JACKSON DO PANDEIRO, Os ritmos do rei – Texto de Sandrinho Dupan (2015)
Trabalho final para disciplina de metodologia cientifica apresentado ao curso de Letras Espanhol, da Universidade Estadual da Paraíba. CAMPINA GRANDE – PB – Prof. Dr Sebar Andrade
Resumo
O presente instrumento de estudo investigou através dos áudios da discografia de Jackson do pandeiro, o motivo pelo qual ele era chamado por todos de “Rei do Ritmo”, tendo em vista que foram 137 discos entre: compactos simples, compactos duplos, LPs e coletâneas, ao longo de décadas de carreira. O seu primeiro disco, gravado em 1953, trouxe de cara um grande sucesso: “Sebastiana” de Rosil Cavalcanti; e em seu último disco, gravado em 1981, Jackson gravou vários ritmos como: samba, coco, xote, rojão, frevo, maracatu, marcha, polca, maxixe, Rancheira, carimbó, arrasta-pé, entre outros.
1.Introdução
O referido estudo de observação da música e obra de Jackson do Pandeiro, tem como objetivo apresentar, identificar, catalogar e mapear os principais ritmos gravados por ele ao longo de sua carreira e assim entender o porque do pseudônimo de Rei do Ritmo. São mais de 22 ritmos identificados e vários outros que são fusões de células rítmicas diferentes, o que torna sua música única e motivo de curiosidade por alguns pesquisadores.
Essas características observadas de forma cronológica são perceptivelmente notadas quando se faz um paralelo entre a gravação de cada canção e onde ele vivia naquele determinado momento de sua vida. Como mostra sua biografia, podemos dividir a vida de Jackson em 5 fases, sendo a primeira em sua terra natal Alagoa Grande-PB na qual se descobre musicalmente; o segundo momento em Campina Grande-PB, quando teve contato de fato com a música profissional; o terceiro momento em João Pessoa-PB, quando faz parte da orquestra da Rádio Tabajara; o quarto momento se dá com sua ida para a grade de artistas da Rádio Jornal do Comércio de Recife-PE; e no quinto momento, no Rio de Janeiro quando faz parte da grade de artistas da Rádio Nacional e assim ficando conhecido por todo País.
2.Perfil de Jackson do Pandeiro, o “Rei do Ritmo”
No dia 31 de agosto de 1919, nascia José Gomes Filho, que todos nós conhecemos por JACKSON DO PANDEIRO, na cidade de Alagoa Grande no brejo paraibano, numa casinha paupérrima dentro dos limites das terras do Engenho Tanques. Filho do oleiro José Gomes e a dona de casa e também coquista (cantora de coco) Flora Maria da Conceição, que atendia pelo pseudônimo de Flora Mourão, ela foi a primeira grande influência musical daquele que futuramente seria intitulado o “Rei do Ritmo”.
Seu nome artístico curiosamente nasceu de um apelido que ele mesmo se deu, nas brincadeiras de criança ele se chamava de Jack, inspirado em um mocinho de filmes de faroeste da época, Jack Perry. A transformação para Jackson se deu de forma gradativa. Inicialmente se chamava Zé Jack, passando por Jack do Pandeiro e depois chegando a Rádio Jornal do Comércio de Recife em Pernambuco, tornou-se Jackson do Pandeiro, por sugestão do diretor de programa de rádio Ernani Séve. Ele dizia que ficaria mais sonoro e causaria mais efeito quando fosse anunciado.
Sua trajetória musical começa ainda muito criança, acompanhando a mãe nas rodas de coco em sua região, e com a migração para Campina Grande, na Paraíba, Jackson teve contato com outros com outros gêneros musicais. Campina Grande passava pela época áurea do algodão, com vários cabarés, bares, salões, e um dos mais famosos e luxuosos cassinos da época, o cassino El Dourado, o que gerava possibilidades incríveis de sonoridades e contato com vários ritmos como: Samba, Bolero, Jazz, Valsa, Fox “que ele não gostava, mais tinha que tocar”.
Naturalmente, essa vivência veio a se tornar sua segunda grande influência musical, convivendo com músicos como: Geraldo Correia, Zé Calixto, Genival Lacerda, entre outros. Anos depois, indo para a capital paraibana João Pessoa, juntou-se a grandes músicos no cast da Rádio Tabajara, e em 1948 mudou-se para a capital Pernambucana para fazer parte do time de artistas da Rádio Jornal do Comércio.
