Camarão – Retrato de um forró

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Esse foi um dos primeiros discos que eu e o Tick passamos pro computador, ainda aprendendo a mexer no sound forge. Num desses garimpos virtuais, o Tick achou esse exemplar e compramos. Que a tecnologia nos ajude, cada vez mais, a divulgar o forró de verdade.

Na época, eu tinha pego emprestado um monte de LPs com o Tony Maceió, esse logo saltou aos olhos. Depois que fui me dar conta da sua raridade e da dificuldade de encontrá-lo nos sebos aqui de São Paulo.

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A foto da capa sugere que a gravação foi feita desse jeito mesmo, em volta de uma mesa com dois microfones apenas. A dinâmica dos intrumentos durante o disco também indicam que o disco foi gravado com pouquíssimos recursos técnicos, o que, na minha opinião, enriquece ainda mais este registro.

Gravado nos estúdios da Rozemblitz; Além do sanfoneiro Camarão, no lado A os vocalistas Azulão e Sandro Rogério, se alternam cantando uma música cada um e no lado B reinam as instrumentais do mestre. Fica difícil de destacar uma ou outra música, gosto de todas.

Camarão – Retrato de um forró
1974 – Passarela

* 01. Retrato de um forró – Azulão (Luiz Ramalho – Luiz Queiroga)
* 02. É proibido cochilar – Sandro Rogério (Antonio Barros)
* 03. Já tenho um novo amor – Azulão (José Silva – Aldo Aires)
* 04. Chililique – Sandro Rogério (João Silva – J. B. aquino)
* 05. É tempo de voltar – Azulão (Anastácia – Dominguinhos)
* 06. A cigana lhe enganou – Sandro Rogério (Juarez Santiago – Ivan Bulhões)
* 07. Na casa da Anita (Anastácia – Dominguinhos)
* 08. Baião mimoso (Anastácia – Dominguinhos)
* 09. Fim de festa (Camarão)
* 10. Forró em Palmeira dos Índios (Anastácia – Dominguinhos)
* 11. Forrózinho moderno (Camarão)
* 12. Forró tema – Sandro Rogério (Anastácia – Dominguinhos)

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Luiz Gonzaga – O fole roncou

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No início da década de 1970, Luiz Gonzaga passou um breve período de tempo fora da RCA, nessa época, gravou pela Odeon e provou que não dependia de gravadora para fazer sucesso. Esse disco reúne algumas músicas dessa época.

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Destaque para o xaxado “O fole roncou” de Nelson Valença em parceria com Gonzagão, par ao xote “A mulher do meu patrão” de Nelson Valença e para o baião “Retrato de um forró” de Luiz Ramalho e Gonzagão.

Luiz Gonzaga – O fole roncou
1974 – Odeon

* 01. Só xote (Onildo Almeida)
* 02. Frei Damião (Janduhy Finizola)
* 03. O fole roncou (Nelson Valença – Luiz Gonzaga)
* 04. Tei tei no arraiá (Onildo Almeida)
* 05. A mulher do meu patrão (Nelson Valença)
* 06. Cantarino (Nelson Valença – Luiz Gonzaga)
* 07. Daquele jeito (Luiz Ramalho – Luiz Gonzaga)
* 08. Cidadão de Caruarú (Janduhy Finizola – Onildo Almeida)
* 09. Sangue de nordestino (Luiz Guimarães)
* 10. Fogo-pagou (Rivaldo Serrano de Andrade)
* 11. Retrato de um forró (Luiz Ramalho – Luiz Gonzaga)
* 12. Baião de Sào Sebastião (Humberto Teixeira)

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Trio Mossoró – Praça dos Seresteiros

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Trio Mossoró, um grupo de excelente musicalidade, composto pelos irmãos João Batista, o João Mossoró, Hermelinda Batista, a Ana Paula e Carlos André Batista, o Oséas Lopes, todos de origem da tradicional e palco de diversas histórias imprescindíveis da época do cangaceirismo, a cidade de Mossoró – RN.

