Caxangá – O maior repentista do Brasil

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Colaboração do Jorge Paulo, um raro LP do Caxangá, creio que da década de 1960. Uma verdadeira viagem no tempo, com canções que todos saberiam cantar pois absorvem letras de cantigas de roda.

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O pouco que descobri sobre o Caxangá, é que era um repentista mineiro. Neste álbum, um belo acompanhamento para sua voz forte, afinada e ritmada, em canções que abrangem diversos ritmos, em arranjos simples e de altíssima qualidade.

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Destaque para “Súplica cearense” de Gordurinha, para “Por essas e outras” de Elias Soares e para “Tô roendo” de Vicente Lima e Teófilo Azevedo.

Caxangá – O maior repentista do Brasil
Bemol

01 Súplica cearense (Gordurinha)
02 Oi sabiá (Jadir Ambrósio – Caxangá)
03 Por essas e outras (Elias Soares)
04 Jogo proibido (Jadir Ambrósio)
05 A lua quando brilha (Caxangá – José Raimundo Machado)
06 Sou ferreiro marcineiro carapina (Caxangá)
07 Quixabeira (Hervê Clodovil)
08 Tres Marias (Geraldo Nunes)
09 Cada coisa em seu lugar (Waldir Silva)
10 Mãe d´água (Waldomiro Constant)
11 Tô roendo (Vicente Lima – Teófilo Azevedo)
12 Tempo de menino (Jair Silva – Henrique de Almeida)

Para baixar esse disco, clique aqui.

Se estiver com dificuldade para baixar e descompactar os arquivos, tire suas dúvidas em nosso manual “passo a passo”, clique aqui.

30 comments

  • Thadeu S. Sampaio Menezes

    Esse cantor era simplesmente meu querido PAI. Ele era de Pernambuco (São Joaquim do Monte) e fez carreira em BH como cantor, repentista e radialista (Rádios: Itatiaia, Inconfidência, Mineira entre outras).
    Fez inúmeras capanhas políticas (Sergio Ferrara, Nilton Cardoso, Tancredo Neves, etc) e recebeu o título de cidadão honorário de BH. Criava curiós e estava sempre no clube dos curiós (foi campeão nacional várias vezes)…
    Se for falar mais dessa “PEDRA PRECIOSA” que DEUS me deu, haja espaço.
    Um abraço!

  • lais kern menezes

    Essa pessoa maravilhosa ñ pudi conhecer,mais tivi uma herança q poucos podem ter sou a neta dele e tenho muito orgulho disso vovó
    ti amuh hoje e sempri.

  • Manoel

    Reliquia, ouço Caxangá desde que me entendo por gente, meu falecido pai comprou o disco e eu adoro cantar ele até hoje em meu humilde violão! Estarei sempre aqui defendendo a musica e o talento desse artista precioso!

  • WAGNER

    Lais kern menezes… conheci seu avô e conheço seu pai…. participei do período em que seus pais enamoravam, e foi uma história linda… Eduardo e sua mãe… q saudades da época ! Se não me engano, fui a primeira pessoa a saber que sua mãe estava grávida… Barro preto … Viu que realmente sei ?

  • Wilson Campos Januario

    conviví com o Caxangá entre l958/60 quando ele morava na rua Cap. Procópio em Sta. Tereza e minha falecida mãe que era viuva, tomava conta das crianças dele e
    ajudava a Dora (sua esposa) nos serviços de casa. Nesta época o Caxangá formava
    dupla com o Sabino e eu gostava de ouví-los cantando a musica O ALEIJADINHO DE
    VILA RICA que começava assim: “ha dois séculos que ja vão distante, na Vila Rica em
    Minas Gerais…/ curtí muito! Ah! e a Dora me prometeu um patinete que era do Toninho (irmão dela) e até hoje estou sem patinete kkk…eu sou o Wilson da dona maria viúva.

