Zé do Norte – Mulher rendeira

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Como nesse domingo o compacto postado nos foi enviado pelo nosso amigo Cacai de Brasília, o Dj Rick nos enviou um LP para ser postado, aliás, um belo LP.

O disco postado hoje é de um grande artista popular brasileiro, Alfredo Ricardo do Nascimento, um artista de origem humilde. Seus pais faleceram muito cedo, ele possuía apenas 11 anos. Alfredo do Nascimento, até os 16 anos viajou com tropas de burros pelos sertões da Paraíba, Pernambuco, Ceará, Rio Grande do Norte, Piauí e até Codó do Maranhão.

Nunca estudou música, mas desde criança acompanhou grandes cantores, nunca perdendo se quer um ensaio da banda regida pelo mestre João Bastista Siqueira banda que posteriormente foi intitulada como Catedrático da escola Nacional de Música, da universidade do Rio de Janeiro, o influenciando em trabalhos artísticos culturais de alto nível.

Aos 30 anos de idade foi descoberto numa feira de amostras no Rio de Janeiro por Joracy Camargo, onde foi convidado para participar de uma apresentação para 20 mil pessoas ao lado dos consagrados Silvio Caldas e Orlando Silva. A platéia vibrou principalmente com a música “Errou o Tiro”, em que debochava do comandante que matou Lampião.

Em 1939 adotou o nome artístico de Zé do Norte e foi convidado por Lacy Martins, irmão de Herivelto Martins, para cantar na Rádio Tupi.

Em 1950 foi convidado pelo diretor Lima Barreto para fazer a trilha sonora do filme “O Cangaceiro”, filme que ilustra a história do cangaceiro Lampião. A conselho da escritora Raquel de Queiroz, então roteirista, foi indicado como consultor de linguagem para o mesmo filme.

O filme ganhou o prêmio de melhor filme no Festival de Cannes. Da trilha sonora destacaram-se “Sodade, meu bem, sodade”, que foi sua primeira composição escrita aos 11 anos de idade, gravada para o filme com a atriz Vanja Orico. Destaca-se também na trilha as canções “Lua bonita”, “Mulher rendeira” e o coco “Meu pião”, que tomam referências ao seu tempo de criança. Todas essas músicas fizeram grande sucesso e chegaram a ser gravadas no exterior.

O disco de hoje apresentam essas composições, gravada pela Chantecler, uma coletânea musical de melhor categoria, no gênero folclórico-regionalista, um autêntico documento para os pesquisadores. (Texto e disco enviados por DJ RICK)

Zé do Norte – Mulher rendeira
Chantecler – 1969

01. Balança a Rede (Zé do Norte / Waldemar Gomes)
02. Meu Pião (Zé do Norte)
03. Lua Bonita (Zé do Norte / Zé Martins)
04. Espingarda Pá (Tradicional / Adpt. Zé do Norte)
05. Sapato de Algodão (Zé do Norte)
06. Os Retirantes (Zé do Norte / Péricles Sales)
07. Sem Mulher Não Tenho Sono (Zé do Norte)
08. Mulher Rendeira (Tradicional / Adpt. Zé do Norte)
09. Sodade Meu Bem Sodade (Zé do Norte)
10. Godero (Zé do Norte / Solange Andrade do Nascimento)
11. Coco de Amaralina (Zé do Norte / Raimundo Alves)

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Zé do Baião – O rei da alegria

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‘Um batalhador sem grandes oportunidades !!’ – Eis a definição para Zé do Baião dada por Dominguinhos no programa Ensaio de 1989. Dele, Dominguinhos já gravou o baião Ingratidão.

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Neste LP de 1982, Zé do Baião mostra algumas de suas composições e de outros compositores.