Desse trio podemos destacar uma peculiaridade que é a interpretação das músicas por dois excelentes cantores; o Carlos André, fundador do trio, e da Hermelinda que depois veio gravar diversos discos solo.

O disco que apresentamos hoje gravado em 1974 pela SOM/Copacacana, apresenta grandes sucessos do trio, como “O canto de outrora”, “Êta coração” e “Esse não me mata”. (Texto e disco enviados por DJ RICK)

Trio Mossoró – Praça dos Seresteiros
1974 – Som

01. O Canto de Outrora (Antônio Barros)
02. Êta Coração (Antônio Barros)
03. Quero Te Agardar (Antônio Barros)
04. Esse Não Me Mata (Antônio Barros)
05. Romeu Aurora (Antônio Barros)
06. Homenagem a Messias Lopes (Oséas Lopes – João Mossoró)
07. Por Amor Demais (João Mossoró / Gebardo Moreira)
08. Caçador do Sumaré (João Mossoró / Abdon Santos)
09. Lamento de Saudade (Anastácia / Dominguinhos)
10. Praça dos Seresteiros (Antônio Barros / Oséas Lopes)
11. Ponte Rio-niterói (João Mossoró / Gebardo Moreira)
12. Santo Barro (Iremar Leite)

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Genival Lacerda – Ralador de côco (O bom)

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Já faz um bom tempo que eu estava querendo postar esse disco, nosso amigo DJ Ivan está aqui de prova. Faz quase um mês que ele já está pronto, só esperando a hora dele, mas eu não tinha coragem de postá-lo pois é um dos meus xodós.

Mas hoje está ai, um lindo disco do começo da carreira do Genival Lacerda. Naquela época, Genival tinha uma levada diferente da que o tornou conhecido nos dias de hoje.

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Hoje em dia Genival é conhecido por sua malícia e músicas de duplo sentido, mas no início ele cantava músicas com outros enfoques, sua levada característica era o côco. Escutem e vejam do que eu estou falando.

Genival Lacerda – Ralador de côco (O bom)
Tropicana – 1974

01. Desafio (Jacinto Silva – Graça Góis)
02. Canário cantador (Brito Lucena)
03. Eu vou cortar capim (Reginaldo Silva – Ivo Lopes)
04. Celina (Juarez Santiago – Genival Lacerda)
05. A historia do peixe Tuninha (Adapt: Genival Lacerda)
06. Ralador de côco (Iv Marins – Genival Lacerda)
07. Só ficou saudades (Adolfo da modinha – Juares Santiago)
08. Sertão em flor (Codó – Leone)
09. Levaram a mulher do Antonio (Luiz Boquinha)
10. Maria Nêga (Janduhy Finizola)
11. Catingueiro (Codó – Leone)
12. Longa convivência (Joca de Castro – Genival Lacerda)

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Marinalva – Poeira do caminho

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Como podemos perceber inclusive pelos discos postados no blog, a grande maioria de cantores de forró são homens, mas não podemos jamais esquecer das mulheres, que tem, apesar de em menor número, uma presença marcante.

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Podemos destacar como maiores expoentes do gênero Marinês, Anastácia e Carmélia Alves, entre outras. Porém existem diversas outras cantoras menos conhecidas.

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Hoje separei aqui um ótimo disco da cantora Marinalva. Lançado em 1974 pela gravadora Tropicana esse álbum mostra bem qual é o seu trabalho. Destaco em especial a faixa “O bom do xaxado” de autoria de Severino Cândido e Genival Lacerda.

Marinalva – Poeira do caminho
Tropicana – 1974

01. Enquanto há vida, há esperança (Antonio Penha – Wanderley Silva)
02. Não chore meu bem (Ademar – Marinalva)
03. Eu vim de longe (Joca de Castro – Genival Lacerda)
04. Pago bem (Ademar – Ary Monteiro)
05. Noite de São João (Severino Candido – Marinalva)
06. O bom do xaxado (Severino Candido – Genival Lacerda)
07. Começou a quermesse (Paulo Patrício)
08. Poeira do caminho (Joca de Castro – Genival Lacerda)
09. Cirandinha (Paulo Patrício)
10. Gostinho do amor (Italucia – Marinalva)
11. Se alguém falar (Lindolfo Barbosa – Sebastião Rodrigues)
12. Homenagem a Paraíba (Joca de Castro – Marinalva)

