Trio Pajeú – A festa continua

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Pelo pouco de informações que conseguimos obter, os integrantes do Trio Pajeú se conheceram durante um baile no sindicato dos metalúrgicos de Santo André.

Dos integrantes desse trio, um ainda se destaca no cenário do forró pé de serra, é ele: Dió de Araujo, no canto esquerdo da capa tocando zabumba. Dió por anos acompanhou e e fez gravação nos discos de Dominguinhos e vários outros artistas, mas hoje em dia é conhecido por ser vocalista do Trio Xamego.

Nesse disco destaco duas músicas, “Dança do xenhenhem” de J. Santana e Paraná, e o belo xote “Todinha pra mim” de composição de Dió de Araujo.

Trio Pajeú – A festa continua
1972 – Japoti

01. A festa continua (J. Santana)
02. Dança do xenhenhem (J. Santana – Paraná)
03. Pedido a Padre Cícero (J. Santana)
04. Lágrimas de amor (Gerson B. Lima – Dió Araujo)
05. Jardim da Conceição (J. Santana – Heleno L. de Alboquerque)
06. Não chore Maria (Dió Araujo – João Xavier)
07. Todinha pra mim (Dió Araujo)
08. Não deixe o cachimbo apagar (J. Fonseca – Luizito Peixoto)
09. Aniversário junino (Dió Araujo)
10. Pedido a Santo Antonio (J. Santana – Antonio Poderoso)
11. Agora sim (Demostenes de Oliveira – Dió Araujo)
12. Engano (Dió Araujo – Paraná)

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João do Pife – Santo Antônio casador

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Esse post será bem breve, pois ficou bem difícil descobrir fatos sobre a vida desse grande músico Alagoano.

Ficou mais difícil ainda quando descobri um homônimo em Caruaru, já que quem gravou esse e outros LPs é outro artista, radicado em São Paulo.

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Forró instrumental de primeira, vale a pena conferir!

João do Pife – Santo Antônio casador
Japoti

01. Santo Antonio casador (João do pife)
02. O tocador quer beber (Jacinto Silva)
03. Deixei minha terra (grego)
04. Conceição (Túlio Ricardo)
05. Desesperado (João Honório)
06. Que saudade de brigar (João do pife – João Honório)
07. São João da palhoça (Casimiro vereda – João do pife)
08. Amigo respeitado (Casimiro vereda)
09. Coração de uma mulher (João do pife)
10. Na hora do samba (João do pife)
11. Parafuso (João do pife)
12. Não tem quem possa (João do pife)

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Aloisio Gomes – Me abufelei

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“Aloisio Gomes e seu conjunto, dando uma nova dimensão aos ritmos nordestinos de nossa terra, gravaram 12 páginas músicais, carinhosa e rigorosamente escolhidas.

Temos certeza de que as músicas deste LP, irão agradar ao grande número de nortistas e nordestinos radicados em São Paulo, bem como aqueles que vivem fora da terra dos bandeirantes…

Ouvindo Aloisio Gomes e seu conjunto, sentimos aquela sensação de estarmos em um baile ou forró, dançandoou cantando em qualquer lugar da região norte-nordeste, deste Brasil gigante, mesmo sem nunca termos passado por lá.” (trecho do texto de contra-capa do disco)

Nesse disco, Aloisio Gomes trás duas regravações de músicas gravadas por Jackson do Pandeiro, “Dezessete na corrente” e “Forró do limoeiro”, ambas de Edgard Ferreira. Eu traria ainda dois destaques nesse disco, a música “Tudo é baiano” e “Minha alencarina”.

Aloisio Gomes – Me abufelei
RS

01. Tudo é baiano (Aloisio Gomes)
02. Côco do delegado (Aloisio Gomes)
03. Saudades do sertão (A. Gomes – Italucia)
04. Minha alencarina (Mané Baião – Ze Bastos)
05. Macachira (A. Gomes – Telles Maia)
06. Côco do embaraço (A. Gomes – Italucia)
07. Dezessete na corrente (Edgard Ferreira)
08. Forró do limoeiro (Edgard Ferreira)
09. Forró do rancharia (Dr. Zacaria)
10. Vontade de chorar (Italucia)
11. Homenagem a Sergipe (Ari Soares)
12. Forró do Zé Preá (A. Gomes – Jorge Paulo)

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CD – Coletânea – Fole de 8 a 80 baixos

Quem não gosta de um forrózinho instrumental ?

