CD – Nando Cordel – Jambeiro

Esse é álbum foi lançado em LP e em CD.

“Nando Cordel é talento reconhecido em todo Brasil. A carreira de Nando Cordel é feita de muitos sucessos. Suas composições falam ao coração, tocam na emoção, respingam na paixão. Nando Cordel passeia seus versos em diversos estilos musicais. É xote, é forró, é frevo, é salsa, é reggae, é canção.

Dominguinhos foi seu primeiro parceiro. “Gostoso Demais”, “Faz de Mim” e “Isso Aqui Tá Bom Demais” são alguns sucessos nacionais desta dupla nordestina. São mais de 20 discos gravados e 02 coletâneas.” (extraído de seu sítio oficial)

Nando Cordel – Jambeiro
1995 – RGE

01. Terra do Amor (Nando Cordel / João Wash)
02. Passando o Rôdo (Nando Cordel)
03. Jamboriar (Nando Cordel)
04. Faladeira (Nando Cordel)
05. Vou Virar o Jogo (Nando Cordel)
06. Convite (Nando Cordel)
07. Querendo Mais (Nando Cordel)
08. Deixa de Ser Mole (Nando Cordel)
09. Vai e Vem da Vida (Nando Cordel)
10. Se Ela Olhar Pra Mim (Nando Cordel)
11. Dedicado à Você (Nando Cordel / Dominguinhos)
12. A Terra É Uma Escola (A Canção da Paz) (Nando Cordel)

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Dona Santana e Seu Januário

Alguém sabe quem são esses?

Resposta: Dona Santana e Seu Januário, pais de Luiz Gonzaga.

*Foto extraída do livro/biografia do Gonzagão.

CD – Oswaldinho do acordeon – Forró feroz

Colaboração do Omar Campos, músico e produtor musical, me emprestou esse CD para eu “tirar uma cópia”. Oswaldinho autografa o encarte do CD com a data de 1996, indicando a data. Essa gravadora, Acervo discos, não existe mais, sendo assim esse disco é tão ou mais raro que um vinil, não é mesmo?

É uma pena que um som tão bom corra o risco de cair no esquecimento, apenas por que não há mais interesses econômicos que façam com que grandes empresas invistam e tentem vender os discos.

Eles só querem saber de dinheiro, explorar a cultura é apenas um meio de se ganhar dinheiro. como agora as vendas de CDs cairam muito, as gravações da década de 1990 estão caindo no esquecimento também, assim como a maioria dos vinis.

Dentre as músicas cantadas, destaque para “Fato consumado” de autoria do Djavan e dentre as instrumentais, destaque para “Um tom para Jobim” de Sivuca e Oswaldinho, para “Segura as calças” de Oswaldinho do Acordeon e Paulo Nascimento e para a faixa que dá nome ao disco, “Forró feroz” de Oswaldinho do Acordeon.

Oswaldinho do acordeon – Forró feroz
1996 – Acervo

1. Forró feroz (Oswaldinho do Acordeon)
2. Fato consumado (Djavan)
3. Pé no asfalto, outro na buraqueira (Dominguinhos)
4. Sete Marias (Luis Carlos Sá – Guarabyra)
5. Um Tom para Jobim (Sivuca – Oswaldinho do Acordeon)
6. Luz da Ira (Biguá – Oswaldinho do Acordeon)
7. Macambira (Oswaldinho do Acordeon)
8. Vem cá morena (Oswaldinho do Acordeon – Paulo Nascimento)
9. Segura as calças (Oswaldinho do Acordeon – Paulo Nascimento)
10. Vem comigo (Paulo Nascimento – Oswaldinho do Acordeon)

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Trio Nordestino – Renovação

O áudio é uma colaboração do Francisco Edvaldo, de Morrinhos – CE, as capas foram extraídas do extinto e saudoso Brasil em vinil, site que me deixa saudades até hoje.

Destaque para algumas faixas não muito famosas e que vale a pena se ouvir com a devida atenção, são elas, “Eu vou até de manhã”, “A saudade bate forte”, “Solte o cabelo Joana” e para “Ainda fica amor”.

