Quem somos

Somos uma rede filantrópica colaborativa de colecionadores e músicos.

Uma comunidade que se conheceu e se comunica virtualmente, unidos em torno de uma paixão comum, o forró tradicional.

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DJ Ivan

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Coletânea – Quermesse

Dando prosseguimento as nossas postagens, hoje pela primeira vez disponibilizaremos uma coletânea. Desde o início do nosso projeto só haviamos disponibilizado discos de artistas, dando um panorama geral e mostrando alguns dos artistas mais conhecidos e algumas pitadas mais desconhecidas também.

Nessa postagem de hoje vem um grande disco lançado em 1971 pela Fontana que reune diversos grandes artistas, entre eles Antonio Barros, Trio Luar do Nordeste, Marinalva, Zé Calixto e Zizi Vilar.

Antonio Barros é um dos maiores compositores de toda a historia do forró, tem centenas de músicas gravadas por diversos artistas e grandes sucessos, como É proibido cochilar, Homem com H e Procurando tu.

Outro grande artista que merece um espaço a mais e participa desse disco é Zé Calixto, grande tocador de oito baixos e um dos músicos que mais admiramos, em breve estaremos postando algum disco dele, para que conheçam todo o seu virtuosismo.

Coletânea – Quermesse
Fontana – 1971

01. Devagar se vai ao longe – Marinalva
01. Tô ficando velho – Antonio Barros
03. Balanço do trem – Trio Luar do Nordeste
04. Bom dia Campina Grande – Zé Calixto
05. Peça licença – Marinalva
06. Indecisão – Trio Luar do Nordeste
07. Lhe dei todo meu carinho – Marinalva
08. Tempero gostoso – Zizi Vilar
09. Três cabras no xaxado – Trio Luar do Nordeste
10. Taboleirense do norte – Zé Calixto
11. Se papai deixar – Marinalva
12. Seja o que deus quiser – Trio Luar do Nordeste
13. Arrasta-pé em Sumé – Zé Calixto

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CD – Trio Xamego – Forró agarradinho

O Trio Xamego atualmente é formado por Dió de Araújo (voz e zabumba), Chiquinho (Francisco Alves) na sanfona e Zequinha de Andrade no triângulo. No disco de 82, o sanfoneiro era Joãozinho que posteriormente foi morar em BH.

Dió, com mais de 40 anos de carreira, já participou de inúmeros discos como produtor ou como ritmista, fazendo zabumba ou outros instrumentos percussivos para diversos artistas renomados, participou no início de sua carreira do Trio Pajeú, no qual gravou voz em algumas músicas dos dois LPs gravados, abriu shows para o rei em algumas apresentações e atualmente, além do Trio Xamego, acompanha o sanfoneiro Dominguinhos sempre que possível.

Chiquinho começou a tocar sanfona aos 6 anos de idade vendo o avô tocar, imigrante, trabalhou duro até poder tocar profissionalmente, por sua simpatia, carisma e talento, tornou-se um dos sanfoneiros mais queridos do forró em São Paulo.

Seu Zequinha, viveu sua vida toda dedicando-se ao forró, antes do Trio Xamego, acompanhou diversos grandes nomes do forró, como Jackson do pandeiro, Ary Lobo, Oswaldinho e Marinês, participou de alguns LPs do Trio Nortista, que era liderado pelo sanfoneiro Jonas de Andrade, seu irmão. Embora ele só faça o coro nos shows do Xamego, seu Zequinha tem uma voz forte e afinadíssima, seu Zequinha, somos seus fãs!!!

De cada um dos seus integrantes, um amigo e uma história de vida.

Nesse trabalho, lançado pela Candeeiro Discos, produção de Dominguinhos (sanfona também!!), guitarra de Heraldo do Monte, baixo gravado por Trajano Menezes, o Lau, além da Zabumba por Deocleciano de Araújo.

