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Maciel Melo – Desafio das Léguas

Colaboração do Claudio Queiroz

“Na entrada de Iguaraci, cidade do sertão pernambucano, a 363 km do Recife, uma placa avisa orgulhosamente: Está é a terra de Maciel Melo. Não são necessários adjetivos, nesta justa homenagem que os conterrâneos prestam ao mais completo compositor de forró em atividade no Nordeste. Maciel Melo não é apenas um cantor e compositor que recriou o forró nos anos 90, é hoje uma referência da música nordestina, cuja estrutura revolucionou a partir do xote Caboclo sonhador, popularizado por Flávio José e Fagner, e pelo próprio autor.

O primeiro disco de Maciel Melo, lançado às duras penas em 1989, um bolachão de vinil, chama-se Desafio das Léguas. Já na estréia o artista sabia que a caminhada não seria fácil. Um trabalho ousado para um desconhecido. Desafio das Léguas (que está por merecer um relançamento em CD) tem participações de Vital Farias, Xangai, Dominguinhos, e Décio Marques. Como esses medalhões da música dos sertões foram parar num LP de um novato? Elementar, talento reconhece talento. Eles gostaram, de cara, das canções que Maciel lhes mostrou.” (Fonte)

Maciel Melo – Desafio das Léguas
1990

01 Um Véio d’água do Rio Pajeú
02 Retinas (Maciel Melo / Virgílio Siqueira) Participação: Dércio Marques
03 Meu Riso, Meu Pranto (Maciel Melo / Virgílio Siqueira) Participação: Cézar do Acordeon
04 Ferindo Quando Ferido (Maciel Melo / Virgílio Siqueira) Participação: Zé Gomes
05 A Barra do Dia-a-Dia (Maciel Melo / Virgílio Siqueira) Participação: Vital Farias
06 Desafio das Léguas (Maciel Melo / Virgílio Siqueira) Participação: Helena Rodrigues
07 Sim e Não a Reis e Rainhas (Maciel Melo / Virgílio Siqueira) Participação: Xangai
08 Vitrais (Maciel Melo / Virgílio Siqueira) Participação: Dominguinhos

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Clara Nunes – Clara Nunes

Colaboração do Cacai Nunes, do Blog Acervo Origens

Clara Nunes nasceu em Paraopeba, Minas Gerais, em 1943. Seu pai era violeiro, e participava das Folias de Reis, e foi por isso que, desde a infância, Clara teve contato com a música popular. Em 1959, Clara, que já era órfã, mudou-se para Belo Horizonte. Começou a carreira artística em um concurso de calouros, em 1960. Ela venceu a fase regional do concurso, e assumiu um emprego na Rádio Inconfidência, chamado “Clara Nunes convida”. Ela fez muito sucesso na rádio, então, em 1963, foi convidada para estrear um programa de entrevistas e música na TV Itacolomi. Por causa desse programa, Clara foi ficando famosa na região, e foi travando contatos importantes com artistas e produtores do Rio de Janeiro e São Paulo. Então, logo em 1965, fez um teste na gravadora Odeon. Aprovada, mudou-se para o Rio de Janeiro. Os planos da Odeon para Clara Nunes eram transformá-la em uma grande cantora de boleros. A gravadora investiu pesado: quando Clara gravou o primeiro LP, em 1966, fez muita propaganda e enfiou a cantora em vários programas de auditório de sucesso. Mas a estratégia não funcionou. Embora Clara cantasse muito bem, não fez o sucesso esperado. A Odeon insistiu, e Clara cantou e gravou vários gêneros, como bolero, romântico e boleros, também sem conseguir sucesso. Em 1968, a própria Clara, com ajuda de Ataulfo Alves, pediu aos diretores da Odeon que a deixassem gravar samba, um genro que andava em baixa. Ela fez relativo sucesso, mas não o que a gravadora Odeon esperava.

