Lucimar – Nordeste que amo

Lucimar Costa da Silva, natural de Campina Grande – PB, aos 16 anos, já como cantora, fugiu junto com Elino Julião para o Rio de Janeiro, onde viveram juntos durante 29 anos e tiveram 3 filhos.

Participou de várias gravações e de inúmeros shows como coadjuvante, fazendo coro para diversos artistas da época, com uma voz forte e marcante, felizmente conseguiu gravar alguns trabalhos solo, no caso reunimos apenas dois álbuns.

Nesse disco, de 1978, produzido por, nada mais e nada menos que Lindolfo Barbosa, o Lindú, ativo produtor de discos, não apenas os do Trio Nordestino, mas com as mesmas feras gravando.

Um balanço muito bom pra se dançar, destaque para “Tenha dó” composição dela com Kim de Oly e “Como a moda” de Cecéu, as outras composições também tem autores conhecidos como João Silva, Anastácia, Dominguinhos, Messias Holanda e Lindú.

Lucimar – Nordeste que amo
Copacabana – 1978

01. Tenha dó (Kim de Oly – Lucimar)
02. Confisão ao Padre Cicero (Elias Soares – Nito Canhete)
03. Os tempos do vovô (Lindolfo Barbosa – Xavier)
04. Deixa de besteira (Anástacia – Dominguinhos)
05. Como a moda (Cecéu)
06. Na balança do amor (João Silva – Passaro Triste)
07. Como eu gosto de você (Messias Holanda – Lucimar)
08. Que frio a noite tem (Lindolfo Barbosa – D. Matias)
09. Projeto errado (Anastácia – Dominguinhos)
10. Rosto com rosto (Lucimar – João Ferreira)
11. Ninguém sabe (Midian Alves – Xavier)
12. Seu amor pra mim já era (Lindolfo Barbosa – Lucimar)

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Azulão – Confissão de um nordestino

Francisco Bezerra de Lima, mais conhecido como Azulão nasceu em Brejo de Taquara, no distrito de Caruarú no dia 25 de Junho de 1942. Azulão ganhou esse apelido do radialista Arlindo Silva, pois ele só se apresentava com roupas azuis.

Azulão começou a se arriscar na música aos 9 anos de idade. Começou após ficar ouvindo seus tios que já eram músicos. Mas quem realmente despertou nesse menino a paixão pela música foi o rei Luiz Gonzaga.

Nessa época o menino Francisco vendia picolé nas ruas de Caruaru, e eventualmente apresentava-se no auditório da Rádio Difusora. Em 1964 Azulão já era sucesso, com ‘Olhei meu Amo’. Veio então o convite do Mestre Camarão para integrar como vocalista a Bandinha do Camarão (primeira banda de forró do Brasil), onde passou vários anos e gravou discos. Em 1975 gravou seu primeiro Long Play solo – “Eu Não Socorro Não” – , pelo selo Esquema.

Como compositor ele retrata com clareza as coisas da sua gente, da sua região. Suas canções podem ser ouvidas nas vozes de Marinês, Genival Lacerda, Jacinto Silva, Os Três do Nordeste, Marinalva, Joana Angélica, Déo do Baião, Walmir Silva e além de outros grandes nomes da música nordestina. (texto retirado da Pagina 21)

Direção de produção de Claudionor Germano, Assistência de produção de Ivanildo Martins, direção musical de Toinho Maturi, destaque para “Zé Gordo e Dona Curta” de Francisco Azulão e Ataíde.