A sanfona tornou-se obrigatória em qualquer forró que se preze, mas e antes dela, já havia forró?
Na china, 3000 anos antes de cristo, foi inventado um instrumento de sopro que gerava som a partir da vibração de palhetas, que é base do acordeon. Em 1829, na Europa, foi registrada a primeira patente do acordeon, daí em diante ele foi sendo aperfeiçoado aos poucos enquanto era produzido artesanalmente até que em 1872 nasce a primeira fábrica a Paolo Soprani, na Itália, para finalmente, em 1900, ser difundido pelo mundo.

Em 1947 surge a primeira fábrica brasileira de acordeões, a Todeschini. Foi nessa virada de século que o acordeon chegou definitivamente ao Brasil através da imigração italiana e alemã, e provando sua versatilidade, rapidamente adaptou-se aos ritmos locais.

No nordeste, tornou-se sinônimo de bom forró, ainda nas suas versões mais limitadas, porém muito mais complexos, o famoso “8 baixos”. No lado direito do acordeon encontra-se o teclado, com até quatro oitavas, e o campo de registros para timbres de diferentes instrumentos. O fole é responsável pela dinâmica e interpretação da música, através da sua abertura e fechamento.

No lado esquerdo encontram-se os botões, os baixos, que variam desde 2 para crianças até os profissionais de 120 baixos. Esses estão distribuídos de acordo com o círculo das quintas. O intervalo entre o baixo e o contrabaixo é de uma terça maior. Na diagonal os acordes apresentam-se nessa ordem: maior, menor, sétima e diminuta.

Há dois tipos de acordeon, o diatônico ou piano apresentado acima, e o cromático apresentando botões dos dois lados, sendo que no lado direito a disposição dos botões segue a ordem das escalas cromáticas.

Essa coletânea tem, além de grandes sucessos, as melhores músicas concebidas nos foles de 8 baixos. Execuções de Zé Raimundo, Edvaldo do acordeon, Os cabras do baião, Reginaldo Prieto, João Dias, Zezé Pereira, Zé Pereira, Zé Bicudo e Zé do Estado.

Coletânea – 20 Super sucessos – Fole de 8 a 80 baixos
1998 – Polydisc

01 – O sanfoneiro só tocava isso (Heraldo Lobo – Geraldo Madeiros)
02 – Pau de arara (Guio de Moraes – Luiz Gonzaga)
03 – Purtêra veia (Sebastião Martins)
04 – Forró na fazendinha (Assis Barros)
05 – Dengosa (Reginaldo Prieto – Abenildo Lucena)
06 – Forró no varandão (Sebastião Martins – Ivanildo Martins)
07 – Alegria do sertão (Raymundo Mundola)
08 – O tocador quer beber (João Dias – Ataíde Lira)
09 – Arrasta pé em Macaparana (Sebastião Martins)
10 – Não pise no meu calo (Raymundo Mundola)
11 – Forró em També (Sebastião Martins)
12 – Na casa de dona Rosinha (Zezé Pereira – Euclides Farias)
13 – Forró do Zé do Fole (Ernesto Pires)
14 – Mastigadinho danado (Zé bicudo – Sandro Rogério)
15 – Cavalo manco (Elias Salomão)
16 – Eu e Lourdinha no forró (Zé Pereira – Sandro Rogério)
17 – Arrasta pé no brejo (Elias Salomão)
18 – A feira de Caruaru (Onildo Almeida)
19 – Pagode em São Vicente (Sebastião Martins)
20 – Fim de festa (Zito Borborema)

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Zé da Ema – A cama

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Conseguimos descobrir pouquíssima coisa sobre o Zé da Ema.

Em 1979, participou como vocalista dos Filhos do Norte, já com o sanfoneiro Bacurau, e que posteriormente passaria a se chamar Os Filhos do nordeste com a entrada do Zé Cacau.

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Esse disco, de 1981, pela Copacabana, destaques para o forró “Muita mulher” e para o baião “Vou casar com ela”.