Regravações do disco de 82 do próprio Xamego, “Eu quero é mais”, “Medo de amar” e “Gamação de homem velho” e também releituras de Dominguinhos da década de 80, o instrumental “Segura as calças” dessa vez com Chiquinho Alves e “É só você querer”, além da faixa título “Onde está você”, que, diga-se de passagem, ficou mais dançante do que a versão original.

Destaque para “Forró agarradinho” (arrasta-pé) e “O pilão já bateu” duas músicas, até então, inéditas de João Silva, muuuito boas, vale a pena conferir.

Trio Xamego – Forró agarradinho
2001 – Candeeiro

01 . Onde está você (Zezum)
02 . Medo de amar (Dió de Araujo – Pajeú)
03 . Forró agarradinho (João Silva)
04 . Meu amor cadê você (Castanheiro)
05 . O pilão já bateu (João Silva)
06 . Foi bom te amar (Petrucio Amorim)
07 . Meu chamego (Carlinhos Axé – Erismar Silva)
08 . Eu quero é mais (Bernardo Silva)
09 . Flor de Croatá (João Silva – Raimundo Evangelista)
10 . É só você querer (Nando Cordel)
11 . Segura as calças (Dominguinhos)
12 . Nem ai (CláudioMissagia – Datan Coelho)
13 . Rato que rói (Dominguinhos – w. Macedo)
14. Gamação de homem velho (Anastácia)

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Ary Lobo – Aqui mora o ritmo

Capa

O áudio é colaboração do DJ Tick, de São Paulo – SP e as capas foram enviadas pelo DJ Cacai Nunes, de Brasília – DF.

Selo ASelo B

Ary Lobo é paraense de Belém do Pará e nasceu em 14 de Agosto de 1930, vindo a falecer em 21 de Agosto de 1980. Gravou seus primeiros discos pela RCA Victor, o primeiro foi em 1959, “Forró com Ary Lobo”, 12 polegadas. Em 61 gravou “O último pau-de-arara” e “Vendedor de caranguejo”. Em 62 lançou o sucesso “Eu vou pra lua”, quem não conhece?

O tema das suas composições (cerca de 700 músicas gravadas) retratava básicamente a vida e os costumes nordestinos de forma descontraída, baiões, xotes, vários forrós e até sambas na linha de Jackson do Pandeiro e Jorge Veiga.

Contra capa

Ary Lobo foi daqueles gênios que não nascem mais nos dias de hoje. Um defensor solitário (ou quase) da música nordestina de raiz, mas eu digo “raiz” no sentido pleno da palavra. Suas gravações são o retrato disso, a começar pelos instrumentos usados, ele não ousava muito, já tinha sua fórmula montada. E que fórmula! (Extraído do site sebo musical)

Ary Lobo – Aqui mora o ritmo
1960 – RCA Victor

01. A mulher que vendia siri (S. Ramos – Elias Ramos)
02. O castigo da seca (Venâncio – Corumba)
03 – Caveira (JOão Rodrigues – B. Vieira)
04. Garota do café (João Rodrigues – B. Vieira)
05. Menino prodigio (S. Ramos)
06. Saudade de Pernambuco (Ary Monteiro – João Rodrigues)
07. Garoto do amendoim (B. Lobo – Manoel Moraes)
08. Novidade de hoje (Rodrigues da Silva – Silveira Junior)
09. Belém de Maria (Barbosa da Silva – B. Vieira)
10. Tempo quente (Ary Monteiro – Talismã)
11. Simbolo do rojão (Ismael Rufino – Djalma Varfela)
12. Evolução (J. Cavalcante – Lino Reis – Aguiar Filho)

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Lucimar – Nordeste que amo

Lucimar Costa da Silva, natural de Campina Grande – PB, aos 16 anos, já como cantora, fugiu junto com Elino Julião para o Rio de Janeiro, onde viveram juntos durante 29 anos e tiveram 3 filhos.

