Coletânea – Nordeste cabra da peste
Colaboração do Jorge Paulo, mais um disco bastante raro, assim como a maioria dos álbuns lançados pela Mocambo.
As capas do disco vinham protegidas por um plástico que era colado nessa proteção de papel vegetal (abaixo) fazendo com que depois de todo esse tempo, esse disco deve ser da década de 1960, tanto as capas quanto o vinil em sim estejam em ótimo estado, práticamente novos.
Essa coletânea reúne fonogramas lançados originalmente em 78 RPM. Uma ou no máximo duas músicas de cada artista, são eles: Camarão, Jacinto Silva, Aguinaldo Batista, Manoel Maurício, Déo do Baião, Coronel Ludugero, Jair Pimentel, Mêves Gama, Genival Lacerda e Carlos Diniz.
Destaque para “Coco trocado” de autoria e na interpretação de Jacinto Silva, “Tomaram o meu amor” canção de domínio público com adaptação e interpretação de Genival Lacerda e para “Côco do Tibiribe” de Carlos Diniz e Jacinto Silva, na voz de Carlos Diniz.
Coletânea – Nordeste cabra da peste
Mocambo
01. Cabra da peste (Camarão) Camarão
02. Coco trocado (Jacinto Silva) Jacinto Silva
03. Tadinha da Maroca (A. Batista / Martins da Sanfona) Aguinaldo Batista
04. Forró do Xicurú (Manoel Maurício) Manoel Maurício
05. Serra da Coirana (Onildo Almeida / Déo) Déo do Baião
06. Se tivé mulé (Onildo Almeida / Luis Queiroga) Coronel Ludugero
07. Segure o dedo (Jair Pimentel) Jair Pimentel
08. Minha roseira (Onildo Almeida) Mêves Gama
09. Fungado bom (Camarão) Camarão
10. Tomaram o meu amor (Tradicional / Adpt. Genival Lacerda) Genival Lacerda
11. Fiscá fulêro (Luis Queiroga) Coronel Ludugero
12. Treis por um (Jair Pimentel) Jair Pimentel
13. Coco do Tibiribe (Carlos Diniz / Jacinto Silva) Carlos Diniz
14. Saudade do meu sertão (Manoel Maurício) Manoel Maurício
Para baixar esse disco, clique aqui.
Se estiver com dificuldade para baixar e descompactar os arquivos, tire suas dúvidas em nosso manual “passo a passo”, clique aqui.
Esta coletânea não reúne apenas fonogramas lançados originalmente em 78 RPM. A música “Coco do Tibiribe” (Jacinto Silva e Carlos Diniz), por exemplo, foi lançada originalmente no LP “Forró do bom” de Carlos Diniz em 1968 pela gravadora Rosenblit. Portanto, tudo leva a crer que este disco deve ter sido lançado entre os anos de 1968 ou 1969.
Será que nao tem o vol.2 desse lp.
Ao contrário do que informa o colega Luciano José, “Coco do Tibiribe”, com Carlos Diniz, saiu mesmo em 78 rpm pela Mocambo, em 1963, sob número 15509-A, matriz R-1535. Da mesma época são “Cabra da peste”, de e com Camarão, 78 n.o 15506-A, matriz R-1529; “Coco trocado”,com Jacinto Silva, disco 15501-B, matriz R-1520; “Tadinha da Maroca”, com Aguinaldo Batista, disco 15505-
Continuando, “Tadinha da Maroca” é o lado A do 78 original, matriz R-1527. “Forró do Xicuru”,com Manoel Maurício, levou o número 15507-A, matriz R-1531. “Serra da Coirana”,com Déo do Baião, saiu com o número 15500-B, matriz R-1518. “Se tivé mulé”, com o comediante Luiz Jacinto (Coronel Ludugero), saiu com o n.o 15498-A, matriz R-1513, e “Fiscá fulero” é o lado B, matriz R-1514. “Segure o dedo” (Jair Pimentel), é do 78 n.o 15508-A, matriz R-1533. “Minha roseira” (Mêves Gama), levou o número 15503-B, matriz R-1524. “Fungado bom” (Camarão) é o lado B de “Cabra da peste”, matriz R-1530; “Tomaram o meu amor” (Genival Lacerda) levou o n.o 15504-B, matriz R-1526. “Saudade do meu sertão” (Manoel Maurício) levou o n.o 15507-B, matriz R-1532. Não achei o original de “Treis por um”, com Jair Pimentel. Portanto todas (ou quase todas) as faixas são de 1963, e o LP por certo saiu simultaneamente, refletindo uma época de transição de formatos, pois o 78 rpm deixaria de ser fabricado no Brasil um ano mais tarde.