Déo do Baião – Déo do Baião
O disco é uma colaboração do DJ Xeleléu, do Rio de Janeiro – RJ. O texto a seguir foi enviado pelo Carlos Jr. (Neto de Déo do Baião), a quem somos muito gratos, pelas informações e por nos ajudar a registrar e publicar parte da história de um de nossos ídolos
“José Antonio da Silva Filho, mais conhecido como Déo do Baião, nasceu no sítio Terra Vermelha, em Caruaru – PE. No dia 14 de julho de 1928, filho do casal José Antonio da Silva e Maria Francisca dos Santos.
Sua vida artística começou na Rádio Difusora de Caruaru (atual Rádio Jornal), por onde passaram grandes nomes da música popular brasileira, onde iniciou com o Nome ‘Déo do Baião’. Foi integrante de um dos primeiros trios de forró que existiu, o ‘Trio Nortista’, formado por ele, que entrou no lugar de Jacinto Silva (voz e triângulo), Camarão (sanfona) e Zé Cobrinha (zabumba) quando foi gravado um LP na década de 1960, com algumas músicas de sua autoria. Depois partiu em carreira solo, participando de algumas coletâneas de forró e gravando um LP solo. Ainda cantou junto com Azulão, Jacinto Silva, Jackson do Pandeiro e com o Rei do Baião Luiz Gonzaga, que o levou para se apresentar em Brasília-DF. Também fez várias apresentações pelo interior do nosso Estado, principalmente em campanhas políticas e no período junino. Possui várias músicas gravadas por artistas nacionais, entre elas, ‘Balanço da Sereia’ (Xangai) e ‘Oh Amaro’ (Silvério Pessoa/Cascabulho).
Em 1959, conheceu Marinalva Cristóvão de Melo, sua companheira por trinta e oito anos, com quem teve cinco filhos: Lindinalva, Adelmo, Adelson, Adeilson (falecido) e Lidiane. Paralelamente a música, foi sapateiro, engraxate e motorista, quando em 1971 fazendo praça – Caruaru/Catende – gostou de nossa terra, e veio com a intenção de morar aqui no máximo dois meses, vendendo o seu disco. Foi o que não aconteceu, este tempo, transformou-se em vinte e seis anos. Onde foi proprietário do famoso salão de dança ‘Forró Déo do Baião’, que funcionou inicialmente na Rua Pedro Duca (Rua da Linha), depois do bairro Jardim Diamante e por ultimo na Rua bela Aurora. Faleceu na véspera da sua festa preferida no dia 23 de junho de 1997 e está sepultado no Cemitério Campo de Santana em Catende-PE.
O São João da cidade de Catende em 2009 ficou mais alegre, com uma bela homenagem do Prefeito Otacílio Cordeiro, que realizou a festa junina com o seu nome Forró Déo do Baião.”
(Texto do livro “Memória Histórica de Catende”, autor Eduardo Menezes)
Esse selo ‘Esquema’ tem coisas muito boas, nesse disco, arranjos belíssimos e um balanço único, com a percussão bem na frente da mixagem, 7 cordas e cavaquinho na esquerda e a sanfona na direita, gravada nesse disco por Severo.
como a maior parte dos discos do Azulão de Caruarú.
Déo do Baião – Déo do Baião
Esquema
01. Meu fraco é mulher (Déo do Baião)
02. Tesourinha (Déo do Baião)
03. Sede de saber (Tiago Duarte)
04. Serra da Borborema (Agripino Aroeira)
05. Segura Zé (Tiago Duarte)
06. De longe também se ama (Tiago Duarte – Déo do Baião)
07. Para sereno (Azulão – Sebastião Porfirio)
08. Balanço da sereia (Déo do Baião)
09. Quem casou, casou (Elias José Alves)
10. Toda moça quer casar (Onildo Almeida)
11. Quem espera sempre alcança (Déo do Baião)
12. Puxe o fole Zé Bicudo (Zé Bicudo)
Para baixar esse disco, clique aqui
Se estiver com dificuldade para baixar e descompactar os arquivos, tire suas dúvidas em nosso manual “passo a passo”, clique aqui.
eu sou conterânio de déo lembro que quando eu era criança ele tinha uma casa de forró depois ele teve alguns problemas com a justiça eu vim pra recife e não tive mas noticías dele
tudo bem? sou NETO de DÉO DO BAIÃO, fico feliz em ver que existe registro do meu avó não só aqui em Catende, mas nacionalmente…
agradeço pela família esse espaço.
A vocês fico muito grato por postarem um pouco da vida do meu Avô. obrigado e sucesso no trabalho…
atenciosamente Carlos e família.
Este ano o São João daqui de Catende foi em homenagem a este Artista da Terra, quem não lembra da música , por sinal um côco de Roda, com o refrão:” ô Amaro… ô Amaro… os cabelo de meu bem, ô Amaro… ô Amaro… do lado que eu passo a mão… foi uma delícia recordar este sucesso, da minha época de menina….Adorei a homenagem….e parabenizo este site por divulgar obra deste tão esquecido esquecido artista….
Eu também fico muito feliz em saber que temos pessoas que estão dispostas a lembrar do grande talento desse fantastico cantor e compositor no qual também sinto orgulho de ser sua neta e sempre ficará marcado em minhas lembranças a sua música “A mulher de mané amaro”
O Déo do Baião, ficou “eternizado” no meio artistico com a ” Mulé de Mané Amaro”. Essa musica tornou-se um hino em todas as cachaçadas deste nordeste. Em todo forro tinha que tocá-la. Em todo pagode existente na época. Em festa Junina, escutava: “A MULÉ DE MANÉ AMARO”. Esse artista jamais será esquecido!
Morava em Altinho nos anos 60, e na rádio Difusora de Caruaru nos programas de forró sempre era destaques as músicas de Déo de Baião, gosto de muitas músicas desse grande artista que divulgou nossa cultura e nossa música regional, mas pergunto? como adquirir ou mesmo ouvir uma música de Déo do Baião que diz nos primeiro verso “SERTANEJO VIVE TRINTE SEM CHOVER LÁ NO SERTÃO”, o resto não sei, mas, é um música de melodia e letra muito marcante.
quando eu era criança escutava meu pai cantar as musicas do déo do baião,em catende,saudades da minha infancia.
Sou catendense, meus avós paternos viveram muitos anos lá e todos meus tios, quando jovem viajei muito de Catende pra Palmares na Rural de Déo do Baião, conversador e boa praça. Parabéns a esse blog e aos que o fazem.
Samuel Moura, moro em São Paulo, estre os anos 69 e meado de 72 morei em Caruaru fui sanfoneiro conheci o Déu na casa de Zé Tatu, na Rua Djalma Dutra, 124 ficamos amigos, um cara lega, sempre me levava para Catende, Palmares.no seu carro, acho que ere uma Rural, não lembro bem.
Cara muito legal cantava muito, saudades daqueles tempos. http://www.samradiopictures.com.br