Participou de várias gravações e de inúmeros shows como coadjuvante, fazendo coro para diversos artistas da época, com uma voz forte e marcante, felizmente conseguiu gravar alguns trabalhos solo, no caso reunimos apenas dois álbuns.

Nesse disco, de 1978, produzido por, nada mais e nada menos que Lindolfo Barbosa, o Lindú, ativo produtor de discos, não apenas os do Trio Nordestino, mas com as mesmas feras gravando.

Um balanço muito bom pra se dançar, destaque para “Tenha dó” composição dela com Kim de Oly e “Como a moda” de Cecéu, as outras composições também tem autores conhecidos como João Silva, Anastácia, Dominguinhos, Messias Holanda e Lindú.

Lucimar – Nordeste que amo
Copacabana – 1978

01. Tenha dó (Kim de Oly – Lucimar)
02. Confisão ao Padre Cicero (Elias Soares – Nito Canhete)
03. Os tempos do vovô (Lindolfo Barbosa – Xavier)
04. Deixa de besteira (Anástacia – Dominguinhos)
05. Como a moda (Cecéu)
06. Na balança do amor (João Silva – Passaro Triste)
07. Como eu gosto de você (Messias Holanda – Lucimar)
08. Que frio a noite tem (Lindolfo Barbosa – D. Matias)
09. Projeto errado (Anastácia – Dominguinhos)
10. Rosto com rosto (Lucimar – João Ferreira)
11. Ninguém sabe (Midian Alves – Xavier)
12. Seu amor pra mim já era (Lindolfo Barbosa – Lucimar)

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Azulão – Confissão de um nordestino

Francisco Bezerra de Lima, mais conhecido como Azulão nasceu em Brejo de Taquara, no distrito de Caruarú no dia 25 de Junho de 1942. Azulão ganhou esse apelido do radialista Arlindo Silva, pois ele só se apresentava com roupas azuis.

Azulão começou a se arriscar na música aos 9 anos de idade. Começou após ficar ouvindo seus tios que já eram músicos. Mas quem realmente despertou nesse menino a paixão pela música foi o rei Luiz Gonzaga.

Nessa época o menino Francisco vendia picolé nas ruas de Caruaru, e eventualmente apresentava-se no auditório da Rádio Difusora. Em 1964 Azulão já era sucesso, com ‘Olhei meu Amo’. Veio então o convite do Mestre Camarão para integrar como vocalista a Bandinha do Camarão (primeira banda de forró do Brasil), onde passou vários anos e gravou discos. Em 1975 gravou seu primeiro Long Play solo – “Eu Não Socorro Não” – , pelo selo Esquema.

Como compositor ele retrata com clareza as coisas da sua gente, da sua região. Suas canções podem ser ouvidas nas vozes de Marinês, Genival Lacerda, Jacinto Silva, Os Três do Nordeste, Marinalva, Joana Angélica, Déo do Baião, Walmir Silva e além de outros grandes nomes da música nordestina. (texto retirado da Pagina 21)

Direção de produção de Claudionor Germano, Assistência de produção de Ivanildo Martins, direção musical de Toinho Maturi, destaque para “Zé Gordo e Dona Curta” de Francisco Azulão e Ataíde.

Azulão – Confissão de um nordestino
1980

01. Zé Gordo e Dona Curta (Francisco Azulão- Ataíde)
02. Curva da vida (Walmir Silva – Lenildo Lima)
03. Anita meu xodó (Petrúcio Amorim – Francisco Azulão)
04. São João deste ano (Gilvan Neves – Cícero Barbosa)
05. Tá pegando fogo esse forró (Juarez Santiago)
06. Esperando sua volta (Genésio Guedes)
07. Confissão de um nordestino (Petrúcio Amorim)
08. São João, amor e palhoça (Francisco Azulão – Genésio Guedes)
09. Capital do forró (Walmir Silva – Francisco Azulão)
10. Homenagem a Recife (Apolinio do Acordeon)
11. Padroeiro da floresta (Ivan ferraz – Manoel Leal)
12. Eu lhe deixo (Walmir Silva – Francisco Azulão)