  • FernandoTerra

    Durante 5 anos da minha vida eu convivi com o Caxangá. Porém já o conhecia desde menino, pois éramos vizinhos e meu pai era um fã enorme dele. Meu ex-sogro. Um querido. Uma vez ele entrou na minha casa, numa noite de Natal e fez um repente pra gente. Foi tão bacana… Eu começava o meu caminho no mundo da música e da escrita pra música e esse cara me mostrou tanta coisa bacana… É uma de minhas influências não só como artista, mas como pessoa. Morreu quando nas vésperas de completar 50 anos de carreira. Viva o Caxangá!

  • Ademar

    Tenho este LP e guardo com todo carinho. Foi as primeiras músicas que ouvi em nosso velho rádio (na época, tão novo e cobiçado quanto uma TV LCD de hoje). “Todas três Marias, todas as três sofriam por causa de mim”. “Cada coisa tem que ter o seu lugar, toma sua posição e não me venha chatear”. Eh Saudade!

    Ademar de Oliveira – Divinópolis – MG

  • Emilia Federici de Menezes

    Taí…uma pessoa pra lá de maravilhosa, tive pouco convívio, pois Deus o levou e não tive muita oportunidade de conhece-lo mais apesar de ter sido nora
    do Caxangá. Mas sinto saudades pessoas assim só aparece uma a cada milênio.
    Os netos, Weslley Alexandre, Nathan Lucas, Marcos Paulo, André Felipe e Raielly Luíza mesmo sem conhece-lo o admiram.
    Caxangá sempre Caxangá, nunca haverá outro igual.
    SAUDADES SEMPRE !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

  • RENATO PEREIRA DA FONSECA

    Olá Tadeu, boa tarde. Sou Renato Fonseca, moro em BH no Pe. Eustáquio, tive a oportunidade de conviver com seu ilustre pai que Deus o tenha no final da decada de 80 nos anos 88,89,90 e acho que 91 na Rádio Inconfidência. Ele apresentava um programa bem ao estilo dele com musicas do sertão, eele gostava muito de mim e sempre me recebia com louvores ” está chegando o rapaz mais elegante da rádio Inconfidência” rsss dizia ele pois eu andava como ele, sempre de terno e gravata. Eu pertencia ao departamento comercial e tive uma passagem muito interessante comigo e com ele… leia…. ” Eu prospectava clientes para a rádio Inconfidência e um cliente que eu sempre visitava fazia muito elogios ao seu pai, mas anunciar que é bom nada… Aí tive uma idéia de pedir ao seu pai para fazer um repente com o nome da loja…que era na época a Sapataria do Amigão… Era uma Quarta feira, cheguei a rádio que era na rua Paraiba, por volta das 15:30 e encontrei seu pai… Ele como sempre fez festa ao me ver, fomos a uma lanchonete e ele me pagou uma Pepsi Cola…( a turma falava que eu era um prívilegiado pois seu pai era muito seguro, não pagava na a ninguém…rsss ) e eu disse a ele que tinha um cliente que poderia anunciar no programa dele, pois gostava muito do formato e do estilo caxangá de ser… E ele me sdugeriu ir ao cliente no horário do programa e como quem não quer nada levar um rádio e ligar na frente do cliente que ele faria um repente… E assim o fiz… ” Cheguei na loja, esperei uns 10 minutos para ser atendido pelo proprietário e sempre com o rádio ligado, aí fui recebido e como o combinado na hora que o seu pai disse ele fez o repente… que era mais ou menos assim…” >>> Minha gente da cidade, meu povo lá do sertão, quem quizer comprar sapato, aproveite a ocasião, sapato de todo tipo não erre na entonação, acerte no endereço…Sapataria do Amigãooooo!!! …. O Proprietário que me falha memoria o nome agora ficou tão emocionado qeu fechou um contrato de um ano…foi uma felicidade imensa a minha… Com ajuda do seu pai pois ganhei uma boa comissão da venda… e pude pagar algumas prestações atrasadas da faculdade pois na época eu estudava na FAFI BH e a verba era pouca… Saiba vc que eu tenho grande admiração pelo seu pai que ainda mora dentro do meu coração… Ele me deu um único LP dele que alguém roubou… Posteriormente quero ver se consigo alguma gravação de todos com vc, claro se vc quizer e puder.
    Felicidades e Parabéns!!!
    Em tempo, vcs moravam no Bairro Glória é isso? Me lembro mais ou menos…

