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Jorge de Altinho – O príncipe do Baião

Jorge Assis de Assunção nasceu em Olinda-PE. Seu pai na época, decidido a ter uma vida mais tranqüila, mudou-se com a família para o município de Altinho. Ainda no colégio Jorge começou a cantar, no começo como brincadeira, mas sempre sonhando alto e aos poucos perdendo a timidez. Matriculou-se na escola de música do município, onde chegou a fazer parte da filarmônica. Esses ensinamentos e o aprimoramento das lições de músicas em muito iriam lhe ajudar futuramente em sua carreira.

Vivendo próximo a Caruaru, considerado um dos maiores caldeirões culturais do Brasil, conviveu com os violeiros, aboiadores, coquistas, sanfoneiros, leitores de cordel, emboladores, além dos artesanatos de palha, couro e barro, do mestre Vitalino, despertou interesse pela música regional, manancial para suas músicas e fonte de permanente inspiração.

Seu primeiro disco seria gravado em 1980, pela Emi-Odeon, com 12 músicas de sua autoria. A partir dai gravou cerca de 37 álbuns entre vinis e CDs e passou por diversas gravadoras como: RCA, Sony, RGE, Paradoxx e Warner Continental. Teve suas músicas gravadas por artistas renomados como Trio Nordestino, Alceu Valença, Elba Ramalho, Geraldo Azevedo, Luiz Gonzaga, Dominguinhos, Alcione, Raimundo Fagner e Zé Ramalho

Esse disco, por ser seu primeiro, tem músicas menos conhecidas, mas ainda mantém arranjos um pouco mais conservadores, todos eles bem pra frente, um sete cordas passeando pela harmonia e dando um toque especial ao molho muito bem feito por duas sanfonas, um cavaquinho e uma bela percussão, pra que mais?

Destaques para os forrós “Balanço bom”, “Pagode matuto”, para o baião “A modinha da ladeira”, para o xote “Bala trocada” e para o arrasta-pé “Fuliação”.

Jorge de Altinho – O príncipe do Baião
1980 – Emi-Odeon

01. Ela vem (Jorge de Altinho)
02. Bala trocada (Jorge de Altinho)
03. Esperando por você (Jorge de Altinho)
04. Balanço bom (Jorge de Altinho)
05. O grito da natureza (Jorge de Altinho)
06. Pagode matuto (Jorge de Altinho)
07. Garota de Atalaia (Jorge de Altinho)
08. Tempos de criança (Jorge de Altinho)
09. Bate-bate coração (Jorge de Altinho)
10. Nêga dançadeira (Jorge de Altinho)
11. A modinha da ladeira (Jorge de Altinho)
12. Fuliação (Jorge de Altinho)

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Azulão – Confissão de um nordestino

Francisco Bezerra de Lima, mais conhecido como Azulão nasceu em Brejo de Taquara, no distrito de Caruarú no dia 25 de Junho de 1942. Azulão ganhou esse apelido do radialista Arlindo Silva, pois ele só se apresentava com roupas azuis.

Azulão começou a se arriscar na música aos 9 anos de idade. Começou após ficar ouvindo seus tios que já eram músicos. Mas quem realmente despertou nesse menino a paixão pela música foi o rei Luiz Gonzaga.

Nessa época o menino Francisco vendia picolé nas ruas de Caruaru, e eventualmente apresentava-se no auditório da Rádio Difusora. Em 1964 Azulão já era sucesso, com ‘Olhei meu Amo’. Veio então o convite do Mestre Camarão para integrar como vocalista a Bandinha do Camarão (primeira banda de forró do Brasil), onde passou vários anos e gravou discos. Em 1975 gravou seu primeiro Long Play solo – “Eu Não Socorro Não” – , pelo selo Esquema.

Como compositor ele retrata com clareza as coisas da sua gente, da sua região. Suas canções podem ser ouvidas nas vozes de Marinês, Genival Lacerda, Jacinto Silva, Os Três do Nordeste, Marinalva, Joana Angélica, Déo do Baião, Walmir Silva e além de outros grandes nomes da música nordestina. (texto retirado da Pagina 21)

Direção de produção de Claudionor Germano, Assistência de produção de Ivanildo Martins, direção musical de Toinho Maturi, destaque para “Zé Gordo e Dona Curta” de Francisco Azulão e Ataíde.

Azulão – Confissão de um nordestino
1980

01. Zé Gordo e Dona Curta (Francisco Azulão- Ataíde)
02. Curva da vida (Walmir Silva – Lenildo Lima)
03. Anita meu xodó (Petrúcio Amorim – Francisco Azulão)
04. São João deste ano (Gilvan Neves – Cícero Barbosa)
05. Tá pegando fogo esse forró (Juarez Santiago)
06. Esperando sua volta (Genésio Guedes)
07. Confissão de um nordestino (Petrúcio Amorim)
08. São João, amor e palhoça (Francisco Azulão – Genésio Guedes)
09. Capital do forró (Walmir Silva – Francisco Azulão)
10. Homenagem a Recife (Apolinio do Acordeon)
11. Padroeiro da floresta (Ivan ferraz – Manoel Leal)
12. Eu lhe deixo (Walmir Silva – Francisco Azulão)

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Edson Duarte – Homem da perna de pau

Edson Duarte começou sua carreira lançando seu primeiro disco em 1976 pela Tropicana, o Bicho Homem. Nesse primeiro disco ele ainda não carregava o nome Edson Duarte, era conhecido como ‘Pirril’. O primeiro disco em que aparece com o nome de Edson Duarte foi Cheguei pra ficar gravado pela Uirapuru em 1978, um lado é de Edson Duarte e o outro é do Raimundo Nonato.

