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Baianinho da Sanfona – Forró sentido

Colaboração do sergipano Everaldo Santana

“Baianinho da Sanfona (Edivaldo Ferreira da Silva) nasceu na cidade de Irecê, no estado da Bahia. Veio para São Paulo na década de 60 e aprendeu a profissão de Ourives na qual trabalhou alguns anos. Em 1964 conheceu o Pedro Sertanejo que o convidou para tocar no famoso Forró do Pedro Sertanejo. Nessa época o Pedro Sertanejo mantinha efetivamente no famoso Forró da Catumbi uma equipe efetiva com os melhores Sanfoneiros de 8 Baixos da região.

Baianinho da Sanfona imitava muito bem o estilo de tocar do Pedro Sertanejo e nos vinis antigos gravados pelo Pedro Sertanejo algumas faixas foram executadas pelo Baianinho imitando o Pedro Sertanejo. No Vinil ‘Coração do Norte’ gravado no ano de 1970, a faixa 06 (Aracy) foi executada pelo Baianinho da Sanfona e não pelo Pedro Sertanejo.

Baianinho da sanfona era conhecido no Estado da Bahia como ‘Carquejo dos 8 Baixos’; ganhou este apelido porque gostava muito de uma ‘Cachaça’ de fabricação caseira feita com uma Erva chamada Carquejo.

O nome artístico (Baianinho da Sanfona) que o tornou conhecido foi criado pelo Pedro Sertanejo. No Vinil de 1987 o Pedro Sertanejo lhe fez uma homenagem com a faixa 06 (Carquejo).

Baianinho da Sanfona deixou apenas 1 disco gravado que foi o “Forró sentido”, lançado no ano de 1973, pelo selo “Topicana/Cantagalo” que pertenceu ao Pedro Sertanejo.

Estas informações foram fornecidas pelo “Castanheiro” e o “Tico dos 8 Baixos” que tocaram junto com ele.”

Baianinho da Sanfona – Forró sentido
1973 – Tropicana

01 – Fogo na Geringonça (Odivaldo Ferreira – Elias Alves)
02 – Toco preto (Odivaldo Ferreira – J. Luna)
03 – Beijú de Massa (Zenilton – Odivaldo Ferreira)
04 – Assando Milho (Odivaldo Ferreira – Pedro Sertanejo)
05 – Bangue virado (Odivaldo Ferreira)
06 – Xote do Fulô (Oswaldinho – Odivaldo Ferreira)
07 – Forró sentido (Odivaldo Ferreira)
08 – Baianinho no 8 Baixos (Odivaldo Ferreira)
09 – Forró em Arapuá (Castanheiro – Odivaldo Ferreira)
10 – Esteira de Palha (Pedro Sertanejo – Odivaldo Ferreira)
11 – Xote Rua nova (Odivaldo Ferreira – Pedro Sertanejo)
12 – Puxando Caruá (Juracy Silva – Odivaldo Ferreira)

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Banda de Pífanos de Caruaru – Zabumba Caruaru Vol. II

Colaboração do Cacai Nunes, do Blog Acervo Orígens

“selecionei o segundo disco lançado pela Banda de Pífanos de Caruaru. Aqui no blog já tem um disco dessa banda (gravado em 1979, depois que a Banda já tinha alcançado grande sucesso), e lá tem um pequeno texto sobre a banda e sua história.
Esse disco que disponibilizo agora é mais antigo, gravado em 1973. Vejam que o grupo ainda não utilizava o nome ‘Banda de Pífanos de Caruarú’, e sim ‘Zabumba Caruaru’. Esse disco traz a essência das bandinhas de pífano nordestinas, com a instrumentação convencional (zabumba, caixa, surdo e pífanos), tocados do modo típico.