  • andriele

    Esse cantor era simplesmente meu querido PAI. Ele era de Pernambuco (São Joaquim do Monte) e fez carreira em BH como cantor, repentista e radialista (Rádios: Itatiaia, Inconfidência, Mineira entre outras).
    Fez inúmeras capanhas políticas (Sergio Ferrara, Nilton Cardoso, Tancredo Neves, etc) e recebeu o título de cidadão honorário de BH. Criava curiós e estava sempre no clube dos curiós (foi campeão nacional várias vezes)…
    Se for falar mais dessa “PEDRA PRECIOSA” que DEUS me deu, haja espaço.
    Um abraço!

    lais kern menezes
    Postado maio 13, 2010 at 3:17 PM
    Essa pessoa maravilhosa ñ pudi conhecer,mais tivi uma herança q poucos podem ter sou a neta dele e tenho muito orgulho disso vovó
    ti amuh hoje e sempri.

    Manoel
    Postado janeiro 27, 2011 at 5:09 PM
    Reliquia, ouço Caxangá desde que me entendo por gente, meu falecido pai comprou o disco e eu adoro cantar ele até hoje em meu humilde violão! Estarei sempre aqui defendendo a musica e o talento desse artista precioso!

    WAGNER
    Postado fevereiro 1, 2011 at 5:47 PM
    Lais kern menezes… conheci seu avô e conheço seu pai…. participei do período em que seus pais enamoravam, e foi uma história linda… Eduardo e sua mãe… q saudades da época ! Se não me engano, fui a primeira pessoa a saber que sua mãe estava grávida… Barro preto … Viu que realmente sei ?

    Wilson Campos Januario
    Postado março 5, 2011 at 12:40 AM
    conviví com o Caxangá entre l958/60 quando ele morava na rua Cap. Procópio em Sta. Tereza e minha falecida mãe que era viuva, tomava conta das crianças dele e
    ajudava a Dora (sua esposa) nos serviços de casa. Nesta época o Caxangá formava
    dupla com o Sabino e eu gostava de ouví-los cantando a musica O ALEIJADINHO DE
    VILA RICA que começava assim: “ha dois séculos que ja vão distante, na Vila Rica em
    Minas Gerais…/ curtí muito! Ah! e a Dora me prometeu um patinete que era do Toninho (irmão dela) e até hoje estou sem patinete kkk…eu sou o Wilson da dona maria viúva.

    FernandoTerra
    Postado março 22, 2011 at 9:36 PM
    Durante 5 anos da minha vida eu convivi com o Caxangá. Porém já o conhecia desde menino, pois éramos vizinhos e meu pai era um fã enorme dele. Meu ex-sogro. Um querido. Uma vez ele entrou na minha casa, numa noite de Natal e fez um repente pra gente. Foi tão bacana… Eu começava o meu caminho no mundo da música e da escrita pra música e esse cara me mostrou tanta coisa bacana… É uma de minhas influências não só como artista, mas como pessoa. Morreu quando nas vésperas de completar 50 anos de carreira. Viva o Caxangá!

    Ademar
    Postado julho 26, 2011 at 7:15 PM
    Tenho este LP e guardo com todo carinho. Foi as primeiras músicas que ouvi em nosso velho rádio (na época, tão novo e cobiçado quanto uma TV LCD de hoje). “Todas três Marias, todas as três sofriam por causa de mim”. “Cada coisa tem que ter o seu lugar, toma sua posição e não me venha chatear”. Eh Saudade!