Zé da Ema – A cama
1981 – Copacabana

01. A cama (Antonio Vieira – José Pereira dos Santos – Nino Ja)
02. Arrasta-pé na casa grande (Adailton Amaral – Severino Candido)
03. Muita mulher (Adailton Amaral – Antonio Vieira)
04. Forró apertadinho (Adailton Amaral – Severino Candido)
05. Vou casar com ela (Adailton Amaral – Antonio Vieira)
06. Amor que não morreu (Biu Virginio – J. E. Valença)
07. O sol quer sair (Biu Virginio – Fernando Borges)
08. Amor de Mariana (Severino Candido – Adailton Amaral)
09. Côco de roda (Adailton Amaral – Antonio Vieira)
10. Sanfoneiro bole-bole (Inacio Virgolino – Edilson Valença)
11. Paixão danada (Manoel Vidal – Adailton Amaral)
12. Forró tamanduá (Antonio Vieira – José Antonio)

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Joci Batista – Modéstia parte

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“Eu fui ver um jogo lá no Morumbi
chegou a vez do gigante muita gente veio assistir
veio até do Piauí houve um show de bola um grande olé
olha eu fui ver onze são paulinos no gramado dando olé

Em frente ao estadio tinha gente a valer
todos queriam ver o São Paulo jogar
rapaz e velhos, mulheres e crianças
todos com esperança do time ganhar
foi um dia de festa, de muita alegria
tinha gente que ria, chorava com emoção
foi bola na rede, foguete subindo
garoa caindo mais um campeão

Gol do São Paulo, vou gritar com vibração
gol do São Paulo, o São Paulo é campeão”

Esse foi um dos primeiros discos de forró que eu peguei, me lembro que estava passeando pelo centro de São Paulo quando encontrei um amigo tocador, o Tony, filho do Pajeú do Sertão. Entrei com ele num sebo ali na Luz, e vendo os discos de forró ele pegou esse e me perguntou se eu conhecia Joci Batista. Isso devia ser lá pra 2000, e eu ainda não conhecia muita coisa de forró. Ai ele veio e falou: Pegue esse disco que esse cara é bom.

E não é que o Tony tava certo, tai um grande disco. Um disco bem balançado. Eu como um bom são paulino não podia deixar de destacar a música que coloquei acima “Mais um campeão”, uma música que Joci batista canta o amor ao time paulistano.

Nesse disco também destaco as músicas “Modéstia a parte” e “Meu maior prazer”

Joci Batista – Modéstia a parte
Copacabana – 1977

01. Saudade dela (Durval Vieira)
02. São Paulo não pode parar (B. Lobo)
03. Lindo sabiá (João Martins)
04. Meu maior prazer (Joci Batista – Claudio Batista)
05. Samba para o povo (Heron Tavares)
06. Zé Pernambuco no forró (Durval Vieira – Joci Batista)
07. Modestia a parte (Zezé Martins)
08. Mulher nervosa (Durval Vieira – Broto do Rojão)
09. Onde está você (Durval Vieira – Joci Batista)
10. Mais um campeão (Osvaldo de Oliveira – Claudio Batista)
11. Côco de Itapuã (Wanderley Martins – Piquerubi)
12. Se você não me quer (Amilton Araujo – Antonio da Paz)

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Zé Duarte – Quero me confessar

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José Duarte Filho, popularmente conhecido como Zé Duarte, nasceu no dia 15 de dezembro de 1954 na cidade de Garanhuns em Pernambuco. Como tantos outros nordestinos decidiu vir para São Paulo nos anos 70 e logo começou a se virar. Trabalhou como balconista e motorista, mas foi na música que ele encontrou sua real vocação. Em 1978 montou o trio Os Meninos do Forró que tocava principalmente músicas do Trio Nordestino e do Zenilton. A formação desse trio o inspirou e despertou seu lado compositor.

Sua segunda experiência musical veio através do trio Os 3 Nortistas, formado por Zé Duarte tocando triângulo e cantando, Diva na zabumba e Valdir do Acordeon.

Como compunha muitas músicas de sucesso, os artistas que as gravavam costumeiramente levavam Zé Duarte para cantar em seus shows e toda vez que ele subia no palco era sucesso garantido. Em conseqüência disso ele iniciou em 1983 a sua promissora carreira solo tocando nas principais casas de forró de São Paulo, que na época eram: Forró da Catumbi, Paganini, Forró Parque São Rafael, Bambolê Danças, Asa Branca de Pinheiros e Asa Branca de Santo Amaro, entre outras. (Veja matéria completa no sítio do Forró de respeito)

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Nesse disco, Zé Duarte, lança várias de suas composições com outros compositores que ficaram conhecidos por fazer letras de duplo sentido como Zenilton e Durval Vieira. Gravado nos estúdios da Copacabana com arranjos e sanfonas de Oswaldinho do Acordeon.

