Vital Farias – Vital Farias

Colaboração do Zé Geraldo, natural de Taperoá – PB, conterrâneo do Vital Farias, artista do qual ainda não tinhamos publicado nada, este é o seu primeiro LP. Um excelente álbum, para todos os gostos.

“No começo, Vital Farias fez seus primeiros estudos em casa, com seus irmãos mais velhos, lendo folhetos de cordel, ainda na Pedra D’Água, sítio onde nasceu, no município de Taperoá – Paraíba.

Na década de 1970, foi professor do estado, ministrando aulas de teoria e violão. Realizou trabalhos no teatro e no cinema. No Pau-de-Arara, em 1975, rumou para o Rio de Janeiro. Fez vestibular e foi aprovado para o curso da Faculdade de Música, onde se formou em 1981.

Vital, nunca teve muitas parcerias. Só para não esquecer, a ditadura campeava cerceando direitos e maltratando quem fizesse a verdadeira arte cidadã neste país, sendo achacado, diversas vezes impedido de cantar certas obras, etc.

Em 1978, faz na Poligram seu primeiro LP, ‘Vital Farias’. Laureado por toda crítica brasileira. Durante todo esse tempo, Vital continuou lendo, debatendo, fazendo palestras, cantorias.” (Trechos extraídos do sítio do artista)

Participação especial de Tânia Alves na faixa “Bate com o pé xaxado”, destaque para “Deixe de afobação” e para “Ê mãe” ambas de Vital Farias.

Vital Farias – Vital Farias
1978 – Polydor

01. Canção em dois tempos (Era casa era jardim) (Vital Farias)
02. O sobressalto (Vital Farias / Livardo Alves)
03. Bate com o pé xaxado (Vital Farias)
04. Bandeira desfraldada (Vital Farias)
05. Via crucis da mulher brasileira (Vital Farias / Livardo Alves)
06. Alice no curral das maravilhas (Vital Farias / Salgado Maranhão)
07. Deixe de afobação (Vital Farias)
08. Expediente interno (Vital Farias)
09. Poema verdade (Vital Farias)
10. Caso você case (Vital Farias)
11. Ê mãe (Vital Farias / Livardo Alves)
12. Estudo nº 2 (Napoleon Coste) Instrumental

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CD – Banda Caruá – Caruá

O Caroá (Neoglaziovia variegata) é uma planta terrestre ou saxícola, da família das bromeliáceas, nativa do Nordeste do Brasil. Possui poucas folhas lineares e acuminadas, dispostas em roseta, inflorescência laxa com 25 cm de comprimento e com até 60 flores, de sépalas vermelhas e pétalas purpúreas. Suas folhas fornecem longas fibras, de grande resistência e durabilidade. Também é conhecido pelos nomes de carauá, caruá, caroá-verdadeiro, coroá, coroatá, crauá, croá e gravatá. (Wikipedia)

A Banda Caruá, existiu no período de 2001 a 2003, era formada por Mariana Aydar, Lucas, Daniel, Alexandre, Douglas, Yedo Luis e Bruno Buarque. O grupo tinha como proposta explorar arranjos sofisticados sem perder a linguagem do forró pé de serra.

Mariana Aydar é paulista, filha do músico Mario Manga, integrante do grupo ‘Premeditando o Breque’ (ou ‘Premê’), e da empresária Bia Aydar, que produziu durante anos artistas como Luiz Gonzaga. Em 2000, Mariana iniciou sua carreira na banda de Miltinho Ediberto, exímio violeiro e poeta, para em seguida participar da Banda Caruá.

Esse foi o primeiro demo da Banda e com uma música desse trabalho eles participaram e ganharam o segundo Festival de Itaúnas, capa do CD acima. A música vencedora foi “Naquele dia” de Douglas Lora.