Destaque para os xotes “Vem meu bem” e “Fundo de Garantia” e o forró “Menino de Feira.” (Texto e disco enviados pelo Cacai Nunes)

Zé do Baião – O rei da alegria
1982 – Rodeio

* 01. Ela voltou (Zé do Baião – Garcia Gambeiro)
* 02. O zabumba de itú (João Caetano da Silva)
* 03. Quando a mulher deixa a gente (Antonio Trajano – Chico Santana)
* 04. Menino de feira (Eddy Franco – Biboca)
* 05. Vem meu bem (Zé do Baião)
* 06. Pego no seu mocotó (Zé do Baião – José David – Édson Bispo)
* 07. Uma ilusão (Garcia Gambeiro – Zé do Baião)
* 08. Um burro chamado alfredo (Antonio Trajano)
* 09. Fundo de garantia (João Caetano da Silva)
* 10. Pensar no futuro (Zé do Baião)
* 11. Jogo de buraco (Bráulio de Castro)
* 12. Meu pézinho de cajueiro (Zé do Baião)

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Compacto – Ary Lobo

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Um dois maiores intérpretes do forró, mostra neste compacto o clássico de Gordurinha, “Súplica Cearense”, e “Filho de Tupinambá” dele e de Barbosa Silva.

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Ary Lobo é de Belém do Pará e canta forró como um autêntico cabeça chata, voz e sentimento andam junto em suas gravações.

Pra quem não conhece sua obra, vale a pena ouvir e cantar tudo que puder dele. (Texto e disco enviados pelo Cacai Nunes)

Compacto – Ary Lobo
Cantagalo

Lado A – Súplica cearense (Gordurinha)
Lado B – Filho de tupinambá (Ary Lobo – Barbosa da Silva)

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CD – Trio Classe A – Lágrimas de uma sanfona

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Com mais de 4 anos de estrada, o Trio Classe A é um sobrevivente no meio musical, batalhando e sustentando a bandeira do forró pé-de-serra. Formado atualmente por Douglas Marcolino (sanfona e voz), Luiz Feijoli (triângulo e voz) e Rodrigo Donato (zabumba e voz), integrantes que reúnem qualidade, juventude e virtuosismo.

Neste CD, “Lágrimas de uma sanfona”, que é o primeiro álbum do trio, músicas de José Marcolino, Xico Bizerra, Tião Marcolino, Eliezer Setton, Targino Gondin, Dió de Araújo além de composições próprias.

Participação especial de Tião Marcolino na faixa “Sacos de Amor” e de Eliezer Setton em “Comendo Brasa”. Produção, sanfonas e arranjos do sanfoneiro do próprio trio, Douglas Marcolino. Destaque para a faixa título, composição de Dió de Araújo.

Trio Classe A – Lágrimas de uma sanfona
2007

01- Liberdade – (Tião Marcolino/Zé Preto/Biu Preto)
02- Sertanejo forçado – (Zé Marcolino)
03- Oceano do querer – (Maria da Paz/Xico Bizerra)
04- Lágrimas de uma sanfona – (Dió de Araújo)
05- Ta fingindo que não tá – (Targino Gondim)
06- Doce cigana – (Tião Marcolino)
07- Jarrim de fulô – (Cicinho do Acordeon/Xico Bizerra)
08- Forró cremoso – ( Lagartixa)
09- Oração do sanfoneiro – (Xico Bizerra)
10- Canção pras Marias – (Luiz Feijoli)
11- Comendo brasa – (Tião Marcolino/Eliezer Setton)
12- Sacos de amor – (Tião Marcolino/Douglas Marcolino)
13- Querer não é poder – (Lagartixa)

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Azeitona – O sanfoneiro pesadinho

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Nascido na Bahia, Valter dos Santos, o Azeitona, foi o sanfoneiro que participou do início do Trio Nordestino, junto com Cobrinha e Coroné, ele formava o trio “Azeitona e Seus Vaqueiros”. Em 1959, Azeitona partiu para a carreira solo.

O sanfoneiro Azeitona (1933-2000) radicou-se em Fortaleza, discípulo do rei Luiz Gonzaga, de quem ganhou sua primeira sanfona e com quem aprendeu os primeiros acordes, manteve-se fiel as raízes do bom forró pé-de-serra e continuou conhecido até o fim de sua carreira, de mais de 50 anos.

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Mesclando músicas cantadas com instrumentais, todas muito balanças. Gravado em 8 canais, com um belo 7 cordas de base, destaque para a faixa “Sapo, Sapo” o melô do sapo, de Jararaca e Ratinho e para a instrumental “Siry com molho”, um forró de Clementino Moura, que também foi também arranjador desse disco.

