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Ary Lobo – Ary Lobo

Colaboração do DJ Joa, de Paris, França.

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Essa coletânea renuniu e remasterizou músicas de alguns dos mais raros álbuns do Ary Lobo.

Curiosamente o nome dos compositores não saiu na impressão das capas e selos.

Muito interessante observar o interesse e a valorização das nossas músicas e da nossa cultura pelos estrangeiros.

 Ary Lobo – Ary Lobo
2023 – Analog África

01 Movimento Da Cidade (Luiz Boquinha – Ari Monteiro)
02 Meus Guardados (J. Cavalcanti – Assis Barros)
03 Batuque de Índio (Buco do Pandeiro – José Santana)
04 Adão Pecou (Luis Boquinha – Ari Custódio)
05 Mensagem Ao Divino (J. Cavalcanti)
06 Pedido A Padre Cicero (Gordurinha)
07 Pedida A São Jorge (Ari Monteiro)
08 Sinhá Olímpia (Germano Jr. – J. C. Souza)
09 Baião Macumba (Julinho do Acordeon – Evaldo Gouveia)
10 O Criador (Edgar Ferreira)
11 Evolução (J. Cavalcanti – Lino Reis – Aguiar Filho)
12 Garganta De Cera (Assunção Correia – Avelar Júnior)
13 Visite O Terreiro (Edgar Ferreira)
14 Bate Malva (Ary Monteiro – Osvaldo Oliveira)
15 Nêgo São (Lisboa – Tranquilo)

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Buda de São Miguel – De Cara no Forró

Colaboração do Maicon Fuzuê.

Esse é o segundo disco do Raimundo Alves de Barros Filho, o Buda, que é sobrinho do Assisão.

Direção artística, produção, acordeons e arranjos de Gennaro; gravado em Recife – PE.

 Buda de São Miguel – De Cara no Forró
1994 – Seleto

01 De Cara No Forró (Buda)
02 Sanfona Fiada (Buda – Gildo Alves)
03 Explosão De Amor (Buda – Cleyton Nogueira)
04 Milhôes De Beijos (Cleyton Nogueira)
05 Velhinho Tocador (Buda)
06 Saudade De Um Bom São João (Buda)
07 Sou Forrozeiro (Buda)
08 Tomar Porre (Vam Barros)
09 Ela Disse Não (Buda – Assisão)
10 Você Nunca Me Amo (Buda)

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Luizinho Calixto – Domingos

Colaboração do Luizinho Calixto. Esse é o seu mais recente trabalho.

Nem sempre é bom fazer comparações.

Quando se fala em arte, fica mais difícil ainda de se comparar ou traçar paralelos.

Mas, nesse caso, podemos brincar com esse conceito, pois, afinal de contas, são dois instrumentos diferentes.

Dominguinhos é para o Acordeon (120 Baixos) um dos maiores, mais geniais e versáteis tocadores da história do instrumento. Luizinho Calixto está para o Fole de 8 Baixos da mesma forma.

Se tiver que definir quem é Luizinho Calixto, ele é o “Dominguinhos” dos 8 Baixos.

Luizinho é paraibano, campinense e é o caçula de 10 irmãos e irmãs, em uma família musical. Cresceu envolto no ambiente musical e artístico. Desde criança frequentou os palcos e conviveu com grandes ícones do Forró.

Seu pai, conhecido como “Seu Dideus”, foi um famoso tocador da região. Junto com seus irmãos Zé Calixto e Bastinho Calixto, também especialistas no instrumento, Luizinho ajudou a difundir o Fole de Oito Baixos Nordestino para todo o Brasil. Gravou seu primeiro disco em 1975 e desde então mantem sua produção fonográfica constante durante as décadas.

Após meses de gravações e muita apreenção, em um momento de respiro após ouvir o trabalho finalmente pronto e mixado, com o olhar e o semblante tranquilos, aquele suspiro de satisfação, algo que as vezes é dificil tirar de um veterano. Luizinho sorriu e admitiu que esse é o seu melhor disco.

O artista sempre se apaixona pelo resultado de cada ciclo, mas esse em particular, projeta brilhantemente o Fole de Oito Baixos Nordestino para o mundo, fomentando o Forró, sua percussividade e sua harmonia orgânica e dando base para o melhor da música instrumental, com improvisos, fusões e diálogos, entre instrumentistas e forrozeiros.

