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DVD – Genival Lacerda – O Rei da Munganga

Colaboração do Polenta, de São Paulo – SP

“Recentemente fui até a Livraria Cultura do Conjunto Nacional e para meu encanto me deparei com essa relíquia cultural que é o DVD o Rei da Munganga de Carolina Paiva que retrata um pouco da história desse, como diria nosso mestre Dominguinhos ‘Baluarte’ da música nordestina, que é Genival Lacerda. Esse DVD é realmente um grande registro da história, vida e trajetória de um dos grandes nomes da música nordestina que recomendo a todos assistirem.

Genival Lacerda, paraibano de Campina Grande nasceu em 5 de abril de 1931, é um homem simples, brincalhão e quem já teve o privilégio de assistir, sabe bem o que é um show dele tocando o autêntico forró pé de serra. Sem palavras! Espero que gostem!”

Genival Lacerda – O Rei da Munganga
2009

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Ivon Cury – Ivon de todos os tempos

Colaboração do Cacai Nunes, do Blog Acervo Orígens

“Ivon Cury foi um artista de muitos talentos, bem sucedido como cantor, compositor e ator. Ele nasceu em Caxambu, Minas Gerais, em 1928, e, ainda muito jovem, ganhou um concurso de calouros. Adolescente, mudou-se com a família para o Rio de Janeiro.

Sua carreira artística foi iniciada em 1947, quando foi contratado como crooner da orquestra do maestro Zaccarias, do Hotel Copacabana Palace. Em 1948, estreou no programa “Ritmos da Panair”, da Rádio Nacional. Por coincidência, este programa tinha o patrocínio da empresa aérea onde ele trabalhou antes de iniciar sua carreira como cantor.

No mesmo ano, foi convidado por Braguinha (João de Barro), diretor artístico da gravadora Continental, para gravar o sucesso internacional da época, “Nature boy”. Foi, então, lançado o 78 rpm, que incluiu também sua interpretação para “Adeus”, samba de Dorival Caymmi. Daí por diante, Ivon teve uma carreira plena. Fez inúmeros trabalhos como cantor, ator e compositor. A última atuação de sua vida foi interpretando o gaúcho Gaudêncio, na Escolinha do Professor Raimundo.

Esse disco que posto para vocês, lançado em 1971, é uma coletânea de toda a carreira de Ivon até então. Nele, há composições de Ivon, e suas interpretações para músicas de grandes compositores, como Luiz Gonzaga e Zé Dantas. Sobre esse disco, o adjetivo que melhor o descreve é pitoresco. As composições de Ivon Curi evidenciam um bom-humor extremamente inteligente.

Como, por exemplo, na primeira faixa do Lado A, chamada O Chato (Eu tenho um amigo / Ele é muito bonzinho, direitinho / É amigo meu de fato / Mas, meu Deus, como é chato! / Vou para onde for / Ele mesmo se convida e põe-se ao lado / Educado e bom de trato / Mas, meu Deus, como é chato!). Pois é, quem não tem um amigo assim? Ivon também selecionou músicas, de outros compositores, repletas de ironias.

Sua interpretação para todas essas canções também mostram que, quando cantava, não deixava de ser ator. Por isso, é muito bom ouvir Ivon Curi. Fora isso, ele tinha voz de cantor de rádio, e suas interpretações para músicas de Luiz Gonzaga e Zé Dantas (Xote das Meninas e Xote Miudinho) são belas. Apreciem!”

Ivon Cury – Ivon de todos os tempos
1971 – Imperial

01. O Chato (Ivon Cury / Paulo Gesta)
02. João Bobo (Ivon Cury)
03. Vai Lá (Anselmo Mazzoni)
04. Baião das Velhas Cantigas (Jair Amorim)
05. Serenata Desafinada (Ai Quem Plantou as Estrelas) (Guilherme Figueiredo / Aloysio de Alencar Pinto)
06. Farinhada (Zé Dantas)
07. Procurando Tu (Antônio Barros / J. Luna)
08. Comida de Pensão (Francisco Balbi / Miguel Miranda)
09. Taí no Que Dá (Luiz Vieira)
10. O Xote das Meninas (Luiz Gonzaga / Zé Dantas)
11. Se Fizer Bom Tempo (Ivon Cury)
12. Xote Miudinho (Zé Dantas / Luiz Gonzaga)

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