Luiz Gonzaga – Eu e meu pai

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É difícil dizer qual disco do Gonzagão é o mais bonito, porém, creio que esse é um deles. Com esse álbum ele se despede de seu pai, o sanfoneiro Januário Gonzaga, pernambucano nascido em 1888, e que havia falecido no ano anterior, no dia 12/06/1978.

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“Ai ele pega uma sanfona e um chapéu de couro e canta. E encanta. Luiz Gonzaga não é apenas um rei, ou um líder, um espelho ou um extra normal. Este fenômeno é um dos poucos símbolos de unidade nacional brasileiro, é uma somatória de nordeste num homem só. Luiz Gonzaga é uma bandeira. Uma bandeira eterna.”(Palavras de Luís Manoel Paes Siqueira, extraídos da contra capa)

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Com arranjos, regência e acordeon de Orlando Silveira, acordeon de Dominguinhos e Chiquinho, Dino no violão de 7 cordas e Azulão no zabumba. Destaque para o arrasta-pé “Romance matuto” de Luiz Bandeira e para o xote “Respeita Januário” de Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga, com direito à célebre história contada por Gonzagão do seu reencontro com seus pais ao voltar pra casa.

Luiz Gonzaga – Eu e meu pai
1979 – RCA

* 01. Orelia (Humberto Teixeira)
* 02. O mangará (Luiz Ramalho)
* 03. Súplica Cearense (Gordurinha – Nelinho)
* 04. A vida do viajante (Luiz Gonzaga – Hervê Cordovil)
* 05. Acordo as quatro (Marcondes Costa)
* 06. Respeita Januário (Humberto Teixeira – Luiz Gonzaga)
* 07. Romance matuto (Luiz Bandeira)
* 08. Sorriso cativante (Dominguinhos – Anastácia)
* 09. Manoelito cidadão (Luiz Gonzaga – Helena Gonzaga)
* 10. Sou do banco (José Clementino – Hildelito Parente)
* 11. O caçador (Janduhy Finizola)
* 12. Rio Brígida (Luiz Gonzaga – Luiz Gonzaga Jr)
* 13. Alvorada nordestina (Orlando Silveira – Dalton Vogeler)
* 14. Adeus a Januário (João Silva – Pedro Maranguape)

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Luiz Gonzaga – O fole roncou

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No início da década de 1970, Luiz Gonzaga passou um breve período de tempo fora da RCA, nessa época, gravou pela Odeon e provou que não dependia de gravadora para fazer sucesso. Esse disco reúne algumas músicas dessa época.

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Destaque para o xaxado “O fole roncou” de Nelson Valença em parceria com Gonzagão, par ao xote “A mulher do meu patrão” de Nelson Valença e para o baião “Retrato de um forró” de Luiz Ramalho e Gonzagão.

Luiz Gonzaga – O fole roncou
1974 – Odeon

* 01. Só xote (Onildo Almeida)
* 02. Frei Damião (Janduhy Finizola)
* 03. O fole roncou (Nelson Valença – Luiz Gonzaga)
* 04. Tei tei no arraiá (Onildo Almeida)
* 05. A mulher do meu patrão (Nelson Valença)
* 06. Cantarino (Nelson Valença – Luiz Gonzaga)
* 07. Daquele jeito (Luiz Ramalho – Luiz Gonzaga)
* 08. Cidadão de Caruarú (Janduhy Finizola – Onildo Almeida)
* 09. Sangue de nordestino (Luiz Guimarães)
* 10. Fogo-pagou (Rivaldo Serrano de Andrade)
* 11. Retrato de um forró (Luiz Ramalho – Luiz Gonzaga)
* 12. Baião de Sào Sebastião (Humberto Teixeira)

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Compacto – Marinês

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Colaboração do DJ Rick, de São Paulo – SP. Os selos foram enviados posteriormente pelo Jhonatas Pasternack, também de São Paulo.

Apresentamos nesse domingo um compacto simples de Marinês e sua gente, pré-lançamento do álbum Siu, Siu, Siu, gravado em 1964, seu quinto disco pela RCA Victor.

