Abdias – Isso é importante

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Colaboração do Zezé Martins, digitalizado e enviado pelo sergipano Everaldo Santana.

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Direção artística de Abdias, participação de Osvaldo Oliveira nas faixas “Principio do fim” de Tony Garça e Alventino Cavalcante; e “Responde saudade” de Osvaldo Oliveira e Raimundo Evangelista.

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Destaque para as instrumentais “Arrastando as alpargatas” e para “É isso ai bicho”, ambas de Dominguinhos e Anastácia.

Abdias – Isso é importante
CBS – 1972

01. Ladroeira (Elino Julião – Joceval Costa Lima)
02. É isso ai bicho (Anastácia – Dominguinhos)
03. Principio do fim (Tony Garça – Alventino Cavalcante)
04. Arrastando as alpergatas (Anastácia – Dominguinhos)
05. Não solto o Matheus (Lindolfo Barbosa – Sebastião Rodrigues)
06. Na base do tamanco (Mourão – Severo)
07. Responde saudade (Osvaldo Oliveira – Raimundo Evangelista)
08. Folha seca (Mendes – Evaldo dos Santos)
09. Isso é importante (Osvaldo Oliveira – Delmiro Ramos)
10. Forró do Zé Lanzudo (Manoel Serafim – Elias Soares)
11. Em cima da hora (Severino Ramos – Antonio Rodrigues)
12. Forró afunhenhado (Mourão – Severo)

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Osvaldo Oliveira e Jacinto Silva – Jogo do amor

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Recebemos esse LP como contribuição do nosso amigo Conrado. Teria você baixado esse disco do ‘Blog – Som barato’? Acho que sim, não? Só faltou a contra capa, mas tudo bem, as músicas estão ai e é isso que importa. Esse é mais um disco daqueles gravados por dois artistas, onde cada um tinha direito a gravar em um dos lados do disco.

No lado A, Oswaldo Oliveira, um excepcional intérprete de forró, realmente uma pena ele ter ido para o brega. Destaque para dois baiões, a faixa título “Jogo do amor” e para “Forrófofoca”.

No lado B, Jacinto Silva, com seu balanço incomparável, destaque para “Sou nacioná”.

Osvaldo Oliveira e Jacinto Silva – Jogo do amor
1970 – CBS

* 01. Prá ninguém dormir – Osvaldo Oliveira (Florival Ferreira – Osvaldo Oliveira)
* 02. Aquela malvada – Osvaldo Oliveira (Osvaldo Oliveira – Paulo Duarte)
* 03. Jogo do amor – Osvaldo Oliveira (Antonio Barros)
* 04. Forrófofoca – Osvaldo Oliveira (Maruim)
* 05. Juras de amor – Osvaldo Oliveira (Dalto Araujo)
* 06. Mal intendido – Osvaldo Oliveira (Antonio Bento – Osvaldo Oliveira)
* 07. Sacudindo o maracá – Jacinto Silva (Florival Ferreira – Cesar Fontes)
* 08. Sou nacioná – Jacinto Silva (João Silva – J. B. Aquino)
* 09. Fazedor de buchada – Jacinto Silva (João Silva – Anastácio – Sebastião Rodrigues)
* 10. Choradeira – Jacinto Silva (Jacinto Silva – Canhoto da sanfona)
* 11. Só vou pro cajueiro – Jacinto Silva (Onildo almeida – Manuel Cruz Azul)
* 12. É pra incomodar – Jacinto Silva (Sebastião Rodrigues)

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Compacto – Trio Nordestino

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Dirigido por Abdias, o compacto apresentado de hoje é um dos que tenho mais carinho desde quando o adquiri. Gravado em 1970 pela CBS, o pré-lançamento do álbum “No meio das meninas”, o Trio Nordestino grava o que viria a ser um de seus maiores sucessos.

Conhecer a história deste grupo é tão importante quanto conhecer a história de Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro e Dominguinhos. Suas músicas estão no repertório de todos aqueles que hoje fazem um bom forró.

No compacto apresentado hoje destaco, de autoria de Antônio Barros e J. Luna, a primeira gravação da música “Procurando tu”, um dos maiores sucessos da música popular brasileira um verdadeiro hino que chegou vender mais de um milhão de cópias nos anos 70.

