Clemilda – Guerreiro alagoano

Colaboração do Jorge Paulo, o Bandeirante do Norte

Um disco composto por um repertório curioso, nem todas as músicas são pra se tocar numa pista de forró, algumas rancheiras e toadas, mas como sempre, também apresenta músicas boas pra se dançar num bom forrózinho, como “O fole do Rafael” de autoria da própria Clemilda.

Direção artística de José Vicente, coordenação de produção de A. C. de Carvalho, Adm. de repertório: Odair Corona, destaque para “O injustiçado” de Jacinto Silva.

Clemilda – Guerreiro alagoano
1978 – Musicolor

01 Guerreiro alagoano (Antonio Trajano)
02 Beata mocinha (Manoel Araújo – Zé Renato)
03 Vadiando no salão (Anastácia – Dominguinhos)
04 O fole do Rafael (Clemilda)
05 Vovó Cambina (Clemilda)
06 Esporte de vaqueiro (Palmeirinha da Baia – Clemilda)
07 Pé do cajueiro (Anastácia – Dominguinhos)
08 Recordação de vaqueiro (Vavá Machado – Marcolino)
09 Festa de fazendeiro (Palmeirinha da Baia – Clemilda)
10 Quadrão e vaquejada (Jacinto Silva)
11 Meu guerreiro (Juvenal Lopes)
12 O injustiçado (Jacinto Silva)

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CD – Jacinto Silva – Caruaru capital do forró

Colaboração do Nilson Araújo, da Sala Nordestina de Música

“Olha um CD só editado na França e me cedido gentilmente pelo produtor musical, cantor e seguidor do Jacinto, Herbert Lucena.”

“Uma raridade!”

“É bom destacar que nas faixas ‘A força que o forró tem’ e ‘Sabor de hortelã’ quem canta é o sanfoneiro Caxiado, além da participação de Addias Campos no côro”

Infelizmente em nenhum ponto são citados os autores das faixas e nem a data de lançamento.

Jacinto Silva – Caruaru capital do forró
1996

01 A força que o forró tem
02 o mundo encantado do forró
03 So mulher é que faz o homem sofrer
04 Em nome do sol
05 A beleza da flor
06 Amor de Madalena
07 Sabor de hortelã
08 Fonte de luz
09 Forrozando em Caruaru

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CD – Velho Xaveco – A arte de ser profano

Colaboração do Jaime Ximenes, de Recife – PE

“Surgido da paixão pelos folguedos populares, o “Pastoril do Velho Xaveco”, criado no Recife, já levou a tradição e a ironia dos pastoris profanos aos festejos natalinos em todo o Estado. O reconhecimento de mais de 20 anos do Velho Xaveco dedicados ao pastoril ganha forma este ano como homenageado do Natal 2006, junto ao Velho Dengoso, no Pastoril, como isso é bom, é bom demais!, promovido pela Prefeitura do Recife.

Do carnaval de Bezerros, no agreste pernambucano, o menino Antônio Cândido guarda as boas lembranças dos papangus. Mas foi aos 10 anos, quando mudou-se para o Recife com a família, que sua formação cultural, mais tarde com a voz e os trejeitos do Velho Xaveco, ganha força. Ainda menino, a contragosto do pai, começa a acompanhar, durante o Natal, os pastoris profanos do Velho Treloso e do Velho Barroso. Em meados da década de 80, no bairro de Chão de Estrelas, reúne suas pastoras e dá início ao Pastoril do Velho Xaveco.

Em sua discografia constam gravações em vinil de dois LP’s, ‘O velho já foi bom nisso’, lançado em 1991, seguido de ‘Pacu pequeno e pacu grande’, título do álbum que faz referência a uma história de pescadores, de 1995.” (Fonte)

“Depois de 10 anos na estrada, o Velho Xaveco lança seu primeiro CD, levando toda a malícia desta brincadeira tipicamente nordestina chamada pastoril. Xaveco comanda em Pernambuco o autêntico pastoril profano, folguedo popular que, no passado, consagrou nomes como Velho Barrozo, Faceta, Cebola, Futrica e, mais recentemente, o Véio Mangaba.

No disco muitas regravações e músicas inéditas, com destaque para ‘O cocô do mosquito’ e ‘O melô do bicheiro’. As gravações foram feitas no estúdio MC Clave, com arranjos musicais de Nido do Acordeon e direção de Raminho Percussão. As pastoras são Rosângela, Poliana, Adriana e Cassiana Lisboa.” (Fonte)

Velho Xaveco – A arte de ser profano
2000

01. Côco do mosquito
02. O velhinho quer viagra
03. O melô do bicheiro
04. Chá de xoxororota
05. No seu papeiro
06. O baile do pau no meio
07. Réco réco
08. De marcha ré
09. O peixe pacú (Velho Xaveco)
10. Suvaco de gambá
11. O cabaço
12. Chamada do Velho
13. Abertura do pastoril
14. Traizais
15. Nabo sêco (Tradicional)
16. O cara preta (Velho Xaveco)
17. A cobra formosa
18. Eu já fui bom nisso

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Genival Lacerda – Cabeça chata

Colaboração do Lourenço Molla, de João Pessoa – PB

Mais um belíssimo trabalho do Genival Lacerda, lançado em 1978 pelo selo Som, que era da Copacabana. Destaque para “Pegue o chinelo João” de Cassiano Costa; e para “Tem gente” de Durval Vieira e Graça Góis.