    Ademar de Oliveira – Divinópolis – MG

    Emilia Federici de Menezes
    Postado janeiro 14, 2012 at 9:30 PM
    Taí…uma pessoa pra lá de maravilhosa, tive pouco convívio, pois Deus o levou e não tive muita oportunidade de conhece-lo mais apesar de ter sido nora
    do Caxangá. Mas sinto saudades pessoas assim só aparece uma a cada milênio.
    Os netos, Weslley Alexandre, Nathan Lucas, Marcos Paulo, André Felipe e Raielly Luíza mesmo sem conhece-lo o admiram.
    Caxangá sempre Caxangá, nunca haverá outro igual.
    SAUDADES SEMPRE !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

    santos
    Postado janeiro 23, 2012 at 6:52 PM
    ESSE É DOS BONS. ..É TUDO .

    santos
    Postado janeiro 23, 2012 at 6:54 PM
    ESSE É DOS BONS , É TUDO QUE TENHO A DIZER.

    RENATO PEREIRA DA FONSECA
    Postado fevereiro 10, 2012 at 11:51 AM
    Olá Tadeu, boa tarde. Sou Renato Fonseca, moro em BH no Pe. Eustáquio, tive a oportunidade de conviver com seu ilustre pai que Deus o tenha no final da decada de 80 nos anos 88,89,90 e acho que 91 na Rádio Inconfidência. Ele apresentava um programa bem ao estilo dele com musicas do sertão, eele gostava muito de mim e sempre me recebia com louvores ” está chegando o rapaz mais elegante da rádio Inconfidência” rsss dizia ele pois eu andava como ele, sempre de terno e gravata. Eu pertencia ao departamento comercial e tive uma passagem muito interessante comigo e com ele… leia…. ” Eu prospectava clientes para a rádio Inconfidência e um cliente que eu sempre visitava fazia muito elogios ao seu pai, mas anunciar que é bom nada… Aí tive uma idéia de pedir ao seu pai para fazer um repente com o nome da loja…que era na época a Sapataria do Amigão… Era uma Quarta feira, cheguei a rádio que era na rua Paraiba, por volta das 15:30 e encontrei seu pai… Ele como sempre fez festa ao me ver, fomos a uma lanchonete e ele me pagou uma Pepsi Cola…( a turma falava que eu era um prívilegiado pois seu pai era muito seguro, não pagava na a ninguém…rsss ) e eu disse a ele que tinha um cliente que poderia anunciar no programa dele, pois gostava muito do formato e do estilo caxangá de ser… E ele me sdugeriu ir ao cliente no horário do programa e como quem não quer nada levar um rádio e ligar na frente do cliente que ele faria um repente… E assim o fiz… ” Cheguei na loja, esperei uns 10 minutos para ser atendido pelo proprietário e sempre com o rádio ligado, aí fui recebido e como o combinado na hora que o seu pai disse ele fez o repente… que era mais ou menos assim…” >>> Minha gente da cidade, meu povo lá do sertão, quem quizer comprar sapato, aproveite a ocasião, sapato de todo tipo não erre na entonação, acerte no endereço…Sapataria do Amigãooooo!!! …. O Proprietário que me falha memoria o nome agora ficou tão emocionado qeu fechou um contrato de um ano…foi uma felicidade imensa a minha… Com ajuda do seu pai pois ganhei uma boa comissão da venda… e pude pagar algumas prestações atrasadas da faculdade pois na época eu estudava na FAFI BH e a verba era pouca… Saiba vc que eu tenho grande admiração pelo seu pai que ainda mora dentro do meu coração… Ele me deu um único LP dele que alguém roubou… Posteriormente quero ver se consigo alguma gravação de todos com vc, claro se vc quizer e puder.
    Felicidades e Parabéns!!!
    Em tempo, vcs moravam no Bairro Glória é isso? Me lembro mais ou menos…

  • Rosemary gomes

    Quanta saudade deste tempo que nao volta mais….Porem as lembranças maravilhosas estao presente em nossas vidas….Sou a Rosemary, filha do falecido Antonio Mamoeiro. Caxanga era muiiiiiiito amigo do meu pai.porem eu e minha irmã Rosangela eramos amigas de Rosangela e Rosemary. filhas dele…Quanta saudade daqueles tempos que nao voltam mais….