Então, nos anos de 1969 e 1971, uma mudança crucial tomou curso em sua vida. Clara nasceu católica e fez a primeira comunhão, mas, no Rio de Janeiro, ao conhecer a umbanda, teve com ela profunda identificação. Ela fez uma viagem para a África e, quando voltou, se aproximou mais ainda da umbanda. Então, ela apresentou à Odeon uma nova proposta de carreira, com mudanças no repertório e referências marcadas à cultura afrobrasileira, incluindo as religiões. A proposta era arrojada, e a gravadora ficou reticente. Mas Clara insistiu, e o projeto foi levado adiante. Então, a nova fase da carreira de Clara Nunes associava a cantora ao samba e à umbanda. Ela imprimiu um novo estilo à sua imagem artística. Passou a se apresentar apenas de branco, gravou pontos de umbanda e candomblé, fez até curso de expressão corporal e dança afro. Ela também procurou se aproximar de compositores como Cartola, Nelson Cavaquinho, Candeias, Romildo e Toninho, Martinho da Vila, João Nogueira e outros. Foi nesse período também que conheceu a Portela, escola de samba de seu coração. Ela fazia questão de revelar e valorizar sua fé.

Foi nesse período que gravou o LP da postagem de hoje, o primeiro dessa fase da cantora, que logo virou sucesso de vendas. Ela inclusive quebrou um tabu, o de que “mulher não vende disco”, chegando a vender 400 mil cópias, mais até do que o Rei Roberto Carlos. Em 1974, Clara terminou um relacionamento com Adelzon Alves, que era também seu parceiro musical, e um dos responsáveis pela aproximação de Clara da umbanda e do samba. No ano seguinte, ela gravou Claridade, o disco de maior vendagem. Logo depois, ela casou-se com Paulo César Pinheiro, e foi se afastando da umbanda, e se aproximando novamente do catolicismo. Mas, em suas declarações, ela deixava clara a sua espiritualidade evoluída, que entendia que todas as religiões podem fazer alguém efetivamente se aproximar de Deus (ou se afastar Dele, em alguns casos). Mesmo longe da umbanda, Clara continuou cantando e gravando o melhor da música brasileira, até falecer, em 02 de abril 1983, depois de 28 dias de agonia, hospitalizada após um choque anafilático ocorrido durante uma cirurgia de varizes.

Clara Nunes – Clara Nunes
1971 – Odeon

01-Aruandê… Aruandá (Zé da Bahia)
02-Participação (Didler Ferraz-Jorge Belizário)
03-Meu lema (João Nogueira-Gisa Nogueira)
04-Ê baiana (Fabricio da Silva-Baianinho-Enio Santos-Miguel Pancrácio)
05-Puxada da rêde do Xaréu (1º parte) (Maria Rosita Salgado Goes)
06-Novamente (Luiz Bandeira)
07-Misticismo da África ao Brasil (Mário Pereira-Vilmar Costa-João Galvão)08-Sabiá (Luiz Gonzaga-Zé Dantas)
09-Rosa 25 (Geovana)
10-A favorita (Francisco Leonardo)
11-Puxada da rêde do Xaréu (2º parte) (Maria Rosita Salgado Goes)
12-Feitio de oração (Valdico-Noel Rosa)
13-Canseira (Paulo Diniz-Odibar)
14-Morrendo verso em verso(João Nogueira)

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Anastácia – Vem me buscar

Colaboração da Anastácia.

Destaque para “Eu Me Lembro” de Anastácia e Dominguinhos.

Gravado em 16 canais, em São Paulo – SP, com arranjos e acordeons de Oswaldinho e zabumba de Dió.

Anastácia – Vem me buscar
1991 – Hermison Discos

01. Pra Não Morrer de Paixão (Anastácia)
02. Vem Me Buscar (Anastácia / Edmilson Silva)
03. Coração Vinculado (Anastácia)
04. Eu Me Lembro (Anastácia / Dominguinhos)
05. De Cara Lavada (Anastácia / Edmilson Silva)
06. Meu Coração Tá Doendo (Anastácia / Túlio Ricardo)
07. Vou Com Você (Anastácia / Dominguinhos)
08. Forró da Minha Terra (Anastácia)
09. Até Melado de Areia (Anastácia / Oswaldinho)
10. Café Com Você (Anastácia / Liane)
11. O Bom Filho a Casa Torna (Anastácia)
12. De Cabeça Virada (Anastácia / Oscar Barbosa)

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Adolfinho – O mago da sanfona

Colaboração do Zé Lima, de Niteroi – RJ e do José de Sousa, de Guarabira – PB

Mais um belo disco instrumental do Adolfinho.