Azulão – Confissão de um nordestino
1980

01. Zé Gordo e Dona Curta (Francisco Azulão- Ataíde)
02. Curva da vida (Walmir Silva – Lenildo Lima)
03. Anita meu xodó (Petrúcio Amorim – Francisco Azulão)
04. São João deste ano (Gilvan Neves – Cícero Barbosa)
05. Tá pegando fogo esse forró (Juarez Santiago)
06. Esperando sua volta (Genésio Guedes)
07. Confissão de um nordestino (Petrúcio Amorim)
08. São João, amor e palhoça (Francisco Azulão – Genésio Guedes)
09. Capital do forró (Walmir Silva – Francisco Azulão)
10. Homenagem a Recife (Apolinio do Acordeon)
11. Padroeiro da floresta (Ivan ferraz – Manoel Leal)
12. Eu lhe deixo (Walmir Silva – Francisco Azulão)

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Déo do Baião – Déo do Baião

O disco é uma colaboração do DJ Xeleléu, do Rio de Janeiro – RJ. O texto a seguir foi enviado pelo Carlos Jr. (Neto de Déo do Baião), a quem somos muito gratos, pelas informações e por nos ajudar a registrar e publicar parte da história de um de nossos ídolos

deo-verso

“José Antonio da Silva Filho, mais conhecido como Déo do Baião, nasceu no sítio Terra Vermelha, em Caruaru – PE. No dia 14 de julho de 1928, filho do casal José Antonio da Silva e Maria Francisca dos Santos.

Sua vida artística começou na Rádio Difusora de Caruaru (atual Rádio Jornal), por onde passaram grandes nomes da música popular brasileira, onde iniciou com o Nome ‘Déo do Baião’. Foi integrante de um dos primeiros trios de forró que existiu, o ‘Trio Nortista’, formado por ele, que entrou no lugar de Jacinto Silva (voz e triângulo), Camarão (sanfona) e Zé Cobrinha (zabumba) quando foi gravado um LP na década de 1960, com algumas músicas de sua autoria. Depois partiu em carreira solo, participando de algumas coletâneas de forró e gravando um LP solo. Ainda cantou junto com Azulão, Jacinto Silva, Jackson do Pandeiro e com o Rei do Baião Luiz Gonzaga, que o levou para se apresentar em Brasília-DF. Também fez várias apresentações pelo interior do nosso Estado, principalmente em campanhas políticas e no período junino. Possui várias músicas gravadas por artistas nacionais, entre elas, ‘Balanço da Sereia’ (Xangai) e ‘Oh Amaro’ (Silvério Pessoa/Cascabulho).

Em 1959, conheceu Marinalva Cristóvão de Melo, sua companheira por trinta e oito anos, com quem teve cinco filhos: Lindinalva, Adelmo, Adelson, Adeilson (falecido) e Lidiane. Paralelamente a música, foi sapateiro, engraxate e motorista, quando em 1971 fazendo praça – Caruaru/Catende – gostou de nossa terra, e veio com a intenção de morar aqui no máximo dois meses, vendendo o seu disco. Foi o que não aconteceu, este tempo, transformou-se em vinte e seis anos. Onde foi proprietário do famoso salão de dança ‘Forró Déo do Baião’, que funcionou inicialmente na Rua Pedro Duca (Rua da Linha), depois do bairro Jardim Diamante e por ultimo na Rua bela Aurora. Faleceu na véspera da sua festa preferida no dia 23 de junho de 1997 e está sepultado no Cemitério Campo de Santana em Catende-PE.

O São João da cidade de Catende em 2009 ficou mais alegre, com uma bela homenagem do Prefeito Otacílio Cordeiro, que realizou a festa junina com o seu nome Forró Déo do Baião.”
(Texto do livro “Memória Histórica de Catende”, autor Eduardo Menezes)

Esse selo ‘Esquema’ tem coisas muito boas, nesse disco, arranjos belíssimos e um balanço único, com a percussão bem na frente da mixagem, 7 cordas e cavaquinho na esquerda e a sanfona na direita, gravada nesse disco por Severo.
como a maior parte dos discos do Azulão de Caruarú.

