Chiquinho Alves, Elba Ramalho, Thiaguinho dos Santos, Janaína Pereira e Danilo Ramalho

*Foto enviada pelo Thiaguinho dos Santos.

Chiquinho Alves, Elba Ramalho, Thiaguinho dos Santos, Janaína Pereira e Danilo Ramalho.

CD – Elba Ramalho – Solar

Nesse disco, Elba faz um resumão dos maiores sucessos de sua carreira e lança um álbum duplo, metade em estúdio e metade ao vivo.

O CD 1 foi gravado em estúdio, com participações especiais de Alceu Valença, Chico Buarque, Zé Ramalho, Lenine, Dominguinhos e Geraldo Azevedo, entre outros.

O CD 2 foi gravado ao vivo na Concha Acústica Teatro Castro Alves, em Salvador – BA, em junho de 1999 e no Montreux Jazz Festival, na Suiça, no dia 11 de julho de 1999.

Uma bela seleção de repertório, bem que eu queria ter assistido a esses shows!

Elba Ramalho – Solar
1999 – BMG

Disco: 01

01. A Palo Seco (Belchior)
02. Trem das ilusões (Alceu Valença / Hebert Azul) Participação: Alceu Valença
03. O meu amor (Chico Buarque)
04. Não sonho mais (Chico Buarque) Participação: Chico Buarque
05. Cajuína (Caetano Veloso)
06. Ave de prata (Zé Ramalho) Participação: Zé Ramalho
07. Palavra de mulher (Chico Buarque)
08. Nó cego (Pedro Osmar) Participação: Lenine
09. Imaculada (Ary Sperling / Aldir Blanc) Participação: Nana Caymmi
10. 7 cantigas para voar (Vital Farias) Participação: Renata Arruda
11. Retrato da vida (Djavan / Dominguinhos) Participação: Dominguinhos
12. Kukukaya (Jogo Da Asa Da Bruxa) (Cátia de França) Participação: Geraldo Azevedo
13. Choveu sorvete (La salve de Las Antillas) (Luis Kalaff / Vrs. Carlinhos Brasil)
14. Quem é muito querido a mim (Geraldo Azevedo / Rogério Duarte) Participação: Margareth Menezes

Disco: 02

01. Caldeirão dos mitos (Bráulio Tavares)
02. Amor com café (Cecéu)
03. Forró do xenhenhém (Cecéu)
04.
Agora é sua vez (Zinho)
Forró das cumadres (João Silva)
05. É D’Oxum (Gerônimo / Vevé Calazans) Participação: Gerônimo
06.
Pisa na fulô (Ernesto Pires / Silveira Júnior / João do Vale)
Chororó (Gilberto Gil)
Pé de serra (Luiz Gonzaga)
07. Avôhai (Zé Ramalho)
08. Leão do norte (Lenine / Paulo César Pinheiro)
09.
Batida de trem (Vicente Barreto / Carlos Pita)
Toque de fole (Bastinho Calixto / Ana Paula)
10.
Roendo unha (Luiz Ramalho / Luiz Gonzaga)
No som da sanfona (Kaká do Asfalto / Jackson do Pandeiro)
Morena de Angola (Chico Buarque)
11.
Pagode russo (Luiz Gonzaga / João Silva)
Onde tu tá neném (Luiz Bandeira)
12. Olha pro céu (Luiz Gonzaga / José Fernandes)
13.
Boca do balão (Moraes Moreira)
São João na estrada (Moraes Moreira)
14. De volta pro aconchego (Nando Cordel / Dominguinhos)

Para baixar esse álbum duplo, clique aqui.

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CD – Coletânea – Jacinto Silva, no coração da gente

Colaboração do Nilson Araújo, da Sala Nordestina de Música

“Façam a festa com esse CD!
O CD todo é excelente, destaque para o batismo de Spok cantando ‘Aboio de um vaqueiro’
e Flavia Wenceslau arrasa em ‘Cante cantador'”

Lançamento ocorrido na Passadisco, em Recife – PE

Spok, Zé da Flauta, Maria da Penha (filha de Jacinto), Dona Lieta (viúva de Jacinto Silva), Silvério Pessoa, Edson Barbosa (produtor do CD) e Tiago Araripe.

