Dominguinhos e Nara Leão

*Link enviado pelo Fred, do Trio Lampião, de BH.

Texto de Pedro Paulo Malta

“Marca registrada do Projeto Pixinguinha, o encontro de diferentes estilos da música popular brasileira teve alguns exemplos emblemáticos durante a temporada de 1978. Um deles foi o espetáculo liderado por Nara Leão e Dominguinhos, que, alternando música urbana e sertaneja, foi muito aplaudido por teatros lotados no Rio de Janeiro, em São Paulo, Belo Horizonte, Brasília, Curitiba e Porto Alegre. Enquanto o cantor, compositor e sanfoneiro pernambucano apresentava sucessos iniciais de sua carreira, como Lamento Sertanejo (dele com Gilberto Gil) e Tenho Sede (com Anastácia), a cantora capixaba mesclava clássicos da bossa-nova ao samba tradicional de Ary Barroso (Camisa Amarela) e Geraldo Pereira (Sem Compromisso).

Dirigidos por Túlio Feliciano, Nara e Dominguinhos já cantavam juntos desde o ano anterior, quando dividiram a faixa Chegando de Mansinho (Dominguinhos e Anastácia), no LP Meus Amigos são um Barato (de Nara), e em seguida participaram do projeto Seis e Meia, no Teatro João Caetano, no Rio de Janeiro.

Outro destaque da turnê, realizada durante abril de 1978, foi o conjunto Os Carioquinhas, que acompanhou os solistas e também apresentou sucessos de Pixinguinha (1×0) e Jacob do Bandolim (Noites Cariocas). Entre seus integrantes estavam jovens instrumentistas que despontavam com o ressurgimento do choro nos anos 70, como o violonista Mauricio Carrilho (então com 21 anos), a cavaquinista Luciana Rabello (com 17) e seu irmão caçula, apresentado no programa do espetáculo como “Rafael Sete Cordas”. Era o iniciante Raphael Rabello, que ainda usava o apelido herdado do mestre Dino Sete Cordas e, por ter 15 anos, precisou de uma autorização do Juizado de Menores para participar da turnê. Veja o documento na galeria de imagens ao lado.

Juntando-se a Nara, Dominguinhos e Os Carioquinhas, o trio Ritmo Nordestino garantia a percussão do espetáculo, pondo o público para dançar ao som de pandeiro (Zé Gomes), zabumba (Borel) e triângulo (Zezinho).” (Fonte)

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Jota de Brito – O beijoqueiro

Colaboração do Gilberto.

“Jota de Brito, nasceu no sítio Cangalha, município de Camalaú, Cariri do sertão paraibano, foi adotado pelo Sr. José Marques Pereira, conhecido por Zé Antonia e Dona Josefa Ferreira de Brito, conhecida por Dona Zuca.

Jota de Brito iniciou sua carreira artística cantando de improviso, época em que participou de duetos com vários cantadores, mas, na realidade, ele sonhava em defender a Música Popular Brasileira e partiu para o Rio de Janeiro, afim de realizar esse sonho.

Chegando lá bateu em várias portas, mas elas não se abriam, até que um dia ele conheceu Severino Januário (irmão de Luiz Gonzaga), um dos melhores solistas de oito baixos. Esse sim, acreditou em Jota de Brito, o qual participou de 03 LPs de Severino Januário.

Também participou de 03 coletâneas, conhecidas na época por ‘Pau de sebo’. Em 1977 lançou seu primeiro LP, com o título ‘Jota de Brito – paraibano do bom’. Isto foi só o começo promissor da carreira desse artista paraibano.”

Jota de Brito – O beijoqueiro
Art Show

01. Doida demais (Guimarães – Sílvio de Buqueirão)
02. Não é crime a gente amar (João paraibano – Freitas)
03. Carro de boi (Sebastião Dias)
04. O puxa saco (Zé Catraca)
05. O caminhoneiro (Benicio Guimarães – Gomes de Itabira)
06. Recordação do passado (Eleno Gino – Ivone Leão)
07. Bem que meu pai falava (Anastácia)
08. Amor no chão (Afonso – Freitas)
09. Matéria paga (João Gonçalves e freitas)
10. O beijoqueiro (Freitas e Dr. Naldo Brito)
11. Eu sei o que é melhor (Jota de Brito – João Gordo)
12. Forró de mané fu (Asa Branca do Ceará – João Gordo)

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