Déo do Baião – Déo do Baião
Esquema

01. Meu fraco é mulher (Déo do Baião)
02. Tesourinha (Déo do Baião)
03. Sede de saber (Tiago Duarte)
04. Serra da Borborema (Agripino Aroeira)
05. Segura Zé (Tiago Duarte)
06. De longe também se ama (Tiago Duarte – Déo do Baião)
07. Para sereno (Azulão – Sebastião Porfirio)
08. Balanço da sereia (Déo do Baião)
09. Quem casou, casou (Elias José Alves)
10. Toda moça quer casar (Onildo Almeida)
11. Quem espera sempre alcança (Déo do Baião)
12. Puxe o fole Zé Bicudo (Zé Bicudo)

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Edson Duarte – Homem da perna de pau

Edson Duarte começou sua carreira lançando seu primeiro disco em 1976 pela Tropicana, o Bicho Homem. Nesse primeiro disco ele ainda não carregava o nome Edson Duarte, era conhecido como ‘Pirril’. O primeiro disco em que aparece com o nome de Edson Duarte foi Cheguei pra ficar gravado pela Uirapuru em 1978, um lado é de Edson Duarte e o outro é do Raimundo Nonato.

Esse disco que estamos postando aqui particularmente é um dos que mais nos agrada do artista. Foi gravado pela Uirapuru em 1980 e tras o que foi um dos maiores sucessos do artista, a música Homem da perna de pau.

Edson Duarte – Homem da perna de pau
Uirapuru – 1980

01. De cigarro no bico (Cecéu)
02. Núcleo pra todo lado (Chico Xavier – Abdias)
03. Mania de acabar samba (Cecéu)
04. Maria helena (Edson Duarte – José Luiz)
05. Careca não entra (Severino Medeiros – Adélio da Silva)
06. São João no Ipiranga (Abdias – Sussuanil)
07. O menino, o vizinho e a pipa (Chico Xavier – Edson Duarte)
08. Me dá o radio (Chico Xavier – Pedro Maranguape)
09. O homem da perna de pau (Chico Xavier – Edson Duarte)
10. É problema dela (Edson Duarte – Florival Ferreira)
11. Gente linguaruda (Isve Cavalcante – Ivan Bulhões)
12. Sou feliz (Oscar Barbosa – Antonio Rodrigues)

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Elba Ramalho – O grande forró de Elba Ramalho

Elba Maria Nunes Ramalho nasceu em 17 de agosto de 1951, em Conceição do Piancó, cidade do interior da Paraíba. Chegou ao Rio de Janeiro em 1974 e gravou seu primeiro álbum em 1979, o LP Ave de Prata, editado pela CBS.

Elba foi responsável por manter o forró na boca do povo, mesclando-o em seus discos com músicas as românticas e afins, afinal sempre esteve no cast de grandes gravadoras (CBS, Ariola e BMG) , usando seu espaço na mídia pra tentar fomentar o forró.

Um forró pé-de-serra com um acento um pouco mais pop, para atingir a massa, mas sem perder o sotaque da sanfona, de qualquer forma, um forró pra frente, muito bom pra se dançar.

Em seus discos, em geral, sempre tem alguns forrós, arrasta-pés, baiões, xotes e xaxados, porém essa coletânea reúne alguns dos melhores gravados pela Elba, regravações de Marinês, Dominguinhos, Luiz Gonzaga e dos 3 do nordeste, destaque para ‘Não Sonho Mais’, de Chico Buarque, gravada originalmente no seu primeiro LP.

Elba Ramalho – O grande forró de Elba Ramalho
1993 – Polydor

01. Eu quero meu amor (Assisão)
02. Bate coração (Cecéu)
03. Do jeito que e gente gosta (Severo – Jaguar)
04. Ai que saudade de ôce (Vital Farias)
05. Não sonho mais (Chico Buarque)
06. Roendo unha (Luiz Ramalho – Luiz Gonzaga)
07. São João na estrada (Moraes Moreira)
08. Chegadinho (Assisão)
09. Toque de fole (Bastinho Calixto – Ana Paula)
10. Amor com café (Cecéu)
11. Jogo de cintura (Nando Cordel)
12. Forró temperado (Cecéu)
13. Remexer (Luiz Caldas – Carlinhos Brown)
14. Agarradinho com você (Nando Cordel)

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Jacinto Silva – Gírias do norte

Jacinto Silva começou a sua carreira desde cedo, quando ainda era garoto, com apenas 8 anos em 1942. Fazia apresentações acompanhado por um conjunto regional em feiras e festas da cidade alagoana de Palmeiras dos Indios.