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Déo do Baião – Déo do Baião

O disco é uma colaboração do DJ Xeleléu, do Rio de Janeiro – RJ. O texto a seguir foi enviado pelo Carlos Jr. (Neto de Déo do Baião), a quem somos muito gratos, pelas informações e por nos ajudar a registrar e publicar parte da história de um de nossos ídolos

deo-verso

“José Antonio da Silva Filho, mais conhecido como Déo do Baião, nasceu no sítio Terra Vermelha, em Caruaru – PE. No dia 14 de julho de 1928, filho do casal José Antonio da Silva e Maria Francisca dos Santos.

Sua vida artística começou na Rádio Difusora de Caruaru (atual Rádio Jornal), por onde passaram grandes nomes da música popular brasileira, onde iniciou com o Nome ‘Déo do Baião’. Foi integrante de um dos primeiros trios de forró que existiu, o ‘Trio Nortista’, formado por ele, que entrou no lugar de Jacinto Silva (voz e triângulo), Camarão (sanfona) e Zé Cobrinha (zabumba) quando foi gravado um LP na década de 1960, com algumas músicas de sua autoria. Depois partiu em carreira solo, participando de algumas coletâneas de forró e gravando um LP solo. Ainda cantou junto com Azulão, Jacinto Silva, Jackson do Pandeiro e com o Rei do Baião Luiz Gonzaga, que o levou para se apresentar em Brasília-DF. Também fez várias apresentações pelo interior do nosso Estado, principalmente em campanhas políticas e no período junino. Possui várias músicas gravadas por artistas nacionais, entre elas, ‘Balanço da Sereia’ (Xangai) e ‘Oh Amaro’ (Silvério Pessoa/Cascabulho).

Em 1959, conheceu Marinalva Cristóvão de Melo, sua companheira por trinta e oito anos, com quem teve cinco filhos: Lindinalva, Adelmo, Adelson, Adeilson (falecido) e Lidiane. Paralelamente a música, foi sapateiro, engraxate e motorista, quando em 1971 fazendo praça – Caruaru/Catende – gostou de nossa terra, e veio com a intenção de morar aqui no máximo dois meses, vendendo o seu disco. Foi o que não aconteceu, este tempo, transformou-se em vinte e seis anos. Onde foi proprietário do famoso salão de dança ‘Forró Déo do Baião’, que funcionou inicialmente na Rua Pedro Duca (Rua da Linha), depois do bairro Jardim Diamante e por ultimo na Rua bela Aurora. Faleceu na véspera da sua festa preferida no dia 23 de junho de 1997 e está sepultado no Cemitério Campo de Santana em Catende-PE.

O São João da cidade de Catende em 2009 ficou mais alegre, com uma bela homenagem do Prefeito Otacílio Cordeiro, que realizou a festa junina com o seu nome Forró Déo do Baião.”
(Texto do livro “Memória Histórica de Catende”, autor Eduardo Menezes)

Esse selo ‘Esquema’ tem coisas muito boas, nesse disco, arranjos belíssimos e um balanço único, com a percussão bem na frente da mixagem, 7 cordas e cavaquinho na esquerda e a sanfona na direita, gravada nesse disco por Severo.
como a maior parte dos discos do Azulão de Caruarú.

Déo do Baião – Déo do Baião
Esquema

01. Meu fraco é mulher (Déo do Baião)
02. Tesourinha (Déo do Baião)
03. Sede de saber (Tiago Duarte)
04. Serra da Borborema (Agripino Aroeira)
05. Segura Zé (Tiago Duarte)
06. De longe também se ama (Tiago Duarte – Déo do Baião)
07. Para sereno (Azulão – Sebastião Porfirio)
08. Balanço da sereia (Déo do Baião)
09. Quem casou, casou (Elias José Alves)
10. Toda moça quer casar (Onildo Almeida)
11. Quem espera sempre alcança (Déo do Baião)
12. Puxe o fole Zé Bicudo (Zé Bicudo)

