Clemilda – Coitadinha da Tonheta
Colaboração do sergipano Everaldo Santana. Mais um disco da ‘Rainha do Forró’, com arranjos e regência do Oswaldinho do Acordeon.
“Dona de uma das vozes mais conhecidas e respeitadas do forró, Clemilda iniciou sua carreira no Rio de Janeiro, nos anos 60, cantando em rádios cariocas. Foi no estúdio da Rádio Mayrink Veiga que Clemilda conheceu o sanfoneiro Gerson Filho, com quem passou 28 anos casada. Juntos gravaram três faixas para o disco ‘É pra valer’, lançado em 1964. O álbum foi o estopim para a sua carreira como cantora, considerada até hoje como a rainha do forró.
Clemilda também é muito conhecida por ter lançado várias músicas de duplo sentido. Em 1985 estourou nas paradas de sucesso com a música ‘Prenda o Tadeu’ e ganhou seu primeiro disco de Ouro. Em 1987 gravou o LP ‘Forró Cheiroso’, mais conhecido como ‘Talco no Salão’, e vendeu novamente mais de cem mil cópias. Atualmente Clemilda comanda o programa Forró no Asfalto, na Aperipê TV e na Aperipê AM 630, e continua sendo presença garantida nas principais festas juninas do Nordeste.” (Fonte)
Clemilda – Coitadinha da Tonheta
1990 – Chantecler
01. Coitadinha da Tonheta (Durval Vieira / Clemilda)
02. Não tem mutreta (Durval Vieira / Clemilda)
03. É mais embaixo (Durval Vieira)
04. Funga no cangote dele (Durval Vieira)
05. Lambada da raposa (Miraldo Aragão)
06. Amor com lambada (Michel Martan / Clemilda)
07. Ele furou minhas botas (Durval Vieira / Clemilda)
08. Ela é um xuxu (Durval Vieira / Clemilda)
09. O computador (Jorge Geo / Antônio 2000)
10. Gosto diferente (Célio Antônio / Chico Doido / Valadares)
11. Um passeio com meu bem (João Caetano / Clemilda)
12. Ele diz que é valente (Durval Vieira)
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Eu sempre compus mais musicas sertanejas e populares , mas um dia me juntei a dois amigos : Francisco Agostinho (Chico Doido) e Valdeci Antunes (Valadares) e compomos a música “Gosto Diferente” que a Clemilda gravou há 20 anos atrás e esta música é até hoje solicitada na Rádio Nacional da Amazônia , onde eu sou Programador Musical há 28 anos.
Obrigado Clemilda por ter nos dado a felicidade de gravar nossa música !
Particularmente, eu não acho a Clemilda muito criativa na fase de duplo sentido. Nesse quesito, ela perde para nomes como Genival Lacerda e João Gonçalves. Contudo, ela mesma já assumiu certa vez que aderiu a essa moda por razões “alimentícias” e não por vocação. Algumas letras chegam a ser ridículas, como, por exemplo, a da música “O computador”.
Nisso, eu prefiro os discos dela da fase anterior (até 1981), quando ela esbanjava talento cantando as riquezas da cultura nordestina. Mesmo assim, dada a importância de Clemilda para o mundo forrozeiro, penso que todo fã do gênero que se preze deve conhecer essa fase da cantora, até porque ilustra o momento pelo qual o forró vinha passando na época, absorvendo a moda da lambada e adicionando instrumentos modernos (como o teclado) para sobreviver frente a concorrência da música pop internacional.
Obrigado.