Azeitona – O sanfoneiro pesadinho
1984 – Fermata

* 01. Baião de andarahy (Azeitona – Didi)
* 02. Siry com molho (Clementino Moura)
* 03. Sapo, sapo (Jararaca – Ratinho)
* 04. Tá no dendê (Azeitona – Didi)
* 05. Pesadinho (Clementino Moura)
* 06. Légua tirana (Humberto Teixeira – Luiz Gonzaga)
* 07. Ciriaco (Azeitona – Didi)
* 08. Olê Laurindo (Luiz Queiroga)
* 09. Para fumo (Azeitona – Didi)
* 10. Chôro rejane (Clementino Moura)

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Assisão – Faz e diz

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Essa postagem é uma colaboração do nosso amigo, músico e também fanático pelos vinis, Cacai Nunes, de Brasília – DF, esse ano Cacai se apresentará como DJ no Festival Rootstock 2007, apresentando toda sua pesquisa acerca do forró.

‘Olhando pra essa capa e sem conhecer Assisão, você logo pensa que é um disco de Black Music ou Funk dos anos 70. Assisão é compositor de grandes clássicos como “Cadeira de Balanço” e “Esquenta Moreninha”, entre outros.

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Neste disco de 1977 produzido pelo grande Lindolfo Barbosa, o Lindú, clássicos se misturam a grandes forrós desconhecidos. A faixa mais conhecida está no Lado B, “Forró no Sertão”. Além dessa, gosto muito de “Maracatu” e “Forró pra quebrar”, ambas do Assisão. Músicas pra dançar sem parar !! O disco todo é assim. ‘ (Palavras escritas pelo Cacai Nunes, que também tem um blog, o Acervo Origens)

Assisão – Faz e diz
1977 – Copacabana

* 01. Forró está presente (Assisão – Aurita)
* 02. Cardápio (Assisão – Rubenito)
* 03. Vida boa (Assisão – Haroldo Xavier)
* 04. Maracatu (Assisão)
* 05. Forró pra quebrar (Assisão)
* 06. De olho nela (Assisão)
* 07. Forró do sertão (Assisão)
* 08. O gostoso Siriá (Assisão – Lindolfo Barbosa)
* 09. Menina dos olhos lindos (Assisão)
* 10. Sanfoneiro preguiçoso (Assisão)
* 11. Morena dançadeira (Everaldo – Assisão)
* 12. Maria fazendeira (Assisão)

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Flávio José – Só confio em tu

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Esse se não for o primeiro, é um dos primeiros discos gravados pelos Flávio José. Ao contrário dos inúmeros xotes que o consagraram e que costuma tocar atualmente, esse álbum é composto por vários forrós e baiões, além de alguns xotes e arrasta-pés.

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Destaque para Lembranças, um lindo baião, para a faixa título, o xote, “Só confio em tu” e para o forró “São João no municipal”.

Flávio José – Só confio em tu
1977 – Chororô

* 01. Lembranças (Flavio José)
* 02. Só confio em tu (Flavio José)
* 03. Menina mansa (Flavio José)
* 04. Côco do teatá (Flavio José)
* 05. A procura de um amor (Flavio José)
* 06. Meu siriá (Ramos – Wilson Mor)
* 07. São João lá na Bahia (Flavio José)
* 08. A cachoeira (Paulo Romero)
* 09. Pedido a São João (Flavio José)
* 10. Seca nordestina (Flavio José)
* 11. Devolva (Flavio José)
* 12. São João no municipal (Flavio José)

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Coronel Ludugero – Manda brasa

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Nascido em 1929, Luiz Jacinto Silva, o famoso Coronel Ludugero, foi escoteiro aos dez anos de idade e estudou no Colégio de Caruarú (hoje Colégio Diocesano), onde só fez até o ginasial. Começou a trabalhar cedo, ajudando o pai a fazer selas de cavalo, mas não fez isso de profissão.

Começou na música, na Rádio Clube de Pernambuco, e em 1960 conheceu Luiz Queiroga, que (com o incentivo do também radialista Hilton Marques) criou o personagem Coronel Ludugero. Logo no início, o Coronel Ludugero se apresentava sozinho, interpretando textos e pequenas músicas que Queiroga escrevia, mas, depois, na mesma época, conheceu Irandir Peres Costa, que também ganhou de Queiroga, o personagem de Otrópe, secretário e ¨braço direito¨ do coronel.
O personagem de Dona Felomena ficou mais conhecido com a interpretação da atriz Mercedes Del Prado, mas apesar de muita gente não saber, nos primeiros programas, o mesmo personagem era interpretado, com o nome de Dona Rosinha, por outra atriz de muito talento, Rosa Maria.

