O áudio é uma colaboração do João Gonçalves, e as capas foram enviadas pelo Linaldo Cursino da Silva, de Campina Grande – PB.
Esse é o volume dois, que repete algumas das músicas do volume um.
João Gonçalves – Ontem e hoje vol.2
2002
01 Eu to P da vida (João Gonçalves – José Moysés)
02 Carente de você (João Gonçalves – Ajalmar Maia)
03 Minha letra Z (José Moysés – João Gonçalves)
04 No meio das bandas (João Gonçalves)
05 Sabedoria de matuto (João Gonçalves – Zezé Martins)
06 Empregada doméstica (João Gonçalves – J. Batista Filho)
07 Viúva alegre (João Gonçalves)
08 Quebre meu galho (João Gonçalves – Zé Bezerra)
09 Linda maranhense (João Gonçalves)
10 Pescaria em boqueirão (João Gonçalves – Messias Holanda)
11 Dona Juvina (João Gonçalves – Adolfinho)
12 Az de copas (João Gonçalves – Genival Lacerda)
13 Banda côco (João Gonçalves)
14 Trambique da boutique (João Gonçalves)
15 Estela (João Gonçalves)
16 No tempo de meus avós (João Gonçalves)
17 Deus existe (João Gonçalves)
18 Dona bela (João Gonçalves)
19 Forró massa (João Gonçalves – Cerny Furtado)
20 Tá faltando tú (João Gonçalves – Cerny Furtado)
João Silva canta 04 faixas do disco, são elas: “Moreninha linda” de Rocha Sobrinho, “Forró do Mané Paulo” de Oliveira Batista, “Costume sertanejo” de Gerôncio Cardoso; e “Eu e mais ninguém” de Alexandre Mello e Severino Ramos.
Severino Januário – No forró
1966 – RCA Victor
01. Moreninha linda (Rocha Sobrinho) João Silva
02. Forró do Zé Kelé (Manoel Euzébio)
03. Cabocla do Pilar (Alexandre Mello / Juvenal Marques)
04. Forró em Guarujá (Pantaleão / Rangel)
05. Bate bate coração (Demetrio Silva / Reinaldo Fernandes)
06. Forró do Mané Paulo (Oliveira Batista) João Silva
07. Costume sertanejo (Gerôncio Cardoso) João Silva
08. Forró em Saquarema (Gerôncio Cardoso)
09. Desperta nordeste (Adão Ferreira)
10. Forró no Carié (Milton Santos / Albuquerque)
11. Eu e mais ninguém (Alexandre Mello / Severino Ramos) João Silva
12. Forró Em Araripina (Tito Martins / Edenal Rodrigues)
Colaboração do Jorge Paulo, o Bandeirante do Norte
Essa não é uma coletânea de forró.
Participaram dessa edição: Tibagi e Miltinho, Cascatinha e Inhana, Teixeirinha, Leoncio e Leonel, Nizio e Nestor, Geraldo Meireles, Tonico e Tinoco, Tião Carreiro e Pardinho, Zico e Zeca, Ely Camargo, Nho Belarmino e Nha Gabriela, Jorge Paulo e Vieira e Vieirinha.
