Camarão & seu acordeon – Na toca do camarão

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Semana passada fui junto com o Tick encontrar o Rouxinol Paraibano, pra lhe entregar uma gravação, e nessa ocasião, após alguns anos comprando vinis dele, ganhei um de presente e aqui o compartilho com todos.

Esse disco foi produzido por Pedro Sertanejo em 1978, este exemplar, no caso, é um re-lançamento pelo selo Itamaraty de 1999, sem problema, o que importa é o som, não é mesmo?

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Diversas instrumentais daquelas de tirar o fôlego, daquelas que os sanfoneiros se lascam pra tocar e algumas cantadas pela vocalista Risoleide Alves. Destaques para “Tex”, “Barra dos coqueiros”, “Canhoto” e “Feixando a rosca”.

Camarão & seu acordeon – Na toca do camarão
1999 – Itamaraty

01. Tex (Camarão – Solon Cabral)
02. Vai quem pode (Camarão – Juarez Santiago)
03. Patrício (Tôco Preto)
04. Dengoso (Camarão – José Ozano)
05. Barra dos coqueiros (Genésio Guedes – Azulão – Djalma da Hi-fi)
06. Preciso de você (Everaldo do Acordeon – Risoleide alves)
07. Canhoto (Camarão – Ivan Bulhões)
08. Forrózando (Camarão – Rato da Hi-fi)
09. Na toca do Camarão (Camarão – Lenildo Lima)
10. Feixando a rosca (Camarão – Ataide Lira)
11. No balanço do amor (Genésio Guedes – Risoleide Alves)
12. Filha do norte (Camarão – Cabo França)

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Marinês e sua gente – 50 anos de forró

Um disco muito bom, uma homenagem à maravilhosa carreira de Marinês, idealizado por Elba Ramalho e com produção e arranjos de Marcos Farias, o Marquinhos, que com muito bom gosto releu antigos sucessos e uniu com canções consagradas e grandes convidados como Dominguinhos, Genival Lacerda e Antônio Barros, entre outros.

Esse disco é para alguns, apenas uma jogada comercial, mas para nós fãs, é mais uma peça obrigatória na discoteca de um bom apaixonado por forró, com arranjos bem dançantes, numa roupagem mais moderna e usufruindo da tecnologia atual, porém sem perder as raízes.

Destaque para “Forró das cumadre”, “Forró do beliscão” e para o épico “Meu Cariri”.

Marinês e sua gente – 50 anos de forró
1999 – BMG

1 A noite toda (Tadeu Mathias – Yeda Dantas)
2 Coco da Mãe do mar (Siba – Lenine) – com Lenine
3 Se lembra coração (Luiz Fidélis – Ferreira Filho)
4 Forró das cumadre (João Silva) – com Elba Ramalho
5 Mundo de amor (Dominguinhos – Anastácia) – com Dominguinhos
6 Forró do beliscão (Ary Monteiro – Leôncio – João do Vale) – com Genival Lacerda
7 Pelas ruas que andei (Alceu Valença – Vicente Barreto) – com Alceu Valença
8 Fulutiado (Jarbas Marins – Chico César) – com Chico César
9 Lamento sertanejo (Dominguinhos – Gilberto Gil) – com Ney Matogrosso
10 Remelexo, swing e suor (Aracílio Araújo – Marinês)
11 Meu Cariri (Dilú Melo – Rosil Cavalcanti) – com Zé Ramalho
12 Bulir com tu (Cecéu) – com Marcos Farias
13 Tempero do forró (Geraldo Amaral – Geraldo Azevedo) – com Geraldo Azevedo
14 Rompeu aurora (Antônio Barros) – com Margareth Menezes
15 Medley de xotes: com Antônio Barros e Ceceu
• Sou o estopim (Antônio Barros)
• Por debaixo dos panos (Cecéu)
• Bate coração (Cecéu)
• Desabafo (Cecéu)
16 Mais dias, menos dias (Moraes Moreira) – com Morais Moreira
17 Assim nasceu o xaxado (Agripino Aroeiro – Onildo Almeida)

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CD – Trio Virgulino – O beijo que você me deu

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Formado por Enok Virgulino (sanfona), Adelmo Nascimento (triângulo) e Roberto Pinheiro, (zabumba) o trio faz parte da história do forró. Com 26 anos de carreira foram os responsáveis pelo resgate do forró pé de serra no cenário do sudeste.

Em 1980 Adelmo deixou a enxada de lado e saiu da cidade de Parnamirim–PE, rumo a São Paulo onde em seguida encontraria Enok Virgulino e seu irmão Jaime. Inicialmente essa era a formação do trio, que não acreditava muito que um ritmo tão nordestino pudesse ganhar admiradores na cidade grande.

