Trio Nordestino – Corte o bolo

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Comemoração dos 20 anos do Trio Nordestino. Um LP repleto de músicas que foram sucessos na época e hoje se tornaram clássicos do forró e da música regional brasileira.

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Detalhe para Luis Mário, filho de Lindú e atual vocalista do Trio, na capa, ainda jovem, comemorando junto com Marileide, os irmãos e toda a família dos integrantes na época: Lindolfo Barbosa, Cobrinha e Coroné.

Destaque para “Na emenda”, um arrasta-pé de primeira de Manoel Euzébio e Juarez Santiago e para “Resto de amor”, muito boa para se dançar, composição de Cecéu.

Trio Nordestino – Corte o bolo
1980 – Copacabana

* 01. Na emenda (Manoel Euzébio – Juarez Santiago)
* 02. Ela beliscando ele (Amadeu Macedo – Lindolfo Barbosa)
* 03. Dom Francisco, Dom Tomé (Assissão – Lindolfo Barbosa)
* 04. Bebê chorão (Cecéu)
* 05. Toque toque (Bartô Galeno – Lindolfo Barbosa)
* 06. Resto de amor (Cecéu)
* 07. Corte o bolo (Antonio Barros)
* 08. Amor não faz mal a ninguém (Onildo Almeida)
* 09. A capital do forró (Jorge de Altinho – Lindolfo Barbosa)
* 10. Só me causa dor (Gilson Carlos – Lindolfo Barbosa)
* 11. Casa caiada (Anastácia)
* 12. Forró xem (Onildo Almeida)

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Antonio Barros – Canta seus sucessos

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Sem a menor sombra de dúvidas está ai o maior compositor de toda a história do forró. Não há um forrozeiro que nunca tenha cantado ou gravado alguma música de Antonio Barros.

Além de compositor Antônio Barros também cantava, e cantava muito bem como podemos ouvir nesse disco onde ele próprio interpreta seus maiores sucessos como “Procurando tu”, sua primeira música de sucesso gravada originalmente pelo Trio Nordestino e “Homem com H” gravada primeiramente pelo Os 3 do Nordeste e depois obtendo diversas regravações, como por exemplo por Ney Matogrosso.

Um detalhe interessante desse disco é que o Lado B, foi totalmente dedicado aos arrasta-pés.

Antonio Barros – Canta seus sucessos
Uirapuru – 1980

01. É proibido cochilar (Antonio Barros)
02. Procuramdo tu (Antonio Barros – J. Luna)
03. Forró do poeirão (Antonio Barros)
04. Forró do velho Inacio (Antonio Barros)
05. Vamos lá pra ver (Antonio Barros)
06. Homem com H (Antonio Barros)
07. Brincadeira na fogueira (Antonio Barros)
08. Naquele São João (Antonio Barros)
09. É madrugada (Antonio Barros)
10. Minha querida (Antonio Barros)
11. Pra que fogueira (Antonio Barros)
12. Forró em São Miguel (Antonio Barros)

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Coletânea – O fino do pau de sebo vol.8

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Quando comecei a postar aquela série de coletâneas, há pouco tempo, eu na verdade tinha começado a procurar essa aqui: “O fino do pau de sebo, vol.8”. Não achei, acabei achando outras e publicando várias, menos a que eu queria.

A primeira vez que vi esse disco foi nas mãos do meu amigo DJ Xeleléu, lá no Rio, e é pra ele, cujo lugar está garantido, que eu dedico a postagem de hoje. Como procurei na casa toda e não achei, resolvi de forma simples, fui lá no Tick e peguei mais um dos repetidos dele.

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Destaque para as faixas que abrem cada lado. No lado A, “Espelho de barrigudo”, um xote balançadíssimo na interpretação do Trio Juazeiro da música de Genival Lacerda e Luiz Santa Fé. No lado B, “Forró quentinho” na voz e no ritmo de Jackson do pandeiro, em uma música de autoria de sua esposa Almira Castilho.