Spok, Zé da Flauta e Silvério Pessoa

“Falecido há nove anos, quando começava ter seu talento reconhecido por outras gerações, Jacinto Silva recebe agora um tributo à altura do papel que desempenhou na música brasileira, em geral, e na nordestina, em particular. Jacinto Silva no coração da gente, um CD em que nomes feito Tiago Araripe, Xangai, Josildo Sá, Tom Zé, Isaar, Silvério Pessoa, Cajú e Castanha e Elba, para citar apenas alguns, participam, é uma homenagem ao forrozeiro alagoano, que morou a maior parte e sua vida em Pernambuco…

‘No coração da gente’ é uma edição de luxo, com um encarte de 48 páginas e apresentação criativa, nada destas capas mambembes, quase norma na maioria dos discos de forró. Na contracapa, uma curiosidade: não há nada nela que indique ter sido o álbum realizado com incentivos governamentais. O trabalho foi gravado no estúdio Muzak, sob o selo Candeeiro. A Link, que aparece nos créditos, é uma agência de propaganda, com sede na Bahia e escritório no Recife, desde 2006. Edson Barbosa, seu presidente, um baiano de Irará, costuma bancar projetos ligados à cultura. Em discos, especificamente, foi responsável pelo elogiado Cóccix até o pescoço, de Elza Soares: ‘Gosto de fazer estes projetos com uma coisa bem nossa. Há anos fiz um trabalho com Jacinto, e então caiu a ficha. Um disco com as músicas, de um alagoano, pernambucano por opção’.

Tiago Araripe é um músico cearense que, nos anos 70, militou no udigrudi recifense, no coletivo Nuvem 33. Em seguida, em São Paulo, foi da banda Papa Poluição, gravou disco solo pela Lira Paulistana e foi parceiro de muita gente boa, entre outros, de Tom Zé. De volta a Pernambuco, como publicitário, Araripe continua envolvido em música e foi o responsável pele seleção de repertório do CD, que prima por músicas menos conhecidas, mas nem por isso inferiores aos clássicos de Jacinto Silva (que também estão presentes). O próprio Jacinto Silva canta no disco ‘Teste de cantor’, num dueto com Silvério Pessoa (extraído do último disco do forrozeiro).

Da tiragem do disco, pouco será comercializada: ‘A matriz original foi cedida à família do cantor. Vamos dar como brinde, não visamos lucro, foi também uma homenagem a Pernambuco, que tão bem nos acolheu’, diz Edson Barbosa. ” (matéria de José Teles)

Coletânea – Jacinto Silva, no coração da gente
2010

01- Aboio de um vaqueiro (Jacinto Silva) – Spok
02- Aquela Rosa (Jacinto Silva) – Margareth Menezes
03- Teste para cantador (Jacinto Silva) – Jacinto Silva & Silvério Pessoa
04- Minha professora (Jacinto Silva) – Targino Gondim
05- Cante cantador (Jacinto Silva/João Silva) – Flávia Wenceslau
06- Moleque de rua (Manoel Alves/Agenor Farias) – Caju e Castanha
07- Plantação (Jacinto Silva/Janduhy Finizola) – Maciel Melo
08- É tempo de ciranda (Onildo Almeida) – Isaar
09- Justiça Divina (Onildo Almeida) – Tiago Araripe
10- Coco de praia (Jacinto Silva) – Flor de Cactus
11- Filosofia do forró (Jacinto Silva) – Josildo Sá
12- Pisa maneiro (Jacinto Silva) – Xangai
13- Gírias do Norte (Jacinto Silva/Onildo Almeida) – Elba Ramalho
14- Coco do gago (Jacinto Silva) – Tom Zé
15- Imaginação (Jacinto Silva/Idevaldo Nunes Marques) – Petrúcio Amorim
16- Fonte de Luz (Jacinto Silva/José Roberto Souto Maior) – Aurinha do Coco