O sucesso desta música tem história. O grupo foi convidado a participar do programa de Flávio Cavalcanti e Procurando tu foi proibida de ser tocada lá.

A proibição aguçou a curiosidade de muitos, entre eles o radialista Haroldo de Andrade, que tinha um programa de grande audiência na Rádio Globo do Rio. Querendo saber por quê Flávio Cavalcanti não tocou a música em seu programa, Haroldo passou a tocar no dele. Sucesso garantido. Silvio Santos também começou a tocar e São Paulo recebeu “Procurando tu” de braços abertos. Aliás, o Brasil o fez, foram 90 dias em primeiro lugar em quase todo o País.

Talvez o que tenha cativado tanto as pessoas seja a simplicidade da canção que permanece no repertório de todo e qualquer show do Trio Nordestino: “Morena diga onde é que tu tava, onde é que tu tava, onde é que tava tu. Passei a noite procurando tu, procurando tu, procurando tu”. (Texto e disco enviados por DJ RICK)

Trio Nordestino
1970 – CBS

  • Lado A – Procurando Tu (Antonio Barros – J. Luna)
  • Lado B – Mais Uma Carta (Zito de Souza)

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Os 3 do nordeste – Os 3 do nordeste

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Atendendo a pedidos, ai vai o primeiro disco dos 3 do nordeste. Uma obra maravilhosa que marcou o início da carreira de um maiores expoentes da música brasileira. Músicas que ficaram muito famosas, até hoje, figurinhas carimbadas para qualquer forrozeiro que se preze, como “Forró de tamanco” e “Você fica muito mais bonita”.

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Esse é mais um disco que ganhei do Tick, que deve ter mais uns dois iguais a esse lá na casa dele. Abusando do xaxado, ritmo originário do cangaço, que deu aos 3 um balanço incomparável e que, quando somado ao timbre único do Zé Cacau, tornaram essa formação algo sem comparação na história do forró.

Destaque para “Elas por elas” de Florival Ferreira e Cesar Fontes e para “Três para xaxá” de Zé Cacau.

Os 3 do nordeste – Os 3 do nordeste
1973 – CBS

* 01. Forró de tamanco (Antonio Barros)
* 02. Ana Maria (Janduhy Finizola)
* 03. Elas por elas (Florival Ferreira – Cesar Fontes)
* 04. O rio da integração (Zanoni Vieira – Camarão)
* 05. Deixei meu coração (Barbosa da Silva – Beto Scala)
* 06. Vamos todos festejar (Antonio Ceará – Elias Soares)
* 07. Bahia eu te quero mais (Anatalicio – Marco Antonio)
* 08. Você fica muito mais bonita (Chico xavier – Nem)
* 09. Puxa o fole Zé (Onildo Almeida)
* 10. Fulô de Mussambê (Francisco Azulão – A. Claret)
* 11. Três para xaxá (Zé Cacau)
* 12. São João no presente (Francisco Azulão – Sebastião Rodrigues)

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Coronel Ludugero – Manda brasa

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Nascido em 1929, Luiz Jacinto Silva, o famoso Coronel Ludugero, foi escoteiro aos dez anos de idade e estudou no Colégio de Caruarú (hoje Colégio Diocesano), onde só fez até o ginasial. Começou a trabalhar cedo, ajudando o pai a fazer selas de cavalo, mas não fez isso de profissão.

Começou na música, na Rádio Clube de Pernambuco, e em 1960 conheceu Luiz Queiroga, que (com o incentivo do também radialista Hilton Marques) criou o personagem Coronel Ludugero. Logo no início, o Coronel Ludugero se apresentava sozinho, interpretando textos e pequenas músicas que Queiroga escrevia, mas, depois, na mesma época, conheceu Irandir Peres Costa, que também ganhou de Queiroga, o personagem de Otrópe, secretário e ¨braço direito¨ do coronel.
O personagem de Dona Felomena ficou mais conhecido com a interpretação da atriz Mercedes Del Prado, mas apesar de muita gente não saber, nos primeiros programas, o mesmo personagem era interpretado, com o nome de Dona Rosinha, por outra atriz de muito talento, Rosa Maria.

