Genival Lacerda
Genival Lacerda
*Fotos extraídas do flickr do Studiozerosete
Genival Lacerda
*Fotos extraídas do flickr do Studiozerosete
O áudio é uma colaboração do Everaldo Santana e as capas são do Jorge Paulo, aos poucos vamos juntando as peças e, sem pressa, tentaremos resgatar um pouco da discografia do Abdias.
Um disco onde Abdias homenageou seu pai, considerado um dos maiores sanfoneiros de 8 Baixos do sertão da Paraíba. Nele gravou uma música inédita em homenagem a seu pai, além de músicas de autoria de seu pai, músicas gravadas na década de 1960, seu início de carreira.
José Abdias de Farias, o Abdias dos oito baixos, nasceu em Taperoá – PB no dia 13/10/1933. Compositor, sanfoneiro e produtor foi casado com a cantora Marinês. Pai de Marcos Farias, multi-instrumentista, produtor e sanfoneiro.
Abdias – Meu Pai e a Sanfona
1981 – Uirapuru
#01. Meu pai e a sanfona (Cecéu – Dorinha)
#02. O bode (Adaptação: Abdias Filho)
#03. Tem rapadura (Adaptação: Abdias Filho)
#04. O camaleão(Adaptação: Abdias Filho)
#05. Moreninha (Adaptação: Abdias Filho)
#06. Cajueiro (Adaptação: Abdias Filho – Tradicional)
#07. Pai Abdias no forró (Abdias Filho)
#08. Bode chiné (Tradicional – Adaptação: Abdias Filho)
#09. Forró do pé rapado (Adaptação: Abdias Filho)
#10. O cachorro (Adaptação: Francisco Abdias)
#11. Quadrilha no arraiá (Abdias Filho)
#12. Folguedo do Viana (Abdias Filho)
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Zé Gonzaga
*Acervo Jorge Paulo
Colaboração do Maicon Fuzuê, do Trio Araçá. Um álbum interessante do Alcymar Monteiro, com arranjos mais pra frente, ilustrando a evolução do forró tradicional, mas com muita qualidade e identidade.
Gostei da dedicatória que o Alcymar fez nesse disco, que por sua vez, foi lançado no ano seguinte ao falecimento do rei. “Dedico esse trabalho ao mestre Gonzagão, que dos artistas brasileiros, foi o mais brasileiro dos artistas.”
Alcymar Monteiro – Forró brasileiro
1990 – Continental
01. Forró brasileiro (Alcymar Monteiro / João Paulo Júnior)
02. Sina (Alcymar Monteiro / João Paulo Júnior)
03. Cara-metade (Alcymar Monteiro / João Paulo Júnior)
04. Dito por não dito (Alcymar Monteiro / Cícero Monteiro)
05. Papai e mamãe – Artur e Maria (Alcymar Monteiro / João Paulo Júnior)
06. Tributo ao rei (Alcymar Monteiro / João Bandeira)
07. Eu gosto mermo é de ocê (Alcymar Monteiro / João Paulo Júnior)
08. Encontro marcado (Alcymar Monteiro / João Paulo Júnior)
09. O xente my love – Forró do Povo (Alcymar Monteiro / Francisco Cariri)
10. Carupina – Caruarú-campina Grande (Alcymar Monteiro / João Paulo Júnior)
11. Sabor de limão (Alcymar Monteiro / Petrúcio Amorim)
12. Saideira (Alcymar Monteiro / João Paulo Júnior)
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Colaboração do Jorge Paulo, “O bandeirante do norte”, ele me recomendou que desse atenção também aos emboladores e disse que esse disco é um clássico.
A gravação original é de 1960 e o disco lançado pela Copacabana chamava-se “Big show”, esse exemplar é um relançamento de 1983, pelo selo Som, sob encomenda da Funarte.
José Luiz Rodrigues Calazans, o Jararaca, nasceu em Maceió – AL no dia 29/09/1896.
Severino Rangel de Carvalho, o Ratinho, nasceu em Itabaiana – PB no dia 13/04/1896.
No total foram 54 anos de carreira, conheceram um ao outro em 1919 e gravaram pela primeira vez em 1929, deixaram gravados inúmeros de discos de 78 RPM e dois LPs.
Faixas interpretadas por Jararaca: 03, 04, 07, 08, 11 e 12; Faixas interpretadas por Ratinho: 01, 02, 05, 06, 09, 10, 13, 14, 15 e 16; Participação de Altamiro Carrilho e sua bandinha nas faixas 01 e 02.
