Texto – Um pouco da história de Raimundo Nonato

*Texto escrito pela Raphaela, neta de Raimundo Nonato, enviado pelo Jhonatas Pasternack, de São Paulo – SP

“Sou Raphaela Castro Mariano de Carvalho, neta do Raimundo Nonato. Estou buscando fazer uma coletânea mais detalhada do trabalho artístico do meu vô. Estou organizando com meu pai Gildêncio Raimundo de Carvalho, filho dele, um material mais detalhado sobre a história e a discografia. Mas por enquanto vou deixar esta resenha e assim que concluir o trabalho envio com mais detalhes.

Raimundo Nonato de Carvalho nasceu em 6 de Maio de 1935, Piauí na cidade de Pio-IX, e faleceu em 11 de julho de 1987, em São Paulo no antigo Hospital Cristo Rei, vítima de um AVC. Ele possui gravados, um compacto Vida do Nordeste (1965) , e sete LPs, sendo eles: “O Acordeonista da Saudade” ( Gravadora Califórnia,1967), “Pedaço de Mulher” (Gravadora Chantecler e também pela NortSom,1975), “Chá da Bahia” (Gravadora Tropicana, 1976), “Cheguei pra Ficar” (Gravadora CBS, juntamente com Edson Duarte, 1979). E, posteriormente, os dois LPs de sua autoria foram lançados pela sua própria gravadora a RN Discos, sendo eles “Reze pra cabeça dela” (1981) e “Eu tenho que ir” (1983), esta mesma gravadora possui um acervo de mais de 85 lançamentos de artistas nordestinos os quais Raimundo incentivou a carreira.

Artistas, estes, que conheceu no decorrer da batalha em busca de divulgar um trabalho artístico. Talentos que como ele batiam em portas de rádios, emissoras e gravadoras procurando um espaço. Quando a condição financeira lhe foi favorável, ele foi gradativamente lançando esses amigos músicos, alguns desconhecidos, e muitos que estavam esquecidos. Alguns exemplos de artistas da RN Disco são: Lucas Evangelista ( Repentista, poeta de cordel, autor de ” A Carta do Marginal”), Zito Borborema (Forró), Assisão (Forró), Severino Januário 8 Baixos (Irmão do Luís Gonzaga). Após o falecimento de Raimundo Nonato a gravadora encerrou o funcionamento.”

5 comments

  • Raphaela Castro

    Olá! Sou a Raphaela Castro, queria agradecer por publicar o meu texto e assim divulgar o trabalho artístico do meu vô. Admiro bastante o seu blog, porque valoriza a música nordestina. Obrigado, novamente.

  • Antônio. moura

    Sou piauiense de Simplício Mendes , hoje moro em Teresina. Lembro bem , aos 6 anos , quando morávamos no Maranhão, na região de Igarapé Grande, meu pai tocando com ele. Ele chamava de Nonato Piauí.

  • Antônio. moura

    Lembro, aos 6 anos de idade , ele tocando com meu pai. Meu pai o chamava de Nonato do Piauí. Essa época morava no Maranhão. Saudades

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