O CD demo foi feito com cinco músicas, mas na última hora uma delas não entrou, fato que foi confirmado ao Tick por um dos integrantes da banda. Sendo assim, a faixa “Baião novo” não existe, certo? Destaque para “Onde está você” de Zezum e para “Festa” de Gonzaguinha.

Banda Caruá – Caruá
2002

01 Onde está você (Zezum)
02 Rua do sol (Douglas Lora)
03 Naquele dia (Douglas Lora)
04 Baião novo (Douglas Lora)
05 Festa (Gonzaguinha)

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Luizinho Calixto, Genário e Zé Calixto

*Acervo Corró

Luiz Gonzaga – Sertão 70

Colaboração do Lourenço Molla, de João Pessoa – PB.

Um belo disco do Gonzagão, porém as músicas desse album não ficaram tão conhecidas, talvez por não terem saído na maior parte das coletâneas do artista.

A curiosidade desse disco é que nele, Gonzagão gravou, entre outras composições, “Já vou mãe”, primeira música da parceria entre Dominguinhos e Anastácia, que na época o acompanhavam em shows.

Destaque para o arrastapé “O festão” de Rildo Hora, que produziu, e muito bem, alguns álbum do rei.

Luiz Gonzaga – Sertão 70
1970 – RCA

#01. Já vou, mãe (Dominguinhos – Anastácia)
#02. Garimpeiro sonhador (Mario Rossi – Chico Xavier)
#03. Xote do saiote (Onildo de Almeida)
#04. Cantei (Hugo Costa)
#05. A noite é de São João (Antonio Barros)
#06. O festão (Rildo Hora)
#07. Sertão setenta (Zé Clementino)
#08. Motivação nordestina (Cesar Rousseau – Carlos Cardoso)
#09. Frescoball (Rildo Hora – Helena Gonzaga)
#10. Bôca de forno (Tânia)
#11. Santo Antonio nunca casou (João Silva – Luiz Gonzaga)
#12. Raparam tudo (Severino Ramos)

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Sanfona ou acordeon?

Geraldo Correia – Agora vai

Colaboração do Cacai Nunes, que é músico, DJ e produtor cultural, de Brasília – DF. Cacai é responsável pelo Blog Acervo Orígens e nos mandou esse belo disco do Geraldo Correia, que foi produzido por Lindolfo Barbosa, além do comentário abaixo.

“Eis um disco que aparentemente não teria nada de novo em relação aos discos de sanfoneiros de 8 baixos, mas que mostra um balanço muito bom e músicos muito competentes no acompanhamento.

Geraldo Correia se mostra um sanfoneiro com versatilidade, tocando choro em ‘Fuxiqueiro’, samba em ‘Noites de Solidão’ e claro muito forró nas belas ‘Forró em Panelas’ e ‘Forró no Varandão’.

Bom proveito !”

Geraldo Correia – Agora vai
1977 – Som

#01. Forró em Panelas (José Caçoando – Graça Goes)
#02. A poeira levanta (Geraldo Correia)
#03. Fuxiqueiro (Geraldo Correia)
#04. Canjica com canela (Pedro Gonçalves – Geraldo Correia)
#05. Agora vai (José Caçoando – Graça Goes)
#06. Segure a onça (Geraldo Correia – José silva)
#07. No forró do seu vavá (Cecéu – Graça Goes)
#08. Chorando em serra negra (Geraldo Correia)
#09. Quadrilha em Arcoverde (Geraldo Correia – Damião Bispo)
#10. Forró no varandão (Geraldo Correia)
#11. Noites de solidão (Júlio Ricardo – Graça Goes)
#12. Xote em parnaíba (Geraldo Correia – Graça Goes)

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Livro – Dicionário gonzagueano, de A a Z

Resgatei esse livro, que é do Madruga e estava lá na casa do Tick. É o Dicionário gonzagueano, de A a Z; de Assis Ângelo, Editora parma, 2006.