Somente em 1953, com trinta e cinco anos, Jackson gravou o seu primeiro grande sucesso: “Sebastiana”, de Rosil Cavalcanti. Logo depois, emplacou outro grande hit: “Forró em Limoeiro”, rojão composto por Edgar Ferreira.
Atraindo os olhos do Brasil, naturalmente surgiu o convite para mudar-se para o Rio de Janeiro. Já trabalhando na Rádio Nacional, Jackson alcançou grande sucesso com “O Canto da Ema”, “Chiclete com Banana” e “Um a Um”. Os críticos ficavam abismados com a facilidade de Jackson em cantar os mais diversos gêneros musicais: Baião, Coco, Samba, Xote, Rojão e Arrasta-pé, além de marchinhas de carnaval.
O fato de ter tocado tanto tempo nos cabarés aprimorou sua capacidade jazzística. E também a sua famosa maneira de dividir a música e seus compassos, diz-se que o próprio João Gilberto aprendeu a dividir com ele. Muitos o consideram o maior ritmista da história da Música Popular Brasileira, e, ao lado de Luiz Gonzaga, foi um dos principais responsáveis pela nacionalização de canções nascidas no ventre do povo nordestino.
O músico multi-instrumentista Hermeto Pascoal lhe chamava de “O santo dos ritmos”. Sua discografia compreende mais de 30 álbuns lançados no formato LP. Podemos destacar alguns álbuns, desde sua primeira gravação “Forró em Limoeiro”, em 1953; passando por discos antológicos como: “Sua majestade o Rei do Ritmo”, em 1960; “É batucada!”, de 1962, disco que se destaca por ter gravado apenas sambas; “Sina de cigarra”, de 1972; até o último álbum, “Isso é que é Forró!”, de 1981. Foram 29 anos de carreira artística, tendo passado por inúmeras gravadoras e gravado mais de 400 canções ao longo de sua carreira.
Certa vez em uma entrevista ele falou: “Eu sempre quis mesmo ter nascido na Paraíba, porque se não tivesse nascido por lá, talvez as forças divinas não tivessem me dado o dom que me deram: O de tocar esse pandeiro que me trouxe até cá.”
3. O que é Ritmo musical, Gênero musical, e Estilo musical:
3.1 – Ritmo:
De acordo com os estudos de Bonna (sem data) para se falar de Ritmo é importante lembrar que a música “divide-se em três partes, sendo: Melodia, Harmonia e Ritmo. Na qual Melodia é a combinação de sons sucessivos dados uns após outros (as notas musicais), a Harmonia é a combinação de sons simultâneos (dados de uma só vez: um acorde), e o RITMO é a combinação dos valores atribuídos dentro do compasso. Na notação musical, um compasso é uma forma de dividir quantitativamente em grupos os sons de uma composição musical, com base em pulsos e repousos. Muitos estilos musicais tradicionais já presumem um determinado compasso, a valsa, por exemplo, tem o compasso 3/4 e o samba tipicamente usa o compasso 2/4.
3.2 – Gênero musical:
Gêneros musicais são categorias que contêm peças musicais que compartilham elementos em comum. Os gêneros definem e classificam músicas em suas qualidades. Entre os diversos elementos que concorrem para a definição dos gêneros, pode-se apontar:
Instrumentação (quais instrumentos são mais frequentemente usados);
Texto (conteúdo sacro, profano, romântico, lírico, etc.);
Função (prelúdio, encerramento, dança, ritual, etc.);
Estrutura (linear, segmentada, repetitiva, etc.);
Contextualização (local de interpretação, contextualização geográfica, contextualização cronológica, contextualização etnográfica etc.).
Alguns gêneros, como a música indiana, são definidos geograficamente; outros, como música barroca, são definidos cronologicamente. Outros são definidos por requerimentos técnicos. Outros gêneros, por outro lado, são um tanto vagos, e suas definições podem ser criadas pelos críticos; post-rock, por exemplo, é um termo definido por Simon Reynolds. Dizer que uma música é do “gênero Romântico” é simples, mas o explicar o porquê da música ser deste gênero exige uma análise mais profunda, definindo as características do romanticismo nas diversas regiões e nos diferentes autores, línguas, formas musicais etc.