Coletânea – O fino do pau de sebo vol.8
1980 – Chantecler

* 01. Espelho de barrigudo – Trio Juazeiro (Luiz Santa Fé – Genival Lacerda)
* 02. Soca pilão – Zé Maringá (Zé Maringá – Jorge Paulo)
* 03. Caiu na ponte – Zenilton (Cecéu)
* 04. Chapéu de couro – Pedro Sertanejo (Pedro Sertanejo – Jorge Paulo)
* 05. Morena dos olhos pretos – Clemilda (Gerson Filho – J. Luna)
* 06. Gosto não se discute – Siri do Forró (José Batista de Oliveira)
* 07. Forró quentinho – Jackson do Pandeiro (Almira Castilho)
* 08. Surubim – Oswaldo Silva (Oswaldo Silva)
* 09. Molhadinha de suor – Sandoval Santos (Durval Vieira)
* 10. De Fortaleza a Sobral – Noca do Acordeon (Adauto Mattos)
* 11. Esse côco é meu – Genival Lacerda (Barbosa da Silva – Genival Lacerda)
* 12. Quadrilha na cidade – Gerson Filho (Gerson A. Filho)

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Walmir Silva – Forró pra frente

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Esse disco tem todas as características de ser um trabalho independente, o que mostra que, já no início da década de 1980, o espaço que os artistas brasileiros tinham dentro das gravadoras foi reduzido em função do esquema de mídia, radio e TV, que começava a dominar o mercado e na época preferia introduzir ferozmente músicas internacionais.

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Como essa moda forçada nos foi aplicada, os músicos tentaram acompanhar as novas tendências externas, resultando em desfigurações do forró mais tradicional que se enfraquecia aos poucos. Fato esse que fez com que o glorioso pernambucano, Walmir Silva, se afastasse um pouco das gravações.

Começou sua carreira em 1961 pela Rosenblitz, passando pela Tapecar e pela Tropicana. Não gravava um disco há pelo menos quinze anos e acaba de lançar, em maio de 2007, o CD: “Desabafo de artista” pela Coreto Records. Nesse LP, destaque para a faixa título.

Walmir Silva – Forró pra frente
1980

* 01. Guarda de trânsito (Walmir Silva)
* 02. Que será de mim (Deda da Oficina)
* 03. Porque você me machuca (Genésio Guedes)
* 04. Filha de Alagoas (Sinval Francisco – Walmir Silva)
* 05. Ela foi embora (Walmir Silva)
* 06. Nesse tom não vou cantar (Walmir Silva)
* 07. Vida do pobre e do rico (Walmir Silva)
* 08. Forró pra frente (Walmir Silva)
* 09. Deixa ela sofrer (Walmir Silva)
* 10. Namoro escondido (Walmir Silva)
* 11. Com você não quero nada (Walmir Silva)
* 12. Moça ameninada (Walmir Silva)

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Onildo Almeida – O homem da feira

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Quem não conhece a música “A feira de Caruaru”, célebre baião cantado por Luiz Gonzaga? Esse disco é do autor da tão famosa homenagem a uma das maiores referências comerciais e artísticas de Pernambuco e do nordeste brasileiro.

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“A feira surgiu há mais de 200 anos e sua origem se confunde com a da cidade. O local era ponto de parada para vaqueiros que traziam o gado do Sertão para o Litoral e de mascates que faziam o sentido inverso.

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Conjuntos musicais e bandas de pífanos também são encontradas no meio da feira. É ali, na mistura de comércio, festa e arte, que os artistas populares criam uma cultura nordestina.”

Onildo Almeida – O homem da feira
1980 – Jangada

* 01. Aproveita zé (Onildo almeida)
* 02. Deixa serená (Onildo almeida)
* 03. Se saudade matasse (Onildo almeida)
* 04. Como se dança forró (Onildo almeida)
* 05. Feira do troca-troca (Onildo almeida)
* 06. Xote da menina nova (Onildo almeida)
* 07. A feira de caruaru (Onildo almeida)
* 08. Bichim que rói (Onildo almeida)
* 09. O rico e o pobre (Onildo almeida)
* 10. A espera (Onildo almeida)
* 11. A lei do mais forte (Onildo almeida)
* 12. Carne de sol (Onildo almeida)

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Genário – Na penumbra do fifó

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Estamos aqui, mais uma vez, disponibilizando um disco que nos foi cedido pelo grande amigo e sanfoneiro Chiquinho. Mais uma vez um ótimo disco instrumental.

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Para quem não se lembra, Genário é responsável pelos arranjos e pela produção de diversos discos de forró.

Genário também foi o segundo vocalista do Trio Nordestino, assumindo o lugar de Lindú.

