Negrão dos 8 baixos – Na cumbuca do forró

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Colaboração do Lourenço Molla, de João Pessoa – PB.

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Negrão dos 8 baixos, ou André Araújo, que assina a maior parte das composições do disco.

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A maioria das músicas é instrumental, as excessões ficam por conta da animação de quadrilha em “Na casa do Mestre Fernandes” de André Araújo; refrões em “Benzinho vem ver” de André Araújo, Antônio José e Florisvaldo; e “Canavieira” de Elias Alves.

Negrão dos 8 baixos – Na cumbuca do forró
1974 – AMC

01. Na cumbuca do forró (André Araújo / Antônio Angelim)
02. Forró na Cuia Grande (André Araújo / J. Luna)
03. E tome-lhe sanfona (André Araújo / Antônio Angelim)
04. Na casa do Mestre Fernandes (André Araújo)
05. Forró do Zé de Graça (André Araújo)
06. Benzinho vem ver (André Araújo / Antônio José / Florisvaldo)
07. Forró em Pataíba (André Araújo)
08. Oito baixos magoado (André Araújo / Quim de Olí)
09. Hino do Esporte Clube Bahia (Androaldo Ribeiro Costa)
10. Feira de Santana (André Araújo / José Ozano)
11. Serriense (André Araújo / Marco Antônio / Túlio Ricardo)
12. Canavieira (Elias Alves)

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Missa do vaqueiro – Participação especial de Luiz Gonzaga

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Colaboração do José de Sousa, natural de Guarabira – PB. Ele nos mandou esse disco que não é própriamente de forró. Foi gravado ao vivo no ‘Parque Nacional dos Vaqueiros’, na cidade de Serrita, Exu – PE. Segue o comentário enviado por ele.

“A ‘Missa do vaqueiro’ não é um disco de grande repercução; mas devido a participação de Luiz Gonzaga, torna-se importante para todo aquele fã do rei do baião, que deseja colecionar tudo que é de sua obra, e aí está sem dúvida, uma rara oportunidade.

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Para quem não sabe, a missa do vaqueiro foi criada pelo padre João Câncio e
Luiz Gonzaga, como um ato de protesto passivo, e em memoria Raimundo Jacó, primo de Luiz Gonzaga, um vaqueiro que foi brutalmente assassinado, e que segundo um comentário do proprio Gonzagão, ele diz:{há!!!, justiça do homem… não abriu nem inquérito!!!} por isso; todo ano naquela data, reunia-se o padre João Câncio, Luiz Gonzaga, todos os vaqueiros da redondeza, e segundo o celebrador, vinha gente até do exterior. Vale apena conferir!”

Abaixo observamos as imagens do encarte, enviadas pelo João Gabriel, de Niterói – RJ

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Missa do vaqueiro – Participação especial de Luiz Gonzaga
1989 – AMC

Disco 01

01. Missa do vaqueiro Abertura Discurso Creio (Cântico)
02. Viva meu padim (Luiz Gonzaga / João Silva) Luiz Gonzaga
03. Missa do vaqueiro
04. Tropeiros de Borborema (Rosil Cavalcanti) Luiz Gonzaga
05. Aboiadores (Canto de Aboio) (Tradicional)
06. A morte do vaqueiro (Luiz Gonzaga / Nelson Barbalho) Luiz Gonzaga
07. A morte do vaqueiro Texto Declamação Luiz Gonzaga
08. Jesus sertanejo (Janduhy Finizola) Luiz Gonzaga e Coral
09. Início da celebração – Glória a Deus nas alturas (Hino) – Coral Leitura do livro do profeta Jeremias Meditação (Cântico) Aclamação (Cântico) Aleluia

Disco 02

01. Missa do vaqueiro Padre (Fala) Luiz Gonzaga (Fala) Início do Ofertório
02. Ofertório (Janduhy Finizola) Coral
03. Missa do vaqueiro Santo (Cântico) – Coral Bispo (Fala) Coro
04. Missa do vaqueiro Pai nosso (Canto) Padre (Fala) Comunhão (Cântico) – Coral Padre (Fala) Bênção (Chapéus e Mãos ao Alto) (Cântico) Encerramento Coro
05. Regresso do rei (Luis Gonzaga / Onildo Almeida) Luiz Gonzaga
06. Dá licença pra mais um (João Silva / Raimundo Evangelista) Luiz Gonzaga / Joquinha Gonzaga

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Joci Batista – Juazeiro Verde

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Colaboração do Kalino que nos enviou esse raro LP do Joci Batista, pedi ao Cacai Nunes que nos enviasse os selos do disco para complementar a publicação.

