Zé Ramalho – Pra não dizer que não falei de rock
Não é um disco de forró, é mais pra um disco de rock mesmo. O título é duplo: “Para Não Dizer que Não Falei de Rock” ou “Por Aquelas que Foram Bem Amadas”
Durante a elaboração do álbum de duplo nome, em 1984, Zé Ramalho hospedou-se no luxuoso Hotel Meridien – por 2 meses… Hedonismo que gerou uma dívida de farras com bebidas importadas e refeições caras regadas a drogas sortidas. Na época, o valor da brincadeira ultrapassou a casa dos U$100 mil.
Procurado pelo presidente da gravadora, Marcos Maynard, Ramalho ficou sabendo que deveria repor os gastos excedentes. “Mistérios da Meia-Noite” (assista o clipe abaixo), que vendeu mais de 300 mil cópias, foi a salvação. No disco, o compositor relê “Made in PB” – composição registrada por Marconi Notaro em No Sub Reino dos Metazoários, de 1973 – numa versão rockabilly. (Fonte)
Zé Ramalho – Pra não dizer que não falei de rock
1984 – Epic
01 Made in PB (Zé Ramalho)
02 Frágil (Zé Ramalho)
03 Tolo na colina (Fool on the hill)(McCartney, Lennon)
04 Brejo da Cruz (Zé Ramalho)
05 Jacarepaguá blues (Zé Ramalho)
06 Paisagem da flor desesperada (Israel Semente)
07 Dança das luzes (Zé Ramalho)
08 Dogmática (Zé Ramalho)
09 Mulheres (Jards Macalé, Zé Ramalho)
10 Dupla fantasia (Zé Ramalho)
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Posso dizer que esse é um dos discos mais fracos do Zé Ramalho. Eu particularmente gostei de apenas duas músicas: “Mulheres” dele em parceria com Jards Macalé (com a participação da atriz Zezé Motta e da ternurinha Wanderléa; e “O Tolo da Colina” versão para “Fool on the Hill” dos Beatles, com participação do tremendão Erasmo Carlos (parceiro maior do rei Roberto Carlos).