Sempre achei que a Marinalva tivesse poucos discos gravados. Até pouco tempo atrás eu conhecia apenas 3 trabalhos dela, os álbuns “Poeira do caminho”, “Viva o nordeste” e o disco “Enxugue o rato” que trás a versão cantada desse grande sucesso de Luiz Moreno originalmente solado por Abdias.
Há algum tempo, conheci um vendedor de discos que me apresentou diversos trabalhos dela. De uma vez só peguei mais 4 LPs por ela lançados, e já tenho noticias de outros mais. Será que alguém por aqui sabe quantos trabalhos Marinalva já lançou?
Nesse LP destaco as faixas “Dançando armado” de Iranildon Edvaldo Santana e Coronel Bolachinha e a faixa “Meu triângulo” de Calazans Saburi e Zezinho.
Colaboração do Lourenço Molla, de João Pessoa – PB
Mais um disco do Novinho da Paraíba.
Produção musical de Gennaro e Sérgio Kyrillos.
Novinho da Paraíba – Novinho da Paraíba
1994 – Nova Produções
01. No cantinho da cancela (Petrúcio Amorim – Novinho da Paraíba)
02. Pra te dar amor (Gilvan Neves)
03. Firirim fom fom (Maciel Melo)
04. Xerém (Nazaré Pereira – F. Neto Oliveira)
05. Gostava tanto de você (Edson Trindade)
06. Olinda, Recife (Petrúcio Amorim – Novinho da Paraíba)
07. Sanfoneiro macho (Pinto do Acordeon)
08. Tributo Zé Marcolino (Maciel Melo)
09. Teu amor (Petrúcio Amorim – Novinho da Paraíba)
10. Galope do absurdo (Bráulio de Castro)
11. Ter vejo te desejo (João Paulo Jr. – Alcymar Monteiro)
12. Forró pimenta do reino (Petrúcio Amorim – Novinho da Paraíba)
“Cio do Grão” é o primeiro álbum de Eliezer Setton, lançado em 1996.
Eliezer é bastante conhecido como compositor, com músicas gravadas, entre outros, por Oswaldinho do Acordeon e Mestre Zinho.
Eliezer Setton – Cio do Grão
1996 – Som Zoom
01. Asa Partida (Eliezer Setton)
02. Deus Dará (Eliezer Setton)
03. Cerca de Aveloz (Eliezer Setton)
04. Flor do Muçambê (Eliezer Setton)
04. Flor do Muçambê (Eliezer Setton)
06. Vida e Morte de Vaqueiro (Francisco Elpidio – Marcondes Costas – Eliezer Setton)
07. Cio do Grão (Eliezer Setton)
08. Especial de Seda (Eliezer Setton)
09. Noite de Lua (Eliezer Setton)
10. Lameira de Caminhão (Eliezer Setton)
11. Por Te Querer (Eliezer Setton)
12. Arriba Sururu (Marcos Macció – Eliezer Setton)
*Colaboração do Dewis Caldas, maranhense que vive em Lisboa, Portugal.
O filme Na sala do compositor João Silva é uma conversa íntima com um dos maiores compositores brasileiros, festejado em diferentes gerações, tanto pelo público quanto pela crítica. É difícil encontrar alguém que não conheça canções como Pagode Russo, Nem se despediu de mim, Danado de Bom, Pra não Morrer de Tristeza, que são hinos da música nordestina. Em seu apartamento, no Conjunto Pernambucano, no bairro da Boa Viagem, em Recife, João falou sobre o início da carreia, discos, composições e momentos marcantes na vida daquele que é considerado um gênio dos bastidores do mercado fonográfico e um dos mais bem-sucedidos produtores musicais brasileiros de 60 a 80.
As suas mais de duas mil composições gravadas fazem parte de uma enciclopédia musical brasileira construída ao longo de 70 anos de carreira, que teve o rei do baião como maior intérprete (Luiz Gonzaga gravou 88 músicas do compositor). Nascido na cidade de Arcoverde, região da caatinga pernambucana, aos 17 anos decidiu ir tentar a sorte como artista no Rio de Janeiro. Quando voltou, quase cinquenta anos depois, as músicas de João tinham atingidos todas as esferas do forró, do universo do samba, e de outras especialidades rítmicas (e de gênero musical), que ele dominava como poucos.
Direção Dewis Caldas, uma produção Maranhas Filmes
EU E O MESTRE JOÃO SILVA
“Novembro de 2012, Recife.
Já era noite quando liguei para o celular do João Silva. Segurei a respiração e “oi, desculpe por ligar tão tarde, eu sou um jornalista que mora no Mato Grosso e estou gravando um documentário sobre o Gonzagão, o senhor poderia me dar um depoimento em vídeo?” E João se vira todo, “mas quem disse que oito horas da noite é tarde, e pode vir sim, amanhã, só se for bem cedo”, falou do jeito arretado que lhe é famoso. As 7h30 eu estava numa avenida do bairro da Boa Viagem com ele ao telefone de novo: “ei, não tô achando o ponto que tu está me esperando”, já rolava até uma intimidade. Cinco minutos depois eu o avistei, sentado todo impaciente numa cadeira da lanchonete de um supermercado. Era o mito.
Acenei e gritei pelo seu nome. Sentei e expliquei a narrativa de como seria a entrevista, ele gostou. Saquei a câmera e já fui gravando — na rua mesmo – enquanto percorríamos o caminho até o seu apartamento, a poucos metros dali. Durante toda a manhã conversamos não só sobre Luiz Gonzaga, mas sobre sua infância, obra, composições e da sua relação com a música, quase sempre nos bastidores dos discos, sendo uma dos mais produtivos produtores musicais brasileiros de 60 a 80. As suas mais de 2 mil composições gravadas, por todos os grandes astros da música brasileira que você possa imaginar, fazem parte de uma enciclopédia musical brasileira construída ao longo dos 50 anos de carreira. Ainda sim, ele continuava sendo um menino de Arco Verde, município que fica bem no meio do Estado do Pernambuco, região do rio Moxotó. Era o artista.
O filme ‘Na sala do compositor João Silva’ é uma conversa íntima com um dos maiores compositores brasileiros, festejados em diferentes gerações, tanto pelo público como pela crítica. É difícil encontrar alguém que não conheça canções como Pagode Russo, Nem se despediu de mim, Danado de Bom, Pra não Morrer de Tristeza, que são hinos da música nordestina. E João foi o responsável não só por essas mais de outras centenas que atingiram todas as esperas do universo do forró, do samba, e de outras especialidades rítmicas (e de gênero musical) que esse menino João possuía.
Viva João Leocádio da Silva, o ‘Mestre João Silva’ [1935 – 2013]”
Colaboração do Nilton Maia, do Rio de Janeiro – RJ.
“A Banda de Pau e Corda, criada em Recife, em 1972, continua em atividade. Completa, pois, este ano, 44 anos de existência, sempre se mantendofiel à concepção original de trazer música de qualidade e profundamente ligada à Cultura Popular Nordestina.
Este é o sexto LP do grupo, de quem o Forró Em Vinil já postou quatro anteriores.”