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Texto – Caldeirão dos mitos

Recebemos esse taxto do Prof. Jonas Duarte

“Conheci Bráulio Tavares nos estádios de futebol. Nos jogos do Treze Futebol Clube. “Conheci” é maneira de dizer. Nunca falei com ele, nunca fomos apresentados. Sequer numa única oportunidade o dirigi a palavra. Entretanto, alguém me apontou. Aquele é Bráulio Tavares. Naquela época ele usava uns cabelos longos aloirados. Ia ao estádio com uma camisa do Treze, listrada de preto e branco na vertical. Passava o jogo super nervoso. Certamente ainda mais nervoso do que eu, se é que é possível. Mais como lembro que eu tinha condições de observá-lo a roer as unhas desesperadamente é porque certamente minha condição emocional estava mais controlada.

Ele parecia um sujeito diferente. Assistia aos jogos sozinho, sem companhia. Coisa estranha e difícil em um estádio. Geralmente, nós pobres mortais, sofredores de arquibancadas, no primeiro lance de grande emoção, mesmo que tenhamos ido só, já criamos afinidades e nos acumpliciamos com os nossos “irmãos de torcida” como se tivéssemos nascidos juntos. Bráulio não. Do início ao fim sofria, roia suas unhas desesperadamente, fumava, pulava e vibrava só. Observando-o a distancia, compreendia que aquele, para ele, era um momento que gostava de curtir consigo mesmo.

Depois Bráulio virou intelectual, escritor, compositor, diretor de teatro – “artista nacional”, como diria Luiz Gonzaga. O perdemos nas arquibancadas torcendo pelo nosso Galo, mas ganhamos o artista campinagrandense em escala nacional. Outro dia o assisti dizendo que era Trezeano e Flamenguista – como Jackson do Pandeiro. Esse também torceu pelo “Tricolor do Arruda”, quando de sua passagem por Recife.

Leio quase sempre a coluna de Bráulio Tavares no Jornal da Paraíba e gosto bastante. Inteligente e sagaz. Na realidade procuro saber onde ele escreveu e sobre o que, para lê-lo. Quase sempre me deleito com suas crônicas.

Destacaria, a titulo de curiosidade para os leitores, sua ótima passagem como o violeiro cego no “Parahyba Mulher Marcho” de Tizuka Yamazaki nos anos 80. Curto com a restrição necessária sua “brincadeira separatista” com outro gigante da poesia nordestina, Ivanildo Vilanova: “Nordeste Independente”.

No entanto, o que mais me marcou em sua obra, hoje gigantesca, é a música “Caldeirão dos Mitos” do disco de Elba Ramalho de 1980. Elba ainda tinha uma voz meio rabequeira parecida as das rezadeiras de novenas que se espalham pelo interior nordestino. Dizem os entendidos em música que a voz de Elba melhorou, ganhou entonação e não sei o que…. Não discuto que ela é dona de uma voz maravilhosa, que adoro. Mas penso que se perdeu um pouco da “brejeirice” nordestina, do timbre meio cangaceiro, meio rezadeira. A voz meio gasguita da Elba do início dos anos 80 é, em minha opinião absolutamente leiga no assunto, perfeita para o conjunto daquela ópera musical. Ela completa a letra revolucionária, incendiária, repleta de Bráulio Tavares, de Ariano Suassuna, de Zédantas, Zé Marcolino, de Djacyr Menezes, até mesmo, talvez, principalmente, de Euclides da Cunha; e dos violeiros geniais do nosso sertão, juntando-se ao fole mágico e maravilhoso de Abdias.

Caldeirão dos Mitos deveria ser cantada e, infelizmente, necessariamente traduzida e explicada, para grande parte dessa juventude alienada, entupida por porcarias musicais, levada a consumir essa tragédia musical que tomou conta e tornou-se hegemônica no cenário nordestino.

