Severo – Forró rasgado
Conhecido como Severo, o sanfoneiro do Jackson do pandeiro, o instrumentista e compositor João Severo da Silva, nasceu no dia 15/06/1950, em Sapé, na Paraíba. Filho de Severino Severo da Silva, sanfoneiro de 8 baixos, embora contra a vontade paterna, foi imitando o pai que aos 8 anos começou a tocar escondido o pé-de-bode.
Aos 10 anos quando já se apresentava em festas como batizados e casamentos conseguiu com que o pai, ao ganhar uma bolada no bicho, lhe desse uma sanfona. Apresentou-se pelas praças das cidades por onde passava, na Paraíba e em Pernambuco, juntou dinheiro e em 1961, mudou-se para o Rio de Janeiro onde passou a tocar na feira São Cristóvão.
Em 1969 começou a tocar com Jackson do Pandeiro, acompanhando-o em shows e gravações. Com ele permaneceu por cerca de 16 anos, até seu último show. Em 1982 e 1983 apresentou-se no Festival de Montreux, considerado um dos melhores músicos do festival, apresentou-se também em outros países como Itália, Israel, Portugal, França, Japão e China.
Participou de inúmeras gravações e shows, como arranjador e como instrumentista, acompanhando grandes nomes da música popular brasileira como Alceu Valença, Elba Ramalho, Fagner, Fafá de Belém, Chico Buarque, Zé Ramalho e Luiz Gonzaga. Tem cerca de 180 composições com diversos parceiros, entre os quais, Jackson do Pandeiro. Gravou cerca de 11 discos e é considerado um dos maiores sanfoneiros brasileiros.
Nesse disco, que também foi lançado em CD, um balanço incomparável, além da sanfoninha maravilhosa, percussão, 7 cordas e um cavaco irretocáveis, dos instrumentais que conheço, certamente esse é um dos mais dançantes, destaque para “Fandango” e “Relembrando sapé”.
Severo – Forró rasgado
Esquema
01. Forró de norte a sul (Elias soares – Zé Mathias)
02. Lamento de pífano (Elias soares – Floriano do pífano)
03. Fandango (Elias soares – Zé Mathias)
04. Homenagem a Capiba (Dominguinhos)
05. Frevo baiano (Dominguinhos)
06. Enchendo o saco (Dominguinhos)
07. Relembrando sapé (Severo)
08. Forró embriagado (Elias soares – Severo)
09. Dança de mateu (Elias soares – Severo)
10. No canto da parede (Elias soares – Severo)
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um dia quando severo morrer a paraiba e tambem varios artistas nacional vao querer prestar-lhe homenagens e honras hiproctas como fazem com jacson do pandeiro, até com museu, só que em vida só teve reconhecimento de poucos, aqui em joão pessoa, eu só ouvia suas musicas numa barraca na festa das neves da mulher que virava lobsomem, pois a elite podre achava suas musicas tipicas de cabaré, inclusive a midia que o acha um gênio da musica. severo e jackson sempre será e serão lembrados por nós que adoramos forró genuino que só vocês fizeram e ainda farão
Parabéns pela biografia – não sabia quase nada deste grande músico – procuro há anos um solo de sanfona em um forró cantado por ele que jamais esqueci – será neste disco que encontrarei?
Abraço,
Hélio
conheço o trabalho desse grande musico, severo foi e sempre será lembrado por aqueles que vive dentre a musica nordestina.
sou sobrinho dele,gostaria de saber como faco para localiza-lo pois não a vejo a anos.
Ao ver a história deste músico paraibano, lembrei-me de um dos personagens da Escolinha do prof. Raimundo, que dizia: “a ignorança é que astravanca o pogresso”. Eu, prof. do Instituto Federal do Ceará – IFCE, o qual oferta um curso técnico de música, desconhecia este cidadão sanfoneiro. Agora, até por uma questão de justiça, me aliei ao “cover” do Jackson do Pandeiro aqui no Ceará, sr. Alberto Jackson, para realizar um show deste artista nordestino aqui em Fortaleza. Fiquem atentos. Prof. José Valdeci de Lima.
Sr.Jose silva de lima,sou filha ele,pode deixar seu contato comigo.apesar de não conhecê-lo.
obrigada pelas homenagens aqui registrada.
Eu toco um pouco violão sempre gostei, mas eu conheci um cara mais em 1972 um sanfoneiro que tocava muito bem, tambem ele fazia muito sucesso nos baile do interior de são paulo com aquela musica sebastiana. Tinha pessoas que parava de dansar para ver o negão tocar. O cara sabia mesmo trabalhar o ritimo dos baixos e teclado. Esse cara ja morreu. Era tabem um bom colega que saudade.
Fico triste em sabe que um grande estrumentista morreu
tio que Deus posso conforta nossos coraçoes descanse em paz te amanos muito
Esse disco mudou minha vida quando eu estava começando a tocar. Sem dúvida nenhuma um dos melhores discos de forró instrumental de todos os tempos ! Saudades…
Grande instrumentista pena que não teve seu valor reconhecido em vida sou fã desse conterrâneo pois também se reencontrou se com jackson no seu dois artista que estão no coração de que sabe e gista do que e bom descanse em paz severo missão cumprida na terra.