Esse disco que estamos postando aqui particularmente é um dos que mais nos agrada do artista. Foi gravado pela Uirapuru em 1980 e tras o que foi um dos maiores sucessos do artista, a música Homem da perna de pau.

Edson Duarte – Homem da perna de pau
Uirapuru – 1980

01. De cigarro no bico (Cecéu)
02. Núcleo pra todo lado (Chico Xavier – Abdias)
03. Mania de acabar samba (Cecéu)
04. Maria helena (Edson Duarte – José Luiz)
05. Careca não entra (Severino Medeiros – Adélio da Silva)
06. São João no Ipiranga (Abdias – Sussuanil)
07. O menino, o vizinho e a pipa (Chico Xavier – Edson Duarte)
08. Me dá o radio (Chico Xavier – Pedro Maranguape)
09. O homem da perna de pau (Chico Xavier – Edson Duarte)
10. É problema dela (Edson Duarte – Florival Ferreira)
11. Gente linguaruda (Isve Cavalcante – Ivan Bulhões)
12. Sou feliz (Oscar Barbosa – Antonio Rodrigues)

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Sivuca – Forró e Frevo

Nascido em Itabaiana aos 26 de maio de 1930, no semi-árido da Paraíba, Severino Dias de Oliveira, conhecido como instrumentista, compositor e arranjador. De família de sapateiros e agricultores, começa a tocar sanfona aos 9 anos de idade.

Aos 15 anos começa a trabalhar, em Recife, na rádio clube de Pernambuco onde recebeu o nome artístico de Sivuca. Aos 18 torna-se aluno do maestro Guerra Peixe e desenvolve suas aptidões como arranjador e compositor.

Em 1950 faz parceria com Humberto Teixeira e grava seu primeiro disco na Continental, com seu primeiro grande sucesso: ‘Adeus Maria fulo’.

Aos 25 vai morar no Rio de Janeiro, e do Rio para o mundo, morou em Lisboa, trabalhando como produtor e arranjador, foi para Paris onde se consagra como músico e aos 34 anos, aporta em Nova Yorque, onde viveu por 12 anos.

Viaja em turnês mundiais, produz trilhas sonoras de filmes e em 1975 casa-se com Glorinha Gadelha, compositora e instrumentista com quem desenvolve um vasto trabalho de composição, com destaque para ‘Feira de Mangaio’. (Informações obtidas no site oficial)

Arranjou e gravou sanfona para diversos artistas do Brasil e do mundo, com destaque para Genival Lacerda que teve a honra de ter alguns álbuns produzidos pelo mestre.

Devoção total a Sivuca, se não o melhor, um dos melhores acordeonistas que o mundo viu, para os menos atentos, o rabisco na capa também é obra dele.

Sivuca – Forró e Frevo
Copacabana – 1980

01 Frevo sanfonado (Sivuca – Glorinha Gadelha)
02 O baile do Bio Laurinda (Sivuca – Glorinha Gadelha)
03 Queixo de cobra (Sivuca – Glorinha Gadelha)
04 Folião ausente (Sivuca)
05 Dançando em Pipirituba (Sivuca – Glorinha Gadelha)
06 Forró e Frevo (Sivuca – Glorinha Gadelha)
07 Fava de cheiro (Sivuca – Glorinha Gadelha)
08 Gostosão (Nelson Ferreira)
09 Asa branca (Luiz Gonzaga – Humberto Teixeira)

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Trio Juazeiro – Vamos Vadiar

Trio Juazeiro é formado por Mocotó, no triângulo e voz, Guilherme na sanfona e Ligeirinho na zabumba. Atualmente é o trio com mais tempo de estrada com a formação original, já são mais de 40 anos tocando juntos.

Ligeirinho é baiano de Santa Luz e nasceu no dia 23 de Dezembro de 1941. Aos 14 anos deixou sua cidade natal e veio para São paulo trabalhar na Barra Funda como tecelão.

Ligeirinho conheceu Guilherme quando começou a trabalhar como relações públicas de vários salões de forró de São paulo. Anos depois conheceram Mocotó, que cantava no forró de Pedro Sertanejo.

A primeira gravação do trio veio em 1967 numa coletânea chamada Uma noite no forró, logo depois veio o primeiro disco do trio, No balanço do forró.

O nome Trio Juazeiro foi escolhido por Zé do Rancho, violeiro dos bons e produtor de discos. A maior razão para a escolha deste nome foi o simbolismo que Juazeiro representa para o norte e nordeste. Juazeiro é uma frutinha amarela, adocicada que dá no pé de Juá.

Esse disco que postamos aqui agora foi produzido por Genival Lacerda e tras dois grandes sucessos do trio. Uma é a música ‘Espelho de barrigudo’ e outra é o ‘Largo do cafunçu’, espero que gostem desse ótimo disco.

Trio Juazeiro – Vamos Vadiar
Chantecler – 1980

01. Espelho de barrigudo (Luiz Santa Fé – Genival Lacerda)
02. Vamos ter arrasta-pé (Jonas de Andrade – Afranio)
03. Dança do sertão (Feliciano da Paixão – Genival Lacerda)
04. Largo do cafunçu (Luiz Vieira – Ubirajara dos santos)
05. Xaxado do chapéu de couro (Azulão do nordeste – Genival lacerda)
06. Vem vem (Assisão)
07. Direito tem quem procede bem (Cicero Constancia – Genival lacerda)
08. Vamos vadiar (Zezinha Oliveira – Graça Gois)
09. Vamos cantar meu povo (J. Santana – Jorge Paulo)
10. Dorme nenem (Gilberto Silva – Ligeirinho)
11. Coqueiro alto (Mathuzalem)
12. Xote da catuaba (Julio Reis – Graça Gois)

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