Mais um dos CDs que comprei num sebo em João Pessoa, na primeira olhada, não tinha reparado que era o Aécio mesmo, mas em seguida o reconheci e vi as participações especiais, tendo certeza que era o forrozeiro.
Embora o tenhamos conhecido apenas como Aécio, já vi seu nome escrito de várias formas, como Aécio Nóbrega (como radialista) e agora Aécio Flávio (nesse CD).
Participações especiais de Assisão na faixa “Chuva miúda”, de sua autoria; e de Pinto do Acordeon na faixa “Pegando estrada”, de sua autoria.
Aécio Flávio – O teu amor sou eu
2002
01 – Te confessar (Josélio)
02 – Chuva miúda (Assisão)
03 – Meu maior desejo (Pinto do Acordeon)
04 – Quase morri de amor (Capilé – Nino)
05 – O teu amor sou eu (Zinho – Zezinho Preá)
06 – Jeito de amor (Edmar Miguel)
07 – Ai que saudade d´ocê (Vital Farias)
08 – Louca de paixão (Pinto do Acordeon)
09 – Coração malvado (Pinto do Acordeon)
10 – Haja coração (Capilé – Nino)
11 – Pegando estrada (Pinto do Acordeon)
12 – Regresso (Pinto do Acordeon)
Pouco sabemos sobre os 3 do Xamego, se alguém puder nos enviar informações sobre eles, publicaremos aqui, junto com o disco.
Infelizmente nem a data de lançamento e nem as informações sobre a autoria das músicas foram publicadas.
Algumas músicas conhecidas e algumas novidades dentre as re-gravações.
Os 3 do Xamego – Forrozeiro Atraente
01 – Minha solidão
02 – Mulher vadia
03 – Amor por telefone
04 – Paixão errante
05 – O que a mulher quer
06 – Forró de categoria
07 – Nação sofrida
08 – A casa
09 –
Dagmar
Trocas de amor
Minha sina
10 – Vem que eu te dou amor
11 –
Forrozeiro atraente
Feito pra se dançar
Na pisada do forró
12 – A chama do amor
13 – Eu vou meu bem
Xodó mulher
Flor maravilhosa
Mais um vídeo extraído do Acervo do Tico dos 8 Baixos.
No início do vídeo Zé Calixto que tambem é mestre em afinação de 8 Baixos, testa a Sanfona do Pé Duro dos 8 Baixos.
Jorge de Altinho sempre foi um dos grandes colaboradores do forró, abastecendo os Trios e artistas com suas belas composições.
Reparem que no repertório só tem músicas de Jorge de Altinho e Assisão.
Arranjos de Dominguinhos, acordeons de Cezinha e Beto Hortiz, zabumba de Quartinha, gravado em Recife – PE.
Sua primeira composição a estourar na interpretação do Trio Nordestino foi “Petrolina Juazeiro”, que curiosamente não está na seleção de repertório desse disco.
Jorge de Altinho – Canta Trio Nordestino
2002 – Confidência
01 Alegria e sorriso (Assisão)
02 Chamego proibido (Jorge de Altinho)
03 Dama da noite (Jorge de Altinho)
04 A separação (Jorge de Altinho)
05 Esquenta moreninha (Assisão)
06 Forró quentão (Jorge de Altinho)
07 Dom Pedro, Dom Francisco, Dom Tomé (Assisão)
08 Amor demais (Jorge de Altinho)
09 Menina apimentada (Assisão)
10 Forró pesado (Assisão)
11 Sapo cururu (Jorge de Altinho)
12 O Fole de ouro (Jorge de Altinho)
13 A Capital do forró (Jorge de Altinho)
O áudio é uma colaboração do José de Sousa, de Guarabira – PB; As capas são minhas.
Um raríssimo disco do João do Pife.
Mais um belo disco instrumental.
João do Pife – Solista Pífaro
1966 – Replay
01 Saudade de Maceió (Oswaldo Aude)
02 Pifa João (João do Pife – Candango do Ipê)
03 A ginga do Pelé (Palmeira)
04 Forró do Zé Raymundo (João do Pife – Milton José)
05 Chorroxó (João do Pife – Garoto Nordestino)
06 Subindo o morro (João do Pife – Antonio Trajano)
07 Festa no Amazonas (Zé Cupido – Candango do Ipê)
08 Forró em Itabuna (J. Luna – Waldemir Farias)
09 Já vou mulher (João do Pife – Juca)
10 Passo do Lampião (João do Pife – Antonio Teixeira)
11 Meu emprego (João do Pife – Jorge Paulo)
12 Me segura (João do Pife – Jair Gonçalves)
“Candeeiros e Neons são cúmplices da luz, cada qual ao seu modo. Se um reluz menos, compensa seu menos-brilhar com o sentimento da saudade, da lembrança, do romantismo. Se mais o outro brilha, sua luz se confunde com clarões outros, tão intensos e modernos quanto a dele, difundindo-se. Mas, ao final, cumprem a mesma função de desescurecer o que claro deve estar, num terreiro do sertão ou num asfalto da metrópole.