Destaques para os xotes “Quero me confessar”, “Esse bicho mata” e “Você merece tudo” e para o baião “Cantador de coco” e para o forró “Na barra do Ceará”.

Zé Duarte – Quero me confessar
1987 – Copacabana

01. Quero me confessar (Zé Duarte – Zenilton)
02. Estou com fome (Zé Duarte – Carlito da Modinha – Mão Branca)
03. Esse bicho mata (Zé da Silva – Zé Duarte)
04. Pescador medroso (Zé da Silva – Zé Duarte)
05. Mulher valente (Durval Vieira – Zé da Silva)
06. Seu cabo me ajude (Zé Duarte – Severino Dias)
07. Cantador de côco (Zé Duarte – Zé Lourenço)
08. Acredite em mim (Zé Duarte – Isaac Lucas)
09. Sem objeção (Zé Duarte – Zezé Martins – Bento José)
10. Você merece tudo (Zé da Silva – Zé Duarte)
11. Na barra do Ceará (Zenilton – Zé Duarte)
12. Eu conheço você (Zé Duarte – Duda Santos)

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Tiziu – Preciso de você

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Venho hoje postar um disco que particularmente gosto bastante. Um disco de um artista do qual sou fã e sempre gostei do seu trabalho. Estou falando de José Ferreira de Souza, o Tiziu, cantor, compositor e multi-instrumentista, natural de Iguatú – CE e radicado em São Paulo desde 1974. Os forrozeiros paulistanos certamente sabem de quem eu estou falando.

Atualmente Tiziu é vocalista do Trio Araripe, mas já teve passagem por outros grandes trios de forró, como o Trio Natal e o Trio Nortista. Além de ter acompanhado grandes artistas como Luiz Gonzaga, Marinês, Dominguinhos, Oswaldinho do acordeon e Pedro Sertanejo, entre outros.

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Foi remasterizado e lançado em formato de CD, Sob o Título de “Trio Araripe – Forró do tinguilingui” e com a ordem das músicas alterada. Nesse disco, gravado pela Brasidisc, várias das composições são de autoria do próprio Tiziu, com destaque para “Momentos lindos” e “Vivendo só de amor”.

Tiziu – Preciso de você
Brasidisc – 1989

01. Preciso de você (Niceias Drumond – Cecilio)
02. Momentos lindos (Tiziu – Antonio Bezerra – Ligeirinho)
03. Brigas de amor (Tiziu – J. Domingos – Antonio Berezza)
04. Prato do dia (Niceias Drumont – Cecilio)
05. Mulher, cachaça e forró (Tiziu – J. Domingos)
06. Brincadeira de amor (Eugênio – Tiziu)
07. Desemenda (Tiziu – Jonas de Andrade)
08. Carinho de mulher (Tiziu)
09. Chamego bom (Niceias Drumond – Cecilio)
10. Brinca, moreninha (Antonio Lira)
11. No balanço da Helena (Dezinho – Tiziu)
12. Vivendo só de amor (Tiziu – Antonio Bezerra)

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Raimundo Sodré – A massa

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O cantor e compositor Raimundo Sodré, nascido na cidade de Ipirá, no interior da Bahia, em 23 de julho de 1947, é filho de um maquinista da Leste Brasileira e de uma artesã, desde cedo já bebia na fonte do imenso caldeirão cultural da região onde cresceu.

Teve influências do candomblé da Nação Angola e das festas de Santos Reis, onde se apresentavam ao mesmo tempo, grupos de samba chula e de forró. Influências também de grandes nomes da cultura popular nordestina, como Gonzagão, Jackson, Gordurinha, Riachão e Balbino do Rojão, durante a adolescência interessou-se pelo violão e aprendeu os primeiros acordes em casa, ensinados por sua mãe.