A maioria das músicas é de autoria de Sebastião Biano, um dos tocadores de pífano. O repertório passeia por vários ritmos, desde o baião, é claro, passando por frevo (que é linda, por sinal, a música Frevo no Mato), marcha e até valsa. Há músicas cantadas, mas boa parte é instrumental. A percussão é genial, fazendo levadas criativas e com pressão; as flautas, virtuosísticas e extremamente precisas. Não é à toa que artistas consagrados da MPB piravam quando ouviam essa bandinha.

O valor desse disco que posto aqui é ainda maior quando consideramos um fato, triste, porém verdadeiro, que diz respeito à carreira dessa admirável bandinha. Depois do sucesso, até por necessidades financeiras, a Banda de Pífanos de Caruaru perdeu algumas de suas características originais. O pesquisador Carlos Eduardo Pedrasse, da UNICAMP, afirma que um dos discos mais recentes, ‘Tudo isso é São João’ , de 1999, tem apenas uma música de autoria da banda. A morte, por infarto, de Benedito Clarindo, um dos integrantes mais antigos da banda, em 1999, contribuiu também para que o conjunto perdesse muito de suas características melódicas e harmônicas. Segundo ele, a série de transformações incluiu instrumentos eletrônicos nas gravações, mas não procurando uma simbiose com o estilo dos pífanos, e sim para dar a impressão de salão de forró.

Pedrasse escreveu uma dissertação de mestrado sobre a Banda de Pífanos de Caruaru. Ele traz informações interessantes, como a origem do nome pífano, que é alemã: ‘pfeiffe’, ‘silffler’ ou ‘pfefer’, que significa assovio ou sopro. Uma pena que não consegui um link para acessar a dissertação dele. Mas tem outra dissertação de mestrado sobre a Banda de Pífanos de Caruaru, denominada ‘Significações Sociais, Culturais e Simbólicas na Trajetória da Banda de Pífanos de Caruaru e a Problemática Histórica do Estudo da Cultura de tradição Oral no Brasil’, de Cristina Eira Velha. Esses textos acadêmicos são legais porque passam por um rigoroso controle de fontes, além de serem fruto de muitos anos de pesquisa. Então, a informação que eles trazem é de grande valor.

Aproveitem!”

Banda de Pífanos de Caruaru – Zabumba Caruaru Vol. II
1973 – CBS

01. Cavalinho Cavalão (Onildo Almeida)
02. Zefinha das Camoranas (Onildo Almeida)
03. Bem-te-vi (Onildo Almeida)
04. Alvorada (Sebastião Biano / Benedito Biano)
05. Balança Meu Bem (Sebastião Biano)
06. Frevo no Mato (Sebastião Biano)
07. Mulher Dengosa (Sebastião Biano)
08. Bendito Padre Cícero (Sebastião Biano)
09. Repicar no Pífano (Sebastião Biano)
10. Vaidade (Sebastião Biano)
11. A Furtada (Sebastião Biano)
12. Despedida De Novena (Sebastião Biano / João Biano)

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Dominguinhos – Tudo azul

Colaboração do Lourenço Molla, de João Pessoa – PB


Esse é um dos mais raros discos do Dominguinhos. Nessa fase ele ainda não era conhecido como cantor, apenas como instrumentista.

É interessante notar que algumas músicas que hoje conhecemos com letra, foram inicialmente gravadas apenas de forma instrumental. Como é o bom exemplo da clássica “Lamento Sertanejo” que posteriormente ganhou uma letra de Gilberto Gil, que se encaixou perfeitamente com a música, como se tivessem sido feitas ao mesmo tempo.

O outro exemplo é o hino “Sanfona Sentida”, na época, já foi registrada com a parceria de Anastácia na composição, mas ainda sem as letras. E a mais famosa, é o arrastapé de autoria de Luiz Gonzaga, ainda sem a célebre letra que João Silva colocou depois: “Pagode Russo”.