Baião é um gênero musical, cujo termo deriva de baiano, uma dança popular nordestina. O primeiro registro da palavra ‘baião’ na discografia brasileira foi feito na década de 1920, por Jararaca, quando gravou o “Samba nortista” de Luperce Miranda. (Fonte)
Destaque para “Saxofone porque choras?” de autoria do Ratinho.
Jararaca e Ratinho – Jararaca e Ratinho
1983 – Som
01. Abertura
02. Frevinho Bossa Velha (Severino Rangel “Ratinho”)
03. Diálogo
04. Espingarda Pá (Jararaca)
05. Diálogo
06. Colegas Da Lira Do Xopotó (Severino Rangel “Ratinho”)
07. Diálogo
08. Sapo no Saco (Jararaca)
09. Diálogo
10. Vera (Severino Rangel “Ratinho”)
11. Reabertura
12. Vamo Apanhá Limão (Jararaca)
13. Diálogo
14. Lyrio Panicali no Choro (Severino Rangel “Ratinho”)
15. Diálogo
16. Saxofone Por Que Choras (Severino Rangel “Ratinho”)
17. Encerramento
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Colaboração do Silveira, de São Paulo – SP, ele nos enviou esse belíssimo disco do Jacinto Silva, que, além de ser muito bom e dançante, é um LP bastante raro.
Todas as músicas são interessantes e permitem que o Jacinto Silva desenvolva toda sua versatilidade ao cantar os côcos, brincando com a divisão ritmica e com as letras, todas elas bastante ligadas às suas raízes e as coisas do campo, realidade que o inspirava.
Destaque para “Côco sincopado” de Jacinto Silva e Zezé da Lojinha.
Jacinto Silva – Cantando
1965 – CBS
#01. Pra rapaziada (João Silva – Pedro Cruz)
#02. No pinicado (K-Boclinho – Fernando Silva)
#03. Flor da Gameleira (Agripino Aroeira – Jacinto Silva)
#04. Amor de capinheiro (Antonio Clemente – Jacinto Silva)
#05. O cantador (D. Mathias – Jacinto Silva)
#06. Corrope de Jaboatão (Antonio Clemente – Jacinto Silva)
#07. Girassol (Antonio Clemente – Jacinto Silva)
#08. Rabo de saia (Elino Julião – José Pereira)
#09. Côco na ciranda (Antonio Clemente – Jacinto Silva)
#10. Côco do M (Zé do Brejo – Jacinto Silva)
#11. O pau vai cantar (João Silva – Sebastião Rodrigues)
#12. Côco sincopado (Jacinto Silva – Zezé da Lojinha)
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Colaboração do Omar Campos, esse é um dos seus discos preferidos do Oswaldinho.
Impressionante o altíssimo nível técnico do time que participou desse trabalho.
Embora nossa estrela seja o Oswaldinho, destaco uma faixa cantada “Samba do ziriguidum” de Jadir de Castro e Luis Bittencourt, já das instrumentais, destaque para “Spain” de Chick Corea.
Oswaldinho do acordeon – Ao vivo em estúdio
1998 – Pau Brasil
01. Corre pra não apanhar (Oswaldinho do Acordeom)
02. Flor da paisagem (Robertinho de Recife / Fausto Nilo)
03. Assum preto (Luiz Gonzaga / Humberto Teixeira)
04.
Sete Anéis (Egberto Gismonti)
Batuka (Carlos Santana)
Nosso encontro (Sivuca / Hermeto Pascoal)
05. Samba do ziriguidum (Jadir de Castro / Luis Bittencourt)
06. Party in Olinda (Toninho Horta)
07. Sabiá (Luiz Gonzaga / Zé Dantas)
08. Projeto de jingle (Nelson Ayres / Tereza Souza)
09. Spain (Chick Corea)
10. Sebastiana (Rosil Cavalcanti)
11. Maravilha (Oswaldinho do Acordeom / Paulo Nascimento / Élton Ribeiro)
12. Quero te ver feliz (Oswaldinho do Acordeom / Paulo Nascimento)
13. Remelexo (Élton Ribeiro / Telma Tavares)
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Alguém sabe quem são?
Borrachinha, sanfoneiro Zé Cupido e o zabumbeiro Chiquinho de Queiroz.
O rapaz do triângulo era gerente da loja do Zé Raimundo, loja especializada em música nordestina, que ficava instalada na R. Paulo Afonso no Braz.
O nome dos demais o Jorge Paulo não lembrava, mas se alguém souber, é só mandar as informações que publicaremos aqui.
Essa foto foi tirada no Auditório Cultura, na Av. São João, em 1964, uma das primeiras audições do programa “Chapéu de couro”.
