Zé Calixto – Uma sanfona de respeito

Essa é mais uma colaboração do Lourenço Molla, de João Pessoa – PB, nessa formação com Zé Calixto, Messias Holanda e Borel.

Nesse disco, dentre as instrumentais, tem tres músicas cantadas, são elas: “Zóio medonho” de João Silva e Zé Calixto, “Me leva” de Severino Ramos e Luiz Faustino e “Andorinha pobre” João Silva e Sebastião Rodrigues.

“Ouçamos, pois, o que há de melhor em matéria de forró, chôro, marcha, xótis, samba e até frevo neste elepê do famoso Zé Calixto – presente que leva uma mensagem de grande beleza e ternura boa gente do sertão de nossa terra.” (Trecho extraído da contra capa)

Zé Calixto – Uma sanfona de respeito
1969 – Fontana

#01. Paguei a cota (Manoel Serafim – Zé Calixto)
#02. No cantinho da parede (Zé Calixto – De Castro)
#03. Forró do meu sertão (João de Deus Calixto)
#04. Zóio medonho (João Silva – Zé Calixto)
#05. Chamêgo do papai (Zé do Rojão – Zé Calixto)
#06. Saudade de Zé Lagoa (João de Deus Calixto – Dilson Dória)
#07. Guarajá no varandão (Zé Calixto – De Castro)
#08. Me leva (Severino Ramos – Luiz Faustino)
#09. Sapeca (Jacob Bittencourt)
#10. Camucá (Severino Medeiros – Zé Calixto)
#11. Araponga (Luiz Gonzaga)
#12. Andorinha pobre (João Silva – Sebastião Rodrigues)

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Bibiu de Caruaru – Se Maria quizesse eu queria

Mais uma colaboração bem balançada do Rogérinho, de São Paulo – SP. Não consegui garimpar nenhuma informação sobre o Bibiu, sabemos que esse não é o único disco dele, porém o outro álbum de que temos notícia, foi lançado mais de 10 anos depois desse.

Bibiu de Caruaru é na verdade Severino Manoel da Silva, informação básica, que está escrita na contra capa, mas que para os menos atenciosos, passaria despercebida. Ele é autor de todas as composições do disco, exceto uma, o xote “Eu não tenho xodó” que é de autoria de Antonio Faustino dos Santos.

Gravado no estúdio do conservatório pernambucano de música, com produção executiva do Nouzinho do xaxado e arranjos de Lula do acordeon. Destaque para a faixa que dá nome ao disco “Se Maria quizesse eu queria” de Severino Manoel da Silva, o Bibiu.

Bibiu de Caruaru – Se Maria quizesse eu queria
1983 – Fermata

01 Eu encontrei Terezinha (Severino Manoel da Silva)
02 Não quero ver você chorar (Severino Manoel da Silva)
03 Saudade de Campina Grande (Severino Manoel da Silva)
04 Se Maria quizesse eu queria (Severino Manoel da Silva)
05 É de forró que eu vou (Severino Manoel da Silva)
06 Pagode bom (Severino Manoel da Silva)
07 Chegou São João (Severino Manoel da Silva)
08 Eu quero lhe encontrar (Severino Manoel da Silva)
09 Eu amei Rosinha (Severino Manoel da Silva)
10 Eu não tenho xodó (Antonio Faustino dos Santos)
11 Eu estou chegando pra alegrar (Severino Manoel da Silva)

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Genival Lacerda – O brinquedo da menina

Colaboração do DJ Vinícius de BH. Esse deve ser o último disco em vinil lançado pelo glorioso Genival Lacerda, certamente, pela data, deve ter sido lançado já em CD também.

Participações especiais de Sivuca e Dominguinhos, que gravaram brilhantemente as sanfonas do disco, relembrando a época de ouro, do final da década de 1970, quando o Maestro Sivuca arranjava os álbuns do Genival.

Óbviamente a qualidade das composições não é a mesma, mas se pensarmos no tipo de música que tocava nas rádios na época em que esse disco foi lançado, temos que admitir que ele está muito mais compromissado com o forró do que com a mídia.

Produção, montagem e edição do próprio Genival, arranjos de Sivuca, assistente de produção Graça Góis, gravado em 24 canais, com composições de João Silva, João Gonçalves e Durval Vieira, entre outros.

