Josa Vaqueiro do Sertão – Josa Vaqueiro do Sertão

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José Gregório Ribeiro, o Josa, filho de um vaqueiro, nasceu no dia 12 de março de 1929, em Simão Dias – SE. Veio para o sudeste e aprendeu a tocar na cavalaria do Rio de Janeiro, pediu dispensa, comprou sua primeira sanfona e voltou pro norte.

Em Aracajú – SE, passou a apresentar um programa na Antiga Rádio Difusora, e foi em 1965, através da rádio, que Josa foi descoberto por Luiz Gonzaga. O rei o ajudou a gravar seu primeiro disco, um compacto com duas músicas: “No pátio da fazenda” e “Há boi no mourão”, em Recife – PE e o levou para uma turnê pelo nordeste do País.

Em 1968 decidiu não gravar novos discos pois não cantaria músicas de duplo sentido. A partir de então, passou a se apresentar em touradas, vaquejadas e circos de diversos tamanhos nos estados de Alagoas, Bahia e Sergipe.

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“A verdade é filha do tempo e não da autoridade”. Esta frase, bastante peculiar, está na contra capa do disco. Direção artística de Pedro Sertanejo e autoria de quase todas as músicas do próprio Josa. Destaques para o forró “corda do meu coração” e para os baiões “Na sombra da jaqueira”, “Valente é o Bem te vi” e “Coração gelado”.

Josa Vaqueiro do Sertão – Josa Vaqueiro do Sertão
Nortson

01. Corda do meu coração (J. Nordestino – Josa V. do Sertão)
02. Poeira voando (Manoel A. Filho – Josa V. Sertão)
03. Deixe a poeira voar (Josa V Sertão)
04. Ano novo (Josa V Sertão)
05. Na sombra da Jaqueira (Josa V Sertão)
06. Estou roendo (Josa V Sertão – Salgadeira Filho)
07. Valente é o Bem Te Vi (Oscaldo Eurico – Vadeca Lima)
08. Amor enchucalhado (José Candido)
09. Almanaque sertanejo (Josa V Sertão – Alexandre Alves)
10. Volte a festejar (Josa V Sertão – Josinete Soares)
11. Pra bem longe de mim (Josa V Sertão – Eliseu Ventania)
12. Coração gelado (Josa V Sertão – Valdici Soares)

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Carrapeta – Carrapeta

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Bom, de Carrapeta não consegui encontrar muita coisa para falar, se alguém souber alguma coisa sobre ele, por favor, compartilhe conosco.

Sr. José Costa de Aquino, o Carrapeta, nasceu em Manaus e em 1974 e chegou a ser eleito Deputado Estudual.

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Nesse disco, lançado pela CBS, Carrapeta interpreta músicas de compositores bastante conhecidos como João Silva, Jacinto Silva e Onildo Almeida, entre outros.

Destacaria desse disco duas canções que são muito boas, e que vale a pena dar uma escutada. São elas “Zé Negão” de S. Ramos e José Araujo, e “Nortista infeliz” de Jacinto Silva e Onildo Almeida.

Carrapeta – Carapeta
CBS

01. Côco trocado (Jacinto Silva – Onildo Almeida)
02. Vapor do una (Pires Cavalcante – Clodomiro Colino)
03. O baile do Zé (Ary Monteiro – João Silva)
04. Matuto (José Cavalcante – Ary Monteiro)
05. Agora é eu (Francisco Abalada – Ary Monteiro)
06. Zé Negão (S. Ramos – José Araujo)
07. Teste de cantador (Onildo Almeida – Jacinto Silva)
08. Carta pra Quinô (Carrapeta – Ary Monteiro)
09. Pimenta no salão (Luiz Guimarães)
10. Nortista infeliz (Jacinto Silva – Onildo Almeida)
11. Severino Guede (Reinaldo Costa)
12. Papagaio falador (Zé Trindade – Carrapeta)

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Antonio Barros – Autor e interprete

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Antônio Barros certamente é um dos maiores compositores da história do forró, de suas músicas nasceram inumeros sucessos gravados por praticamente todos os artistas do forró, como por exemplo Luiz Gonzaga, Genival Lacerda, Jackson do pandeiro, Marinês, Trio Nordestino e Ary Lobo.

Nascido em Queimadas de Campina Grande, na Paraíba, ele conserva no seu modo de compor as características da sua terra de origem.

Chegou no Rio de Janeiro em 1960 e desde então vem lutando por seu espaço. Em 1961 gravou o seu primeiro disco, um 78 RPM que trazia as músicas “Xote do Bebo” e “Xote da galinha”.