Pedi ao Kalino algum comentário sobre o disco e ele enviou as palavras abaixo.

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“A respeito deste disco: ‘Quero fazer um agradecimento ao amigo Marco Clara por ter compartilhado esta obra dos tempos da origem, que contém clássicos da Universidade Da Vida. Quero destacar a música que entitula o disco: ‘Juazeiro Verde’, que um Grande Amigo e Luz que me guia gostava muito, Juazeiro Verde Descanso dos Passarinhos!’ ”

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Joci Batista, nascido em 20/03/36, na Fazenda Pindoba, em Alagoas, filho de Maria José e Agapito Batista. Pindoba, pelo que pude levantar, tornou-se uma cidade, enquanto seu filho ilustre fazia sucesso nas capitais.

Destaque para “Na pensão de Dona Biu” de Joci Batista e Rita Passos Silva.

Joci Batista – Juazeiro Verde
1969 – AMC

01-Festa nordestina (Joci Batista – Jackson Ferreira)
02-Juazeiro verde (Joci Batista – Folclore nordestino)
03-A culpada foi você (Joci Batista)
04-Minha morena me deixou (Joci Batista)
05-Na pensão de Dona Biu (Joci Batista – Rita Passos Silva)
06-Festa da fogueira (Joci Batista)
07-Os cabeludos (Joci Batista)
08-Já falaram de mim (Joci Batista – Antonio Trajano)
09-Saudade do Norte (Rita Passos Silva)
10-Meu xodó ficou em Maceio (Antonio Trajano)
11-Vamos queimar a fundunga (Braga Neto – Marques Figueiredo)
12-O destino é o culpado (Otávio Rodrigues de Abreu)

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Sebastião do Rojão – O ídolo do nordeste vol.2

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Colaboração do Maicon Fuzuê, do Trio Araçá. Um disco muito interessante do Sebastião do Rojão, que, como vários outros forrozeiros, gravou alguns discos em estilos que fugiam um pouco do forró, tentando acompanhar as tendências da jovem guarda e da pasteurização da música brasileira.

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O lado A desse disco é composto de músicas em estilos não forrozáveis, não sei ao certo definir qual linha ou tendência obedeciam. O disco foi produzido por Oséas Lopes e no Lado B a história é outra.

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O lado B é para os forrozeiros de plantão, com sanfona presente e um bom balanço, destaque para “Topo tudo todo tempo” de Clayton e para “Passarinho cantador” de José Silva e Ivan Bulhões.

Sebastião do Rojão – O ídolo do nordeste vol.2
1974 – AMC

01 Dia 25 (Sebastião do Rojão – Durval Vieira)
02 Só Deus é quem sabe (Ítalo Nascimento)
03 Tua maldade (Geraldo Nunes)
04 Pelo amor de Deus (Geraldo Nunes)
05 Esqueça tudo (Clayton)
06 Aniversário da separação (Clayton)
07 Topo tudo todo tempo (Clayton)
08 Mazuqueiro mazucá (Janduhi Finizola)
09 Graça alcançada (Pedro Bandeira)
10 Passarinho cantador (José Silva – Ivan Bulhões)
11 Tamanha ingratidão (Sebastião do Rojão)
12 Alo alo Garanhuns (Durval Vieira – Sebastião do Rojão)

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Joci Batista – Joci Batista

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Colaboração do Jorge Paulo, dessa vez um raro e excelente álbum do Joci Batista Oliveira. Dedico essa publicação ao amigo, músico e radialista, Palito do Nordeste, que estava a procura de uma das músicas desse disco.