Com o incentivo de Onildo Almeida e Nelson Ferreira, iniciaram-se gravações de músicas sertanejas. A primeira foi ¨Carnavá de Ludugero¨ em 1961 num disco de 78 rotações e depois em 1962 , num segundo disco de 78 rotações, vieram “Cumbuque de Ludugero” e “Ludugero Apoquentado”. Depois disso, gravou junto com a ¨trupe¨, vários discos e fizeram muito sucesso no Brasil inteiro. Nesses discos, ele gravava, além de músicas, textos humorísticos todos escritos por Luiz Queiroga. Mas interpretava músicas de grandes compositores como Onildo Almeida, Elino Julião, Dílson Dória, Abdias Filho, Oswaldo Oliveira, Juarez Santiago, Hélio Gomes, Jacinto Silva, Elias Soares e Luciano Rangel . Nos textos que tinham fundo musical, a maioria das vezes tinha a participação de João do Pife.

Mas, seu primeiro grande sucesso foi “Se Tivé Mulé” gravada pelo selo Mocambo, do Recife, num texto de Queiroga intitulado de ¨A Inleição do Coroné Ludugero¨.
Além de Ludugero, Luiz Jacinto interpretava mais dois personagens: Zé Beato (um sacristão puritano e envergonhado criado por Hílton Marques) e Virgulino (criado por Luiz Queiroga).

Em 1964, juntamente com Irandir Costa e Luiz Queiroga, foi trabalhar na extinta TV TUPI, no Rio de Janeiro. Lá, participou do programa A E I O Urca, fazendo o personagem Zé Beato. Depois participou da primeira Escolinha do Professor Raimundo de Chico Anísio fazendo Zé Beato e Ludugero.

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Além dos discos do coronel, ele passou a gravar também pela CBS do Rio de Janeiro, que fazia a promoção dos seus discos, com a Caravana Pau de Sebo, apresentando shows em várias cidades do Nordeste. Entre os artistas que também participavam da Caravana, estavam Jackson do Pandeiro, Marinês e Trio Nordestino.

Mas, no triste 14 de março de 1970, morre Luiz Jacinto e Irandir Costa, vítimas de desastre aéreo na Baía de Guajará Mirim, em Belém do Pará. O corpo de Jacinto só foi encontrado no dia 30 de março e sepultado um dia depois, na cidade de Caruaru (PE). E foi-se com eles, o Coronel Ludugero e Otrópe, a alegria pura que animava os corações dos brasileiros carentes de riso.

Em 1975, a Fundação de Cultura e Turismo de Caruaru (PE), inaugurou na Praça Coronel Porto, que fica na rua Preta, bairro de São Francisco, um monumento com as estátuas do Coronel Ludugero e Otrópe. Obra do artista caruaruense Armando Lacerda, o mesmo artista plástico que fez a estátua do Padre Cícero, em Juazeiro do Norte – CE, homenageando os personagens, filhos da cidade, e que muita alegria e orgulho trouxeram ao seu povo.

E alguém um dia escreveu assim:

“É triste , seu moço é triste
é triste mas eu vou contar
a lamentável tragédia
na Baia de Guajará

A fatalidade
num gesto de covardia
roubou a vida de quem
nos dava tanta alegria

Quantos corações tristonhos
eles fizeram gargalhar
Roguemos a Deus uma prece
Deus os ponha em bom lugar¨
(J. Cavalcante – Osvaldo Oliveira)

Essa música foi gravada pelo Trio Nordestino em 1970 na coletânea “As melhores do Nordeste, Volume 2” e se chama “Norte e nordeste chorou”.

Depois da morte de Jacinto e Irandir, levando com eles os personagens famosos, lançaram-se outros personagens tentando resgatar o riso perdido com a triste tragédia. Entre eles, Coroné Ludrú e Gerômo e Seu Pajeú e Zé Macambira (esses com a produção e direção de Luiz Queiroga) mas por admiração ao personagem do coronel, o Coroné Caruá, o Jerimum e o Véio Mução, também revivem a alegria e o bom humor, lembrando o jeito matuto do coronel.
E, sabe-se que até hoje, os personagens são lembrados e revividos em épocas juninas por atores amadores e admiradores dos tipos, em todo o país.

