Nino e seu Trio Paranoá – Foguete baiano

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Nesse disco, Nino de Braçanã, que nasceu em Monteiro, aparece tocando acompanhado de seu Trio Paranoá. O Trio Paranoá é um trio onde os integrantes se conheceram num parque de diversão em Brasilia.

Esse disco foi produzido por Venâncio, produtor, compositor e cantor. De Venâncio são sucessos como “Mata sete” e “Último pau de arara”.

O ‘mata sete’ é uma música que tem uma história legal, alem de ela ter sido gravada por Zito Borborema, Anastácia e outros artistas ela ganhou a resposta, “A resposta do mata sete” de Antonio Barros e gravada por Genival Lacerda. Mas não se bastando na resposta, nesse disco Nino canta “A volta do mata sete”.

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Nesse disco também podemos encontrar “Uma prece para os homens sem deus”, uma linda música de Gordurinha.

Nino – Foguete baiano
Chantecler – 1968

01. Foguete baiano (Aurino Santana da Silva)
02. Sombra do cajueiro (Nino de Braçana – Antonio Bispo)
03. A volta do mata sete (Fernando Silva – Cosme do Amaral)
04. Saudades de belém (Fernando Silva)
05. Mariazinha (Paulo Gitirana – Josilima – Pechinha)
06. Terreiro de fulô (Paulo Gitirana – Josilima)
07. Zé Modesto (Miudinho)
08. Pregresso da Bahia (Raimundo Dantas)
09. Noite de São João (Bruno Linhares)
10. Cidade mãe (Vira-Vira – Antonio Soares)
11. Uma prece para os homens sem deus (Gordurinha)
12. Pagode alagoano (Januário – Venâncio)

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Manézinho Araújo – O cabeça chata

Cantor e compositor, Manuel Pereira de Araújo, o Manézinho Araújo, nasceu no município do Cabo, no dia 27-09-1910. Tornou-se embolador no Recife, bairro de Casa Amarela, ouvindo Severino de Figueiredo Carneiro (conhecido como Mestre Minona) que foi o primeiro brasileiro a gravar uma embolada.
Em 1933, com dois mil réis no bolso, Manezinho deixou o Recife seguiu para o Rio, onde logo participou de programas na Rádio Mayrink Veiga e, depois, gravaria o seu primeiro disco, com duas emboladas de sua autoria: “Minha Prantaforma” e “Se eu Fosse Interventô”.

Já fazendo sucesso no rádio e em shows, gravou o segundo disco em 1933, um 78 rotações, com duas emboladas: “Cuidado com o Coco” e “Festa no Arraiá”. De 1933 a meados da década de 1950, chegou a gravar 46 discos, com 92 músicas, quase todas de sua autoria.

Apesar do sucesso, ganhou pouco dinheiro com a música e decidiu abandonar a carreira. Em julho de 1956, realizou um show de despedida, no Tijuca Tênis Clube que ficou lotado por 15 mil pessoas. (texto retirado do site Pernambuco de A/Z)

Esse disco que postamos aqui agora é um disco no qual a chantecler foi resgatar manézinho Araújo que há um tempo já estava no esquecimento, esse disco traz ótimas músicas com uma boa levada de samba.

Manézinho Araujo – O cabeça chata
Chantecler – 1974

01. Dia 40 (Manézinho Araujo)
02. Se o Mané é um homem (Manézinho Araujo)
03. Pipira (Manézinho Araujo)
04. Quando eu vejo a Margarida (Manézinho Araujo)
05. Olha o buraco cavalheiro (Manézinho Araujo)
06. Tadinho do manézinho (Manézinho Araujo)
07. Como é o nome dele (Manézinho Araujo)
08. Festa no arraial (Manézinho Araujo)
09. Sulandá (Manézinho Araujo)
10. Juntou a fome (Manézinho Araujo)
11. Futebol na roça (Manézinho Araujo)
12. Prá onde vai valente (Manézinho Araujo)

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Trio Juazeiro – Vamos Vadiar

Trio Juazeiro é formado por Mocotó, no triângulo e voz, Guilherme na sanfona e Ligeirinho na zabumba. Atualmente é o trio com mais tempo de estrada com a formação original, já são mais de 40 anos tocando juntos.

Ligeirinho é baiano de Santa Luz e nasceu no dia 23 de Dezembro de 1941. Aos 14 anos deixou sua cidade natal e veio para São paulo trabalhar na Barra Funda como tecelão.

Ligeirinho conheceu Guilherme quando começou a trabalhar como relações públicas de vários salões de forró de São paulo. Anos depois conheceram Mocotó, que cantava no forró de Pedro Sertanejo.

A primeira gravação do trio veio em 1967 numa coletânea chamada Uma noite no forró, logo depois veio o primeiro disco do trio, No balanço do forró.

O nome Trio Juazeiro foi escolhido por Zé do Rancho, violeiro dos bons e produtor de discos. A maior razão para a escolha deste nome foi o simbolismo que Juazeiro representa para o norte e nordeste. Juazeiro é uma frutinha amarela, adocicada que dá no pé de Juá.

Esse disco que postamos aqui agora foi produzido por Genival Lacerda e tras dois grandes sucessos do trio. Uma é a música ‘Espelho de barrigudo’ e outra é o ‘Largo do cafunçu’, espero que gostem desse ótimo disco.

Trio Juazeiro – Vamos Vadiar
Chantecler – 1980

01. Espelho de barrigudo (Luiz Santa Fé – Genival Lacerda)
02. Vamos ter arrasta-pé (Jonas de Andrade – Afranio)
03. Dança do sertão (Feliciano da Paixão – Genival Lacerda)
04. Largo do cafunçu (Luiz Vieira – Ubirajara dos santos)
05. Xaxado do chapéu de couro (Azulão do nordeste – Genival lacerda)
06. Vem vem (Assisão)
07. Direito tem quem procede bem (Cicero Constancia – Genival lacerda)
08. Vamos vadiar (Zezinha Oliveira – Graça Gois)
09. Vamos cantar meu povo (J. Santana – Jorge Paulo)
10. Dorme nenem (Gilberto Silva – Ligeirinho)
11. Coqueiro alto (Mathuzalem)
12. Xote da catuaba (Julio Reis – Graça Gois)

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