Trio Nordestino – Renovação
1972 – CBS

01. Meu pai é um homem bom (Chico Xavier / Roberto Bittencourt)
02. Machucando sim (Luis Queiroga / Evaldo Lima)
03. Eu vou até de manhã (Lauro Maia)
04. A saudade bate forte (Miguelito do Pandeiro / Lindolfo Barbosa)
05. Solte o cabelo Joana (João Silva / Raimundo Evangelista)
06. Nesse São João (Elias Soares / Antônio Bezerra)
07. Festa legal (Lindolfo Barbosa / Sebastião Rodrigues)
08. Moda da mula preta (Raul Torres)
09. Você já foi minha (Onildo Almeida)
10. Todo mundo vai (Pedro Paulo)
11. Ainda fica amor (Florisvaldo Nunes / Joceval Costa Lima)
12. Renovação (Raimundo Evangelista / João Silva)

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Zito Borborema – Sabiá cantador

Colaboração do Lourenço Molla, de João Pessoa – PB. Dessa vez ele nos mandou uns dos últimos LPs do Zito Borborema, se não for o último. Um áudio de altíssima qualidade, valeu Lourenço!!!

Produção de Raimundo Nonato, gravado em 16 canais, arranjos e acordeons de Oswaldinho do acordeon. Destaque para “Ilha de Marajó” e para “É só saudade”.

Zito Borborema – Sabiá cantador
1983 – RN Discos

01 “S” de saudade (Alfredo da Dedé)
02 Ilha de Marajó (Antonio Brasil – Maria Brasil)
03 No pé de jatobá (Zito Borborema – Curumba)
04 Rosa flor rosa mulher (Antonio de Pádua – Nyw Carlos)
05 O mundo não acabou (Antonio de Pádua)
06 Minha namorada (Téo Macedo – Minelvino F. Silva)
07 Sabiá cantador (Zito Borborema – Curumba)
08 O tocador quer beber (Curumba – Valdir Santos)
09 Venha cá morena (Inácio Virgulino – Manoel Eufrásio)
10 Te querer nunca mais (Zito Borborema – Curumba)
11 Mando meu abraço (Renato Leite)
12 É só saudade (Oséas Lopes – Luiz Guimarães)

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Jackson do Pandeiro – Jackson do Pandeiro

Essa é uma colaboração do DJ Dinei, de São Paulo – SP, esse é o primeiro LP lançado pelo Jackson, no caso um 10 polegadas.

É a compilação das músicas lançadas anteriormente em discos de 78RPM nos anos de 1953, 1954 e 1955.

Embora já sejam músicas conhecidas da maioria dos forrozeiros, creio que poder publicar uma boa imagem dessa capa e seus selos, não tem preço.

Valeu, Dinei!!!

Jackson do Pandeiro
1955 – Copacabana

01. Forró Em Limoeiro (Edgar Ferreira)
02. Cremilda (Edgar Ferreira)
03. 1 X 1 (Edgar Ferreira)
04. O Galo Cantou (Edgard Morais)
05. Forró Em Caruarú (Zé Dantas)
06. A Mulher do Aníbal (Genival Macedo / Nestor de Paula)
07. Falsa Patroa (Geraldo Jacques / Isaias De Fretas)
08. Sebastiana (Rosil Cavalcanti)

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Xameguinho e Ismael de Castro

Colaboração do Maicon Fuzuê, do Trio Araçá.

Sebastião José Ferreira – Xameguinho – residente em Maceió – AL
Natural de Atalaia, veio para Maceió em 1979. Toca sanfona desde as 15 anos de idade. Já integrou os trios de forró “Xameguinho”, de onde partiu o nome artístico atual, e “Os Pajés Nordestinos”. Trabalhou em Recife como arranjador e produtor e também com o artista “Cara Veia”, por cinco anos. Hoje tem seu próprio estúdio e banda, que se intitula de “Só Chamego”. Já se apresentou em outros países como França, Suiça, Alemanha, Bélgica e Itália. (Fonte)

Sobre Ismael de Castro não achei uma biografia ou nada parecido. Mas de qualquer forma, está aqui resgistrado, se alguém puder nos enviar alguma informação sobre ele ou sobre os demais artistas retratados aqui no Blog, por favor, mandem.