Genival Lacerda – O brinquedo da menina
1996 – RGE

*01. O brinquedo da menina (Zezum – Graça Gois)
*02. Ele é boiola (Téo Azevedo – Genival Lacerda)
*03. Mulher de borracha (João Gonçalves – Genival Lacerda)
*04. Ela é banda voôu (Durval Vieira – Graça Gois)
*05. Se liga na chanha (Durval Vieira – Graça Gois)
*06. Afogaram o ganso (João Gonçalves – Genival Lacerda)
*07. Cabeça louca (Durval Vieira – Graça Gois)
*08. Tá faltando tudo (Durval Vieira – Graça Gois)
*09. Pra se remexer (João Silva – Genival Lacerda)
*10. Ponta nele (Durval Vieira – Graça Gois)
*11. Use o cinto é lei (Durval Vieira – Graça Gois)
*12. Celeiro de artistas (João Gonçalves – Genival Lacerda)
*13. Ouro pra meu forró (João Silva – Genival Lacerda)
*14. Ilumine o meu caminho (Tony Araújo – Graça Gois)

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Osvaldo Oliveira – Ê Cariri

O áudio é uma colaboração do Kalino, as capas foram cedidas pelo Eugênio Cavalcanti, de João Pessoa – PB.

O cantor e compositor paraense Osvaldo Oliveira, o Vavá da Matinha, iniciou sua carreira no final dos anos de 1950, nos programas de auditório da Rádio Clube. Osvaldo fez sucesso com músicas com balanço semelhante às de Jackson do Pandeiro, porém criadas sob a influência do norte do país. Assim, Vavá da Matinha realizava um samba distinto do baiano e do carioca.

“Começou a cantar na década de 50 e tornou-se sucesso nos muitos programas de rádio em Belém. Em 1959, mudou-se para o Rio de Janeiro, com uma carta de recomendação de Edyr Proença para a rádio Tupi. No ano seguinte, gravou duas músicas numa coletânea da Continental e, com o sucesso, ganhou o próprio 78 rotações. Em 61 gravaria ainda outro “compacto” e o primeiro elepê, “Eternas lembranças do Norte”, que continha basicamente forró e no qual assinava quatro músicas. Vavá estava na nata dos forrozeiros da época, entre Jackson do Pandeiro e Luiz Gonzaga.

Trocou a Continental pela CBS, onde gravou três elepês e integrou uma famosa caravana de forró, que percorria o Brasil levando o talento de gente como Marinês, Trio Nordestino e Messias Holanda.” (Trechos do texto de EDSON COELHO DE OLIVEIRA, extraído do Brega-pop)

Osvaldo Oliveira – Ê Cariri
1965 – CBS

#01. Xote em fá (João Silva – Zé Calixto)
#02. Ê cariri (Pedro Cruz – João Silva)
#03. Torrado do Rio (Isabel Biluca – João Silva)
#04. Fico aqui o que (Osvaldo Oliveira – Itu Peixoto)
#05. Forró do brejo velho (K-Boclinho – Zezinho)
#06. Revendo Pernambuco (Aru Custódio)
#07. Vendedor de renda (João Silva – Sebastião Rodrigues)
#08. Balaio de Maria (Amadeu Macedo – Sebastião Rodrigues)
#09. Só no kakiado (João Silva – Dilson Dória)
#10. Respeito no pagode (João Silva – José Pereira)
#11. De mãos abanando (Manuel Assunção Corrêa – José Cardoso)
#12. Saudade do Ceará (Manuel Assunção Corrêa – José Alves)

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Trio Nordestino – Dia de festejo

Colaboração de Francisco Edvaldo Silveira, de Morrinhos – CE, as capas são minhas. Esse é o útimo disco do Trio que o Lindú produziu e gravou na íntegra, após ficar doente e ter que se afastar para tratamento de saúde, ele se recuperou e fez esse disco, marcando os 22 anos de existência do Trio.

Produção executiva de Lindú e arranjos de Chiquinho do acordeon, uma receita infalível pro disco ficar bom, sempre que esses nomes estiverem escritos na contra capa de qualquer disco, pode comprar que a probabilidade do álbum ser todo bom é bem alta.

Todas as músicas são boas, destaque para “Forró dos namorados” de Onildo Almeida e Cobrinha, “De pé na estrada” de Jurandy da Feira, “O vendedor de biscoito” de Gordurinha e “Moinho d´água” de Edson França e R. Elion Nobre.