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Um disco muito dançante, do início ao fim. Realmente um belo registro da época de ouro do forró, alguém saberia dizer qual a data de lançamento desse disco?

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Destaque para duas faixas que falam dos vários artistas nordestinos que residiam em São Paulo na época, são elas “Briga de artista” de Durval Vieira e para “Forró do Zé” de Durval Vieira e Jalon Cabral.

Joci Batista – Joci Batista
AMC

#01. Ai que saudade (Severino Ramos – Joci Batista)
#02. Côco do pé (Durval Vieira)
#03. Coração vazio (Elino Julião)
#04. Salvador (Juracy Coelho – J. Luna)
#05. Saudades de Maceió (Tororó do Rojão – Eduardo Alves)
#06. A fogueira clareou (Justino Alves – Batalhinha)
#07. Briga de artista (Durval Vieira)
#08. Vai dormir teu sono (Waldick Soriano – Waldemir Farias)
#09. Forró do Zé (Durval Vieira – Jalon Cabral)
#10. Aboio de vaqueiro (Jacinto Silva – Antonio do Baião)
#11. Dance o côco raça (Guriatã de Coqueiro – Joci Batista)
#12. Aquela mulher (Valdete – Otavio Rodrigues de abreu)

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Germano Mathias – Germano Mathias

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Para ilustrar a publicação do livro do Caio Silveira Ramos, temos aqui uma colaboração extra do Jorge Paulo. Só pra dar uma variadinha no forró, um disco de samba de primeiríssima linha. Abaixo um trecho de um texto de Dafne Sampaio.

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“Germano Mathias nasceu no dia 02 de junho de 1934 no bairro do Pari, zona leste de São Paulo. Passou infância e adolescência estudando no Centro da cidade e quando saía da escola dava de cara com as rodas de batucada feitas pelos engraxates nas praças Clóvis Bevilacqua e João Mendes.

Todos batucavam nas próprias latinhas de graxa e Germano passou então a acompanhá-los. Logo se mostrou espantosamente hábil o que lhe valeu um convite para tocar frigideira na bateria da Escola de Samba Rosas Negras. Incentivado por um amigo batuqueiro, participou em outubro de 1955 do concurso À Procura de Um Astro na Rádio Tupi.

Ganhou o primeiro lugar com um samba sincopado e logo foi contratado pela rádio que o registrou como ‘cantor e executante de instrumentos exóticos’ (a tal lata de graxa).Esse estilo de samba com divisões bem marcadas e uma batida diferente tornou-se a marca registrada do cantor, e eventual compositor.” (Veja o texto completo no seu contexto original)

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Para encerrar essa publicação, um trecho do livro ‘Sambexplícito: As vidas desvairadas de Germano Mathias’ de Caio Silveira Ramos, sobre esse disco:

“Além de “Eu e a saudade pela rua”, “Meu viver”, “Como é que pode” e o inesquecível “Deu a louca na nega” todos do compositor paraense (Kazinho), são também destaques do disco, sambas de Caco Velho, Jorge Costa, Padeirinho, Henricão e Laurindo Saudade.”

Até hoje, segundo Caio, são 17 discos de 78 RPM, 10 LPs, 3 CDs e um DVD. E segundo Bezerra da Silva: “o que Germano faz, ninguém consegue fazer igual”

Germano Mathias – Germano Mathias
1974 – Beverly – AMC

01. Na casa da Tia Ciata (Artulio Reis / Monalisa)
02. Luto no morro (Jorge Duarte)
03. Testamento de sambista (Henricão / Mário Augusto)
04. Criançada bamba (Laurindo Correia / Popó da Cuíca)
05. Zé da pinga (Padeirinho)
06. Conselho de coroa (Padeirinho)
07. Como é que pode (Kazinho)
08. Quisera que soubesses (Ari de Jesus / Rodolfo Vila)
09. Deu a louca na nega (Kazinho)
10. Não é da Bahia (Jorge Costa / Padeirinho)
11. Cachorro da vizinha (Caco Velho)
12. Meu viver (Kazinho)
13. Eu e a saudade pela rua (Kazinho)

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