Xameguinho e Ismael de Castro
1992 – Gogó da ema discos

Lado A – Xameguinho
01 Do jeito do meu coração (Beto Teccla)
02 Meu fogo, meu xodó (Zé Arnaldo)
03 Vem cá menina (João Pires)
04 Desabafo de sanfona (Nelson da sanfona)
05 Sabor de hortelã (Zé Arnaldo)

Lado B – Ismael de Castro
06 Eu tô que tô doidinho (Beto Teccla)
07 Ignorando a dor (Ismael de Castro)
08 Paraíso das águas (Ismael de Castro)
09 O bom de cama (Ismael de Castro – Zé Arnaldo)
10 Beijo vai, beijo vem (Ismael de Castro)

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Gilvan Chaves – vol.2 – Série arquivo

É uma coletânea? Pelo que entendi a partir do texto da contra capa, sim. Segundo o texto de Marconi Notaro, produtor do disco, era a oportunidade de documentar a carreira do Gilvan Chaves.

“Série arquivo: Lançamentos de discos-documentos que constam do nosso arquivo e que em parte alguma do mundo existirá uma cópia. Série de LPs para quem realmente pretende conseguir obras de arte.” (Extraído da contra capa)

Como foi a primeira vez que vi um LP do Gilvan Chaves pra vender, não hesitei e comprei, está em ótimo estado, acho que é uma oportunidade boa pra publicar gravações em um áudio de boa qualidade.

Realmente um artista único, com seu jeito peculiar de contar “causos” durante as múscias, em arranjos simples, leves e muito bonitos.

Gilvan Chaves – vol.2 – Série arquivo
1975 – AP

01 Casamento aprissiguido (Gilvan Chaves)
02 Lá no norte (Gilvan Chaves)
03 Farinha fina (adapt. musical de Gilvan Chaves)
04 O enterte do espelho (Gilvan Chaves)
05 Pregões do Recife (adapt. musical de Gilvan Chaves)
06 O gemedor (Gilvan Chaves)
07 Massarico (Aldemar Paiva – Gilvan Chaves)
08 Cadê a bolacha (Jurandy Borges Costa)
09 Meu bom (Gilvan Chaves)
10 Pé de gerimum (Rui de Moraes e Silva)
11 O milagre (Rui de Moraes e Silva)
12 Vento terrá (Gilvan Chaves)
13 Pastoril do velho cebola (adapt. musical de Gilvan Chaves)
14 Aboio (Gilvan Chaves)

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CD – Os Alegres do Nordeste – Pra deixar de cochilar

Os Alegres do nordeste é um trio radicado aqui em São Paulo – SP, estão sempre tocando pelos forrós, já conheço seus integrantes há um bom tempo. Na época do lançamento desse CD, a formação deles era Zé Bodinho, sanfona e vocal, Borrego do triângulo e Palito do nordeste no zabumba.

Atualmente o sanfoneiro Zé Bodinho vive na Bahia e o trio continua sua luta com um novo sanfoneiro que eu não conheço ainda, mas o Borrego me disse que é muito bom. Borrego, pra quem não sabe, é o melhor fabricante artesanal de triângulos para forró aqui de São Paulo, chegando a ‘exportar’ para todo Brasil, um trabalho artesanal de primeira linha.

Palito do nordeste é além de zabumbeiro e vocalista, é também radialista, atualmente apresenta um programa de forró, que pode ser ouvido também pela internet, o programa chama-se “Na Mesa do Forró com Palito do Nordeste” é é veiculado pela rádio ‘Pérola da serra‘, às terças, das 16 as 18h e às quartas e quintas das 17 as 18h.

Os Alegres do Nordeste – Pra deixar de cochilar
Pop Music

#01. Prá deixar de cochilar (Zé Bodinho – Burrego)
#02. Ficou na solidão (Zé Bodinho – Neta)
#03. Mulher do cabelão (Anastácio do Rojão – Zé Bodinho)
#04. Esperança de voltar (Zé Bodinho – Tell Cruizer)
#05. Vou contar só pra você (Zé Bodinho – Burrego Lima)
#06. Vem Rosinha (Burrego Lima – Ferrinho das Alagoas)
#07. Meu São João (Anastácio do Rojão – Palito do Nordeste)
#08. Igual ao meu pai (D. R.)
#09. Viuvinha de Belém(Burrego – Tiziu)
#10. A chama de um passarinho (Zé Bodinho – Geraldo Lucas)
#11. Forró do Malaquia (Zé Bodinho – Carlos Monterey)
#12. Mulher dançando só (Zé Bodinho – Val)

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Zé Dantas e Humberto Teixeira

*Foto extraída do livro/biografia do Gonzagão.

Zé Dantas e Humberto Teixeira.