Trio Nordestino – Dia de festejo
1982 – Copacabana

#01. No balanço (Onildo Almeida)
#02. Não lhe troco por ninguém (Durval Vieira)
#03. Forró dos namorados (Onildo Almeida – Cobrinha)
#04. Minha Bahia (Midian Alves – Mariazinha)
#05. De pé na estrada (Jurandy da Feira)
#06. O vendedor de biscoito (Gordurinha)
#07. Moinho d´água (Edson França – R. Elion Nobre)
#08. Que se cuide o motorista (Anatalicio – Lindolfo Barbosa)
#09. Forró do véio Zuca (Genário – Lindolfo Barbosa)
#10. Pato do Coroné (Anastácia)
#11. Minha Zabé (Nininha – Coroné)
#12. A saudade vai de trem (Agripino Aroeira – Rosilda Santos)

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CD – Geraldo Junior – Calendário (O tempo e o vento)

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Recebemos do Eduardo Macedo, “usuário” assíduo do Blog, como ele mesmo se auto intitula, a sugestão para conhecer e a ajudar a divulgar o trabalho do Geraldo Junior, natural de Juazeiro do norte – CE.

Ele disse: “Vivo no Ceará e gostaria de apresentá-los – se é que não já conhecem – um artista conterrâneo de primeira linha, o Geraldo Júnior. Tem um trabalho ultra autêntico e muito bem produzido, o CD Calendário. Dêem uma olhada, se possível.”

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Inspirado nos fenômenos da natureza, seus ciclos e qualidades, Geraldo Júnior desenvolve um espetáculo musical com canções autorais que refletem toda a beleza e diversidade da cultura nordestina! (Texto extraído do perfil no palco mp3)

Musicalidade em notas entrecortadas de pífanos, dedilhado de viola e miúdo de sanfona, Geraldo e seu Calendário de dias santos, feriados e feiras ritmadas, na ladainha de beatos que compram meisinhas, de menino que mexe com doido, do doido que mexe com a vida do povo.
No domingo vai a missa, sábado vai ao samba, pra na sexta encontrar o amor e na segunda sonhar, sonhar e voar com suas grandes navegações, o caboclo que cria asas e aporta em nuvens.

Bandeira de missão, espaço demarcado na universalidade do mundo entre sóis e luas, rosa dos ventos e astrolábio, um show de quermesse, de dias que ficam ferrados na lembrança e são enfeitados de bandeiras coloridas no juízo, firmando certeza para os anos que virão. (Texto de Thailyta Feitosa extraído da sua comunidade no orkut)

Geraldo Junior – Calendário (O tempo e o vento)
2008

01 Num trovejo de vontade (Geraldo Junior)
02 Paixão de abril (Geraldo Junior)
03 Chuva de janeiro (Geraldo Junior)
04 Minha violinha (Geraldo Junior)
05 Mistério vento (Geraldo Junior)
06 Ridimúin (Janada aérea) (Geraldo Junior)
07 Marimar (Geraldo Junior)
08 O nosso amor (Geraldo Junior)
09 Filhos da mãe d´água (Geraldo Junior)
10 Piscar de saudade (Geraldo Junior)
11 Menestrel do mundo (Geraldo Junior)
12 Doido do horto (Geraldo Junior)
13 Despedida do guerreiro (Geraldo Junior)

Veja o sítio oficial do Geraldo Junior.

CD – Xangai – Quinteto da Paraíba – Um abraço pra ti pequenina

Esse disco veio da idéia de gravar um disco somente com músicas de compositores paraibanos. Entre eles Vital Farias, Chico César, Zé Ramalho, Jackson do Pandeiro, Rosil Cavalcanti, Zé Marcolino, Sivuca, Cátia de França, Antonio Barros, Herbert Viana e Geraldo Vandré.

Participação especial de Vital Farias nas faixas “Serrote agudo” e “Caso você case”. Arranjos e direção musical de Sérgio Galo e Acompanhamento do Quinteto da Paraíba, que é composto por Yerko Pinto, violino; Ronedilk Dantas, violino; Samuel Espinoza, viola; Nelson Campos, violoncelo; e Xisto Medeiros, baixo acústico.