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Nesse disco podemos encontrar algumas músicas que foram estouro de sucessos nas interpretações de outros artistas, que agora serão mostradas na voz do compositor, entre elas podemos descacar um de seus maiores sucessos “Procurando tu”, gravada pelo Trio Nordestino e “O que será de nós”, gravada por Marinês.

Antonio Barros – Autor e Interprete
Fontana – 1971

01. Já faz tempo, não lhe vejo (Antonio Barros)
02. Casamento de compadre (Antonio Barros)
03. Fim do mundo (Antonio Barros)
04. União ou rua (Oswaldo Oliveira – Anatalicio)
05. Procurando tu (Antonio Barros – J. Luna)
06. Baião pra dois (João Silva – De Castro)
07. Onde anda a Rita (Antonio Barros)
08. O que será de nós (Antonio Barros)
09. Me dá o lenço (Antonio Barros – Cidrak Silva)
10. Lei do divorcio (Genival Lacerda – Joca de Castro)
11. Minha madrinha (Paulo Sergio – Eustáqui Sena)
12. Quem precisa pede (Antonio Barros – Olavo Mares)
13. Pode ir (Antonio Barros – Gama Junior)
14. Em louvor a São Francisco (Elias Soares – Antonio Ceará)

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Pajeú do sertão – Forró bom

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Laércio Alves de Lima, mais conhecido como Pajeú do sertão, filho de repentista, nasceu na Serra do Gugi, em Santana de Ipanema – AL no dia 11/10/1941. Nos anos de 1960, serviu o exército em Maceió – AL, foi para Aracajú – SE onde deixou o corpo de bombeiros para se dedicar totalmente á sanfona e ao forró, voltou casado para Maceió e foi lá que nasceu seu terceiro filho, Tony Maceió, zabumbeiro dos bons.

Após tocar por todo sertão e nos forrós de Sergipe e Alagoas, passou a década de 1970, tocando em São Paulo, até gravar seu primeiro LP em 1981, “Juazeiro do norte”, nesse mesmo tempo, voltou para Maceió e abriu um forró, chamava-se “Forrózão do Pajeú”, lá se apresentaram grandes nomes como Gonzagão, que ao passar por lá resolveu entrar e tocar um pouco de tanta gente que tinha, entre outros artistas interessantíssimos que infelizmente não atingiram tanto destaque como Trio Nortista, Tororó do Rojão, Edgar dos 8 baixos e Os Pajés nordestinos.

Nesse disco, “Forró bom”, de 1986, gravado em 8 canais, a produção é do Pajeú junto com Dió de Araújo, do Trio Xamego, que gravou a zabumba e fez coro. Arranjos e sanfonas de Henauro do Acordeon, que por muito tempo tocou no Trio Juazeiro e desde cedo já participando da música, seu filho, Tony Maceió que fez coros, percussões e a seleção de repertório.

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Destaques para os xotes “Quem tem tatu”, “Bolinho de presente” e “Pense bem” muito bons pra se dançar. Destaque mesmo para o coro, só feras, em todas as músicas, os instrumentos foram muito bem colocados nos belos arranjos de duas sanfonas, guitarra, baixo e percussões, excelente mixagem, mesmo com a limitação técnica daquela época.

Pajeú do sertão – Forró bom
1986 – Disco kid

01. Maceió meu xodó (Roseane Rodrigues – Pajeú do Sertão)
02. Pensando em você (Andrade – Pajeú do Sertão)
03. Adeus morena (Pajeú do Sertão – João Roberto da Silva)
04. Forró bom (Jucá Santos – Juvenal Lopes)
05. Quem tem tatu (Florival Ferreira – Pajeú do Sertão)
06. Bolo de presente (Sebastião de França Cezar – Tone Maceió)
07. Da catinga pras cuxilhas (Florival Ferreira – Pajeú do Sertão – Andrade)
08. Vou voltar a terra dos marechais (Manoel Teixeira – Tay Breda)
09. ABC da solidão (Benedito Alves de Lima – Pajeú do Sertão)
10. Forrozando em piranha (Roseane Rodrigues – Tone Maceió)
11. Pense bem (Marcondes Costa – Marcos Costa)
12. Iguatú (Wanderley Martins – Jaime Brito)

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Pedro Sertanejo, o rei do forró – Coração do norte

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Filho de Aureliano que foi um grande mestre sanfoneiro na cidade de Euclides da Cunha – BA, Pedro Sertanejo foi certamente uma das figuras mais importantes para a divulgação do forró em São Paulo, onde chegou em 1946.

Acordeonista, compositor, afinador de sanfonas e radialista, abriu o primeiro forró da capital paulista, em 1966, o forró de Pedro Sertanejo, na rua Catumbi, 183, no Brás, local que se tornou o ponto de encontro de nordestinos e forrozeiros.