No início dos anos 2000, Luizinho encontrou Dominguinhos nos bastidores de um show, tocaram juntos um pouquinho, brincando com os Foles, e foi ai que Luizinho tocou algumas músicas gravadas originalmente por Abdias, Zé Calixto e Dominguinhos, na década de 1970.

Dominguinhos ficou encantado. “De quem são essas músicas lindas?”, perguntou.

Luizinho respondeu: “São suas!”.

Durante as gravações no estúdio da CBS, frequentemente Dominguinhos interagia com Abdias e sempre mostrava ou ‘inventava’ uma música nova, de improviso, na hora.

Abdias falava: “Vou gravar isso!”

E Dominguinhos sempre concordava.

Sendo assim, na época, Abdias gravou várias músicas e creditou a autoria a Dominguinhos e Anastácia.

Voltando pra aquele camarim, voltando pro encontro entre Luizinho e Seu Domingos.

Dominguinhos perguntou: “Porque você não regrava essas músicas?”

Bom… a semente foi plantada, Luizinho cultivou esse sonho e finalmente, depois de quase 20 anos, o mestre tocador de Sanfona de 8 Baixos, gravou um novo disco para atender o pedido do amigo Dominguinhos.

Em 2021 foram feitas as gravações nas quais Luizinho Calixto recebe e conversa com diferentes convidados a cada faixa, absorvendo influências e comprovando a versatilidade do Forró. Muitas participações super especiais, vindas de diferentes partes do Brasil e do mundo.

Diferentes instrumentos e experiências interagem com o Fole de Oito Baixos de Luizinho. Cordas, Sopros e teclas, simbolizando toda a evolução do Forró e da música brasileira através dos tempos.
O habil dedilhar de diferentes músicos, quase todos brasileiros, nascidos em diferentes lugares do Brasil e radicados em direntes lugares do mundo, difundindo e ensinando a música brasileira.

A finalização e mixagem final foi feita por Douglas Marcolino, que também participou em uma das faixas como convidado. O Violão de 7 cordas foi gravado pelo Márcio Ramalho e o Cavaco pelo Júlio César (Gugu), ambos de Fortaleza – CE.

Sobre uma base gravada pelo próprio Luizinho Calixto, foram recebidas as participações de Scurinho Zabumbada (Aracajú – SE) e Dil Brasil (Belo Horizonte – MG), ambos no Zabumba. Nos Pandeiros, Túlio Araújo (Belo Horizonte – MG), Sandrinho Dupan (Campina Grande – PB) e Emerson Taquari (Salvador – BA).

A seleção do repertório foi feita pelo próprio Luizinho a partir das músicas instrumentais de Dominguinhos e Anastácia, gravadas originalmente entre 1970 e 1978. Recebendo uma música mais recente, do finalzinho da década de 1990, e um clássico de autoria de Raimundo Calazanz da Silva, gravado originalmente no LP do Dominguinhos de 1973.

A composição mais recente é Relembrando os Velhos Tempos, de Dominguinhos, gravada originalmente em seu álbum de 1998. Nessa gravação, participaram: no Trompete, Moisés Alves, campinense radicado em Brasília – DF; e o Maestro Marcos Farias, campinense radicado no Rio de Janeiro – RJ, no Piano acústico. O zabumba no ritmo de samba de latada acolhe essa mistura de instrumentos de forma única.

A maioria das demais composições foram originalmente gravadas em álbuns do Abdias. De 1970, essa versão de Homenagem a Januário (Dominguinhos) conta com a linda participação de Adelson Viana, no acordeon de 120 baixos, de Fortaleza – CE; e a magnífica Desafiando o Acordeon (Dominguinhos) com Diogo Guanabara, potiguar radicado em Lisboa, esbanjando bom gosto no bandolim e no violão tenor.

A parceria continuou nos anos seguintes e de 1971, temos 8 Baixos pra Frente (Dominguinhos – Anastácia) na qual Luizinho interage com o Acordeon 120 baixos de Douglas Marcolino, produtor e acordeonista alagoano radicado em Paris, França. Do álbum de 1972, veio o clássico Arrastando as Alpargatas (Anastácia – Dominguinhos) com a brilhante participação de Vitor Diniz, na flauta transversal, pernambucano radicado em Sttutgart, Alemanha.