Jacinto Silva foi construindo, através de sua peculiar forma de cantar e compor, uma vertente do côco que se transformou em seu legado pessoal para a música brasileira, o Côco Sincopado. (esse texto foi retirado do texto: Jacinto Silva – O desmantelo que constroi, de Gilson Oliveira)

Nascido em 1933 em Palmeira dos índios-AL, gravou de 1962 a 2000, desse período conseguimos coletar cerca de 20 obras.

Nesse disco ouvimos uma canção na qual se caracteriza claramente o estilo sincopado de se cantar o côco é a que dá seu nome ao álbum.

Jacinto Silva – Gírias do norte
Região – 1981

01. Caderneta de poupança (João Caetano – Adolfo D´modinha)
02. Nordeste sofredor (Ramos Paiva – Genésio Guedes)
03. A profissão de cada um (Juarez Santiago – Alondo D´modinha)
04. Vou a Palmares (Juarez Santiago)
05. Não sou otário (Zé do brejo – Jacinto Silva)
06. São João 2001 (Roberto Peixoto – Djalma da Hi-fi)
07. Gírias do norte (Jacinto Silva – Onildo Almeida)
08. Filosofia no forró (Manuel Alves – Tiago Duarte)
09. Terra do folclore (Ze Lagoa – Jacinto Silva)
10. Sabiá da mata (Ivan Bulhões – Jacinto Silva)
11. Profecia do Padre Cícero (Jacinto Silva – Onildo Almeida)
12. A saia vira balão (João Caetano – Bibio do Acordeon)

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Sivuca – Forró e Frevo

Nascido em Itabaiana aos 26 de maio de 1930, no semi-árido da Paraíba, Severino Dias de Oliveira, conhecido como instrumentista, compositor e arranjador. De família de sapateiros e agricultores, começa a tocar sanfona aos 9 anos de idade.

Aos 15 anos começa a trabalhar, em Recife, na rádio clube de Pernambuco onde recebeu o nome artístico de Sivuca. Aos 18 torna-se aluno do maestro Guerra Peixe e desenvolve suas aptidões como arranjador e compositor.

Em 1950 faz parceria com Humberto Teixeira e grava seu primeiro disco na Continental, com seu primeiro grande sucesso: ‘Adeus Maria fulo’.

Aos 25 vai morar no Rio de Janeiro, e do Rio para o mundo, morou em Lisboa, trabalhando como produtor e arranjador, foi para Paris onde se consagra como músico e aos 34 anos, aporta em Nova Yorque, onde viveu por 12 anos.

Viaja em turnês mundiais, produz trilhas sonoras de filmes e em 1975 casa-se com Glorinha Gadelha, compositora e instrumentista com quem desenvolve um vasto trabalho de composição, com destaque para ‘Feira de Mangaio’. (Informações obtidas no site oficial)

Arranjou e gravou sanfona para diversos artistas do Brasil e do mundo, com destaque para Genival Lacerda que teve a honra de ter alguns álbuns produzidos pelo mestre.

Devoção total a Sivuca, se não o melhor, um dos melhores acordeonistas que o mundo viu, para os menos atentos, o rabisco na capa também é obra dele.