3.3 – Estilo musical:
Depois de observar o que é Gênero musical, fica bem claro que Estilo musical nada mais é que a característica que o artista decide seguir em sua trajetória musical, por exemplo o cantor do Gênero Forró pode optar por gravar prioritariamente canções românticas no ritmo de xote, o que vai levar o seu público a caracteriza-lo com um cantor de estilo romântico, como exemplo podemos citar: Flávio José.
4.Os Ritmos do Rei:
O título de “Rei do Ritmo” não foi à toa. Passeando pela obra de Jackson do pandeiro é muito comum se deparar com uma variedade imensa de ritmos, como:
4.1 O samba e suas subdivisões:
O Samba, junto com Rojão e coco, foi um dos ritmos mais gravados por Jackson sendo mais de 110 sambas gravados, e foi justamente um samba, um de seus maiores sucessos, a música CHICLETE COM BANANA, composição de Gordurinha e José Gomes, gravado pela primeira vez em 1959, selo Columbia. E em 1962 também saiu na coletânea intitulada “O melhor de Jackson do Pandeiro”, pela gravadora CBS. Porém ela veio a explodir no âmbito nacional em 1970, justamente pelo contexto textual da canção, pois é uma crítica a invasão da música norte-americana que acontecia no cenário brasileiro daquela década.
O Samba de Roda podemos considerar o pai de todas as formas de samba, pois vem das rodas feitas pelos escravos para dançar e jogar capoeira, e daí a expressão roda de samba, que tem sua origem no recôncavo Baiano, é um ritmo afrodescendente forte e arrebatador. Em 1976, Jackson gravou um samba de roda seu em parceria com Nivaldo Lima, intitulado TREZE DE MAIO no disco “Alegria minha gente”, selo Alvorada/Chantecler.
Samba de latada, alguns estudiosos desconhecem esse ritmo e simplesmente o nomeiam como samba, porém os registros nos mostram que é um tipo de samba, onde a diferença não está célula rítmica, e sim no instrumento utilizado, pois a função do surdo usado no samba tradicional é executado, pelo zabumba, porém mantendo o mesmo desenho rítmico. Que é facilmente observado na canção DIA DE BEIJADA, de 1964, composta por Zeca do Pandeiro e Nelson Xavier, no disco “Tem jabaculê”.
O Swing é uma das subdivisões do samba. É o samba que não fica preso aos elementos tradicionais, como cavaquinho, violão e pandeiro, e adiciona elementos mais contemporâneos como piano, contra baixo, abertura para improvisos etc… Isso é muito perceptivo na música É SÓ BALANÇO, de 1964, composição de Barbosa da Silva e José Batista, no LP “Coisas nossas”, lançado pela gravadora Philips.
Marchinhas de Carnaval foram várias, pois era muito comum as gravadoras produzirem disco avulsos, chegando a gravar 10 discos no mesmo ano, como em 1959. As marchinhas tinham uma característica bem particular que é era o humor implícito nas canções, como por exemplo: PAPEL CREPOM, de 1962, composta por Almira Castilho e Paulo Gracindo.
4.2 Os ritmos nordestinos:
Forró, o pai dos ritmos nordestinos, também se fez presente no seu repertório, em algumas canções podemos destacar a música AQUILO BOM, de 1961, canção composta por Jackson do Pandeiro e José Batista, na canção ele fala como se davam os forró nas boates do Rio de Janeiro.
O Xote, um dos ritmos mais tradicionais da música nordestina, Jackson não deixou de fora de seu repertório e gravou vários, como na canção muito bem humorada e muito bem elaborada NEM VEM QUE NÃO TEM, música de 1972, do LP “Sina de cigarra”, composição de José Orlando.
O Baião, ritmo ao qual Luiz Gonzaga foi rei, Jackson não podia deixar de fora de sua obra, afinal o Baião é dos principais ritmos nordestinos. A exemplo de ÊTA BAIÃO, canção de 1954, que fala do surgimento do ritmo.