Adolfinho – O mago da sanfona
CID

01 Fuxiqueiro (Sebastião Secundino – Adolfinho)
02 Manda brasa Benedito (Tel da Sanfona – Adolfinho)
03 Forró em Taquaritinga (Adolfinho)
04 Fumaçando (Adolfinho)
05 Forró em Bacabau (Luiz guimarães – Adolfinho)
06 Dance comigo (Manú)
07 Deixe comigo (Manoel Serafim)
08 Caruá (Tito Mendes – Adolfinho)
09 Furmigueiro (Adolfinho)
10 Não me toque (Adolfinho)
11 Merengue gozado (Alexandre Alves – A. Claret)
12 Feitiço (Julinho)

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Grupo Coração do Brasil – Festança computada

Esse é um grupo de forró de Barreiras – BA.

Após 10 anos de existência, conseguiram gravar seu primeiro disco.

Disco, até onde pude perceber, gravado e lançado de forma independente.

Grupo Coração do Brasil – Festança computada
1990 – Rosa dos ventos

01 Festança computada (L. Tenório – Elias Nogueira)
02 Remexendo pra danar (Elias Nogueira)
03 Com você eu vou brincar (Elias Nogueira)
04 Xote paixão (R. Sena – C. Luiz)
05 Fuzuê (Guedes)
06 Eu quero lambadear (Guedes)
07 Ilusão do teu amor (Beto Maia)
08 Menina brejeira (Beto Maia – M. Regis)
09 Chamego gostoso (Teófanes Mesquita)
10 Jovens ligados (Beto Maia)

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CD – Aracílio Araújo – O forró sem fronteiras

“Aracílio Gomes de Araújo nasceu em Itabaiana, Paraíba, e chegou ao Recife em maio de 1979. Para difundir o seu trabalho, passou a integrar o elenco de Artistas Pernambucanos como compositor.

Gravou com Alceu Valença no CD entitulado ‘Forró de Todos os Tempos’, assinando cinco de suas obras. No dizer de Alceu Valença, o compositor e cantor Aracílio Araújo, ‘É uma formidável máquina de fazer forró’. De fato, desde 1971, quando deixou a sua terra natal, não parou de emplacar as suas composições na gravação dos mais renomados artistas nacionais, como o próprio Alceu Valença; Elba Ramalho; Fagner; Marinês e Sua Gente, além de artistas de sucesso regional como: Flávio José, Alcimar Monteiro, Maciel Melo e muitos outros.

As músicas de sua autoria que mais se destacaram foram: ‘Eu Quero Ver Você Dizer Que Sou Ruim’, ‘Forró de Olinda’, ‘Coco do Rala Coco’, ‘Forró Calangueado’ e ‘Essa Menina’ na voz de Alceu Valença, a música “Forró do Chic-Tac” na voz de Fagner e Elba Ramalho e “Deixa o Rio Desaguar” na voz de Flávio José e Félix Porfírio, que virou hino do movimento pela transposição do rio São Francisco.

Aracílio Araújo não é apenas compositor, com uma indefectível performance de voz ritmada. Tem conquistado platéias em praças públicas por onde tem se apresentado, acompanhado de sua banda, Forró Sem Fronteira. A presença de palco e a divisão perfeita da melodia tem suscitado elogios e referências insuspeitas de críticos da imprensa pernambucana.

Aracílio Araujo Também conquistou o 1º Lugar no Forró Fest 2000, realizado no estado da Paraíba, com uma de suas composições, Minha Bandeira.” (Fonte)

Aracílio Araújo – O forró sem fronteiras

01 – Aprenda coração (Aracílio Araújo – Maurício Reis)
02 – Minha bandeira (Aracílio Araújo)
03 – novilha rainha (Aracílio Araújo)
04 – Forró sem fronteira (Aracílio Araújo)
05 – Vivendo por viver (Aracílio Araújo)
06 – A mineira e viola (Aracílio Araújo)
07 – Paraibucano (Aracílio Araújo)
08 – Pra tirar o chapéu (Aracílio Araújo)
09 – Minha atriz (Aracílio Araújo)
10 – Festa do Alceu (Aracílio Araújo)
11 – Itabaiana é meu canto (Aracílio Araújo)
12 – Pra incendiar (Aracílio Araújo)
13 – Jeito de menina (Aracílio Araújo)
14 – A menina do trem (Aracílio Araújo – Félix Porfírio)

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