Um livro que reúne a discografia, bibliografia, filmografia e músicas inéditas de Gonzagão, de uma forma bastante dinâmica e fácil de ler. Muitas informações sobre a carreira do rei do baião, seus parceiros, amigos, seguidores e intépretes, além de depoimentos de Dominguinhos, Sivuca, Hermeto Pascoal, Oswaldinho do Acordeon, Jorge Paulo, Anastácia e Carmélia Alves.

Muitas fotos interessantes e passagens por vários momentos e personagens que participaram da vida do Gonzagão. De acordo com o “Dicionário Gonzagueano”, o Rei do Baião gravou originalmente 625 músicas em 125 discos de 78 rpm, 41 compactos simples e duplos de 33 e 45 rpm, de 12 polegadas. Gonzaga deixou o registro da sua voz em 266 discos.

Acima Chiquinho do acordeon, Januário, Mario Zan, Gerson Filho, Luiz Gonzaga, Sivuca, Anastácia, Dominguinhos e Pedro Sertanejo. Abaixo Assis Ângelo e Luiz Gonzaga, que eram amigos, num momento de descontração.

Este livro é básico para qualquer forrozeiro que se preze. Só pra dar um gostinho de quero mais, abaixo uma foto do Gonzagão entre amigos.

João do Pife – O rei do pife

Colaboração do Everaldo Santana, que nos enviou esse belo disco do João do Pife, ou João Bibi dos Santos, um músico autodidata, exímio tocador de pífano.

Filho de agricultores, começou a tocar pífano ainda criança, no povoado Olho D’água dos Dandanhas, em Arapiraca – AL. Viveu sua época áurea nas décadas de 1970 e 1980, época na qual gravou vários LPs e acompanhou artistas renomados como Coronel Ludugero, Dominguinhos e Luiz Gonzaga, entre outros.

Participação especial de João Bosco, na faixa “Encontro de Amigos” dele em parceria com Zamba, o disco é todo instrumental, onde o João mostra toda sua técnica e virtuosismo.

João do Pife – O rei do pife
1982 – RN

01. O rei do pife (João Bibi)
02. Coração de menina (João Bibi)
03. Veja o que é Bom (João Bibi)
04. Som brasileiro (João Bibi)
05. Faça isto (João Bibi)
06. Encontro de amigos (João Bosco / Zamba)
07. Bom dia Brasil (João Bibi)
08. Longe de casa (João Bibi / Enario)
09. Eu te quero Niza (João Bibi)
10. Samba de brega (João Bibi)
11. Amanhecendo o dia (João Bibi)
12. Balança a rede (João Bibi)

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Encarte do Baiano e os novos Caetanos, de 1974

*Acervo Tick

Messias Lima – Vamos forrozar

Colaboração do Maicon Fuzuê, músico do Trio Araçá, radicado atualmente em São Paulo – SP, que nos ajuda a resgatar os artistas de Maceió – AL, discos que raramente chegam aqui no sudeste. Dessa vez, mais um álbum do Messias Lima, de 1992.

Gravado em Maceió – AL, em 16 canais, com produção de Avelino Torres, arranjos e acordeons de Irineu e Xameguinho, participação especial de Josenildo de Freitas na faixa “Vamos forrozar” de Messias Lima, destaque para “Os velhos caiando” de José Aristides e para “Forrozeiros pé de ouro” de Messias Lima.

Messias Lima – Vamos forrozar
1992 – Gogó da ema

01 Fantasia de um sonhador (Messias Lima)
02 Quero ser prefeito (Messias Lima)
03 Amiga mamãe (Messias Lima – Messias Junior)
04 Só quero amor (Agamenon)
05 São João na mulambeira (Afonso Dacal – Messias Lima)
06 Botando pra quebrar (Messias Lima)
07 Os velhos caiando (José Aristides)
08 Vamos forrozar (Messias Lima)
09 Índio quer terra (Messias Lima – Velho Soares)
10 Forrozeiros pé de ouro (Messias Lima)

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