Colaboração do José de Sousa, paraibano de Guarabira, apreciador da boa música
nordestina de 1940 a 1980. Pedi a ele que falasse um pouco desse disco e ele mandou as seguintes palavras:
“O LP ‘Forró de Zé Lagoa’ do Jackson do pandeiro, é, na minha opinião,
um dos mais importantes discos de sua carreira, tanto pelo bom gosto do repertório, quanto pela boa qualidade de áudio.
Lançado em 1963 pela gravadora Philips, gravadora essa que lançou os melhores discos, da melhor fase desse nosso saudoso e tão querido artista.
O Jackson abre o disco fazendo uma homenagem-crítica ao Twist, ritmo
que fazia muito sucesso na época, quem sabe talvez até por um pouco de ciúme, de ver a nossa gente dançando uma dança que ele chamou de ‘americanada’.
Mas o forte do disco mesmo fica com a faixa título: ‘Forró de Zé Lagoa’ de autoria de Rosil Cavalcanti, um dos, ou, o maior de todos seus compositores que assina mais outra faixa ‘Madalena’.
Mais uma curiosidade é a faixa: B-A-bá de autoria de Mamão, Ricardo
Valente e José Bezerra, esse último, para quem não sabe, é o Bezerra da
Silva já comentado aqui no blog.
Outra faixa que não pode deixar de ser comentada é ‘Garoto de Caculé’ de Elias Soares e Bernado Silva. Eu particulamente escuto esse disco sem excessão de faixa. É sem dúvida um grande disco.”
Jackson do pandeiro – Forro de Zé Lagoa
1963 – Philips
#01. Twist, não (Roberto Faissal – João Grillo)
#02. Garoto de caculé (Elias Soares – Bernardo Silva)
#03. À base de bala (Maruim – Oscar Moss)
#04. Cabra feliz (J. Mendonça – Manoel Moreira – Antonio da Silva)
#05. B-A-Bá (José Bezerra – Mamão – Ricardo Valente)
#06. Scratch de ouro (Maruim – Oscar Moss)
#07. Forró do Zé Lagoa (Rosil Cavalcanti)
#08. Seguro morreu de velho (Manezinho Araújo – Rubens Machado)
#09. O balaieiro (Buco do Pandeiro – Jackson do Pandeiro)
#10. Ginga da mulata (João Mello)
#11. Madalena (Rosil Cavalcanti)
#12. O vento (Jackson do Pandeiro – Braz Marques)
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Colaboração do PC do acordeon, que guardava esse registro do início do Trio Jatobá. Segundo o Vinicinho, que hoje toca zabumba com Os 4 Mensageiros, a gravação foi feita entre 2000 e 2002. Na época, o Trio era formado por Vinicinho, Bruno e Ivan.
“A idéia do nome Jatobá foi retirada de composições musicais interpretadas por artistas como o Trio Virgulino, Trio Sabiá, Geraldo Azevedo, entre outros. Inicialmente, esse nome desconhecido despertou-nos uma imensa curiosidade, o que nos levou a pesquisar algo que falasse a seu respeito. Foi aí que descobrimos que Jatobá é uma árvore de extrema beleza, e que esse nome traria uma energia muito positiva para nós.
Em outubro de 1999, foi idealizado o Trio Jatobá.
Ao longo desses anos o trio passou por várias formações, com a entrada e saída de integrantes, até chegar à atual: Edvan (voz principal e acordeon), Bruno (triângulo e voz) e João da Matta (voz e zabumba), sempre buscando o autêntico forró pé-de-serra. Uma característica marcante do trio é o carisma, a alegria transmitida durante os shows e a autenticidade do repertório, recheado do mais puro e legítimo forró.
O resultado disso tudo é a grande aceitação que o público tem demonstrado, além do carinho e respeito pelo brilhante trabalho realizado!” (Texto extraído da comunidade do Trio)
Destaque para “Buraco de tatu” de autoria do Bruno.
Trio Jatobá – Trio Jatobá
01 Fazendo apaixonar (Vinicinho – Ivan)
02 Pescaria nordestina (Vinicinho)
03 Xamego difícil (Ivan)
04 Buraco do tatu (Bruno)
05 Selva de Feras (Arnaud Rodrigues – Orlandivo)
06 Namorinho de janela (Bruno)
07 Espere que eu já vou (Vinicinho)
08 Pata Una (Ivan)
09 Triste não te ver (Xuxinha)
10 Garrado não (Vinicinho)
11 Garotinha (Carlos Benitz – Juca Medalha)
12 Saudade da boa (Accioly Neto)
13 Xote machucador (Dominguinhos – João Silva)
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