Sivuca – Forró e Frevo
Copacabana – 1980

01 Frevo sanfonado (Sivuca – Glorinha Gadelha)
02 O baile do Bio Laurinda (Sivuca – Glorinha Gadelha)
03 Queixo de cobra (Sivuca – Glorinha Gadelha)
04 Folião ausente (Sivuca)
05 Dançando em Pipirituba (Sivuca – Glorinha Gadelha)
06 Forró e Frevo (Sivuca – Glorinha Gadelha)
07 Fava de cheiro (Sivuca – Glorinha Gadelha)
08 Gostosão (Nelson Ferreira)
09 Asa branca (Luiz Gonzaga – Humberto Teixeira)

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CD – Trio Dona Zefa – Forró do Talarico

O Trio Dona Zéfa é formado por 3 irmãos: Danilo Ramalho (triângulo e voz), Murillo Ramalho (zabumba e voz) e Marcelo Ramalho (Sanfona e voz) e são sobrinhos do sanfoneiro Zé Paraíba que toca em Campinas-SP.

Decidimos por postar esse CD aqui, junto com os LPs antigos pois este é um trabalho que resgata alguns sucessos gravados em vinil e esquecidos pela mídia e também apresenta composições próprias que não destoam das demais.

Esse CD foi produzido por Erivaldinho de Carira, filho de um grande forrozeiro das antigas, Erivaldo de Carira e que atualmente acompanha o Mestre Zinho como seu sanfoneiro. Esse CD está com a cara do que é o Trio Dona zefa nos palcos, músicas bem balançadas perfeitas para se dançar.

Parabéns aos meninos do Trio Dona Zéfa por acreditarem no forró pé-de-serra e não se venderem à mídia, afinal, forró calmo é assim!!!

Trio Dona Zefa – Forró do talarico
2005

01 Forró do talarico (Danilo Ramalho)
02 O forró está presente (Assisão – Aurita)
03 Canto do sabiá (Raimundo Nonato Carvalho – Jorge Paulo Nogueira)
04 Pele macia (Danilo Ramalho)
05 Role no Rio (Roberto Pinheiro – Wilson Pereira Lopes)
06 Fungado na barra (Ary Soares)
07 É bom demais (Danilo Ramalho)
08 Tira essa aliança (Diá de Jatobá)
09 Seu Siriri (Florival Ferreira – Edson Duarte)
10 Vontade (Aciolly Neto)
11 O periquito dela (Danilo Ramalho)
12 A cinturinha dela (Jacinto Limeira)

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Trio Sabiá – Gostoso pra danar

O Trio Sabiá nasceu em São Paulo, no final de 1985, mais precisamente no lendário Forró do Pedro Sertanejo, na Rua Catumbi, 183, bairro do Brás. A iniciativa foi do baiano João Davi Cruz, que cantava na casa e resolveu convidar João Oliveira de Almeida, o Tio Joca, irmão de Pedro, para formar um trio. Tio Joca relutou, mas acabou aceitando o convite e convidaram também outro baiano, José Miranda de Lima, o Roxinho, para tocar zabumba. Esse trio, que ainda não tinha nome começou se apresentando no Forró do Pedro.

Em seguida gravaram um tape, que o cantor e compositor Geraldo Nunes encaminhou para a gravadora Arca, editar um LP e lançar o Trio no mercado. Os três componentes já haviam decidido que o trio se chamaria, Os Filhos da Bahia, considerando a mesma origem dos três. Só que quando o Tio Joca foi buscar o disco na gravadora foi surpreendido com a deliberada alteração do nome escolhido. Os produtores da Arca mudaram para, Trio Sabiá, sem consultar ninguém e alegaram que queriam evitar o regionalismo que o primeiro nome sugeria, guiados pelas orientações do marketing. Só que, tanto Tio Joca quanto Davi e Roxinho acabaram gostando do novo nome. E foi como Trio Sabiá que os três rapazes desandaram a tocar o puro forró pé-de-serra.