Coletânea – As maiorais do sertão
Chantecler
01 Tibagi e Miltinho – Juramento de amor (José Lopes – Teixeira Filho)
02 Cascatinha e Inhana – Divórcio (Pepe Ávila – Vrs: Benil Santos)
03 Teixeirinha – Motorista brasileiro (Teixeirinha)
04 Leoncio e Leonel – Estou atrás (m. dos Santos – L. dos Santos – Rubens Gonçalves)
05 Nizio e Nestor – Deixe pra mim a culpa (Espinosa – vrs: Nilza Miranda)
06 Geraldo Meireles – Oração do sertanejo (Padre Vasconcelos)
07 Tonico e Tinoco – Olaí morena (Tonico – Piraci)
08 Tião Carreiro e Pardinho – Tem não tem (Tião Carreiro – Moacyr dos Santos)
09 Zico e Zeca – Ai meu bem (Tuta – José Russo)
10 Ely Camargo – Santo rei (Tercio Palmerston Guimarães – Celina Ferreira)
11 Nho Belarmino e Nha Gabriela – Roda gigante (Nho Belarmino – Raul de Quadros)
12 Jorge Paulo – Mensagem da fraternidade (Jorge Paulo)
13 Vieira e Vieirinha – Isto é sertão (Tertuliano Amarilia – Teddy Vieira)
“Em dia claro, dos sertões do Ceará, dos sertões de Pernambuco, de muitas léguas avista-se a Serra do Araripe. Percebe-se, inicialmente, apenas uma linhazinha azulada, de um azul mais carregado, estendida aos pés do céu. A partir desse vislumbre, e em se navegando rumo a ela, a linhazinha anilada vai engrossando, engrossando, até assumir o perfil decorativo do planalto que, silhuetado contra a linha do horizonte, interrompe o vazio da paisagem”. José Peixoto Júnior (BOM DE VERAS E SEUS IRMÃOS)
… DE TABOCA A RANCHARIA, DE SALGUEIRO A BODOCÓ …
Em 1946 foi gravado o primeiro baião, de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira, por 4 Ases e um Curinga, pelo selo Odeon, cuja letra dizia, “Eu vou mostrar pra vocês / Como se dança o baião …” .Desde então, sessenta anos se passaram.
Consta na Certidão de Nascimento do Baião o Araripe como sua terra natal. Não por acaso. Foi lá também que surgiu o seu Rei e inventor, Luiz Gonzaga do Nascimento. Daí, seguiu para o resto do mundo, entronchando e desequilibrando o eixo da MPB e encantando quem o ouve e quem o dança, esse que é o som mais genuinamente brasileiro que existe.
Esse trabalho é uma homenagem, singela diante da dimensão do seu inventor, que prestamos ao Baião. Mais que isso, fomos buscar no Araripe os seus intérpretes, porque eles, mais do que ninguém, são irmãos do baião.
Se perceberá, nesse disco, ao lado do instrumental básico e típico – triângulo, zabumba, agogô e sanfona, a utilização de violas, o que se justifica ante a história do Baião, que se originou da forma especial de os violeiros tocarem lundus na zona rural nordestina.
E quem quiser aprender, basta só prestar atenção …
XICO BIZERRA, outubro de 2006
Esse Baião é pra gente sorver em pequenos goles, passando a língua nos beiços e estalando, como quando se bebe uma boa cachaça, envelhecida, forte, daquelas que o sabor da cana de açúcar reflete desde o suor do canavieiro a lhe molhar a face, até o pingar pachorrento do precioso líquido nos alambiques de cobre azinhavrado.
De resto, deixe a poesia invadir sua alma na beleza dos versos que só um iluminado como o poeta Xico Bizerra é capaz de nos proporcionar.
Paulo Carvalho, Médico e Fotógrafo, em Setembro/2006
Cada época, cada tempo, cada geração e cada recanto desse mundo peculiar é rico, riquíssimo, no surgimento de novas vocações para as artes, para a exaltação do belo e para a celebração, através da transformação da realidade, da luxuriosa fartura que Natureza botou graciosamente à disposição das vistas privilegiadas de nós outros, os cidadãos do Nordeste Brasileiro.
Xico Bizerra é uma cabra malassombrado da bixiga lixa, um doido, um retratista, um cangaceiro romântico, um poeta da gota serena que entope os ares do mundo com a magnificência de suas composições, ricamente emolduradas pelas vozes que as interpretam.
É com uma felicidade inominável, com o peito cheio de alegria, que saúdo essa trajetória luminosa e mágica que vai desde o reino encantado de Novo Exu até as fronteiras do resto do mundo e adjacências!
Eita titulação da bobônica. Um manifesto de luz e de beleza, escritinho.
Vai cumprir tua sina, Xico, de botar mais beleza nesse mundo e colorir, com tuas músicas, as telas povoadas pelos homens, os cantos, os recantos, os bichos, os matos, as caatingas, as beiradas de praia e os ares dessa Nação Nordestina.
Que a Besta Fubana te bafeje sempre com Sua bem-querença.