A cada ano novas composições, em 1973, Forroriando (Dominguinhos – Anastácia), nessa primorosa gravação, o disco recebe a genial participação do mestre Oswaldinho do Acordeon. Recebe também o multiinstrumentista Cleber Almeida, na bateria, que conferiu um balanço espetacular nessa faixa. Na composição Esquentadinho (Dominguinhos – Anastácia) recebeu Gennaro, sanfoneiro alagoano radicado no Recife, em uma magnífica interpretação desse clássico.

No ano seguinte, 1974, foi lançado Tem Fuzuê (Dominguinhos – Anastácia) aqui recebe a técnica e o balanço do recifence radicado em Brasília – DF, Cacai Nunes, na viola. De 1975, vem a música Forró Metido a Besta (Anastácia – Dominguinhos) que nessa releitura recebe o talento e a técnica do Maestro Marcos Farias ao piano.

Do disco de 1977 vem a música De Rabicho Atacado (Dominguinhos – Anastácia) na qual Luizinho apresenta duas diferentes sanfonas de 8 baixos, com timbres distintos. E do ano seguinte, de 1978, vem as composições De Levantar Poeira (Dominguinhos – Anastácia) que aqui recebe a participação mágica de Mestrinho, acordeonista alagoano radicado em São Paulo; e a impecável interpretação de Forró do Mengo (Dominguinhos – Anastácia) com participação de Cláudio Rabeca, conferindo à música uma sonoridade inigualável.

A música Forrozinho Aperreado (Dominguinhos) foi originalmente gravada no LP de Zé Calixto Pro Povo Dançar e aqui recebeu as participações de Nonato Lima, no acordeon de 120 baixos, de Fortaleza – CE e na alquimia do ritmo, as guitarras Luciano Magno, bahiano radicado no Recife – PE, proporcionando a essa faixa um balanço aconchegante.

Garoto do Pife (Raimundo Calazanz da Silva) gravada originalmente no disco do Dominguinhos de 1973, Tudo Azul. Nessa releitura épica, a gravação recebe a leveza e precisão do violino de Nicolas Krassik, parisiense radicado em São Paulo – SP; e a percussividade dos pífanos de Carlos Valverde, paulista radicado em Toulouse, França. Amalgamados pelo enigmático Fole de Oito Baixos de Luizinho Calixto.

 Luizinho Calixto – Domingos
2022 – Forró em Vinil

01 Garoto do Pife (Raimundo Calazans da Silva) part. Nicolas Krassik e Carlos Valverde
02 Forroriando (Dominguinhos – Anastácia) part. Oswaldinho do Acordeon e Cleber Almeida
03 Forró do Mengo (Dominguinhos – Anastácia) part. Claudio Rabeca
04 Homenagem a Januário (Dominguinhos) part. Adelson Viana
05 Tem fuzuê (Dominguinhos – Anastácia) part. Cacai Nunes
06 Relembrando os velhos tempos (Dominguinhos) part. Moisés Alves e Marcos Farias
07 Arrastando as Alpargatas (Anastácia – Dominguinhos) part. Vitor Diniz
08 Oito Baixos pra frente (Dominguinhos – Anastácia) part. Douglas Marcolino
09 Desafiando o Acordeon (Dominguinhos) part. Diogo Guanabara
10 De levantar poeira (Dominguinhos – Anastácia) part. Mestrinho
11 Forró metido a besta (Anastácia – Dominguinhos) part. Marcos Farias
12 Esquentadinho (Dominguinhos – Anastácia) part. Gennaro
13 Forrozinho aperreado (Dominguinhos) part. Nonato Lima e Luciano Magno
14 De rabicho atacado (Dominguinhos – Anastácia) part. Nonato Lima (Faixa extra)

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CD – Sa Grama – Tábua de Pirulito

Colaboração do Lourenço Molla, de João Pessoa – PB

O Sa Grama é um grupo que trabalha a música pernambucana baseada nas manifestações da cultura popular.

Constituído de instrumentos acústicos que buscam o máximo de efeitos sonoros, numa fusão de sopros, cordas dedilhadas e percussão, atingindo como resultado uma sonoridade bem trabalhada e ao mesmo tempo exótica.