Por esses dias assisti o “Pirulito da Ciência” de Tom Zé. Ótimo. Imperdível. Na versão que assisti há depoimentos e análises desse baiano arretado. Em algum momento ele diz algo mais ou menos assim: a melhor maneira de dominar economicamente uma região e/ou um país é através da cultura. A destruição da cultura de um povo é o passo definitivo para sua dominação. Não paro de pensar nisso.

De certo há interesses gananciosos e perniciosos em propagar essa tragédia cultural que comprime; que fecha os espaços para uma produção cultural de qualidade – que seja entretenimento e promoção cultural, educacional. Certamente os interesses obscuros que movem essa indústria de lixo cultural são conscientes do papel que cumprem.

Citando José Martí: Ser culto é a única condição de sermos livres.

Abaixo, a letra de Caldeirão dos Mitos. Escute-a na voz de Elba do disco “Capim do Vale” de 1980, (veja a delícia desse título de disco). Prestem atenção no fole de Abdias.”

Caldeirão dos Mitos – (1980)
(Bráulio Tavares)

Eu vi o céu à meia-noite
Se avermelhando num clarão
Como o incêndio anunciado
No Apocalipse de São João
Porém não era nada disso
Era um corisco, era um lampião.

Eu vi um risco nos espaços;
Era o revôo de um sanhaçu;
Eu vi o dia amanhecendo
No ronco do maracatu;
Não era a lança de São Jorge,
Era o espinho do mandacaru.

Vi um profeta conduzindo
Pros arraias as multidões
Pra construir um chão sagrado
Com espingardas e facões;
Não foi Moisés na Palestina,
Foi Conselheiro andando nos sertões.

Eu vi um som na escadaria
Do re-mi-fa-sol-la-si-do;
Não era o eco das trombetas
De Josué em Jericó;
Era um fole de oito-baixos
A toca numa noite de forró.

Vi um magrelo amarelado
Passando a perna no patrão;
Não foi ninguém na Inglaterra
Nem de Paris nem do Japão;
Era Pedro Malazarte, era João Grlio
E era Canção.

Eu vi um som ao meio-dia
No meio do chão do Ceará;
Não era o coro dos Arcanjos
Nem era a voz de Jeová:
Era uma cascavel, armando
O bote balançando maracá.

Vi uma mão fazer o barro
Um homem forte, um homem nu;
Um homem branco como eu
Um homem preto como tu;
Porém não foi a mão de Deus;
Foi Vitalino de Caruaru.

Elba Ramalho e Cezinha

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* Fotos enviadas pelo DJ Xeleléu, do Rio de Janeiro – RJ.

Elba Ramalho

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*Foto enviada pelo Thiago Ribeiro.

CD – O Grande Encontro – O Grande Encontro

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Colaboração do Arlindo.

É o primeiro dos 3 CDs do projeto “O Grande Encontro”.

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A partir deste ainda viriam a ser lançados os volumes 02 e 03, tão grande foi o sucesso do lançamento.

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Deste projeto participaram Alceu Valença, Geraldo Azevedo, Zé Ramalho e Elba Ramalho.

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Uma composição de Luiz Gonzaga abre o disco, em seguida uma seleção dos maiores sucessos do forró-mpb, um disco muito bom.

O Grande Encontro – O Grande Encontro
1996 – BMG

01. Sabiá (Luiz Gonzaga / Zé Dantas) Alceu Valença, Geraldo Azevedo, Elba Ramalho e Zé Ramalho
02. Coração bobo (Alceu Valença) Alceu Valença e Zé Ramalho
03. Jacarepaguá blues (Zé Ramalho) Alceu Valença
04. Pelas ruas que andei (Alceu Valença / Vicente Barreto) Alceu Valença
05. Talismã (Alceu Valença / Geraldo Azevedo) Geraldo Azevedo e Alceu Valença
06. O ciúme (Caetano Veloso) Geraldo Azevedo
07. Dia branco (Geraldo Azevedo / Renato Rocha) Elba Ramalho
08. O amanhã é distante (Bob Dylan / Vrs. Geraldo Azevedo / Vrs. Babaum) Zé Ramalho e Geraldo Azevedo
09. Admirável gado novo (Zé Ramalho) Zé Ramalho
10. Trem das sete (Raul Seixas) Zé Ramalho
11. Chão de giz (Zé Ramalho) Elba Ramalho e Zé Ramalho
12. Veja (Margarida) (Vital Farias) Elba Ramalho
13. A prosa impúrpura do Caicó (Chico César) Elba Ramalho
14. Tesoura do desejo (Alceu Valença) Alceu Valença e Elba Ramalho
15. Chorando e cantando (Geraldo Azevedo / Fausto Nilo) Elba Ramalho e Geraldo Azevedo
16.
Banho de cheiro (Carlos Fernando) Elba Ramalho
Frevo mulher (Zé Ramalho) Zé Ramalho