Com o incentivo de Onildo Almeida e Nelson Ferreira, iniciaram-se gravações de músicas sertanejas. A primeira foi ¨Carnavá de Ludugero¨ em 1961 num disco de 78 rotações e depois em 1962 , num segundo disco de 78 rotações, vieram “Cumbuque de Ludugero” e “Ludugero Apoquentado”. Depois disso, gravou junto com a ¨trupe¨, vários discos e fizeram muito sucesso no Brasil inteiro. Nesses discos, ele gravava, além de músicas, textos humorísticos todos escritos por Luiz Queiroga. Mas interpretava músicas de grandes compositores como Onildo Almeida, Elino Julião, Dílson Dória, Abdias Filho, Oswaldo Oliveira, Juarez Santiago, Hélio Gomes, Jacinto Silva, Elias Soares e Luciano Rangel . Nos textos que tinham fundo musical, a maioria das vezes tinha a participação de João do Pife.

Mas, seu primeiro grande sucesso foi “Se Tivé Mulé” gravada pelo selo Mocambo, do Recife, num texto de Queiroga intitulado de ¨A Inleição do Coroné Ludugero¨.
Além de Ludugero, Luiz Jacinto interpretava mais dois personagens: Zé Beato (um sacristão puritano e envergonhado criado por Hílton Marques) e Virgulino (criado por Luiz Queiroga).

Em 1964, juntamente com Irandir Costa e Luiz Queiroga, foi trabalhar na extinta TV TUPI, no Rio de Janeiro. Lá, participou do programa A E I O Urca, fazendo o personagem Zé Beato. Depois participou da primeira Escolinha do Professor Raimundo de Chico Anísio fazendo Zé Beato e Ludugero.

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Além dos discos do coronel, ele passou a gravar também pela CBS do Rio de Janeiro, que fazia a promoção dos seus discos, com a Caravana Pau de Sebo, apresentando shows em várias cidades do Nordeste. Entre os artistas que também participavam da Caravana, estavam Jackson do Pandeiro, Marinês e Trio Nordestino.

Mas, no triste 14 de março de 1970, morre Luiz Jacinto e Irandir Costa, vítimas de desastre aéreo na Baía de Guajará Mirim, em Belém do Pará. O corpo de Jacinto só foi encontrado no dia 30 de março e sepultado um dia depois, na cidade de Caruaru (PE). E foi-se com eles, o Coronel Ludugero e Otrópe, a alegria pura que animava os corações dos brasileiros carentes de riso.

Em 1975, a Fundação de Cultura e Turismo de Caruaru (PE), inaugurou na Praça Coronel Porto, que fica na rua Preta, bairro de São Francisco, um monumento com as estátuas do Coronel Ludugero e Otrópe. Obra do artista caruaruense Armando Lacerda, o mesmo artista plástico que fez a estátua do Padre Cícero, em Juazeiro do Norte – CE, homenageando os personagens, filhos da cidade, e que muita alegria e orgulho trouxeram ao seu povo.

E alguém um dia escreveu assim:

“É triste , seu moço é triste
é triste mas eu vou contar
a lamentável tragédia
na Baia de Guajará

A fatalidade
num gesto de covardia
roubou a vida de quem
nos dava tanta alegria

Quantos corações tristonhos
eles fizeram gargalhar
Roguemos a Deus uma prece
Deus os ponha em bom lugar¨
(J. Cavalcante – Osvaldo Oliveira)

Essa música foi gravada pelo Trio Nordestino em 1970 na coletânea “As melhores do Nordeste, Volume 2” e se chama “Norte e nordeste chorou”.

Depois da morte de Jacinto e Irandir, levando com eles os personagens famosos, lançaram-se outros personagens tentando resgatar o riso perdido com a triste tragédia. Entre eles, Coroné Ludrú e Gerômo e Seu Pajeú e Zé Macambira (esses com a produção e direção de Luiz Queiroga) mas por admiração ao personagem do coronel, o Coroné Caruá, o Jerimum e o Véio Mução, também revivem a alegria e o bom humor, lembrando o jeito matuto do coronel.
E, sabe-se que até hoje, os personagens são lembrados e revividos em épocas juninas por atores amadores e admiradores dos tipos, em todo o país.

Na cidade de Caruarú, foi criada, na Vila do Forró, a miniatura da Casa do Coronel Ludugero e da Véia Felomena, onde é grande a visitação por visitantes. E durante os festejos juninos desta cidade, podem ser vistos personagens caracterizados, desfilando pelas ruas, relembrando esses artistas.