É um álbum com arranjos bem leves, que não visam ser dançantes, mas em compensação capricham nas harmonias e dão um clima bem flutuante para as versões das músicas já conhecidas de todos nós. Destaque para “Filomena e fedegoso” de Jackson do Pandeiro e Elias Soares.

Xangai e Quinteto da Paraíba – Um abraço pra ti pequenina
1998 – Kuarup


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01 Filomena e fedegoso (Jackson do Pandeiro – Elias Soares)
02 Alagados (Herbert Vianna – Bi Ribeiro – João Barone)
03

  • Meu sublime torrão (Genival Macedo)
  • Ave de prata (Zé Ramalho)

04 Djaniras (Kátia de França – Xangai – Israel Gomes)
05

  • Os galos (Kátia de França)
  • Reunião de tristeza (Sivuca)

06 Miragem do porto (Braulio Tavares – Lenine)
07 Caso você case (Vital Farias)
08

  • Sodade meu bem sodade (Zé do Norte)
  • Saudade senhora dona (Chico Cesar)

09 Brincadeira na Fogueira (Antonio Barros)
10

  • Serrote agudo (Luiz Gonzaga – Zé Marcolino)
  • Roendo unha (Luiz Gonzaga – Luiz Ramalho)

11 Beijo morte beijo (Pedro Osmar – Jaiel de Assis)
12 Forró na gafieira (Rosil Cavalcanti)
13

  • Coleção (Cassiano – Paulo Zdanowski)
  • Canção primeira (Geraldo Vandré)

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Zé Calixto – Sanfoneiro bom é

Essa é mais uma colaboração do Lourenço Molla, de João Pessoa – PB, mais um primoroso trabalho do mestre Zé Calixto. Outro dia estávamos conversando e ele prometeu emendar essa sequência de discos do Zé Calixto com uma sequência e discos do Abdias, não vejo a hora de poder publicá-los aqui para todos.

O disco tem duas faixas cantadas pelo Messias Holanda, são elas: “Adeus Marina” de Luiz Moreno e Jacinto José e “Saudade dela” de José Pereira.

“Zé é de uma geração de sanfoneiros que toca de tudo. Turma que começou no rádio e encontrou um espaço na noite e outro nas gravadoras. Foi assim que consolidou seu lugar no Rio, gravando pela primeira vez na Phillips no ano em que chegou, 1959, e mantendo uma respeitosa estrada de 26 álbuns. Tocou muito pelo Brasil, inclusive com o compadre Luiz Gonzaga, que batizou sua filha Neide. Quando a situação apertava, dispunha-se a realizar outras tarefas. “Trabalhei um pouco com outras coisas, aprendi a emboçar uma parece, botar fechadura embutida, cortar um cabelo, afinar sanfonas”, enumera. Esta última função, aliás, está cada vez mais rara, a não ser nos dois ou três instrumentos que mantém em casa. “Ainda afino algumas, mas lamentavelmente o oito baixos é um instrumento em extinção. Vejo pouca gente aprendendo, há poucos professores, mesmo no Nordeste. Preferem o acordeon, porque é mais fácil.” E resume: ‘O instrumentista da sanfona de oito baixos em geral não é escolarizado, não aprendeu a ler partitura. É o meu caso. Mas se tiver um rádio ligado consigo identificar na hora qual é o tom!’ ” (Trecho extraído do Overmundo)

Zé Calixto – Sanfoneiro bom é, Zé Calixto
1968 – Fontana

#01. Chôro gaiato (Moacyr Petronilho – De Castro)
#02. Festa do Chitão (Zé Calixto – De Castro)
#03. Adeus, Marina (Luiz Moreno – Jacinto José)
#04. Bucho com bucho (Rosil Cavalcante)
#05. Rouxinol Cearense (João de Deus Calixto – Dilson Doria)
#06. Piquenique (Manoel Serafim – Zé Calixto)
#07. Mesmo que queijo (João de Deus Calixto)
#08. Canarinho (Moacyr Petronilho)
#09. Saudade dela (José Pereira)
#10. Pula, moçada (Dilson Doria – João Machado)
#11. Saudade de Janete (João Batista dos Santos)
#12. Serenata do galo (Zé Calixto)

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Jonas de Andrade com Trio Nortista

Mais uma colaboração preciosa do Rogérinho, de São Paulo – SP. Outro dia eu estava conversando com o Tick e chegamos a conclusão que todos os discos que foram lançados no ano de 1977 são bons. Sendo assim, quando peguei esse disco, já fiquei com boas expectativas.

