcante de Albuquerque)
03

  • Serra da Borborema (Agripino Aroeira)
  • Balanço da Sereia (Deo do Baião)
  • Quem casou, casou ! (Elias José Alves)

04 Não é Brincadeira (Maciel Melo)
05 Galope à Beira Mar Soletrado (Xangai – Ivanildo Villa Nova)
06 Meu Cariri (Rosil Cavalcanti – Dilu Melo)
07 Rei do Sertão (José Edison Dias)
08 Função (Elomar)
09 Clariô (Elomar)
10 Florzinha (Juraildes da Cruz – Braguinha Barroso)
11

  • Buchada com Aruá (Jacinto Silva)
  • Pisa Maneiro (Juvenal Lopes – Dilson Dória)

12 Qué qui tu tem Canário? (Xangai – Capinam)
13 Catingueira (Onildo Almeida – José Maria Assis)
14 Ai que Saudade de São João (Hélio Contreiras)

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CD – Os Filhos do nordeste – Forró com chamego

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Esse é um CD que os Filhos lançaram em 1999 e está totalmente fora de catálogo. Curiosamente no encarte do disco, não consta a autoria das músicas, então procurei o DJ Xeleléu, lá do Rio de Janeiro, ele disse:

"SOBRE O CD, PELO QUE VI DA CAPA, POSSO TE ADIANTAR QUE O ZABUMBEIRO É O PÉ DE CÃO E ALGUMAS MÚSICAS SÃO REGRAVAÇÕES. ACHO TB QUE O ANO DE GRAVAÇÃO É 1999. DEPOIS TE PASSO MAIORES INFORMAÇÕES!!!"(xeleléu)

Sendo assim procurei o Bacural que gentilmente nos enviou, através de sua produtora Katrina, as autorias das faixas e aqui está, um CD que teve prensadas 1000 cópias e provavelmente é mais raro do que muitos vinis.

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Atualmente o trio ‘Os Filhos do nordeste’ tem cerca de 20 anos de carreira, e tem também, cerca de 20 álbuns gravados, entre CDs e LPs. Atualmente conta com Jacinto Neto no triângulo e voz, Robertinho no zabumba e o sanfoneiro Bacural liderando o trio.

Esse disco só está sendo disponibilizado pois teve o consentimento do trio.

Os Filhos do nordeste – Forró com chamego
1999

01 Forró com chamego (Negão e Perpétuo)
02 Meu dengo é você (Gavião)
03 Se eu dançar com você (Gavião)
04 Amor no peito (Negão e Jacinto)
05 Amor doido (Negão e J.Bosco)
06 Maria Aparecida (E. Feitosa e Maria Aparecida)
07 Noite de festa (Nininha e Toinho)
08 Vai lá pra ver (Negão e Antônio Sergio)
09 Na onda do forró (Gavião)
10 Você é um filet (Gavião e Bacural)
11 Cinto e cadeado (A. Macedo e S.Ramos)
12 Forró temperado (Bacural)
13 Forró no som Brasil (Geraldo Silva e Aluisio Silva)
14 Neném de novo (Zé Ramos e A.Pinheiro)

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