O Xaxado, ritmo que tinha Marinês como rainha e ficou muito popular por ser a dança preferida pelos cabras de Lampião, mais um dos populares ritmos nordestinos, porém curiosamente Jackson gravou apenas um xaxado em sua discografia, a canção QUERO APRENDER, em 1973, de Marimbondo e José Gomes Filho.
O Arrasta-pé ou Marchinha Junina, naturalmente é um outro ritmo muito popular no nordeste Brasileiro, e quase que obrigação em um disco do gênero ter um popular arrasta-pé. Jackson gravou vários, mas podemos destacar ASSUNTO NOVO, de 1963, composta por Rosil Cavalcanti; e MORENA BELA, de 1971, canção do grande Onildo Almeida e Juarez Santiago, sendo essa regravada anos depois por Chico Buarque.
O Rojão é outra grande fonte de sucessos que Jackson, dentre os vários gravados, podemos dar um destaque especial a canção ALÔ CAMPINA GRANDE, de 1977, música composta pelo saudoso Severino Ramos, que em sua letra enaltece a vocação acolhedora de Campina Grande, como lhe é peculiar.
O Coco, ritmo que Jackson mudou sua estrutura tradicional, que originalmente era ganzá, alfaia ou melê, voz e dança. Ele adicionou o seu pandeiro, que virou uma marca tão expressiva que hoje não se pensa em coco sem o pandeiro. Um de seus grandes sucessos foi CANTIGA DO SAPO, de 1959, canção que fazia menção a sua terra natal Alagoa Grande-PB.
O Coco Praiano é o que podemos chamar de pai dos cocos, pois é o coco da zona da mata, inicialmente tocado pelos escravos e que também fez parte da discografia de Jackson do Pandeiro, como na música BALANÇA MOÇADA, da coletânea “O fino da roça”, de 1969, composta por Jackson do pandeiro e Manoel Vaz.
O Frevo, um dos ritmos brasileiros mais genuínos. Jackson gravou vários, e teve um papel muito importante na aceleração do andamento do Frevo, pois até a gravação da canção MICRÓBIO DO FREVO, o frevo era tocado numa cadência mais lenta, pois era muito influenciado pelos frevos canções. E a partir de 1954, quando gravou essa música composta pelo também Paraibano Genival Macedo, observou se uma nova forma de se tocar o ritmo.
O Maracatu, um ritmo de forte influência africana, que no Brasil fez sua morada em Pernambuco. E Jackson lembrando o tempo de sua estada em Recife-PE, gravou a canção BUMBA MEU BOI, de 1961, composição de Jackson do Pandeiro e Nivaldo Lima.
4.3 As danças de salão e danças populares:
O Maxixe também esteve presente no repertório, pois se trata de uma dança de salão muito popular no inicio do século passado, no Rio de Janeiro, e por ter tocado em várias gafieiras, recebeu essa influência. Isso fica claro na música PARABÉNS GUANABARA, de 1965, composta por Luiz Moreno.
A Polca, dança oriunda da Europa que embalou os salões por muito tempo, também se fez presente no repertório de Jackson, como por exemplo na música RIO QUATROCENTRÃO, gravada em 1964, e composta por Vicente Amar, no disco “Coisas nossas”.
O Calango é um ritmo musical característico da cultura fluminense rural, tocado em bailes e festas do interior, fez parte da discografia de Jackson com a canção VIVA SÃO JOÃO, de Jackson e Buco do Pandeiro, no disco “São João autêntico”, de 1980.
4.4 Outros:
A Rancheira é um ritmo típico da região sul do Brasil, que Jackson incluiu em sua vasta discografia com canções como: MUIÉ MODERNA, de 1962, do LP “São João alegre”, composta por Jackson do Pandeiro e Nivaldo Lima. E a canção DONA TOTONHA, de 1976, composta por Tony Graça e Alventino Cavalcante.
O Reisado, ritmo com origem religiosa e europeia, e que ganhou seu espaço na música profana. Jackson gravou algumas como a música RAINHA DA TAMBA, de 1977, composta pelo grande Zé do Norte. Que aborda a escravidão e a colonização Portuguesa aqui no Brasil.
O Carimbó é um ritmo de influência indígena e africana, muito tradicional na região norte do Brasil. Também fez parte do repertório do Rei do Ritmo, como ROUBEI A MOÇA, de José Gomes Filho, em 1975.