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Marinês interpreta excelentes composições do célebre elenco: Jacinto Silva, Abdias e Onildo Almeida.

Compacto – Marinês
RCA – 1964

Lado A – Valsa Nenê (Jacinto Silva – Abdias Filho)
Lado B – Siu, Siu, Siu (Onildo Almeida)

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CD – Samba de Luiz – Meu nome é Luiz

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A busca incansável pela qualidade musical uniu quatro músicos que sempre estudaram a fundo as raízes da música popular brasileira. O termo “Luiz” no nome da banda não vem por acaso, visto que todos os quatro músicos vêm da mesma escola musical, o forró de Luiz Gonzaga. Daí a homenagem. A banda é formada por Alysson D’Sousa, violão, cavaquinho e voz; William “Gargamel” Navarro, zabumbateria e vocais; Tuiuiu do Pandeiro, percussão e vocais; e Popolla de Natal – saxofone, trompete e flauta.

A proposta do quarteto é fundir o samba com a raiz nordestina, fazendo misturas inteligentes e ousadas de xaxados, baiões, rojões e sambas nordestinos, além de fazer releituras de sambas já consagrados. Dedicado únicamente à Luiz Gonzaga, o primeiro CD do Samba de Luiz, intitulado “Meu nome é Luiz”, de 2007, conta com 10 músicas próprias e uma regravação de um clássico eternizado pelo Rei do Ritmo, Jackson do Pandeiro, “Capoeira mata um” de Álvaro Castinho e De Castro.

Entre as músicas próprias, destacamos “Papo de gente grande”, composição de Éverton Coroné, com participação de Janaína Pereira, “Deus da guerra”, de Alysson d’Sousa, um samba-funk com muito peso e suingue, e “Samba na ladeira”, de William “Gargamel” Navarro, que é a música que melhor mostra a proposta da banda, fundindo o samba com o baião. (Palavras extraídas do release da banda e do CD)

Um abraço ao meu amigo Túlio de BH, e que, no final das contas, o talento supere a mídia!

Samba de Luiz – Meu nome é Luiz
2007

01. Nunca mais (Alysson d´Sousa)
02. Pena de borboleta (Alysson d´Sousa)
03. Vagabundou (Alysson d´Sousa)
04. Papo de gente grande (Éverton Conroné)
05. Fechado pra balanço (Alysson d´Sousa e Éverton Coroné)
06. Pronto pra saber (Éverton Coroné)
07. Calendário (Alysson d´Sousa)
08. Deus da guerra (Alysson d´Sousa)
09. Tereza (Éverton Coroné)
10. Samba na ladeira (William “Gargamel” Navarro)
11. Capoeira mata um (Álvaro Castinho e De Castro)

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João Nunes – São João do bacalhau

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Hoje apresentamos o trabalho de João Nunes, através do LP gravado em 1991 pela Brasil Novo, “São João do Bacalhau”.

Disco de produção de Ligeirinho do Trio Juazeiro juntamente com João Nunes. Nele participam os músicos Nivaldo no Acordeon, Tiziu na zabumba, Cidão na guitarra, Onório dos Santos no triângulo, Aluízio no agogô e no coro Ibeji com as garotas do forró e Aloízio.

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Apesar de ser um disco relativamente novo podemos notar características dos clássicos de duplo sentido, principalmente nos xotes “Seu Rodolfo deu as horas”, “Picanha mau passada” e “Pra cheirar tabaco” assim como no forró “Maria Tapioca”. (Texto o disco enviados por DJ RICK)

João Nunes – São João do Bacalhau
Brasil Novo -1991

01 – Seu Rodolfo deu as Horas (João Nunes)
02 – Festa na Capelinha (João Nunes)
03 – Maria Tapioca (João Nunes)
04 – Lambadiando no Forró (Honório – João Nunes)
05 – Picanha Mau Passada (João Nunes)
06 – São João do Bacalhau (João Nunes)
07 – Prece a N. S. Aparecida (João Nunes)
08 – Forró pra se Enganchar (João Nunes)
09 – Saudade do Pará (João Nunes)
10 – Pra Cheirar Tabaco (João Nunes)

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Zenilton – Comilho cru

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Não se pode falar em músicas de duplo sentido sem falar no Zenilton. No início de sua carreira gravou forrós de ótima qualidade, isso no fim da década de 1960 e início da de 1970, passando a investir nessa faceta “humorística” que dominou seus últimos trabalhos.