Genário – Na penumbra do fifó
Uirapuru – 1980

01. Sanfona dengosa (Dominguinhos)
02. Forró de gafieira (Genário)
03. Resfolengando (Marquinhos)
04. Pife de bambú (Adolfo de Carvalho – Adélio da Silva)
05. Nos baixos também se tocam (Genário)
06. Brincadeira de pifá (Adolfo de Carvalho – Adélio da Silva)
07. Na penumbra do fifó (Adolfo de Carvalho – Adélio da Silva)
08. Era só maldade (Adolfo de Carvalho – Adélio da Silva)
09. Chora churuminga (Marquinhos – Manoel Vidal)
10. Moreninha tentação (Adolfo de Carvalho – Adélio da Silva)
11. Meu lamento (Adolfo de Carvalho – Adélio da Silva)
12. Forró pra derreter (Cecéu)

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Luizinho Calixto – Tocando com amor

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Luizinho Calixto nasceu na cidade de Campina Grande, filho de Maria Tavares Calixto e de João de Deus Calixto, o seu Dideus. Como os irmãos mais velhos, os conhecidos Zé, Bastinho e João Calixto, Luizinho aprendeu a tocar o fole de 8 baixos ainda criança. Ganhou do irmão mais velho, o Zé, a primeira sanfona, e logo se apresentou no programa de rádio da cidade, “Forró de Zé Lagoa”.

Com a mudança dos irmãos para o Rio de Janeiro e as dificuldades financeiras aumentando, o sanfoneiro passou a trabalhar em outros meios e deixou os estudos de lado. Um dia, Jackson do Pandeiro, amigo de longa data de seu Dideus, foi a Campina Grande, escutou Luizinho e aconselhou os pais a mandarem o filho mais novo para o Rio de Janeiro.

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Em 1975, no Rio de Janeiro, Bastinho Calixto chamou o irmão para gravar o primeiro disco, entitulado “Vamos dançar forró”, com o qual sairam em turnê pelo país. Ainda no Rio, conheceu o apresentador da Rádio Globo Adelson Alves, e tocou ao vivo no programa, sendo acompanhado pelo pandeiro mágico de Jackson.

Luizinho morou no Rio de Janeiro por seis anos. Dois anos após voltar a Campina Grande, conheceu Fortaleza, onde teve a oportunidade de tocar acordeon para o rei do baião, Gonzagão, que o aconselhou a seguir carreira no instrumento e o presenteou com a sanfona com que tocou pela última vez. (texto retirado do site Festival Jazz & Blues)

Luizinho Calixto – Tocando com amor
CID – 1980

01. Tocando com amor (Luizinho)
02. Homenagem a Pedro Chulé (Luizinho – Zé Pretinho)
03. Nêga vem cá (Bastinho Calixto – Ana Paula)
04. Enigmático (Altamiro Carrilho)
05. Bem pé de serra (Dominguinhos)
06. Toque se puder (Dominguinhos)
07. Você é meu xodó (Luizinho)
08. Bem machucadinho (Genário)
09. Cheirinho do povo (Luizinho)
10. Jóias do nordeste (Zé Calixto – Truvinca)
11. Baile no brejo (Bastinho Calixto)
12. Embrulhei e mandei (Luizinho)

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Oswaldinho – Forró in concert

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Outro dia um grande amigo passou aqui em casa e me deu alguns discos, pediu pra eu passar pro computador e mandar pra ele, embora alguns fossem repetidos, aceitei, é claro!!! Esse é um deles, mais uma cortesia do sanfoneiro PC para o mundo.

“Outra coisa que muito me orgulha, é ver que Oswaldinho sempre procurou aperfeiçoar-se, e hoje, está mostrando que o acordeon é um instrumento de múltiplas possibilidades. Até algum tempo atrás, muitos pensavam que o acordeon só servia pra tocar música setaneja e nordestina, o que não é verdade. Exemplo disso é este disco, onde Oswaldinho toca, com desenvoltura, tanto um forró quanto um clássico. E como me orgulho disso!” (palavras de Pedro Sertanejo, extraídas da contra-capa)

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Décimo trabalho de Oswaldinho do acordeon, um disco predominantemente instrumental, com forrós de primeiríssima qualidade, um grande deleite para os músicos, destaque para “Língua de canivete” e para “Sinfonia no 5 de Beethoven”.

Oswaldinho – Forró in concert
1980 – Continental

01. Forró in concert (Oswaldinho)
02. Sinfonia nº 5 de Beethoven (Adaptação de Oswaldinho)
03. Côco de improviso (Edson Menezes – Alventino Cavalcanti – José Gomes )
04. Motivação (Oswaldinho)
05. Risco (Oswaldinho)
06. Forró com fritas (Oswaldinho)
07. Forró em Aracajú (Pedro Sertanejo)
08. Língua de canivete (Oswaldinho)
09. Festejo (Vicente Barreto – Antonio C. de Carvalho)
10. Cá entre nós (Oswaldinho)
11. Pesadelo (Oswaldinho)
12. Naquela noite (Zé Gonzaga – Pedro Maranguape)

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Assisão – Carga de brasa

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Depois de algumas cobranças de meu amigo Ivan para que eu postasse um Assisão finalmente chegou a hora, rs. Esse disco aqui me foi emprestado pelo meu compadre PC, isso já faz um tempão, e até hoje eu não o devolvi, ele deve estar querendo me matar, mas pelo menos agora ele vai poder baixá-lo aqui.