A Cumbia, ritmo muito tradicional em toda América latina, sua origem é da Colômbia, todavia alguns países como: Argentina e Venezuela tem uma tradição muito grande no ritmo. E Jackson incluiu em seu repertório com a canção TENHA DÓ DE MIM, de Jackson e Ivo Marins do LP “Aqui tô eu”.
O Cha cha cha, ritmo que surge de uma fusão com o mambo e se populariza por seu passo doble, entrou no repertório de Jackson com a música XAROPE DE AMENDOIM, de Severino Ramos e Paulo Patrício, do disco “Tem mulher tô lá”, de 1973.
World Music: a regravação da canção “Procurando tu”, em que não podemos tecnicamente definir um único ritmo, pois na mesma ele usa elementos da música latina como o guiro e usa elementos da música contemporânea como o sintetizador, um elemento trazido dos Estados Unidos da América em meados da década de 1970, muito moderno para a época. O que se encaixa perfeitamente no conceito de World Music, que nada mais é do que fusões de música do mundo. Ou seja, nos anos de 1970, Jackson já fazia o que hoje os especialistas chamam de World Music.
5.Considerações Finais:
Observado todos os discos, biografia, livros sobre ritmos e estudos relacionados a obra de Jackson, é muito notável a razão pela qual Jackson do Pandeiro levou popularmente o título de Rei do Ritmo, pois sua música começa em sua terra natal na sua raiz mais pura “o coco” e vai adicionando valores, ritmos, e miscigenações rítmicas por onde passou.
De Campina Grande e suas gafieiras acumulou aos cocos outros elementos oriundos dos forrós, rojões, baiões, xotes e arrasta-pés. Em sua passagem por João Pessoa adquire a importante bagagem de tocar na banda base da Rádio Tabajara, tocando ritmos como baladas, boleros e outros ritmos latinos. Da Rádio Jornal do Comércio do Recife, somado aos ritmos já citados, trás os elementos de cultura popular como Maracatu, frevo, reisado, etc… O Rio de Janeiro coroa a sua música como urbana e cosmopolita, lhe tornando um sambista nato com mais de 100 sambas gravados ao longo de sua carreira.
Por essas e outras razões não é exagero chamar de Rei do Ritmo, este que encerra a carreira em 1982 com sua morte, deixando um legado incrível de obra e ensinamentos.
Para alguns dos principais nomes da música popular Brasileira como: João Bosco, em entrevista ao programa arquivo nacional da globo News, disse: “Jackson sobrava. Ele foi uma das maiores escolas de canto do Brasil, pois brincava com a divisão da música. Ele sobrava…”, assim como outros famosos que referenciam o seu trabalho até hoje, como: João Gilberto, Gilberto Gil, Elba Ramalho, Alceu Valença, Geraldo Azevedo, Lenine, Silvério Pessoa, Zé Ramalho, Chico Cesar e Seu Jorge, entre outros.
6.Referências:
Discografia do artista. Pesquisa executada escutando, analisando e escrevendo sobre cada canção: curiosidades como ano de gravação, compositores, gravadora, letras, detalhes e etc.. de todos os áudios dos seus 137 discos. Pesquisa realizada para o acervo do MAPP (Museu de Arte Popular da Paraíba) popularmente chamado de Museu dos 3 Pandeiros.
Livro “Jackson do Pandeiro o Rei do Ritmo”, editora 34, publicado em setembro de 2007, de Moura, Fernando e Vicente, Antônio.
Livro “Dicionário de ritmo” Publicado em agosto de 2011, pela editora SMD Ltda – ME, a obra pertence à Escola de Língua Musical SMD Jack Lima, da cidade de Monte Alegre do Sul – SP.
Site www.bibliotecaderitmos.com.br
Entrevista com artistas como: Biliu de Campina, fiel seguidor; Geraldo Coreia, amigo e companheiro de boemia de Jackson; Marcos Farias, músico da gravadora CBS na época; Parafuso d’Os 3 do Nordeste, único remanescente da primeira formação do grupo que foi a gravadora CBS por indicação de Jackson, que foi o responsável pela mudança do nome de Trio Luar do Sertão para Os 3 do Nordeste.
Revisão: Ivan Dias
Valeu pela moral, hehehehe