Duda da Passira – Bom pra forrozar
Colaboração do Lourenço Molla, de João Pessoa – PB
Esse é um dos poucos registros desse grande instrumentista.
Participação de Novinho da Paraíba na faixa “Bom demais” de Edmilson Silva e Duda da Passira; e de Marinalva na faixa “Guardando um beijo” de Cecéu.
Duda da Passira – Bom pra forrozar
1989 – Phonodisc
01. Gamado em você (José Ribeiro – Arruda)
02. Bom pra forrozar (Duda da Passira)
03. Não bringue com meu amor (Vanildo de Pombos)
04. Bom demais (Edmilson Silva – Duda da Passira)
05. Onde anda meu amor (Vanildo de Pombos)
06. Pra rever minha terra (Honório Alves)
07. Miragem (Vanildo de Pombos)
08. Guardando um beijo (Cecéu)
09. Cheirando a flor (Vanildo de Pombos)
10. Feliz eu vou (Petrúcio Amorim)
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Eu acho que o falecido Vanildo de Pombos cantou neste disco embora não tenha a sua participação registrada.
Este é um disco de tendências. O forró alambadado e com o uso de instrumentos metálicos já era comum com Novinho da Paraíba e Jorge de Altinho. Logo em seguida, no inicio dos anos 90, o Emmanuel Gurgel, do Ceará, pegou este gancho e começou a formar suas bandas. Desaguou no forró eletrônico que é vanerão gaúcho com mulheres seminuas no palco e letras imorais.
Pra tudo tem que ter um começo!
Pra mim, todo e qualquer instrumento que se some ao triângulo, sanfona e zabumba é bem vindo. O que não deveria ter sido permitido seria se gravar outros ritmos nos discos de forró. No final dos anos 80, alguns forrozeiros dedicaram algumas (ou muitas) faixas dos seus discos às lambadas, e até ao brega romântico (que não se assemelham às toadas cantadas por Luiz Gonzaga em nada). Falha pesada das gravadoras. Aí foi que tudo começou a declinar. Já não era mais possível sustentar uma gravação apenas com forró, xote, xaxado, marcha, baião, rojão, coco, rancheira, quadrilha, toada sertaneja, aboios, arrasta pé e outros gêneros do autêntico forró. Agora é raridade uma gravação apenas com ritmos autênticos. Ainda há tempo de nos conscientizarmos. Até mesmo porque somos, na maioria das vezes, independentes em nossas produções.