Agradecimentos especiais a Mevinha Queiroga por ceder esse texto que faz parte de um livro contando a história de Luiz Queiroga que em breve será lançado por ela.

Coronel Ludugero – Manda Brasa
CBS – 1967

01. Amanhecer na fazenda (Texto de Luiz Queiroga)
02. Brincá de ané (Dilson Dória – Helio Gomes)
03. Mulé traidêra (Luiz Queiroga – Luiz Jacinto)
04. Mulé traidêra (Luiz Queiroga – Luiz Jacinto)
05. Eu vi passar (Onildo Almeida)
06. Quadrilha do Ludugero (Adapt: Abdias Filho)
07. Pega ele Siriri (Luiz Queiroga – Luiz Jacinto)
08. Zé da tuba (Luiz Queiroga – Luiz Jacinto)
09. Xote fungadinho (Onildo Almeida)

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Jacinto Silva e João do Pife – Agora tu pega e vira, escuta que tu vai gostar

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Se não me engano, em 1969, a gravadora CBS começou a lançar alguns discos de seus artistas em dupla, com cada artista gravando um lado. O primeiro disco de 1969 foi o “É caco pra todo lado” com Jacinto Silva e Osvaldo Oliveira.

Desde então diversas parcerias foram formadas, como o “Desafio” gravado em 1972 por Jacinto Silva e Elino Julião, o “Cara de durão” lançado em 1975 com Elino Julião e Messias Holanda, entre vários outros.

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Nesse disco que eu separo hoje encontramos Jacinto Silva e João do Pife, num grande disco. Destaco em especial as faixas “Sou do amor” de Jacinto Silva e Djalma Lourenço e “Meu carrité” uma adaptação de João do Pife.

Jacinto Silva e João do Pife – Agora tu pega e vira, escuta que tu vai gostar
CBS – 1971

01. Agora tu pega e vira Jacinto Silva (Anatalicio – Raimundo Evangelista)
02. Viração Jacinto Silva (Janduhy Finizola)
03. Sou do amor Jacinto Silva (Jacinto Silva – Djalma Lourenço)
04. Côco de praia Jacinto Silva (Francisco Azulão – Antonio Ramos)
05. Meu xodó Jacinto Silva (Sebastião Rodrigues – Jacinto Silva)
06. Fogo na fogueira Jacinto Silva (João Silva – José Pereira)
07. Escuta que tu vai gostar João do Pife (João Silva – Sebastião Rodrigues)
08. Moça véia João do Pife (Adaptação: Luiz Wanderley)
09. Sambarcando João do Pife (João do Pife – Zé Rodrigues)
10. Se dobrando João do Pife (Sebastião Rodrigues – J. B. de Aquino)
11. Fandango no Acre João do Pife (Lindolfo Barbosa)
12. Meu carrité João do Pife (Adaptação: João do Pife)

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Abdias – 78 RPM

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Atendendo a pedidos dos frequentadores do blog, nesse domingo apresentaremos mais um disco de 78 RPM de Abdias.

Em 1963 ele gravou quatro 78 RPM pela CBS, esse foi o último deles. São marchas, dentre elas um Pout-Pourri com “Zé Pereira” e “Abre Alas” essa última composta em 1899 por Chiquinha Gonzaga.

“Abre alas” se destaca por ser primeira marcha registrada na história do carnaval brasileiro, inspirada na cadência que os negros imprimiam à passeata nas ruas, enquanto desfilavam cantando as músicas de carnaval. (Texto e disco enviados por DJ Rick)

Abdias – 78RPM
1963 – CBS

01 pout-pourri:

  • Zé Pereira (Abdias Filho)
  • Abre alas (Chiquinha Gonzaga)

02 Beliscando (Abdias Filho)

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Trio Nordestino – É forró que vamos ter

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Tai um dos discos que demorei mais para conseguir para a minha coleção, uma preciosidade lançada em 1968 pela CBS. As capas foram enviadas pelo José de Souza.

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O Trio Nordestino começou a gravar discos em 1962 quando lançaram o álbum de nome “Trio Nordestino” pela gravadora Copacabana, seus 3 próximos Lps também foram lançados pela Copacabana. Porém em 1967 eles sairam da Copacabana e passaram a gravar pela CBS.