Dominguinhos – Tudo azul
1973 – Tropicana

01 A gente vê depois (Dominguinhos)
02 Frevo baiano (Dominguinhos – Anastácia)
03 Garoto do pife (Raymundo Calazans da Silva)
04 Sem mistério (Dominguinhos)
05 Evocação (Nelson Ferreira)
06 Tudo azul (Esmeraldino Sales – Orlando Silveira)
07 É isto mesmo (Dominguinhos – Anastácia)
08 Lamento sertanejo (Dominguinhos)
09 Recife a João Pessoa (Dominguinhos)
10 Sanfona sentida (Dominguinhos – Anastácia)
11 Arrastando as alpargatas (Dominguinhos – Anastácia)
12 Pagode Russo (Luiz Gonzaga)

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Chiquinha Gonzaga – Filha do Januário

Colaboração do Zé Lima, de Niteroi – RJ e do José de Sousa, de Guarabira – PB

Não deixem de ler o pequeno texto da contra capa, onde Chiquinha contou que quando era criança, quase apanhava quando era pega com a sanfona na mão.

Chiquinha Gonzaga – Filha do Januário
1973 – Tropicana

01 Sanfoninha roncadeira (Severino Januário)
02 Xotes do Januário (Chiquinha Gonzaga)
03 Piado de gavião (Chiquinha Gonzaga)
04 Januário no forró (Chiquinha Gonzaga)
05 Xotes velho (Chiquinha Gonzaga)
06 A volta no Araripe (Chiquinha Gonzaga)
07 Me case logo (Chiquinha Gonzaga – Miguel Lima)
08 Balanço no mar (Chiquinha Gonzaga)
09 Raul meu bem (Chiquinha Gonzaga)
10 O que passou, passou (Chiquinha Gonzaga – J.B. Aquino)
11 Filha do Januário (Chiquinha Gonzaga – João Silva)
12 Chiquinha no arrasta-pé (Chiquinha Gonzaga)

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Corone Nacizinho – Show de graça

Colaboração do Zé Lima, de Niteroi – RJ e do José de Sousa, de Guarabira – PB

Não confundam, esse é o Coroné Nacizinho, sem o ‘r’ mesmo.

Corone Nacizinho – Show de graça
1973 – Tapecar

01 Terra de Gonçalves Dias (Nacizinho – Antonio Brasil)
02 A mulher e o rádio (Pereirinha – Nacizinho)
03 Amargura (Nacizinho)
04 Adeus morena (Nacizinho)
05 Hidro elétrica (Nacizinho)
06 Não sei o que vou fazer (Nacizinho – João A. Terêncio)
07 Esta negra (João A. Terêncio – Rouxinol – Nacizinho)
08 Foi, foi cabo João (Mendonça – Nacizinho)
09 Sou acusado (Nacizinho – P. Potiguar)
10 Casamento da negrinha (Nacizinho)

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Manuel David – Xaxadinho das Alagoas

Colaboração do Zé Lima, de Niteroi – RJ e do José de Sousa, de Guarabira – PB

Mais uma raridade.

Manuel David – Xaxadinho das Alagoas
1973 – AMC

01 Xaxadinho das Alagoas(Severino Januário – Italúcia)
02 Menina dengosa (Manuel David)
03 O voo da asa branca (Manuel David)
04 Forró em Jatay (Manuel David)
05 Lembranças de pai (Manuel David)
06 Forró na Cajarana (Manuel David)
07 Até o sol raiar (R. Stanganelli – F. Barreto – Jones Galvão)
08 Contra o mal (Manuel David)
09 Vem doce amor (Manuel David)
10 Adão e Eva (Braga neto – Manuel David)
11 A melhor festa (Manuel David)
12 Amor e mais amor (Manuel David)

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Osvaldo Oliveira – É com jeitinho

Colaboração do Lourenço Molla, de João Pessoa – PB

Nesse disco já tinha realmente abandonado o forró, é um álbum composto por músicas românticas e baladinhas.

Direção artística de Abdias, destaque para o samba “Este ano irei a Belém” de Osvaldo Oliveira e Audenor Custódio.