Sua primeira gravação, pela Copacabana, foi o xote “Roseira do Norte” de sua autoria e deZé Gonzaga e a polca “Zé Passinho na festa” de sua autoria, ainda num 78 RPM, e, ao longo de sua carreira, lançou mais de 40 discos e compôs cerca de 700 músicas.

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Em 1964, fundou o selo Cantagalo que foi um dos importantes pilares de lançamento dos artistas nordestinos, nele gravaram, a maioria dos sanfoneiros, trios e cantores da época, como Dominguinhos, Genival Lacerda, Abdias, Jacinto Silva, Anastácia e Fubá de Taperoá.

Esse disco de 1970, lançado pela Continental, reúne basicamente músicas instrumentais, que passam pelos vários ritmos que compõem o forró, acompanhadas de um regional com um maravilhoso 7 cordas, todas as atenções se voltam para o fole de botão, mais limitado, com uma outra lógica e muito mais difícil de se tocar do que as sanfonas atuais.

Pedro Sertanejo é pai de Osvaldinho do Acordeon.

Pedro Sertanejo, o rei do forró – Coração do norte
1970 – Continental

01. Aza branca (Humberto Teixeira – Luiz Gonzaga) – Baião
02. Coração do norte (Pedro Sertanejo) – Baião
03. Petrolina (Pedro Sertanejo) – Rancheira
04. Forró de Jaboatão (Pedro Sertanejo) – Forró
05. festa de São João (Milton Christofani – Sertãozinho) – Quadrilha
06. Aracy (Pedro Sertanejo – Getulinho) – Baião
07. Forró de Própria (Pedro Sertanejo) – Forró
08. Lamarão (Pedro Sertanejo) – Xotis
09. Canhotinho (Pedro Sertanejo) – Choro
10. Estrada do remédio (Pedro Sertanejo) –
11. Angelin (Sertãozinho – M. christofani) – Baião
12. Serrinha (Pedro Sertanejo – Getulinho)

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CD – Carlos Malta e pife muderno

Carlos Malta é um dos músicos brasileiros mais respeitados em todo o mundo, multi-instrumentista autodidata, toca todo os tipos de flautas e de saxofones além de outros diversos instrumentos de sopro.

A dica dessa semana é o CD: “Carlos Malta e pife muderno” lançado em 1999, com várias músicas instrumentais da pesada e uma cantada, na participação especial de Lenine, cultuando João do Vale. Em outro resgate, num arranjo de tirar o fôlego, “Assum Preto” de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira, começa tranqüila e termina fervendo.

Instrumentistas de primeira como Durval Pereira na zabumba, Marcos Suzano no pandeiro, Oscar Bolão nas percussões, Andréa Ernest e o Maestro Carlos Malta nas flautas e pifes.

Destaques para: “Pipoca moderna”, da Banda de pife de Caruaru, regravada em ritmo de maracatu, muito boa pra se dançar; “Ponteio” de Edu Lobo e Capinam, com dois climas bem diferentes, culminando num arrasta-pé bem pra frente; “Lá no Suzano” do próprio Carlos Malta, essa fez muito sucesso nas pistas; e “Barrigada” um maxixe que uniu a banda de pife com Pedro Luis e a parede, vários instrumentos mas mesmo assim uma mixagem perfeita.

Carlos Malta e Pife muderno
1999

01 – Tupyzinho (Carlos Malta)
02 – Pipoca moderna (Sebastião Biano e Caetano Veloso)
03 – Ponteio (Edu Lobo e Capinam)
04 – Lá no Suzano (Carlos Malta)
05 – Arrasta-pé alagoano (Hermeto Pacoal)
06 – Nítido e obscuro (Guinga e Aldir Blanc)
07 – O canto da ema (João do Vale)
08 – Assum preto (Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira)
09 – Cará…cai!? (Carlos Malta)
10 – Barrigada (Ana Malta e Carlos Malta)

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Nino e seu Trio Paranoá – Foguete baiano

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Nesse disco, Nino de Braçanã, que nasceu em Monteiro, aparece tocando acompanhado de seu Trio Paranoá. O Trio Paranoá é um trio onde os integrantes se conheceram num parque de diversão em Brasilia.

Esse disco foi produzido por Venâncio, produtor, compositor e cantor. De Venâncio são sucessos como “Mata sete” e “Último pau de arara”.

O ‘mata sete’ é uma música que tem uma história legal, alem de ela ter sido gravada por Zito Borborema, Anastácia e outros artistas ela ganhou a resposta, “A resposta do mata sete” de Antonio Barros e gravada por Genival Lacerda. Mas não se bastando na resposta, nesse disco Nino canta “A volta do mata sete”.