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Edson Duarte – Homem da perna de pau

Edson Duarte começou sua carreira lançando seu primeiro disco em 1976 pela Tropicana, o Bicho Homem. Nesse primeiro disco ele ainda não carregava o nome Edson Duarte, era conhecido como ‘Pirril’. O primeiro disco em que aparece com o nome de Edson Duarte foi Cheguei pra ficar gravado pela Uirapuru em 1978, um lado é de Edson Duarte e o outro é do Raimundo Nonato.

Esse disco que estamos postando aqui particularmente é um dos que mais nos agrada do artista. Foi gravado pela Uirapuru em 1980 e tras o que foi um dos maiores sucessos do artista, a música Homem da perna de pau.

Edson Duarte – Homem da perna de pau
Uirapuru – 1980

01. De cigarro no bico (Cecéu)
02. Núcleo pra todo lado (Chico Xavier – Abdias)
03. Mania de acabar samba (Cecéu)
04. Maria helena (Edson Duarte – José Luiz)
05. Careca não entra (Severino Medeiros – Adélio da Silva)
06. São João no Ipiranga (Abdias – Sussuanil)
07. O menino, o vizinho e a pipa (Chico Xavier – Edson Duarte)
08. Me dá o radio (Chico Xavier – Pedro Maranguape)
09. O homem da perna de pau (Chico Xavier – Edson Duarte)
10. É problema dela (Edson Duarte – Florival Ferreira)
11. Gente linguaruda (Isve Cavalcante – Ivan Bulhões)
12. Sou feliz (Oscar Barbosa – Antonio Rodrigues)

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Elba Ramalho – O grande forró de Elba Ramalho

Elba Maria Nunes Ramalho nasceu em 17 de agosto de 1951, em Conceição do Piancó, cidade do interior da Paraíba. Chegou ao Rio de Janeiro em 1974 e gravou seu primeiro álbum em 1979, o LP Ave de Prata, editado pela CBS.

Elba foi responsável por manter o forró na boca do povo, mesclando-o em seus discos com músicas as românticas e afins, afinal sempre esteve no cast de grandes gravadoras (CBS, Ariola e BMG) , usando seu espaço na mídia pra tentar fomentar o forró.

Um forró pé-de-serra com um acento um pouco mais pop, para atingir a massa, mas sem perder o sotaque da sanfona, de qualquer forma, um forró pra frente, muito bom pra se dançar.

Em seus discos, em geral, sempre tem alguns forrós, arrasta-pés, baiões, xotes e xaxados, porém essa coletânea reúne alguns dos melhores gravados pela Elba, regravações de Marinês, Dominguinhos, Luiz Gonzaga e dos 3 do nordeste, destaque para ‘Não Sonho Mais’, de Chico Buarque, gravada originalmente no seu primeiro LP.

Elba Ramalho – O grande forró de Elba Ramalho
1993 – Polydor

01. Eu quero meu amor (Assisão)
02. Bate coração (Cecéu)
03. Do jeito que e gente gosta (Severo – Jaguar)
04. Ai que saudade de ôce (Vital Farias)
05. Não sonho mais (Chico Buarque)
06. Roendo unha (Luiz Ramalho – Luiz Gonzaga)
07. São João na estrada (Moraes Moreira)
08. Chegadinho (Assisão)
09. Toque de fole (Bastinho Calixto – Ana Paula)
10. Amor com café (Cecéu)
11. Jogo de cintura (Nando Cordel)
12. Forró temperado (Cecéu)
13. Remexer (Luiz Caldas – Carlinhos Brown)
14. Agarradinho com você (Nando Cordel)

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Jacinto Silva – Gírias do norte

Jacinto Silva começou a sua carreira desde cedo, quando ainda era garoto, com apenas 8 anos em 1942. Fazia apresentações acompanhado por um conjunto regional em feiras e festas da cidade alagoana de Palmeiras dos Indios.