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Zé Dantas – 17/02/1921 – 11/03/1962

José de Souza Dantas Filho — ou simplesmente Zé Dantas — foi um compositor, poeta e folclorista fundamental para a fixação do baião como gênero de sucesso. Isso se deu graças às suas parcerias com Luiz Gonzaga a partir de 1950, quando este se separou do parceiro inicial, Humberto Teixeira. Mas em 1938 Zé já compunha suas primeiras músicas e escrevia crônicas sobre folclore para uma revista pernambucana.

Foi em 1949 que conheceu Gonzagão e a partir do ano seguinte iniciaram uma profícua série de sucessos imortais assinados a quatro mãos, como “Vem Morena”, “A Dança da Moda”, “Riacho do Navio”, “Vozes da Seca”, “A Volta da Asa Branca”, “Imbalança”, “ABC do Sertão”, “Algodão”, “Cintura Fina” e “Forró de Mané Vito”. O grupo vocal Quatro Ases e Um Coringa também obteve grande sucesso com “Derramaro o Gai”, depois também imortalizada pelo Rei do Baião. Em 1951, compuseram mais um clássico, o baião “Sabiá”, e no ano seguinte foram às paradas com a marcha junina “São João na Roça” e com a triste “Acauã” (esta assinada apenas por Zé).

Atuou ainda ao lado de Paulo Roberto no programa No Mundo do Baião, na Rádio Nacional (RJ) em 1953, ano em que estouraram o “Xote das Meninas” e “Farinhada” (esta também apenas de Zé), na voz de Ivon Curi. Outro ícone do baião, Jackson do Pandeiro, também fez sucesso com uma canção de Zé Dantas, “Forró em Caruaru”. Quando foi diretor folclórico da Rádio Mayrink Veiga, do Rio, o compositor chegou a regravar suas canções mais emblemáticas em disco.

Mesmo depois de sua morte, todas as músicas da dupla continuaram a ser relidas pelos maiores nomes da MPB – até os dias de hoje – como Gal Costa, Gilberto Gil, Elba Ramalho, Alceu Valença, Fagner, Marisa Monte e muitos grupos de Oxente Music e até da geração da música eletrônica.

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Humberto Teixeira – 05/1/1915 – 03/10/1979

Cearense de Iguatu, começou a estudar música cedo, aprendendo flauta e mais tarde bandolim. Ainda adolescente, começou a editar composições (a primeira foi “Miss Hermengarda”, aos 13 anos, composta em homenagem a uma concorrente de um dos primeiros concursos de beleza realizados no Ceará),e no início dos anos 30 radicou-se no Rio de Janeiro, com o objetivo de estudar medicina. Na então capital federal, continuou compondo regularmente e tendo suas músicas editadas. Em 1934 foi um dos vencedores de um concurso de marchas de carnaval, ao lado de Ary Barroso, Ari Kerner e outros compositores de tarimba.

Acabou desistindo da medicina e optando pelo direito, profissão em que se formou em 1943, exercendo a advocacia e a música simultaneamente. Em 1945 conheceu o parceiro que o celebrizaria, o Rei do Baião Luiz Gonzaga. Feita a dupla, trataram de divulgar maciçamente os ritmos nordestinos, em especial o baião, suprindo uma lacuna mercadológica então existente. Por esse motivo Humberto Teixeira ficou conhecido como o “doutor do baião”. Sua primeira composição com Gonzaga gravada foi justamente “Baião”, pelo grupo Quatro Ases e Um Coringa.

A partir de então uma série de grandes sucessos sucedeu-se: “Qui Nem Jiló”, “Baião de Dois”, “Assum Preto”, “No Meu Pé de Serra” e, especialmente, “Asa Branca”. Apesar de ser conhecido como “letrista” de Luiz Gonzaga, Humberto também tem composições só suas, como o baião “Kalu”, grande sucesso na voz de Dalva de Oliveira. Outros parceiros foram Sivuca (com quem compôs “Adeus, Maria Fulô”, que teve leitura psicodélica feita pelos Mutantes em 1968), seu cunhado Lauro Maia (“Deus Me Perdoe”, “Só uma Louca Não Vê”, “Poema Imortal”) e Lírio Panicalli (“Sinfonia do Café”).

Em 1950 foi eleito deputado federal em seu estado natal, e entre seus projetos políticos destaca-se o que incentivava turnês de divulgação da música brasileira no exterior. Também figurou na diretoria da União Brasileira de Compositores (UBC) e lutou politicamente pelos direitos autorais. (Fonte)

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