A luz deles emanava e emana, antes e agora. O tradicional evolucionou para o moderno, com deslocamentos graduais e harmônicos, sem perder sua característica principal e sem desvirtuar o objetivo essencial do iluminar. Apenas evoluiu, transformou-se acompanhando seu tempo, modernizando-se, mas mantendo o elemento físico contra o qual se dirigem suas operações: A LUZ. O raio do novo, a luminosidade do luzente, a claridade de um sol recente depois da espessa e densa neblina da escuridão.
O Candeeiro é SIMPLES e TRADICIONAL. O Neon é MODERNO, é SOFISTICADO. Buscamos, em quase 200 horas de estúdio e com o apoio de 58 pessoas diretamente envolvidas no processo – intérpretes, compositores, músicos, técnicos, arranjadores, produtores, designer gráfico, tornar confluentes esses conceitos antagônicos, promovendo a convergência do tradicional, representado pelos ritmos nossos, com o moderno, vestindo-os com um figurino atualizado. As canções, simples e sem maiores complexidades melódico-harmônicas, plenamente entendível para qualquer ouvido, se revestem de sofisticação – sem a presunção que o termo sugere, mas consciente do cuidado na elaboração dos arranjos e nas escolhas que fizemos para a consecução de cada uma delas.
Não sei se é um disco de forró, embora alguns deles aqui estejam. Talvez melhor classificá-lo como um disco de música regional, ou, simplesmente de um disco. Só. De um disco que não envergonharia àquele a quem dedico o trabalho: TOINHO ALVES, pela competência, pelo talento e por tudo que representou para a nossa Música, além de reunir em sua obra todos os conceitos que dão sustentação a esse trabalho. Ele também era tradicional e moderno, simples e sofisticado. Por isso era tão bom, por não se render à acomodação da mesmice, ao pé fincado apenas no ontem, sem o coração no hoje, sem a alma no amanhã, sem a crença no sempre.
Aí está o CANDEIROS e NEONS. Devem ser acendidos sem preconceitos. E que a luz que deles advir resulte no despertar da importância da arte na consolidação de nossa Nordestinidade. Ontem, hoje e sempre.
XICO BIZERRA, numa noite de um quase Outubro do ano 10, vendo uma estrela passear sobre o mar do Recife, refletindo na alma de quem vê sua LUZ o desejo de que os homens sejam do bem, de que o mundo seja melhor, de que os dias sejam de paz. E será.”
01. Cores da alegria (Xico Bizerra – Maria da Paz) Irah Caldeira
02. Pano do dia um (Xico Bizerra – Maciel Melo – Zeh Rocha) Maciel Melo
03. Estrada longa (Xico Bizerra – Bráulio Medeiros) Cezzinha e Elba Ramalho
04. Santa Trindade (Xico Bizerra – André Macambira) André Rio
05. Eu e nós (Xico Bizerra – André Macambira) André Macambira
06. Hoje tem forró (Xico Bizerra – Fábio Passadisco) Silvério Pessoa
07. Ciço e Luzia – Uma opereta matuta (Xico Bizerra – Carlos Villela) Xangai e Bia Marinho
08. Festa das cores (Xico Bizerra – Maria da Paz) Cristina Amaral
09. Claridádiva (Xico Bizerra – Zeh Rocha) Geraldo Maia
10. Pise de mansinho (Xico Bizerra – Luiz Gonzaga) (Parc Póstuma) Santanna
11. Domingos (Xico Bizerra – Carlos Villela) Nena Queiroga
12. O romance do fole com a viola (Xico Bizerra) Zé Brown e Xico Bizerra
13. Noites do meu lembrar (Xico Bizerra – Carlos Villela) Carlos Villela
14. Baião das cores (Xico Bizerra – Carlos Villela) Flávio Leandro
15. O longe é perto (Xico Bizerra) Edilza Aires e Bárbara Aires
16. Olinda, Holanda (Xico Bizerra – Toinho Alves) Toinho Alves e o Quinteto Violado
Se contarmos a primeira formação, com o nome de Trio Luar do Sertão, com Parafuso e Zé Pacheco, esse ano o Trio comemora seus 40 anos de carreira.
Hoje com a formação Parafuso, Deda e Adriano.
Destaque para “Amar como eu te amo” de Adriano Silva.
Os 3 do Nordeste – 40 anos
2011
01 – Forró gostoso (Adriano Silva)
02 – Amar como eu te amo (Adriano Silva)
03 – Vai ser bom demais (Parafuso e Lizete)
04 – Não apague a chama (Ilmar Cavalcante)
05 – Dançando e xaxiando (Roberto Morais)
06 – Eu vou a praia (Marcelo Lancelott e Lindomar Ferreira)
07 – Apaixonado por você (Deda Silva e Fábio)
08 – Que amor é esse (Edson Duarte)
09 – Sem querer olhar pra trás (Ajalmar Maia)
10 – Eu não sei chorar (Edson Duarte)
11 – Não me despreze (Gavião)
12 – Tô arriado (Gavião)
“Essas fotos são do ano passado numa churrascaria em Alagoinhas – BA, onde sempre tinha um forrozinho aos domingos…
Zé Duarte sempre aparecia lá! faziamos aquela farra! Num domingo desses quando Julio Cesar (sobrinho de Antonio José) estava tocando Zé Duarte resolveu tocar zabumba então tirei essas fotos!”