  • Paulo César Santos de Assis

    Hoje,descobri que tenho esse disco.Esse disco estava guardado no meio de outros LPS do meu finado pai.Quero vende-lo.Sou colecionador de materiais numismáticos e para mim seria bom,que eu compraria cédulas,moedas,etc com o dinheiro do disco.Caso alguem interesse me passa o email.O LP está novo.

  • renato marçio de meneszes

    Não é facil falar de alguem tão impotante na minha vida,apesar de ter hedado dele o dom de falar em pubrico e compor,.realmente não é. pois trago comigo não só a lembrança de um exelente artista, mais a saudade que me acompanha todos os dias desde que ele se foi.
    .posso dizer sem medo de errar ; pessoas como meu Pai jamais se perdem no esquecimento. e toda sua sabedoria e simpliscidade é um exemplo para todos aqueles
    que o conheceu ´so espero ser para os meus filhos pelo ao menos ametade do que ele foi para nós seus fihos. desculpe- me não dá pra continuar as lágrimas não deixam… TE AMO PAI!…

  • PAULO FILOGÔNIO

    TADEU
    Na minha mente semre estou sempre revivendo o CAXANGA com seus imrovisos e canções.
    Quanta saudade dos meus tempos de BH lá no Carlos Prates e no radio ouvindo CAXAMBA.
    Lembro quando ele foi no programa do Rolando Boldrin e foi o maior sucesso.
    Eu até hoje gosto de imita-lo na brincadeira “Eu vi o nêgo sentado no bueiro da esquina de chapeu de panamá de gravata e de butina”.

    Abraços
    PAULO FILOGÔNIO

  • Jose Ovidio Mendes - Ipatinga -MG

    Não esqueço, eu morava em Nova Lima (pertinho de B.H.), precisamente no Circo em Nova Lima, o Caxangá se apresentou neste dia, eu estava até com minha namorada, e ele no jeito repentista mexeu comigo e minha namorada.

  • Carlos Cunha

    Memorias das Ruas de Minas. saudades de um tempo, de um momento, tudo é uma questão de tempo, de envolvimento e na rolança do tempo a gente gasta pensamento com os que queremos bem. De Belém a Jerusalém um risco de luz na memoria e foi no Bairro da Gloria que o Carteiro encontrou com o repentista e poeta Caxangá. Tive a honra de ser Carteiro do Caxangá e qual foi a minha emoção de voltar no mesmo lugar de uma infância feliz. No inicio dos anos sessenta minha mãe participou como Corretora do lançamento do loteamento onde posteriormente Caxangá teria sua residencia. Com o tempo aprendemos o valor dos números e um livro de memorias esta vivo em nossa historia. O nome deste livro é Memorias das Ruas de Minas. O radio era um sonho de consumo e foi muito prazeroso ter vivido esta época. Ontem encontrei com a filha de Delmario é o Espetáculo e fiquei pensando no poder da arte presente nas ondas do radio. Ela citou relembranças do querido pai que foi o Mazarope do Radio. Coisa linda são as emoções vividas e no lombo de uma linda melodia cavalgamos com alegria como aquele que voa sobre quatro rodas. Na roda viva dos acontecimentos um personagem em alta roda, a arte nos da visibilidade e postura madura. Parece que uma linda estrela esta sempre ido de encontro ao peregrino e desde menino acato com carinho o meu chamado. Escrever para mim, é como peregrinar neste longo deserto, mas um Oasis de emoção é alcançar corações e perceber que em Belém o Mestre nasceu é falar dele é toda a nossa emoção e em Jerusalém aconteceu sua morte e Ressurreição.