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Nesse disco também podemos encontrar “Uma prece para os homens sem deus”, uma linda música de Gordurinha.

Nino – Foguete baiano
Chantecler – 1968

01. Foguete baiano (Aurino Santana da Silva)
02. Sombra do cajueiro (Nino de Braçana – Antonio Bispo)
03. A volta do mata sete (Fernando Silva – Cosme do Amaral)
04. Saudades de belém (Fernando Silva)
05. Mariazinha (Paulo Gitirana – Josilima – Pechinha)
06. Terreiro de fulô (Paulo Gitirana – Josilima)
07. Zé Modesto (Miudinho)
08. Pregresso da Bahia (Raimundo Dantas)
09. Noite de São João (Bruno Linhares)
10. Cidade mãe (Vira-Vira – Antonio Soares)
11. Uma prece para os homens sem deus (Gordurinha)
12. Pagode alagoano (Januário – Venâncio)

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Marlene Vidal – Marlene Vidal

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Marlene Vidal, com o pai carioca e mãe baiana, nasceu em Salvador, na Bahia, em 1952, porém foi criada no estado do Ceará. Filha de pais circenses, desde cedo se interessou pela arte.

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Nesse disco lançado em 1978 pela gravadora Uirapuru o que mais se destaca são os compositores das músicas escolhidas. Grandes nomes do forró deixaram sua música nesse disco, é o caso de Lindolfo Barbosa, o Lindu, vocalista do Trio Nordestino, Jacinto Limeira, Vital Farias, Messias Holanda, Jacinto Silva, Genário, Raimundo Nonato e a compositora parceira de Antonio Barros, Cecéu.

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Destaque para as faixas “Sorte ingrata” e “Quero voltar pro nordeste”.

Marlene Vidal – Marlene Vidal
Uirapuru – 1978

01. Minha crença (Jacinto Silva)
02. Sapato apertado (D. Mathias – Lindolfo Barbosa)
03. Quero voltar pro nordeste (Vital Farias – Roberto Valois)
04. Saudade que da gosto (Cecéu)
05. Sorte ingrata (Sussuanil)
06. O matuto e o progresso (Messias Holanda – Jacinto Silva)
07. Gosto de limão (Cecéu)
08. A fulô do lirio (Italucia – D. Pretti)
09. Terminou acabando (Genario – Marlene Vidal)
10. Fugiu do ninho (Raimundo Nonato – Marlene Vidal)
11. Eu quero ver (Juvenal Pedro)
12. Jardim da minha flor (Cecéu)

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60 anos da Asa Branca

Neste sábado, 3 de Março de 2007 as 10h na PRAÇA DA SÉ em SÃO PAULO

Sábado, às 10 horas, um “pelotão de choque cultural contra a mesmice e a burrice nacionais” invadirá a Praça da Sé, marco zero da capital paulista, cantando e tocando músicas do repertório de Luiz Gonzaga, o rei do baião. Na ocasião, serão lembrados os 60 anos de gravação da clássica toada Asa Branca, ocorrida no dia 3 de março de 1947, num estúdio do Rio de Janeiro.

Abrirão o evento os poetas repentistas Sebastião Marinho e Luzivan Matias, que serão sucedidos no palco por grandes artistas do forró como: João Silva, Anastácia, Trio Sabiá, Trio Virgulino, Lino de França, Bicho de Pé, Trio Juriti e Charanga além dos emboladores pernambucanos Caju & Castanha, Mestre Azulão, Nininho de Uauá, Valdeck de Garanhuns, Costa Senna, Roberto Melo, Carlos Randall, Joel Marques e Constância Alencar, entre outros.

Após isso, o jornalista paraibano Assis Ângelo, que abrilhantará o evento, lançará seu novo livro ao público, o “Dicionário Gonzagueano, de A a Z”. Dessa forma também será lançado um folheto escrito de forma coletiva pela Editora Luzeiro – a mais antiga em atividade no País – reunindo décimas desenvolvidas a partir do mote “Foi Voando nas Asas da Asa-Branca/ Que Gonzaga Escreveu a sua História”, do cordelista baiano Marcus Haurélio, que também participará do ato. A capa do folheto é do consagrado designer Jô Oliveira.

Segundo Assis Ângelo, idealizador do evento, esse 3 de março não pode passar em branco porque: “a data nos faz lembrar que não é todo dia que o nosso cancioneiro ganha uma música da beleza de Asa Branca, ave migratória, símbolo dos migrantes nordestinos, que nunca receberam desta cidade-babel uma homenagem à altura da sua coragem e dedicação ao trabalho”. O “pelotão de choque cultural servirá de alerta para uma tomada de consciência diante da mediocridade reinante na indústria cultural”. Assis conclui: “A identidade de um país é a digital do povo”.

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