Jacinto Silva foi construindo, através de sua peculiar forma de cantar e compor, uma vertente do côco que se transformou em seu legado pessoal para a música brasileira, o Côco Sincopado. (esse texto foi retirado do texto: Jacinto Silva – O desmantelo que constroi, de Gilson Oliveira)

Nascido em 1933 em Palmeira dos índios-AL, gravou de 1962 a 2000, desse período conseguimos coletar cerca de 20 obras.

Nesse disco ouvimos uma canção na qual se caracteriza claramente o estilo sincopado de se cantar o côco é a que dá seu nome ao álbum.

Jacinto Silva – Gírias do norte
Região – 1981

01. Caderneta de poupança (João Caetano – Adolfo D´modinha)
02. Nordeste sofredor (Ramos Paiva – Genésio Guedes)
03. A profissão de cada um (Juarez Santiago – Alondo D´modinha)
04. Vou a Palmares (Juarez Santiago)
05. Não sou otário (Zé do brejo – Jacinto Silva)
06. São João 2001 (Roberto Peixoto – Djalma da Hi-fi)
07. Gírias do norte (Jacinto Silva – Onildo Almeida)
08. Filosofia no forró (Manuel Alves – Tiago Duarte)
09. Terra do folclore (Ze Lagoa – Jacinto Silva)
10. Sabiá da mata (Ivan Bulhões – Jacinto Silva)
11. Profecia do Padre Cícero (Jacinto Silva – Onildo Almeida)
12. A saia vira balão (João Caetano – Bibio do Acordeon)

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Sivuca – Forró e Frevo

Nascido em Itabaiana aos 26 de maio de 1930, no semi-árido da Paraíba, Severino Dias de Oliveira, conhecido como instrumentista, compositor e arranjador. De família de sapateiros e agricultores, começa a tocar sanfona aos 9 anos de idade.

Aos 15 anos começa a trabalhar, em Recife, na rádio clube de Pernambuco onde recebeu o nome artístico de Sivuca. Aos 18 torna-se aluno do maestro Guerra Peixe e desenvolve suas aptidões como arranjador e compositor.

Em 1950 faz parceria com Humberto Teixeira e grava seu primeiro disco na Continental, com seu primeiro grande sucesso: ‘Adeus Maria fulo’.

Aos 25 vai morar no Rio de Janeiro, e do Rio para o mundo, morou em Lisboa, trabalhando como produtor e arranjador, foi para Paris onde se consagra como músico e aos 34 anos, aporta em Nova Yorque, onde viveu por 12 anos.

Viaja em turnês mundiais, produz trilhas sonoras de filmes e em 1975 casa-se com Glorinha Gadelha, compositora e instrumentista com quem desenvolve um vasto trabalho de composição, com destaque para ‘Feira de Mangaio’. (Informações obtidas no site oficial)

Arranjou e gravou sanfona para diversos artistas do Brasil e do mundo, com destaque para Genival Lacerda que teve a honra de ter alguns álbuns produzidos pelo mestre.

Devoção total a Sivuca, se não o melhor, um dos melhores acordeonistas que o mundo viu, para os menos atentos, o rabisco na capa também é obra dele.

Sivuca – Forró e Frevo
Copacabana – 1980

01 Frevo sanfonado (Sivuca – Glorinha Gadelha)
02 O baile do Bio Laurinda (Sivuca – Glorinha Gadelha)
03 Queixo de cobra (Sivuca – Glorinha Gadelha)
04 Folião ausente (Sivuca)
05 Dançando em Pipirituba (Sivuca – Glorinha Gadelha)
06 Forró e Frevo (Sivuca – Glorinha Gadelha)
07 Fava de cheiro (Sivuca – Glorinha Gadelha)
08 Gostosão (Nelson Ferreira)
09 Asa branca (Luiz Gonzaga – Humberto Teixeira)

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