Luiz Berto, Escritor, em Setembro/2006
Não sou capaz de identificar nenhuma nota musical (nem no papel, nem no ouvido), não toco nenhum instrumento, tentei sino quando era coroinha e mesmo assim não consegui entrar no compasso. Também não sei dançar. Mas pediu-me Xico Bizerra pra ouvir as músicas do novo disco que está finalizando e, por escrito, lhe dar uma resposta.
Como sou bem mandado, ouvi tudo na condição de velho ouvinte de rádio e ali, Xico e o rádio me transportaram para além daquela serra de onde veio este caririzeiro elegante, porte de guerreiro gaulês, com esperança e sinceridade no olhar, a generosidade transbordando num jovem coração de poeta.
O “REINO ENCANTADO DO NOVO EXU” é o clarear do relâmpago, o ribombar do trovão e a sonora das cachoeiras descendo ladeira abaixo naquele colosso do Araripe, onde tudo deságua no Crato, a nave-mãe de Xico, esse caboclo chamado baião. É nesse “REINO ENCANTADO” que a gente vai acompanhando os passos do poeta nas trilhas dos “FORROBOXOTES” da vida, onde as suas canções nos dão asas de passarinho, para contemplarmos lá de cima a “linhazinha azulada” do seu Araripe.
Generosidade, poesia, melodia, tudo sertanejamente planejado, tudo generosamente dividido com os muitos amigos artistas, e cada um vai pintando, à sua maneira, mais um quadro desse mestre, onde todos nós somos retratados com tudo que temos de mais belo.
É assim que vejo (sempre) Xico Bizerra que não imita e não se parece com ninguém, só com ele mesmo. Deus certamente não se arrependeu, por tudo que lhe deu. A nós outros, resta-nos desejar-lhe vida longa, fazendo o bem e bem fazendo o que tem feito. Valeu poeta!
Arcênio dos 8 Baixos é irmão do Negrão dos 8 Baixos. Esse vídeo foi gravado por Tico dos 8 Baixos na Casa do Arcênio, na Zona Rural de Ipirá Estado da Bahia.
CD – Trio Nordestino – Baú do Trio Nordestino – Vol. 01
O áudio é uma colaboração do Francisco Edvaldo, de Morinhos – CE, as capas são do Arlindo.
Produzido pelo Duani, com várias participações especiais, como Alceu Valença, Lenine, Elba Ramalho, Forróçacana e Fagner.
Trio Nordestino – Baú do Trio Nordestino – Vol. 01
2003 – Som Livre
01. Forró pesado (Assisão / Lindolfo Barbosa)
02.
Forró do bole-bole (João Silva / Raimundo Evangelista)
O trem pega (Jacinto José)
03.
Procurando tu (Antônio Barros / J. Luna)
Petrolina – Juazeiro (Jorge de Altinho)
Paixão de beata (Neném mulher) (Pinto do Acordeon)
04.
Tá chegando o rouxinho (Anastácia / Dominguinhos) Participação: Alceu Valença
Chililiqui (João Silva / J. B. de Aquino)
05. O chineleiro (João Silva / J. B. de Aquino) Participação: Lenine
06. Bichinho danadinho (Pinto do Acordeon / Cobrinha) Participação: Elba Ramalho
07. Maracatu êta (João Silva / J. B. de Aquino) Participação: Forróçacana
08.
Amor não faz mal a ninguém (Onildo Almeida)
Só me causa dor (Gilson Carlos / Lindolfo Barbosa)
09.
Menina da noite (Assisão / Lindolfo Barbosa)
Cadeira de balanço (Assisão / Lindolfo Barbosa)
10.
Amor de doido (Pedro Bandeira / Lindolfo Barbosa)
João e Maria (Severino Ramos)
Menina apimentada (Lindolfo Barbosa / Assisão)
11. Resto de amor (Cecéu) Participação: Fagner
12. Bebê chorão (Cecéu)
13.
Forró no claro (Antônio Barros)
Forró desarmado (Cecéu / Lindolfo Barbosa)
14.
Cair na brincadeira (Genaro / Evaldo Lima)
Você tá mais bonita (Antônio Ceará / Elias Soares)
Esquenta moreninha (Assisão)