Oswaldinho – Forró pop

Neto de Aureliano, mestre sanfoneiro de Euclides da Cunha – BA, filho de Pedro Sertanejo, um dos precursores do forró em São Paulo, que além de sanfoneiro era afinador de sanfonas, foi aprendendo os segredos do fole na mais sagrada tradição: de pai pra filho.

Nascido no Rio de janeiro, foi trocando de sanfona conforme suas mãos cresciam, sendo que a primeira foi uma sanfona de 4 baixos, aos sete meses de idade.

Cresceu vendo Luiz Gonzaga, Sivuca, Gerson Filho, entre outros sanfoneiros em sua casa, afinando seus instrumentos. Na década de 60, conheceu todos os grandes nomes do forró no lendário forró de Pedro Sertanejo, na rua Catumbi, 183, no Brás, onde começou a tocar.

Em 1963, gravou seu primeiro compacto aos 9 anos pela Cantagalo ainda com o nome de Oswaldo Silva, em 1974, já pela CBS passou a usar o nome Oswaldinho, mesmo do disco que postamos hoje, porém, em 1977 ele já estava na Copacabana, só veio a usar o nome de Oswaldinho do Acordeon em 1986 quando gravou junto com o pai o álbum “Forró em família”.

Passou por diversas gravadoras, mas nunca parou de gravar, em 2003, juntamente com Sivuca e Dominguinhos gravou o CD “Cada um Belisca um pouco”, pra quem não conhece realmente vale a dica.

Mas como o bacana mesmo é desenterrar os vinis, ai vai uma pedrada, “Forró pop”, vários forrós e já a indicação de que futuramente ele mesclaria o forró com vários outros ritmos e chegaria a tocar outros 10 instrumentos de teclas, além de rodar o mundo tocando e gravando com inúmeros e renomados artistas.

Nesse disco ainda preso as raízes, um deleite para os sanfoneiros e apreciadores de um bom forró instrumental, destaque para “Forró vingado”, “Respeite o tempero” e “Mar azul” de autoria própria.

Oswaldinho – Forró pop
1977 – SOM

01 Catingueira fulorô (Julinho – João do Vale)
02 Linda de natureza (José Carlos – Oswaldinho)
03 Chão mineiro (Oswaldinho)
04 Só pra ela (José Carlos)
05 Forró vingado (Oswaldinho)
06 Arco-íris (Oswaldinho)
07 Forró pop (Camarão)
08 Valentão (Oswaldinho)
09 Campo formoso (Pedro Sertanejo)
10 Menina da ciranda (Jacinto Limeira – Adauto Borges)

11 Respeite o tempero (Oswaldinho)
12 Mar azul (Oswaldinho)

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Aldair Soares – Todos cantam sua terra

Aldair Alice Soares, mais conhecido como Aldair Soares nasceu em 4 de maio de 1929 na cidade de Pedro Velho no Rio Grande do Norte, e veio a falecer dia 19 de Novembro de 1993, na cidade de Natal.

Iniciou a carreira na Rádio Poti de Natal, onde cantava sambas canção. Depois de fazer sucesso na terra natal mudou para o Rio de Janeiro onde passou a se apresentar na Rádio Nacional. Divulgou a história de que teria viajado para o Rio de Janeiro num “pau-de-arara”, meio de transporte através de caminhão muito usado em meados do século XX. Passou então a ser conhecido como “O pau-de-arara”.

Gravou o primeiro disco em 1953 na Columbia cantando de sua autoria e W. Cardoso o coco “Balança o corpo” e de Jorge de Castro e Catulo de Paula, a toada baião “Saudade de Maceió”. No ano seguinte, gravou o xote “Canela fina”, de Silvio Trancoso e João do Vale e de sua autoria, o baião “Alvoroço no sertão”. Em 1955 gravou os baiões “Meu brejão”, do maestro Guio de Moraes e “Todos gostam de você”, Heitor dos Prazeres e Kaumer Teixeira e “Moinho d’água”, de Francisco Elion e Edson França. Em 1957 gravou na Continental o xote “Chofer de caminhão”, de João do Vale e João Costa Neto e o coco “Pé do lageiro”, de João do Vale, José Cândido e Paulo Bangu. Recebeu o troféu “Os melhores da semana”, da TV Tupi do Rio de Janeiro. Um de seus maiores sucessos foi “Alvoroço no sertão”, regravada pelo Trio Marayá e pela cantora Clara Nunes. (texto retirado do site Dicionario Cravo Albim da música popular brasileira)

Aldair Soares – Todos cantam sua terra
Copacabana

01. A.volta da jangada (Aldair Soares – Jorge Fittipaldi)
02. A vedete do siridó (Raymundo Evangelista – Airton Ramalho)
03. Nós num have (Zé Dantas)
04. Moinho d´agua (Edson França – F. Elion Nobre)
05. Arueira (João do vale – Rossini Pacheco – Alventino Cavalcanti)
06. Papagaio legal (Hugo Lisboa)
07. Sina de pescador (Bob Nelson – Antonio Silva)
08. Deixa eu ir pai (Enock Figueiredo – Aldair Soares)
09. Todos cantam sua terra (João do vale – Julinho)
10. Hístoria de um vaqueiro (Enok Figueiredo)
11. Pé do Lageiro (João do Vale – José Candido – Paulo R. Melo)
12. Alvoroço no sertão (Raymundo Evangelista – Aldair Soares)

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