Luiz Vieira – Retalhos do nordeste

Colaboração do Lourenço Molla, de João Pessoa – PB.

“Êta Luiz Vieira, gostoso de se louvar!
Nordestino que o ouça em seus versos e cantigas, é certo que vai dizer:

– Esse cabra é que nem água de barroca! É água de chuva que cai do céu e mata a sede do corpo e refresca até a alma d´um cristão!

‘Retalhos do sertão’ é o sertão fixado em poemas e melodias. Ouvindo esse disco,senti, por Deus que senti, cheiro de terra molhada.” (Palavras de Paulo Roberto, extraídas da contra capa)

O acompanhamento, no lado A, (faixas de 01 a 05), com Conjunto regional e no lado B (faixas de 06 a 10) com Orquestra sob a direção de Moacir Santos.

Luiz Vieira – Retalhos do nordeste
1958 – Copacabana

01. Meus canarin (Luiz Vieira / Timóteo Martins)
02. Na asa do vento (Luiz Vieira / João do Vale)
03. O coco é meu (Luiz Vieira)
04. Maria Filó (O Danado do Trem) (Luiz Vieira / João do Vale)
05. Embolada mudou (Luiz Vieira)
06. Menino de Braçanã (Luiz Vieira / Arnaldo Passos)
07. O vaqueiro (Luiz Vieira) Participação: Trio Guaraní
08. Os olhinhos do menino (Luiz Vieira)
09. Cantiga da lembrança (Luiz Vieira / Epaminonas Souza)
10. Bicha coirãna (Luiz Vieira)

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5 comments

  • Samuel Machado Filho

    Maravilhosos são os “Retalhos do Nordeste” que Luiz Vieira aqui nos traz. Ele deixou músicas que ainda hoje são muito lembradas, algumas delas aqui ouvidas: “Na asa do vento” (parceria com o mesmo João do Valle que fez “O canto da ema” e “Carcará, entre outras, originalmente lançada por Dolores Duran em 1956 e revivida em 75 por Caetano Veloso no LP “Joia”, recolhido das lojas pela Censura na época porque mostrava Caetano, a então mulher Dedé e seu filho nus na capa), “O menino de braçanã” (criação de Roberto Paiva na Sinter, em 1953, mas sucesso mesmo só mais tarde com Ivon Cúri na RCA Victor) e “Os olhinhos do menino”(lançada pelo próprio Luiz na Todamérica, em 1954). Coube a Jorge Goulart o lançamento original de “O vaqueiro”, em 1955, e “Bicha coirana” também foi gravada por Ângela Maria. “Cantiga da lembrança” foi também gravada por Alcides Gerardi na Columbia, na mesma época do autor, e “Maria Filó” saiu na voz do próprio Luiz, em 1956, assim como “Embolada mudou”, lançada neste LP e em 78 rpm.

  • José Gonzaga

    Mando um abraço para o maior divulgador do forró do Brasil, IVAN BULHOES da Rádio Liberdade de Caruaru.
    Muita saúde, disposição e prosperidade para você meu irmão.

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