Para variar sobre assisão não consegui obter nenhuma informação precisa.

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Nesse disco Assisão se destaca como cantor e compositor, já que das 12 faixas do disco, 10 são de composição dele. Eu destacaria nesse disco duas faixas em especial, o xote “Quero sonhar com meu amor” e o forró “Coração roubado”.

Assisão – Carga de brasa
Jangada – 1980

01. O chapéu da minha tia (Assisão)
02. Quero sonhar com meu amor (Assisão)
03. Brinquedo de amor (Jorge de Altinho)
04. A festa do amendoim (Assisão)
05. Dona da noite (Assisão)
06. Forró imbiritado (Assisão)
07. O camaleão (Assisão)
08. Sanfoneira do norte (Assisão)
09. Forró granfino (Assisão)
10. A casa de farinha (Assisão)
11. Coração roubado (Assisão – João Ferreira)
12. Convite ao baião (José Marcolino)

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Raimundo Sodré – A massa

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O cantor e compositor Raimundo Sodré, nascido na cidade de Ipirá, no interior da Bahia, em 23 de julho de 1947, é filho de um maquinista da Leste Brasileira e de uma artesã, desde cedo já bebia na fonte do imenso caldeirão cultural da região onde cresceu.

Teve influências do candomblé da Nação Angola e das festas de Santos Reis, onde se apresentavam ao mesmo tempo, grupos de samba chula e de forró. Influências também de grandes nomes da cultura popular nordestina, como Gonzagão, Jackson, Gordurinha, Riachão e Balbino do Rojão, durante a adolescência interessou-se pelo violão e aprendeu os primeiros acordes em casa, ensinados por sua mãe.

Em 1975 após uma tentativa de viver em São Paulo, volta para a Bahia e junta-se ao Sangue e Raça, um grupo que misturava música e teatro. No final dos anos 1970, no Rio de Janeiro, deixa o grupo pra tentar sua carreira solo e faz um teste na Polygram deixando registradas algumas músicas, entre elas o “Recado Pro Pessoal Lá de casa”, “Sonho Claro”, ainda hoje inédita, “Vá Pra Casa Esse Menino, Viu?”, e “A Massa”.

Tornou-se conhecido nacionalmente através do festival da globo de 1980 com a música “A massa”, que posteriormente na década de 1990 foi regravada por Elba Ramalho. Deste LP, que reúne composições com letras dos poetas do Recôncavo – Roberto Mendes e Jorge Portugal – e traz um universo de ritmos, como a chula, samba de roda , xote e baião, típicos do recôncavo e do sertão baiano, segundo contam, a altíssima vendagem que o disco alcançou, tirou a gravadora do vermelho.

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Apesar de ter lançado mais dois trabalhos de consistência nos dois anos seguintes, o impacto nunca foi o mesmo. Sua música recheada de nordestinidade, de cunho popular, porém, recheado de uma lírica de primeira qualidade, só foi reconhecida fora do Brasil, na Europa.

Nesse disco, destaques para a sanfona de Oswaldinho do acordeon e para o baixo de Luizão. Das músicas, além de “A massa”, destaque pra “Baião pisado” e “Coió de Anália”. As demais músicas não são tão dançantes, mas mesmo assim não perdem qualidade.

Raimundo Sodré – A massa
1980 – Polygram

01. A massa (Raimundo Sodré – Jorge Portugal)
02. Recado pro pessoal lá de casa (Raimundo Sodré – Marcelo machado)
03. Moleque de recado (Raimundo Sodré – Marcelo machado)
04. Menino triste (Raimundo Sodré – Jorge Portugal)
05. Cocorocô/Chamego (Raimundo Sodré)
06. Vá pra casa esse menino, viu? (Raimundo Sodré – Jorge Portugal)
07. Baião pisado (Roberto Mendes – Raimundo Sodré – Jorge Portugal)
08. Coió de Anália (Raimundo Sodré – Jorge Portugal)
09. Resistência (Roberto Mendes – Jorge Portugal)
10. Brasileiro, profissão sonhar (Raimundo Sodré – Roberto Mendes – Jorge Portugal)

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