  • Vilela

    Meu pai, ainda morando em Rio Piracicaba já era ouvinte do programa “Caxangá e sua Gente” (acho que era este o nome do programa) e quando mudou para General Carneiro/Sabará eu passei a ir nos programas (Rádio Inconfidência). Ficava maravilhado com os repentes/improvisos que ele fazia mechendo, no final do programa com os presentes no auditório. Fantástico. Já havia uns cinco anos que eu estava tentando encontra algo sobre ele e só hoje consegui. Parabéns.

  • Lucas Silveira

    boa tarde a todos… li os comentarios e vi q tem filhos e netos do grande Caxangá, gostaria de ter contatos ou e-mail ou facebook pois sou defensor da nossa musica caipira, da nossa cultura.
    desde ja muito obrigado a todos

  • Marcelo Nascimento

    Boa Noite. Eu era pequeno, nos idos anos 70, meu pai, comprava LPs de um vendedor de discos que passava de porta em porta. Naquela época, não existia shopping ou discotecas. O vendedor passava com um catalogo dos discos que seriam lançados e me pai escolhia e no mês seguinte ele trazia os discos. Dentre estes discos, meu pai a pedido da minha mãe, comprou naquela época, o Long Play do Caxangá. Ai!, era uma festa só pra minha mãe. Todos os domingos era sagrado: Caxangá, Adilson Adriano, Ângela Maria, Agnaldo, Miltinho, Nelson Gonçalves, Jamelão. Tudo isso era tocado numa vitrolinha portátil que meu pai havia comprado. Era sagrado aos domingos na minha casa lá em Sabará-MG. Frango assado, macarrão e depois de escutarem por horas os LPs, assistiam Silvio Santos na TV em preto e Branco. A vida era boa e eu não sabia.

  • Mauricio Evilanio Nery

    Meu pai Aldenor Sabóia ( Cearense 1924 -2008 ) tinha um caminhãozinho de aluguel e o Caxangá
    Alugava para fazer Show em cima do caminhão e levava outros artistas como , Sereno / Sereninho dupla sertaneja , nessa época o Caxangá morava perto do Cemitério da Saudade em B H , mais ou menos em 1964 Eu tinha uns 13 anos e puxava os fios em cima do caminhão , em cada bairro era uma multidão, ele gostava de um paleto preto meu pai parecia com ele , típico Nordestino , baixim e cabeçudo é muita brilhantina no cabelo

  • GILBER R NUNES

    Tenho vivo na memória parte de um poema que recitava com frequência e desejo recuperá-lo todo. “Toca bandinha toca, vai tocando sem parar. E ocê tocando bandinha, faz a gente recordar: do coreto, da pracinha, do meu querido arraiá!…”

  • Luiz Otávio Correa

    Olá para todos, eu sou pesquisador da rádio Inconfidência e gostaria de conhecer um pouco mais sobre o Caxangá e principalmente sobre o seu programa nesta emissora. Alguém poderia me ajudar? O meu email é lo.correa@hotmail.com.
    Se quisererem saber um pouco o que eu ando pesquisando, eu recomendo que visitem a minha página no facebook:

    @historicaspaisagens

    ou
    https://www.facebook.com/historicaspaisagens/

    A propósito eu gostaria de perguntar ao coordenador do site se posso replicar este disco no site.
    Grande abraço para todos.
    Luiz Otávio

  • IVONE APARECIDA ALVARENGA BARBOSA

    Me lembro do poema toca bandinha toca ,vai tocando sem parar vai dizer pra essa saudade ir bater noutro lugar
    Alguém sabe quem é o autor ?

  • Ana Maria Dias

    Quando o Caxangá faleceu ele tinha um programa na Rádio Mineira, rua Entre Rios 33 – Carlos Prates/BH, tive a sorte de trabalhar lá nessa época .
    Lembro que o último programa que eu ouvi foi numa sexta feira.
    Excelente pessoa, muito educado.
    Saudades!

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