Osvaldo Oliveira – É com jeitinho
1973 – CBS

01. É com jeitinho (Tito Mendes – Altamiro Baptista)
02. A deusa do mercado São José (Elino Julião)
03. Deixa esta vida (Osvaldo Oliveira)
04. Dona do meu coração (Osvaldo Oliveira – Mary Monteiro)
05. Desgosto (Reinaldo Costa)
06. Não é aquela Amélia (Anatalício – José Batista)
07. Mulher (Fernando Borges)
08. Não vai te chamar dona (Severino Ramos – Antonio Rodrigues)
09. Este ano irei a Belém (Osvaldo Oliveira – Audenor Custódio)
10. Não vá embora (Osvaldo Oliveira – Mary Monteiro)
11. Minha vida, meu sonho, meu mundo (Raymundo Evangelista – Daniel Junior)
12. Telegrafistas do Brasil (Osvaldo Oliveira)

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Noca do Acordeon – Dançando com você

Um belo disco do Noca.

Com choros, sambas e baiões, com o estilo de Noca que é inconfundível.

Destaque para “Samba em prelúdio” de Baden Powell e Vinicius de Moraes.

Noca do Acordeon – Dançando com você
1973 – Tropicana

01. Coração de artista (Noca do Acordeon / Palmeira)
02. Resta-me saudade (Noca do Acordeon / Gerôncio Cardoso)
03. Samba em prelúdio (Baden Powell / Vinicius de Moraes)
04. Baião da saudade (Noca do Acordeon / Leonel Cruz)
05. Revendo o norte (Geraldo Correia)
06. Sentimental (Noca do Acordeon)
07. Mocinho bonito (Billy Blanco)
08. Dançando com você (Noca do Acordeon)
09. Boêmio e sua vida (João Silva / J. Aquino)
10. Pertinho do céu (Noca do Acordeon)
11. Pé de briga (Gaúcho do Luar)
12. Frevo da vitória (Buco do Pandeiro / Zé Araújo)

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Clemilda – Clemilda

Colaboração do José de Sousa, de Guarabira – PB

Destaque para “Forró de J. Luna” de Gerson Filho e Clemilda.

Clemilda – Clemilda
1973 – Musicolor

01 Cavalo chinês (Juvenal Lopes)
02 Festejando São João (Juvenal Lopes)
03 Pobre João (Teixeirinha)
04 Jona da imburana (josé Joel de Jesus)
05 Festa na fazenda Uberlândia (Gerson Filho – Clemilda)
06 Forró de J. Luna (Gerson Filho – Clemilda)
07 Exaltação a Sergipe (Juvenal Lopes – Gerson Filho)
08 Vestido de Chitão (Gerson Filho – Clemilda)
09 Coração enganador (Gerson Filho – Clemilda)
10 Casinha triste (Gerson Filho – Clemilda)
11 No sertão tudo mudou (Gerson Filho – Clemilda)
12 Festa de Nazareth (Gerson Filho – Clemilda)

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Clemilda – Seca desalmada

Colaboração do José de Sousa, de Guarabira – PB

Mais um raríssimo disco da Clemilda.

Destaque para “Embolada do Zacaria” e “Bafafá na casa do Zé”, ambas de autoria de Clemilda e Gerson Filho.

Clemilda – Seca desalmada
1973 – Musicolor

01. Seca desalmada (Alcino Alves – Clemilda)
02. Embolada do Zacaria (Clemilda – Gerson Filho)
03. Vaquejada em Serrinha (J. Luna)
04. Festa no salão (Clemilda – Gerson Filho)
05. O cangaceiro (José Joel de Jesus)
06. Bafafá na casa do Zé (Clemilda – Gerson Filho)
07. Saudade vai me matar (Zetinha)
08. Grande paixão (Clemilda-Gerson Filho)
09. Pedido a São João (Zetinha)
10. Adeus Aurora (Tonico – Tinoco)
11. Vem meu xodó (João Barone)
12. Esta noite nos separa (Teixerinha)

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