Em 1975 após uma tentativa de viver em São Paulo, volta para a Bahia e junta-se ao Sangue e Raça, um grupo que misturava música e teatro. No final dos anos 1970, no Rio de Janeiro, deixa o grupo pra tentar sua carreira solo e faz um teste na Polygram deixando registradas algumas músicas, entre elas o “Recado Pro Pessoal Lá de casa”, “Sonho Claro”, ainda hoje inédita, “Vá Pra Casa Esse Menino, Viu?”, e “A Massa”.

Tornou-se conhecido nacionalmente através do festival da globo de 1980 com a música “A massa”, que posteriormente na década de 1990 foi regravada por Elba Ramalho. Deste LP, que reúne composições com letras dos poetas do Recôncavo – Roberto Mendes e Jorge Portugal – e traz um universo de ritmos, como a chula, samba de roda , xote e baião, típicos do recôncavo e do sertão baiano, segundo contam, a altíssima vendagem que o disco alcançou, tirou a gravadora do vermelho.

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Apesar de ter lançado mais dois trabalhos de consistência nos dois anos seguintes, o impacto nunca foi o mesmo. Sua música recheada de nordestinidade, de cunho popular, porém, recheado de uma lírica de primeira qualidade, só foi reconhecida fora do Brasil, na Europa.

Nesse disco, destaques para a sanfona de Oswaldinho do acordeon e para o baixo de Luizão. Das músicas, além de “A massa”, destaque pra “Baião pisado” e “Coió de Anália”. As demais músicas não são tão dançantes, mas mesmo assim não perdem qualidade.

Raimundo Sodré – A massa
1980 – Polygram

01. A massa (Raimundo Sodré – Jorge Portugal)
02. Recado pro pessoal lá de casa (Raimundo Sodré – Marcelo machado)
03. Moleque de recado (Raimundo Sodré – Marcelo machado)
04. Menino triste (Raimundo Sodré – Jorge Portugal)
05. Cocorocô/Chamego (Raimundo Sodré)
06. Vá pra casa esse menino, viu? (Raimundo Sodré – Jorge Portugal)
07. Baião pisado (Roberto Mendes – Raimundo Sodré – Jorge Portugal)
08. Coió de Anália (Raimundo Sodré – Jorge Portugal)
09. Resistência (Roberto Mendes – Jorge Portugal)
10. Brasileiro, profissão sonhar (Raimundo Sodré – Roberto Mendes – Jorge Portugal)

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CD – MPBaby – música para pais e filhos – vol.9 Forró

Com um nome não muito convencional, esse é um dos CDs da série MPBaby, que se propõe a trazer suaves interpretações da música popular brasileira para gestantes, pais e filhos. Outros da mesma série são os de cantigas de roda e chorinho.

Das festas populares, de onde surgiu, à chegada de seus discos aos lares brasileiros a partir dos anos 40, o forró se tornou um dos gêneros musicais mais representativos da cultura nacional.

Um dos maiores acordeonistas brasileiros Toninho Ferragutti é o motivo dessa sugestão, é ele quem fez os arranjos e gravou todas as músicas e o detalhe interessante é que em todas elas, só tem a sanfona, simples e completa, ouvindo-se com bastante clareza tanto o teclado quantos os baixos.

Releituras de músicas de domínio público e de composições famosas nas vozes de Luiz Gonzaga, Jackson do pandeiro e Dominguinhos, um disco realmente belíssimo, pra quem gosta de música instrumental então…

Destaques para as execuções de “Olha pro céu”, “Tenho sede” e “Lamento sertanejo”.

MPBaby – música para pais e filhos – vol 9 forró
Toninho Ferragutti

01. Numa Sala de Reboco (Luiz Gonzaga – José Marcolino)
02. Sabiá (Luiz Gonzaga – Zé Dantas)
03. Olha Pro Céu (Luiz Gonzaga – José Fernandes)
04. Sapo Cururu (DP)
05. Sebastiana (Rosil Cavalcante)
06. Mulher Rendeira (DP)
07. A Canoa Virou (DP)
08. Tenho Sede (Dominguinhos – Anastácia)
09. Farinhada (Zé Dantas)
10. Cai Cai Balão (DP)
11. Baião (Luiz Gonzaga – Humberto Teixeira)
12. Assum Preto (Luiz Gonzaga – Humberto Teixeira)
13. Lamento Sertanejo (Dominguinhos – Gilberto Gil)
14. Asa Branca (Luiz Gonzaga – Humberto Teixeira)

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