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Depois de driblar a censura durante anos com trocadilhos e afins, consegue emplacar mais dois sucessos nesse disco, a faixa título “Comilho cru” e “Eu sou cômico”, ambas de João Caetano e do próprio Zenilton.

Destaque para o xote “A gente tem que ir” de Zé Duarte e Zenilton.

Zenilton – Comilho cru
1986 – Copacabana

* 01. Milho cru (Zenilton – João Caetano)
* 02. Aracajú (Zenilton – João Caetano)
* 03. Piqui (Zenilton – João Caetano)
* 04. Vendedor de frutas (Zenilton – Zé Duarte)
* 05. Bota no toco (Zenilton)
* 06. Buraqueira (Antonio da Paz – Zenilton)
* 07. O calouro não passou (João Caetano)
* 08. O velho gosta (Genésio Guedes – Zenilton)
* 09. A gente tem que ir (Zé Duarte – Zenilton)
* 10. Bicho tamanduá (Zenilton)
* 11. Eu sou cômico (João Caetano – Zenilton)
* 12. No tempo do cajú (João Caetano – Zenilton)

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Messias Holanda – Eu arranco sua minhoca

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Messias Holanda, nascido no fim da década de 1930, começou a carreira em 1961, nos programas de calouros locais, pertenceu ao ´cast´ da Perrenove na ´era de ouro´ do rádio cearense. Lançou 14 LPs e quatro CDs, além de ter participado de 14 coletâneas .

‘O duplo sentido também foi a praia que tornou famoso o cearense Messias Holanda, 65, que voltou a ser bem-tocado recentemente com Pra tirar coco (“Eu quero me trepar/num pé de coco/pra saber se o coco é oco”).

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Uma lenda do forró, Holanda conta, rindo, que de vez em quando encontra alguém que se espanta por ele continuar vivo: “Eu sofri um acidente, estava consertando um troço no telhado, escorreguei lá de cima e, nesta queda, quase morro, mas voltei a andar normalmente, só não dá mais para dançar muito no palco”, diz o forrozeiro, que começou carreira em 1961, participou de algumas das mais famosas caravanas de forró e fez dupla de sucesso com Elino Julião.’ (Palavras enviadas por José Teles)

Messias Holanda – Eu arranco sua minhoca
1986 – Copacabana

*01. Pescador potoqueiro (João Silva – Messias Holanda)
*02. Carente de amor (Paulo C. Clementino – Messias Holanda)
*03. Mulher não paga (Messias Holanda – Hamilton de Oliveira – Guajará Cialdini)
*04. Bate coxa (João Silva – Messias Holanda)
*05. Primavera do amor (Luiz Guimarães)
*06. Coração matador (Messias Holanda – João Silva – Pedro Maranguape)
*07. vou pro bacural (João Silva – Messias Holanda – Pedro Maranguape)
*08. Sanfoneiro Madalena (Messias Holanda – Pedro Maranguape – Marques Irmão)
*09. Pijama de madeira (Sebastião Barros – Azarias Cruz)
*10. Tome forró (Cecéu)
*11. Pisando em brasa (Cecéu)
*12. Quem te fez chorar (João Silva – Joquinha Gonzaga)

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Deca e Enok do acordeon – A ordem que Adolfo deu

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Há umas duas semanas fui ao centro da cidade, me deixaram esperando umas 2 horas, e pra gastar esse tempo, fui conhecer alguns sebos menores que eu não conhecia ainda. No meio de um monte de LPs de sertanejo e regional achei esse disco, óbviamente, procurei, procurei mas não achei nada sobre esses dois sanfoneiros, que devem ser irmãos.