No final de 1989 o Davi e Rouxinho acabaram deixando o trio. Tio Joca então tratou logo de encontrar dois novos componentes para refazer o Trio Sabiá. Sebastião Lucindo da Silva, o Tião, que assumiu o lugar de Davi como cantor e José Menezes de Bezerra Filho, o Zito que havia conhecido o Tio Joca, em um show do Luis Gonzaga no ano de 1985 na cidade de Monte Santo na Bahia, recebeu o convite para integrar o Trio Sábia, substituindo na zabumba o Roxinho. Com essa nova formação chegaram a gravar três LPs, em 1990, 1991 e 1992.

No final de 1992 o Tião deixou o Trio Sabiá e em seu lugar entrou o sergipano José Aluízio de Jesus Cruz, que conheceu o Tio Joca, através do Oswaldinho do Acordeón, que convidou o Tio Joca e o Zito para participar do coral de um LP que ele iria lançar, logo em seguida ele foi fazer parte do trio. Dando origem a formação em que o Trio Sabiá se encontra até hoje. (esse texto foi retirado do site do Trio Sabiá).

Esse disco que disponibilizamos agora é da segunda fase do trio sabiá, com Tio Joca, Zito e Tião.

Trio Sabiá, Gostoso pra danar
Hermisom – 1991

01. São João tradição (Osvaldo Aragão – Tio Joca)
02. Meu xodó (João Caetano – Mario Gomides)
03. Belezas do sertão (Edson Alves – Carlos Belmont)
04. A procura de alguém (Valderaci Carneiro – Oscar Barbosa)
05. Mulher manequim (Zé Duarte)
06. Me derreto no forró (João Caetano – Abelardo Zeferino)
07. Suor e poeira (Miraldo Aragão – Tião)
08. Amor perfeito (Antonio José – Florisvaldo Nunes)
09. São João pernambucano (João Caetano – Zito)
10. Gostoso pra danar (Tião – Tio Joca – Zito)
11. Brasil de mulher boa (Tiziu – Eugênio)

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Flávio José – Tareco e mariola

Um dos poucos que consegue transitar entre o forró pé-de-serra e o forró moderno, conseguindo a notoriedade em ambos os públicos.

Compositor, intéprete, cantor e acordeonista paraibano, nascido na cidade de Monteiro, começou a cantar e tocar aos 7 anos de idade, sob influência degrandes nomes da música nordestina como Dominguinhos e Luiz Gonzaga.

Ao longo de sua carreira profissional, iniciada na década de 70, gravou diversos álbuns, conseguimos coletar cerca de 20 obras, entre LPs e CDs.

Das músicas que o fizeram conhecido, na maioria xotes como Tareco e marióla, carro chefe desse album e Quando bate um coração, posteriormente regravada por Fagner, estrofes e refrões fáceis de se lembrar e harmonias um pouco mais sofisticadas, com uma sonoridade e forma de cantar bem características.

‘Carisma de poeta-cantador e talento de sanfoneiro-compositor na alma de um forrozeiro nato… Esse é FLÁVIO JOSÉ, matéria-prima da melhor tradição musical nordestina. Mais de 30 anos desafiando o princípio ativo da modernidade globalizada: a contradição cultural.

Talento diferenciado, capaz de reprocessar sonoridades orgânicas, impregnadas n’alma nordestina, e de colocá-las em sintonia fina com o “design temático” da filosofia popular, sem perder o foco da música sensorial de massa, sensível ao mercado.’ (Trechos extraídos do site oficial).

Flávio José – Tareco e mariola
1995 – LBC

01. Tareco e Mariola (Petrúcio Amorim)
02. Quando bate o coração (Alccioly Neto)
03. Festa do vaqueiro (Itanildo Show)
04. O bom do amor (Ilmar Cavalcante – Agnaldo Alves)
05. Verdadeiro amor (Flávio José)
06. Passarinho (Ilmar Cavalcante – Agnaldo Alves)
07. Represa do querer (Félix Porfirio – Noel Tavares)
08. Sertão (Itanildo Show)
09. Balançando a tanajura (Nando Cordel)
10. Imitando os oito baixos (Oswaldinho do Acordeon)

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