Na cidade de Caruarú, foi criada, na Vila do Forró, a miniatura da Casa do Coronel Ludugero e da Véia Felomena, onde é grande a visitação por visitantes. E durante os festejos juninos desta cidade, podem ser vistos personagens caracterizados, desfilando pelas ruas, relembrando esses artistas.

Agradecimentos especiais a Mevinha Queiroga por ceder esse texto que faz parte de um livro contando a história de Luiz Queiroga que em breve será lançado por ela.

Coronel Ludugero – Manda Brasa
CBS – 1967

01. Amanhecer na fazenda (Texto de Luiz Queiroga)
02. Brincá de ané (Dilson Dória – Helio Gomes)
03. Mulé traidêra (Luiz Queiroga – Luiz Jacinto)
04. Mulé traidêra (Luiz Queiroga – Luiz Jacinto)
05. Eu vi passar (Onildo Almeida)
06. Quadrilha do Ludugero (Adapt: Abdias Filho)
07. Pega ele Siriri (Luiz Queiroga – Luiz Jacinto)
08. Zé da tuba (Luiz Queiroga – Luiz Jacinto)
09. Xote fungadinho (Onildo Almeida)

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Coletânea – Isto é que é forró

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Quatorze faixas, quantidade incomum nos vinis, porém, melhor pra gente, não? Aqui temos músicas gravadas por Camarão, Zé Paraíba, Trio Nordestino, As Cangaceiras, Zé do Peba, Zé Cupido, Renato Leite, Luiz Sérgio e Adolfinho e sua 8 baixos.

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Várias instrumentais e algumas cantadas, um disco bem pra frente.

Das músicas cantadas, destaque para “Meu pião”, com As Cangaceiras e dentre as instrumentais, destaque para “Tex” gravada pelo Camarão”.

Coletânea – Isto é que é forró
1993 – CID

01. Forró no escuro – Zé Cupido (Luiz Gonzaga)
02. Forró em Limoeiro – Luiz Sérgio (Edgar Ferreira)
03. Forró do Trio Nordestino – Trio Nordestino (Toninho do Acordeon)
04. Forró perigoso – Zé do Peba (Luiz do Acordeon – Zé do Peba)
05. Meu pião – As cangaceiras (Zé do Norte)
06. Mirador – Adolfinho e sua 8 baixos (Leticio Vieira – Adolfinho)
07. Eu sou eu – Zé do Peba (Zé do Peba – Marizete de Oliveira)
08. Tex – Camarão (Camarão – Solon Cabral)
09. Forró de Mané Vito – Zé Cupido (Luiz Gonzaga – Zé Dantas)
10. É proibido cochilar – As cangaceiras (Antonio Barros)
11. Forrozando – Camarão (Camarão – Rato Hi-fi)
12. Forró do bizerrão – Renato Leite (Renato Leite)
13. Forró quentão – Zé Paraíba (Zé Paraiba)
14. Forró pra barão – Camarão (Camarão)

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Compacto – Anastácia

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O disco desse domingo é um compacto simples de uma das maiores cantoras e compositoras da música brasileira, Luciane Ferreira, conhecida artisticamente como Anastácia.

Uma curiosidade, após a vinda dela para morar em São Paulo em 1960, ganhou do produtor, cantor e compositor, Palmeira, então diretor da gravadora Chantecler, o nome artístico de Anastácia, por inspiração de filme com o mesmo nome que fazia bastante sucesso na época. É dessa mesma gravadora que apresentaremos o álbum de hoje, uma relíquia.

O compacto gravado em 1982 é um pré-lançamento do álbum Cheinho de Amor.

Destaque para a música composta por ela e Dominguinhos “Eu Só Quero um Xodó”. Gravada originalmente em 1973 por Gilberto Gil, essa que seria a sua composição de maior sucesso. Recebeu mais de 20 regravações dentre elas Elba Ramalho, Gilberto Gil, Dominguinhos, Mangabinha com participação de Nhozinho, Trio Sabiá, Daniela Mercury, Maria Eugênia, e por ai a lista se estende. Vamos ouvir e vangloriar essa música cantada por sua própria voz. (Texto e Disco enviados por DJ RICK)

Compacto – Anastácia
1982 – Chantecler

Lado A – Eu Só Quero um Xodó (Anastácia – Dominguinhos)
Lado B – Mulher com “M” Grande (Anastácia – Liana)

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