Quando a situação já parecia sem solução participaram de um programa de calouros na Rádio Clube de Americana, que oferecia uma cesta básica ao ganhador. Na seleção o violeiro que acompanhava todos os calouros não conseguiu acompanhar o tom, rapidamente Enok pegou sua sanfona e acompanhou os calouros. O radialista Geraldo Pinhaneli ficou tão feliz que o trio ganhou a cesta básica e um salário para participar dos programas.

Em apenas três dias ficaram conhecidos na cidade de Americana, conseguindo destaque em todo interior de São Paulo. No final de 1982 Jaime retornou para Pernambuco e foi assim que Roberto, amigo de infância de Enok, passou a integrar o trio. Aos poucos o sonho foi se tornando realidade, em 1986 gravaram o primeiro trabalho independente “Beijo Moreno” e em 1996 “Trio Virgulino Ao Vivo”. No início dos anos 90 o Virgulino recebeu convites para se apresentar em Universidades.

O primeiro show foi realizado na Unicamp, o sucesso foi tão grande que receberam convites para se apresentar também na USP e na PUC. A cada dia o público universitário ia se tornando mais fiel, acompanhando todos os shows. Foi assim que nasceu o “Forró Universitário” grande responsável pelo surgimento de bandas como: Falamansa, Bicho de Pé e Rastapé. Na época seus integrantes eram universitários que curtiam os shows do Trio Virgulino. (texto retirado do site do Trio Virgulino)

Trio Virgulino – O beijo que você me deu
Candeeiro – 1999

01. Doce chamego (Carlinhos Axé – Erismar Silva)
02. Forró de sangue novo (João Silva)
03. Você fica muito mais bonita (Chico Xavier – Nem)
04. Quando é de manhã (Dominguinhos – Climério)
05. Forró de Itaúnas (Enok Virgulino)
06. Flor de Alecrim (Enok Virgulino)
07. Calendário do amor (Carlinhos Axé – Enok Virgulino – Ever Silva)
08. Coladinho, coladinho (Enok Virgulino)
09. O beijo que você me deu (Roberto Agra – Helder Alencar – Roberto Pinheiro)
10. Jogo de amor (Wallace Elias – Enok Virgulino)
11. Forró dos infernos S.A. (Lula Queiroga)
12. Doce mel (Carlinhos Axé – Enok Virgulino)
13. Forró pra lá de bom (Bosco de Carvalho – Enok Virgulino – Donizete Batista)
14. Pra gente se merecer (João Silva)
15. Forró do trio (Beleleu)
16. Fim dos tempos (Enok Virgulino – Bosco de Carvalho)

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CD – Miltinho Edilberto – Como alcançar uma estrela

Quem não é de São Paulo ou quem começou a freqüentar o forró há pouco tempo, certamente não entenderá completamente a postagem de hoje, mas no final da década de 1990, Miltinho ajudou a criar o circuito do forró universitário paulista e foi durante um bom tempo uma das principais atrações para os forrozeiros da cidade, dancei muuuito ao som desse cara.

Cantor, compositor, folclorista, poeta, contador de causos, repentista, multi-instrumentista e pesquisador do folclore brasileiro, Miltinho Edilberto é considerado um dos mais completos violeiros do país. Seu trabalho transita entre diversas vertentes musicais da cultura tradicional brasileira, que vão desde o forró pé-de-serra ao trava-língua.

A capa acima foi enviada pelo ‘Jakaré’ para complementar a publicação, é a capa do re-lançamento, de 2000, com o título de “O forró de Miltinho Edilberto”, pelo selo Deck Disk.
Paulista do interior do estado, o violeiro é respeitado por medalhões da música regional como Xangai, Elomar e Renato Teixeira, de quem é afilhado musical e parceiro.

No palco, toca violão e viola de 10 cordas misturando forró com uma entonação caipira autoral, resultando numa mistura de xote, xaxado, baião e embolada, acrescida de uma boa dose de picardia. O primeiro disco, “Viola Que Fala”, de 1998, tinha pouco de forró, era um trabalho de música sertaneja de raiz, que lhe rendeu o Prêmio Sharp daquele ano na categoria regional.

Em 1999 lançou esse disco pela Universal, “Como Alcançar uma Estrela”, que mais tarde seria relançado pela Abril Music como “O Forró de Miltinho Edilberto, ao vivo”. Nessa época, Miltinho abria espaço no palco de seus shows para Janaína Pereira, que posteriormente criaria o grupo Bicho de pé; foi nesse mesmo palco que vi pela primeira vez o genial Yamandú Costa que acabara de chegar do sul e ainda não era nada conhecido.

Ouvi muito todas as músicas desse CD, sou suspeito porque elas me causam uma certa nostalgia, porém olhando agora, vejo que o “Xote da internet” continua totalmente atual, assim como “Heroína” e a minha preferida é: “Coração virado” anteriormente gravada pelo Trio Sabiá.