A contra capa é minha, com o registro de uma das vezes que tive a oportunidade de encontrar o Genival. Produção executiva de Décio Fonsi e Lindolfo Barbosa, com arranjos do Maestro Orlando Silveira, participação especial de Sivuca, nos acordeons e na faixa “Sivuca” de Luiz Santa Fé e Genival Lacerda.

Genival Lacerda – Cabeça chata
1978 – SOM

01. Rita Caxeado (Luiz Santa Fé / Genival Lacerda)
02. A filha de Chico Belo (Ferreira Pinto / Graça Góis)
03. Sivuca (Luiz Santa Fé / Genival Lacerda)
04. Eu sou da Paraíba (Luiz Santa Fé / Genival Lacerda)
05. Triste despedida (Cassiano Costa / Clayton)
06. Pegue o chinelo João (Cassiano Costa)
07. Xote do papa-figo (Cecéu / Graça Góis)
08. Cabeça chata (Luiz Santa Fé / Lula de Ibiapina)
09. Doce de leite (Cecéu / Graça Góis)
10. Tem gente (Durval Vieira / Graça Góis)
11. Vida de casado (Cecéu / Graça Góis)
12. Tira a mão daí (Cecéu / Graça Góis)

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Os 3 do Nordeste – Bandeira do forró

Mais um disco dos 3 do Nordeste, o vigésimo primeiro LP do trio.

Para os fãs de plantão, um LP raro, este com o vocalista Marrom participando da formação.

Produção de estúdio de Zé Pacheco, que também ficou responsável pelos arranjos, ao lado de Salonides F. Nogueira, participação da Banda Show Nordestinos do Ritmo, gravado em 16 canais, em Campina Grande – PB. Destaque para “Os homens da Paraíba” de Arlindo e João Tavares.

Os 3 do Nordeste – Bandeira do forró
1994 – Art Show

01. A bandeira do forró (Gilvan Neves / Ajalmar Maia)
02. Coração vencedor (Anastácio de Oliveira / Ajalmar Maia)
03. Quando o amor acontece (Parafuso / Zé Pacheco)
04. De perna dura (Gavião / Ajalmar Maia)
05. Ainda gosto de você (Rosinha Mariana / Ajalmar Maia)
06. Os homens da Paraíba (Arlindo / João Tavares)
07. Lamentos da natureza (José Cavalcanti da Silva / Parafuso)
08. A distância (Geraldo Silva / Ajalmar Maia)
09. Pão e circo (José Cavalcanti da Silva / Zé Pacheco)
10. Morrendo de paixão (Toninho Guedes / Guilherme Diniz)

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Livro – Dicionário da música do Rio Grande do Norte

Escrito pela pesquisadora da música potiguar e brasileira, Leide Câmara, que gentilmente nos enviou um exemplar para auxiliar nossas pesquisas e divulgar o trabalho.

O livro reúne informações sobre os autores e intépretes musicais nascidos no Rio Grande do Norte. Dentre mais de seiscentos artistas catalogados, destaco os forrozeiros Elino Julião e o Trio Mossoró.

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Toinho de Limoeiro – Toinho de Limoeiro

Colaboração do Maicon Fuzuê, do Trio Araçá

Antônio Rodrigues de Araújo o cantor Toinho de Limoeiro. Patrimônio Cultural da cidade de Limoeiro, nasceu no dia 09 de junho de 1949 no sitio Olho D’Água de Figueiras, em Malhadas – comunidade de Limoeiro na época – hoje Passira.

Toinho de Limoeiro fazia o estilo romântico, boêmio, entretanto, também cantava divinamente o autêntico forró, onde firmou parcerias com cantores renomados como Petrúcio Amorim e Alcymar Monteiro.

Artista multifacetado, já que era compositor e cantor, Toinho, ao longo dos seus mais de trinta anos de carreira como compositor e mais de 15 como cantor, sempre prezou por escrever e cantar sobre a vida cotidiana de sua gente, sua cidade e seu Estado.

Limoeirense que tinha orgulho da sua terra, Toinho compôs músicas falando sobre Limoeiro, como por exemplo “São João de Limoeiro”, por conta disso ficou conhecido no meio artístico como “Toinho de Limoeiro”. Sua carreira foi marcada pelas músicas românticas e também pela sua atuação como forrozeiro, defendendo o ritmo regional em parceria com artistas de renome, como Alcymar Monteiro e Petrúcio Amorim.

Mesmo diante das dificuldades e escassez de apóio, Toinho com muita perseverança gravou 05 álbuns (entre LPs e CDs) e um DVD, que lhe rendeu popularidade em todas as regiões do Estado. (Fonte)

Toinho de Limoeiro – Toinho de Limoeiro
1989 – Polydisc

01 Balanço do forró (Petrúcio Amorim – Jorge Silva)
02 Brigas (Petrúcio Amorim)
03 O rei nas estrelas (Petrúcio Amorim)
04 Súplica cearense (Gordurinha – Nelinho)
05 Dois rubis (Petrúcio Amorim)
06 Lamento de um baião (Petrúcio Amorim)
07 Amor sincero (Jorge de Altinho – Gilvan Neves)
08 Coração a toa (Petrúcio Amorim)
09 Dinorah (Petrúcio Amorim)
10 Se é destino (Rubens Machado)

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