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Trio Nordestino – Montanha russa

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Um álbum memorável do maior trio do Brasil, nessa época a produção era sempre do genial Lindú, o saudoso Lindolfo Barbosa. Tive que apelar para os universitários e pedir pro Tick tirar as fotos da capa e contra capa, pois aqui em casa o disco tava bom, mas com a capa toda remendada, cheia de fita crepe.

Várias das músicas que todo forrozeiro e apreciador de boa música deve ter em sua coleção, composições de grandes autores como Antonio Barros, Dominguinhos, Anastácia e João Silva, entre outros.

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Destaque para “Chililiqui” uma das músicas mais conhecidas do forró e que pouca gente sabe que é do trio, “Fogo de amor” um baião lindíssimo e “Quem quiser amor”, só para os apaixonados.

Trio Nordestino – Montanha russa
1974 – Copacabana

01. Montanha russa (Antonio Barros)
02. Chililique (João Silva – J. B. Aquino)
03. Conversa de motorista (Anastácia – Dominguinhos)
04. Vou botar no jornal (Lindolfo Barbosa – Noêmia da Bahia)
05. Você tá mais bonita (Antonio Ceará – Elias Soares)
06. Festa de amor (Francisco Guedes)
07. Hoje é seu dia (Antonio Barros)
08. Desilusão (Anastácia – Dominguinhos)
09. Fogo de amor (Antonio Barros – Lindolfo Barbosa)
10. Eu só quero ter você (Kim de Oly)
11. Quem quiser amor (Anastácia – Dominguinhos)
12. Despedida (Antonio Barros)

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Manézinho Araújo – O cabeça chata

Cantor e compositor, Manuel Pereira de Araújo, o Manézinho Araújo, nasceu no município do Cabo, no dia 27-09-1910. Tornou-se embolador no Recife, bairro de Casa Amarela, ouvindo Severino de Figueiredo Carneiro (conhecido como Mestre Minona) que foi o primeiro brasileiro a gravar uma embolada.
Em 1933, com dois mil réis no bolso, Manezinho deixou o Recife seguiu para o Rio, onde logo participou de programas na Rádio Mayrink Veiga e, depois, gravaria o seu primeiro disco, com duas emboladas de sua autoria: “Minha Prantaforma” e “Se eu Fosse Interventô”.

Já fazendo sucesso no rádio e em shows, gravou o segundo disco em 1933, um 78 rotações, com duas emboladas: “Cuidado com o Coco” e “Festa no Arraiá”. De 1933 a meados da década de 1950, chegou a gravar 46 discos, com 92 músicas, quase todas de sua autoria.

Apesar do sucesso, ganhou pouco dinheiro com a música e decidiu abandonar a carreira. Em julho de 1956, realizou um show de despedida, no Tijuca Tênis Clube que ficou lotado por 15 mil pessoas. (texto retirado do site Pernambuco de A/Z)

Esse disco que postamos aqui agora é um disco no qual a chantecler foi resgatar manézinho Araújo que há um tempo já estava no esquecimento, esse disco traz ótimas músicas com uma boa levada de samba.

Manézinho Araujo – O cabeça chata
Chantecler – 1974

01. Dia 40 (Manézinho Araujo)
02. Se o Mané é um homem (Manézinho Araujo)
03. Pipira (Manézinho Araujo)
04. Quando eu vejo a Margarida (Manézinho Araujo)
05. Olha o buraco cavalheiro (Manézinho Araujo)
06. Tadinho do manézinho (Manézinho Araujo)
07. Como é o nome dele (Manézinho Araujo)
08. Festa no arraial (Manézinho Araujo)
09. Sulandá (Manézinho Araujo)
10. Juntou a fome (Manézinho Araujo)
11. Futebol na roça (Manézinho Araujo)
12. Prá onde vai valente (Manézinho Araujo)

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