Gosto muito dos LPs do Trio Nortista, esse vem na mesma linha de arranjos e produção, um detalhe interessante é que no ano anterior e dois anos depois, ele lançou LPs do Trio Nortista, sem essa intenção de marcar a possível carreira solo. Outro detalhe, para os mais observadores, é que a foto da contra capa está invertida, reparem na marca da sanfona.

As músicas, à primeira vista, não se destacam muito, mas numa segunda ouvida elas se revelam bastante interessantes. Destaque para a belíssima “Letreiro do amor” um baião de autoria de Zé Lagoa.


Jonas e andrade com Trio Nortista
1977 – Premier

01 Ilusão de artísta (Chico Santana – Voltaire – Pinto do acordeon)
02 Carimbó do casamento (Waldyr Cardoso – Cachimbinho)
03 Na beira da fogueira (Jonas de Andrade – Guariatã de coqueiro)
04 Alfabeto musicado (Jonas de Andrade)
05 Saudade do norte (Sebastião Victor – Donizete)
06 Esquindim dim dim (Jonas de Andrade)
07 Jardim colorido (Zé Lagoa)
08 Casei com uma velha (Argonauta – Jonas de Andrade)
09 Mocinha do pé da serra (Jonas de Andrade)
10 Quem me batizou (Jonas de Andrade – Casimiro Vereda)
11 O nosso amor já era (Jonas de Andrade)
12 Letreiro do amor (Zé Lagoa)

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Marinês – Mandacarú

O áudio é uma colaboração do Kalino, e as capas nos foram enviadas para complementar essa publicação pelo DJ Vini, de BH.

Cantora. Nascida no sertão pernambucano, seu pai, filho de índios Ariús, era seresteiro e a mãe foi cantora de igreja. A família mudou-se para Campina Grande. Lá tomou os primeiros contatos com a música do “Rei do baião”, Luiz Gonzaga, pelos auto-falantes da cidade. Aos 10 anos de idade começou a participar de programas de calouros, tendo chegado a competir num deles, com o também ainda menino Genival Lacerda. Foi casada com o sanfoneiro e produtor Abdias, com quem se casou aos 14 anos.

Depois de premiada com um sabonete numa retreta de rua, espécie de concurso de calouros ao ar livre, no bairro da Liberdade, onde morava, resolveu inscrever-se num programa de calouros na rádio local e, para fugir da vigilância dos pais, acrescentou o Maria ao seu nome. Ao ser anunciada no concurso, o locutor acabou por chamá-la de Marinês, e ela, gostando, adotou o nome artístico. Em 1949 formou com o marido Abdias o Casal da Alegria. Em seguida, o casal juntou-se ao zabumbeiro Cacau e formou um trio.

Esse trio, no começo dos anos 50, passou a atuar como a Patrulha de Choque do Rei do Baião, especializada em realizar apresentacões nas praças das cidades onde Luiz Gonzaga iria tocar, interpretando músicas do seu repertório, anunciando sua chegada nas cidades do interior do Nordeste, num trabalho feito espontaneamente. Seu encontro com o Rei do Baião deu-se na cidade de Propriá, em Sergipe, apresentados pelo prefeito da cidade, Pedro Chaves. Na mesma noite do dia em que se conheceram, fizeram um show juntos. (Trechos extraídos do dicionário Cravo Albin da MPB)

Marinês – Mandacarú
1968 – CBS

#01. Ora viva São João (Antonio Barros)
#02. É no balanço do mar (Antonio Barros)
#03. O sininho do amor (Ribeiro Valente – Altamiro Carrilho)
#04. Fartura no nordeste (Antonio Bezerra – D. Castro)
#05. Matuto (Onildo Almeida)
#06. Urubu tá com raiva do boi (Gerando Nunes – Venâncio)
#07. Tara-ra-ra (Onildo Almeida)
#08. Sete punhá (Mário Tupinambá – José Jesus)
#09. Tema de amor (Geraldo Nunes – Venâncio)
#10. Amor é mais amor (Dilson Dória – Jacinto Silva)
#11. Cantiga de viola (Onildo almeida)
#12. Aproveita Pessoá (Juvenal Lopes)

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