Formado por professores do Conservatório Pernambucano de Música e integrado Sérgio Campelo (flauta e piccolo), Frederica Bourgeois (flauta), Jônatas Zacarias (clarinete), Claudio Moura (viola nordestina e violão), Fábio Delicato (violão), Thiago Fournier (contrabaixo), Antonio Barreto (marimba, vibrafone e percussão), Gilberto Campelo (percussão) e Neide Alves (percussão).

 SaGrama – Tábua de Pirulito
2002

01 Guerreiro do Além-mar (Sergio Campelo)
02 Carnavá na Roça (Lourival Oliveira)
03 Brilhareto (Dimas Sedícias)
04 Cantiga (Clóvis Pereira)
05 Nanã (Sergio Campelo)
06 Rabecada (Zé Menezes)
07 Louvação (Cláudio Moura)
08 Gajeiro (Cláudio Moura)
09 Urupema (Luiz Guimarães)
10 Folia (Cláudio Moura)
11 Légua Tirana (Luiz Gonzaga/Humberto Teixeira)
12 Tábua de Pirulito (Sergio Campelo)
13 Onde Navego (Sergio Campelo)
14 Lamento Ribadêro (Fábio Delicato)
15 Papagaio de Papel (Dimas Sedícias)
16 Cauin (Sergio Campelo)
17 Pé De Camurça (Dimas Sedícias/Romero Amorim)

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Chiquinha Gonzaga & Severino Januário – Xodó Na Rede

Colaboração do Renato de Andrade Pimenta, de São Paulo – SP.

Esse disco, Chiquinha Gonzaga & Severino Januário, tocam e cantam as músicas do Luiz Gonzaga.

Participação do Luiz Gonzaga nas faixas: Pronde Tu Vai, Luí?; Apitando Na Curva; e Fogueira de São João.

 Chiquinha Gonzaga & Severino Januário – Xodó Na Rede
1976 – Arara

01 Asa Branca (Luiz Gonzaga/Humberto Teixeira)
02 Pronde Tu Vai, Luí? (Luiz Gonzaga/Zé Dantas)
03 São João Na Roça (Luiz Gonzaga/Zé Dantas)
04 Juazeiro (Luiz Gonzaga/Humberto Teixeira)
05 Respeita Januário (Luiz Gonzaga/Humberto Teixeira)
06 Vem Morena (Luiz Gonzaga/Zé Dantas)
07 Apitando Na Curva (Luiz Gonzaga)
08 Fogueira de São João (Luiz Gonzaga/Carmelina Albuquerque)
09 No Meu Pé de Serra (Luiz Gonzaga/Humberto Teixeira)
10 Penerô Xerém (Luiz Gonzaga/Miguel Lima)
11 Siridó (Luiz Gonzaga/Humberto Teixeira)
12 Velho Novo Exu (Luiz Gonzaga/Silvio Moacir de Araújo)
13 Arrancando Caroá (Luiz Gonzaga)
14 ABC do Sertão (Zé Dantas/Luiz Gonzaga)

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CD – Luiz Gonzaga – Baião Dos Hippies – Ao Vivo

Colaboração do Renato de Andrade Pimenta, de São Paulo – SP.

Gravado ao vivo em 1971 no primeiro Festival de Verão de Guarapari, no Espírito Santo… Acompanhado apenas pela própria sanfona, Gonzaga interpretou as canções que fizeram dele uma referência, interagindo com a plateia de hippies e sendo correspondido por eles.

Esse inédito CD apresenta trechos das duas apresentações realizadas pelo “Rei do Baião” em 12 e 13 de fevereiro. É esta parte fundamental da história do autor de Asa Branca que vem a público agora com o álbum Baião dos Hippies, eternizando o que houve naqueles dois shows.

 Luiz Gonzaga – Baião Dos Hippies – Ao Vivo
1971 – Discobertas

01- Hora Do Adeus
02- Asa Branca- A Volta Da Asa Branca
03- Luiz Gonzaga Fala
04- Juazeiro
05- O Xote Das Meninas- O Cheiro Da Carolina
06- Luiz Gonzaga Fala
07- A Triste Partida
08- Asa Branca- Assum Preto- Meu Pajeú
09- A Moda Da Mula Preta
10- Luiz Gonzaga Fala Sobre Carlos Imperial
11- Boiadeiro- Cigarro De Paia

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