CD – Coletânea – O som do forró
Colaboração da Daniela, um CD da virada do século, quando o forró pé-de-serra voltou a ficar em evidência na mídia, dessa vez com o surgimento de mais uma vertente do forró, o forró universitário.
Como esse foi o primeiro CD que veio a registrar essa nova tendência, talvez por isso, os arranjos e o repertório ainda eram mais compromissados com o forró tradicional, depois disso foi se descaracterizando gradativamente.
O CD reuniu duas bandas que surgiam na época, o Rastapé e o Baião de 4. O Rastapé vinha com a formação que perdura até hoje, com Jorge Filho, Jorginho do acordeon, Jair, Marquinhos e Tico. O Baião de 4 era composto por Tininha, Naná de Nazaré, Pichu e Juscelino Queiroz, filho do conhecido zabumbeiro Chiquinho Queiroz.
Um álbum repleto de re-gravações, repertório no qual tive o privilégio de sugerir, opinar e de fornecer as gravações originais para serem ouvidas pelos músicos participantes. Creio que as únicas faixas inéditas são “Amor de rastapé” de Jorge Filho, “Neblina da paixão” de Naná de Nazaré e Evaldo Cavalcante, e a instrumental “Língua de jacaré” de Juscelino Queiroz.
Coletânea – O som do forró
2000 – Abril Music
01 Amor de rastapé (Jorge Filho)
02 Qui nem jiló (Luiz Gonzaga – Humberto Teixeira)
03
Forró em Limoeiro (Edgar Ferreira)
Sebastiana (Rosil Cavalcanti)
O canto da ema (Alventino Cavalcanti – Ayres Viana – João do Vale)
04
Eu só quero um xodó (Dominguinhos – Anastácia)
É proibido cochilar (Antonio Barros)
Vem morena (Zé Dantas – Luiz Gonzaga)
05 Heroína (Miltinho Edilberto)
06 Oh! Chuva (Luiz Carlinhos)
07
Petrolina – Juazeiro (Jorge de Altinho)
Lembranças de um beijo (Aciolly Neto)
08 Língua de jacaré (Juscelino)
09
Pequenininha (Assisão)
Até mais vê (Pedrinho – Primo)
10 Neblina da paixão (Naná de Nazaré – Evaldo Cavalcante)
11
Quando bate o coração (Aciolly Neto)
Caboclo sonhador (Maciel Melo)
Espuma ao vento (Aciolly Neto)
12 Coração virado (Miltinho Edilberto)
13 Roendo unha (Luiz Gonzaga – Luiz Ramalho)
14
Pagode Russo (Luiz Gonzaga – João Silva)
Isso aqui tá bom demais (Dominguinhos – Nando Cordel)
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