Marlene Vidal – Marlene Vidal

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Marlene Vidal, com o pai carioca e mãe baiana, nasceu em Salvador, na Bahia, em 1952, porém foi criada no estado do Ceará. Filha de pais circenses, desde cedo se interessou pela arte.

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Nesse disco lançado em 1978 pela gravadora Uirapuru o que mais se destaca são os compositores das músicas escolhidas. Grandes nomes do forró deixaram sua música nesse disco, é o caso de Lindolfo Barbosa, o Lindu, vocalista do Trio Nordestino, Jacinto Limeira, Vital Farias, Messias Holanda, Jacinto Silva, Genário, Raimundo Nonato e a compositora parceira de Antonio Barros, Cecéu.

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Destaque para as faixas “Sorte ingrata” e “Quero voltar pro nordeste”.

Marlene Vidal – Marlene Vidal
Uirapuru – 1978

01. Minha crença (Jacinto Silva)
02. Sapato apertado (D. Mathias – Lindolfo Barbosa)
03. Quero voltar pro nordeste (Vital Farias – Roberto Valois)
04. Saudade que da gosto (Cecéu)
05. Sorte ingrata (Sussuanil)
06. O matuto e o progresso (Messias Holanda – Jacinto Silva)
07. Gosto de limão (Cecéu)
08. A fulô do lirio (Italucia – D. Pretti)
09. Terminou acabando (Genario – Marlene Vidal)
10. Fugiu do ninho (Raimundo Nonato – Marlene Vidal)
11. Eu quero ver (Juvenal Pedro)
12. Jardim da minha flor (Cecéu)

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60 anos da Asa Branca

Neste sábado, 3 de Março de 2007 as 10h na PRAÇA DA SÉ em SÃO PAULO

Sábado, às 10 horas, um “pelotão de choque cultural contra a mesmice e a burrice nacionais” invadirá a Praça da Sé, marco zero da capital paulista, cantando e tocando músicas do repertório de Luiz Gonzaga, o rei do baião. Na ocasião, serão lembrados os 60 anos de gravação da clássica toada Asa Branca, ocorrida no dia 3 de março de 1947, num estúdio do Rio de Janeiro.

Abrirão o evento os poetas repentistas Sebastião Marinho e Luzivan Matias, que serão sucedidos no palco por grandes artistas do forró como: João Silva, Anastácia, Trio Sabiá, Trio Virgulino, Lino de França, Bicho de Pé, Trio Juriti e Charanga além dos emboladores pernambucanos Caju & Castanha, Mestre Azulão, Nininho de Uauá, Valdeck de Garanhuns, Costa Senna, Roberto Melo, Carlos Randall, Joel Marques e Constância Alencar, entre outros.

Após isso, o jornalista paraibano Assis Ângelo, que abrilhantará o evento, lançará seu novo livro ao público, o “Dicionário Gonzagueano, de A a Z”. Dessa forma também será lançado um folheto escrito de forma coletiva pela Editora Luzeiro – a mais antiga em atividade no País – reunindo décimas desenvolvidas a partir do mote “Foi Voando nas Asas da Asa-Branca/ Que Gonzaga Escreveu a sua História”, do cordelista baiano Marcus Haurélio, que também participará do ato. A capa do folheto é do consagrado designer Jô Oliveira.

Segundo Assis Ângelo, idealizador do evento, esse 3 de março não pode passar em branco porque: “a data nos faz lembrar que não é todo dia que o nosso cancioneiro ganha uma música da beleza de Asa Branca, ave migratória, símbolo dos migrantes nordestinos, que nunca receberam desta cidade-babel uma homenagem à altura da sua coragem e dedicação ao trabalho”. O “pelotão de choque cultural servirá de alerta para uma tomada de consciência diante da mediocridade reinante na indústria cultural”. Assis conclui: “A identidade de um país é a digital do povo”.