Miltinho Edilberto – Como alcançar uma estrela
1999 – Universal

01 – Como alcançar uma estrela (Miltinho Edilberto)
02 – O sonho (Miltinho Edilberto)
03 – Heroína (Miltinho Edilberto)
04 – Quem tá parado é viado (Miltinho Edilberto)
05 – Xote na internet (Miltinho Edilberto)
06 – Forró de viola (Miltinho Edilberto)
07 – Um beijo se quer (Miltinho Edilberto)
08 – Mar tá pra peixe (Miltinho Edilberto)
09 – Luz do desejo (Miltinho Edilberto)
10 – Maria Joana (Miltinho Edilberto)
11 – Coração virado (Miltinho Edilberto)
12 – Não há nada igual ao forró (Miltinho Edilberto)
13 – Nóis é jeca mais é jóia (Juraildes da Cruz)
14 – The end (Miltinho Edilberto)

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CD – Carlos Malta e pife muderno

Carlos Malta é um dos músicos brasileiros mais respeitados em todo o mundo, multi-instrumentista autodidata, toca todo os tipos de flautas e de saxofones além de outros diversos instrumentos de sopro.

A dica dessa semana é o CD: “Carlos Malta e pife muderno” lançado em 1999, com várias músicas instrumentais da pesada e uma cantada, na participação especial de Lenine, cultuando João do Vale. Em outro resgate, num arranjo de tirar o fôlego, “Assum Preto” de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira, começa tranqüila e termina fervendo.

Instrumentistas de primeira como Durval Pereira na zabumba, Marcos Suzano no pandeiro, Oscar Bolão nas percussões, Andréa Ernest e o Maestro Carlos Malta nas flautas e pifes.

Destaques para: “Pipoca moderna”, da Banda de pife de Caruaru, regravada em ritmo de maracatu, muito boa pra se dançar; “Ponteio” de Edu Lobo e Capinam, com dois climas bem diferentes, culminando num arrasta-pé bem pra frente; “Lá no Suzano” do próprio Carlos Malta, essa fez muito sucesso nas pistas; e “Barrigada” um maxixe que uniu a banda de pife com Pedro Luis e a parede, vários instrumentos mas mesmo assim uma mixagem perfeita.

Carlos Malta e Pife muderno
1999

01 – Tupyzinho (Carlos Malta)
02 – Pipoca moderna (Sebastião Biano e Caetano Veloso)
03 – Ponteio (Edu Lobo e Capinam)
04 – Lá no Suzano (Carlos Malta)
05 – Arrasta-pé alagoano (Hermeto Pacoal)
06 – Nítido e obscuro (Guinga e Aldir Blanc)
07 – O canto da ema (João do Vale)
08 – Assum preto (Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira)
09 – Cará…cai!? (Carlos Malta)
10 – Barrigada (Ana Malta e Carlos Malta)

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CD – Forróçacana – Vamo que vamo

Banda de forró pé-de-serra carioca surgida em 1997, formada por jovens músicos que freqüentavam os forrós do Rio.

No início da carreira tocavam basicamente músicas de Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro entre outros clássicos da música nordestina, mais tarde passaram a investir na composição de um repertório próprio e original que culminou com a gravação independente desse álbum “Vamo que vamo” em 1999, esse disco seria re-lançado pela Indie records no ano seguinte incluindo uma faixa bônus com uma regravação de “Menina Mulher da Pele Preta”, de Jorge Ben.

Naquela época, o Forróçacana era formado por Mará (sanfona), Duani (voz e percussão), Chris (percussão), Cachaça (violão e cavaquinho), Marquinhos (rabeca) e Cláudio (contrabaixo), posteriormente o baixista foi substituído e um novo percussionista agregado.

No decorrer da carreira, partiram do tradicional forró para mesclá-lo com elementos de choro, samba, salsa, reggae e outros estilos.

Nesse disco o Forróçacana ainda está bem preso à sua origem, o forró pé-de-serra, porém com um enfoque mais urbano e uma roupagem moderna. Músicas de autoria própria com um balanço inconfundível, esse disco, quanto mais passa o tempo, melhor fica.

Forróçacana – Vamo que vamo
1999

01. Suor de pele fina (Cachaça – Duani)
02. Cutuca (Duani)
03. O cabra (Chris – Duani)
04. Encaixe perfeito (Duani – Chris – Paulinho Cruz)
05. Forró horizontal (Duani – Chris)
06. Telepatia no salão (Duani – Chris)
07. Querendo sim (Cachaça)
08. Lelé (Duani)
09. Caraiva (Duani)
10. Brasa (Duani)
11. Doidim (Duani)
12. Rosa amar ela (Marquinhos Moletta)
13. Vamo que vamo(Cachaça)

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