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O disco foi gravado em Recife – PE e infelizmente foi publicado sem data. O lado A tem músicas cantadas, de autoria do Deca do acordeon e parceiros, e o lado B músicas soladas, todas de autoria do Enok do acordeon. Destaque para a faixa título “A ordem que Adolfo deu” e para “Chorando baixinho”.

Deca e Enok do acordeon – A ordem que Adolfo deu
Polydisc

*01. A mulher do piqui (Deca do acordeon)
*02. Homenagem à caiçarinha (Deca do acordeon – Zezinho L. Som)
*03. Saudade de meu amor (Deca do acordeon)
*04. A ordem que Adolfo deu ( luiz Tenório)
*05. Coroa linda (Fernando Menezes)
*06. Fungado do fole (Enok do acordeon)
*07. Chorando baixinho (Enok do acordeon)
*08. Escorregando na bica (Enok do acordeon)
*09. Arrastapé na palhoça (Enok do acordeon)
*10. Lima som no forró (Enok do acordeon)

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Genival Lacerda – Mungangueiro pra daná nº2

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Pra começar a semana com o pé direito, aqui vai um disco de primeiríssima linha, Genival Lacerda, no início da década de 1970, ainda com pouca tecnologia e sem muitas influências externas, e, certamente, mostrando o melhor do forró.

Até hoje um dos maiores expoentes do forró e da música regional brasileira, e continua em atividade. Complementando a primeira postagem que fizemos do Genival, “Mungangueiro pra daná”, esse disco é o volume 2.

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Destaque para o côco “Quem atura bêbado” de Antonio Bento e Jacy Santos, para o arrasta-pé “Ninguém vive sem amar” de Juarez Santiago e para o forró “Se eu pisar no teu pé tu não andas” de Motta Vieira e Adilson Correia.

Genival Lacerda – Mungangueiro pra daná nº2
1972 – Fontana

* 01. Bandiou Ouvir audio (Italucia – Waldemar Silva)
* 02. Muleque beijoqueiro (Genival Lacerda)
* 03. Tiririca é faca (Codó)
* 04. Lição do beijo (Luiz Boquinha)
* 05. Cantador coquista (Luiz Moreno – Cosme do Amaral)
* 06. O rico e o pobre (Luiz Boquinha – J. Luna)
* 07. Quem atura bêbado (Antonio Bento – Jacy Santos)
* 08. Ninguém vive sem amar (Juarez Santiago)
* 09. Deixa de ladainha (Genival Lacerda – Elias Soares)
* 10. Boi bumbá (Zito de Souza – Toninho – Jorge Veiga)
* 11. Vendedor de jumento (Agnaldo Batista – Elias Alves)
* 12. Quizera eu (Zé do violão – Maria Clara)
* 13. Se eu pisar no teu pé, tu não andas (Motta Vieira – Adilson Correa)
* 14. Traição (Zé do Violão – Genival Lacerda)

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Compacto – Coletânea

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Apresentamos nesse domingo, uma coletânea em compacto simples gravado no ano de 1963, pela Mocambo. Com Gordurinha e Germano Batista, apresentando marchas carnavalescas. Em 1899, a já célebre compositora Chiquinha Gonzaga compôs a marcha “Ó abre alas”, a primeira música especialmente feita para animar o carnaval.

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Descendente das marchas militares e das marchas populares portuguesas, as marchas-rancho, como passaram a serem chamadas por animarem os blocos ou ranchos de foliões, acabaram se consagrando como gênero carnavalesco por excelência, entre as décadas de 20 e 60. Vamos então desfrutar mais uma diversidade da música regional de origem nordestina. (Texto e disco enviados por DJ RICK)

Compacto – Coletânea
1963 – Mocambo

Lado A – Gordurinha – Cadeira de Balanço (Sebastião Lopes)
Lado B – Germano Batista – Ela Sabe (Gildo Branco – Reinaldo de Oliveira)

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