Pela CBS o nordestino gravou 7 LPs, de 1967 a 1972. Esse “É forró que vamos ter”, é o segundo, que foi lançado depois do LP “Vamos xamegar”.
Após sair da CBS o trio voltou a lançar seus discos pela Copacabana.

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Nesse grande LP podemos encontrar músicas de grandes compositores da música nordestina, como Antônio Barros, Gordurinha, Jacinto Silva, Riachão entre muitos outros. Destaque para duas composições, a primeira é “Rosinha indiferente”, um lindo xote de Agripino Aroeira e Lindolfo Barbosa, o Lindú, vocalista do Trio Nordestino, e a segunda é “Chega de chorar” do Antônio Barros.

Trio Nordestino – É forró que vamos ter
CBS – 1968

01. Naquele São João (Antonio Barros)
02. Véio mole (Rosil Cavalcante)
03. Uma prece para os homens sem deus (Gordurinha)
04. Atire no bicho (Agripino Aroeira – Onildo Almeida)
05. Não levo Maria (D. Matias – Jacinto Silva)
06. Jardim do amor (Lindolfo Barbosa – Antonio Ceará)
07. Vamos pular, gente (Riachão)
08. Rosinha indiferente (Agripino Aroeira – Lindolfo Barbosa)
09. Chega de chorar (Antonio Barros)
10. ABC da saudade (Onildo Almeida)
11. É forró que vamos ter (Antonio Barros)
12. Se teu pai deixar (Lindolfo Barbosa – Dilson Doria)

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Marinês – Compacto – 1966

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Marinês, mesmo esquecida pelo volúvel eixo Rio – São Paulo, jamais deixou de fazer sucesso no nordeste, foi a única mulher que carregou a bandeira do forró, envergando as ferramentas de gigantes do porte de Gonzaga e Jackson do Pandeiro.

Marinês nunca cantou outro tipo de música que não fosse o forró, o xote, o baião, o côco e o xaxado. Ou seja, tem toda a visceralidade da força do nordeste, sem concessão.

Por tudo que Marinês foi, a homenagem desse domingo não poderia ser diferente.

O compacto postado hoje, é um compacto simples gravado pela CBS em 1966. A primeira música de Geraldo Vandré e Théo, intitula-se “Disparada”. Gostaria de destacar essa faixa, pois em sua letra justamente faz uma menção aos nordestinos valentes que, como ela, são corajosos e enfrentam todas as dificuldades, incluse a morte sem chorar.

A segunda faixa “Menino Não Me Arremede” de J. Cavalcanti e Venancio, conta a história de uma mãe que não possui estudo e aconselha o filho à não seguir o mesmo caminho. (texto escrito e disco enviado por Dj Rick)

Marinês – Compacto
CBS – 1966

01. Disparada (Theo de Barros / Geraldo Vandré)
02. Menino Não Me Arremede (J. Cavalcanti / Venâncio)

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Marinês – Marinês

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“Marinês nasceu lá em Pernambuco, mas cresceu mesmo foi na Paraíba, naquela cidade bonita de Campina Grande. Lá brincou, lá estudou, lá cantou e lá deixou um pedaço de vida, um pedaço de coração quando veio para o sul.

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Sentiu saudade, mas sentiu também que aqui poderia cantar seu pedaço de terra, o seu nordeste querido, mostrando que lá pra´quelas bandas a vida é boa.” (trecho extraído da contra-capa)

Marinês – Marinês
1967 – CBS

01. Eu chego lá (Abel Silva – João do Vale)
02. Aboio (Capinan – Gilberto Gil)
03. Vivendo e aprendendo (Anástacia – Italúcia)
04. Triste despedida (Geraldo Nunes – João Silva)
05. Assim nasceu o xaxado (Onildo Almeida – Agripino Aroeira)
06. Súplica nordestina (Niquinho – Cassiano – Ayrão Reis)
07. Procissão (Gilberto Gil)
08. Vento de maio (Gilberto Gil – Torquato Neto)
09. Viramundo (Capinan – Gilberto Gil)
10. Mutirão (Sergio Ricardo)
11. Mãe sertaneja (Juvenal Lopes – Reinaldo Costa)
12. Caatingueira (Onildo Almeida – José Maria de Assis)

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