Luiz Gonzaga – 78 RPM

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Nesse domingo apresentamos o disco original de Luiz Gonzaga gravado em 1947, com as músicas “Paraíba” e “Asa Branca”. Esse disco completou em março 60 anos de gravação, recebendo diversas homenagens, entre elas, em pleno centro de São Paulo, um show com a presença de varios artistas que simbolizam o forró pé-de-serra. Junto com o show houve também o lançamento do livro, “Dicionário Gonzagueando, de A a Z” do jornalista e radialista Assis Ângelo.

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Destaca-se neste 78 rpm a faixa “Asa Branca” de autoria de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira, uma das músicas mais conhecidas e veneradas da música popular brasileira. Essa toada é um quadro vivo e impressionante da seca do nordeste. “Quando olhei a terra ardendo, qual fogueira de São João, perguntei a Deus do céu, ‘Oh, porque tamanha judiação?”… E assim a música expõe o sofrimento do nordestino ante a inclemência do Sol que força até mesmo a “Asa branca” a bater asas no sertão.

Na faixa “Paraiba” Luiz Gonzaga em parceria com Humberto Teixeira escreve um melodioso baião, o qual retrata a bravura da pequena, porém “macho” Paraíba… (Texto e disco Enviados por DJ RICK)

Luiz Gonzaga – 78 RPM
RCA Victor – 1947

Lado A – Paraíba (Humberto Teixeira – Luiz Gonzaga)
Lado B – Asa Branca (Humberto Teixeira – Luiz Gonzaga)

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5 comments

  • Calé Alencar

    Caros amigos do forró em vinil. Gostaria de parabenizá-los pelo belo e incansável trabalho na divulgação dos artistas nordestinos.
    Tenho pesquisado junto a vocês e fico impressionado com a quantidade de informação que o forró em vinil faz circular sobre a música que fazemos no Nordeste.
    Quanto ao texto escrito sobre a gravação de Asa Branca, gostaria de informá-los que há um pequeno equívoco na informação. O disco lançado em 1947 trazia, no lado A, a marchinha Vou Pra Roça, e, no lado B a toada Asa Branca, em sua primeira gravação.
    Somente em 1952 é que Luiz Gonzaga regravaria Asa Branca, em ritmo de baião, também como lado B, no disco que trouxe o baião Paraíba em seu lado A.
    Espero ter contribuído com vocês e fico à disposição para ajudar no que estiver ao meu alcance.
    Abraço alencarino,

    Calé.

  • Samuel Machado Filho

    Você acertou, Calé Alencar! O fato de Luiz Gonzaga ter regravado “Asa branca” em 1952 com o mesmíssimo número do disco original, de cinco anos antes, tem causado mesmo certa confusão. Ressaltando-se que “Paraíba” foi criação de Emilinha Borba, em 1950, na Continental, em disco gravado em primeiro de março daquele ano (16187-B). Gonzaga e Emilinha regravariam essa música em dueto no LP “A festa”, de 1981, também aqui postado.

  • cicero

    Parabéns pela iniciativa de disponibilizar estas preciosidades. Infelizmente nossas gravadoras não reeditam os discos de vinil, e se não fossem trabalhos como o de voces, as novas gerações jamais conheceriam estas obras de Luiz Gonzaga.

  • Abílio Neto

    Caros amigos, vocês sabem que eu os admiro muito, mas as fotos desses 78 RPM se referem às músicas lançadas em 1952 quando Asa Branca foi regravada como baião. Em 1947, o que consta no disco é Asa Branca como toada.

  • João Carlos Telis

    Fui coordenador de produção da Discos Continental durante anos-a-fio e conheço toda a história da gravadora. As verdades não podem permanecer ocultas. Emilinha Borba gravou Paraíba e Baião de Dois só para não dar a vez a Marlene que, inesperadamente havia estourado a banca com Macapá e Qui nem giló. Dona Emília cantando esses dois standard da ns MPB, dá a impressão de estar pedindo desculpas por estar alí, notadamente por motivos de força maior.

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