Para baixar esse disco, clique aqui.

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CD – Coletânea – O melhor do forró no maior São João do mundo

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Esse é um dos CDs que ganhei direto da gravadora, pois na época eles estavam divulgando o forró, fomentando artistas novos e lançando coletâneas que resgataram parte da discografia de alguns artistas forrozeiros muito queridos.

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É uma coletânea, gravada ao vivo, que registrou uma faixa de cada artista que participou da festa de São João em Campina Grande – PB.

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Pelo que li na ficha técnica, foi feito o conhecido ‘overdub’ na pós produção do disco, mas nada que ofusque o brilho e a qualidade de seus artistas e das composições contidas nele.

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Foram sete arranjadores diferentes para as 17 faixas do disco, já quanto aos músicos, ao que tudo indica foram os mesmos em todas as faixas. Destaque para a música “Rabo de palha” de Cecéu, inserida no pout pourri dos 3 do Nordeste, faixa 03.

Coletânea – O melhor do forró no maior São João do mundo
2000 – BMG

01.
Olha pro céu (Luiz Gonzaga/José Fernandes) – Zé Ramalho
São João na roça (Luiz Gonzaga/José Dantas)
02. Bodocongó (Humberto Teixeira/Cícero Nunes) – Elba Ramalho
03.
Bom só só (Roberto Moraes) – Os 3 do Nordeste
Cabeça que não pensa (Cecéu)
Rabo de palha (Cecéu)
Forró em São Miguel (Cecéu)
04.
Quem dera (Nando Cordel/Genival Lacerda) – Genival Lacerda
Galeguim do zóio azul (João Gonçalves)
05. Frevo mulher (Zé Ramalho) – Renata Arruda
06. Forró esfereográfico (Instrumental)(Arthur Pessoa) – Cabruêra
07. Côco repeado (Biliu de Campina) – Biliu de Campina
08. Pra incendiar seu coração (Moraes Moreira/Patinhas) – Marinês
09. Espumas ao vento (Accioly Neto) – Capilé
10. De volta pro aconchego (Dominguinhos/Nando Cordel) – Dominguinhos e Nando Cordel
11. Se a mulher fosse música (Amazan) – Amazan
12. Forró em Campina (Jackson do Pandeiro) – Cascabulho
13. Capim guiné (Raul Seixas/Wilson Aragão) – Tânia Alves
14.
Brincadeira de fogueira (Antonio Barros) – Genaro e Walkyria Mendes
Daquele São João (Antonio Barros)
É madrugada (Antonio Barros)
15. Cachaça e mulher bonita (Onildo Barbosa) – Ton Oliveira
16. Forró do poeirão (Cecéu) – Antonio Barros e Cecéu
17.
A vida do viajante (Luiz Gonzaga/Herve Cordovil) – Fagner
Riacho do navio (Luiz Gonzaga/Zé Dantas)

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CD – Elba Ramalho – Baioque

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Um belíssimo álbum gravado pela Elba em 1997, época em que o forró autêntico ressurgia, no sudeste do Brasil, na esteira de um ‘novo’ ritmo, o forró universitário.

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Nessa ocasião, os artistas já consagrados voltaram a gravar forrós e a fomentar a tendência que voltava de um precoce ostracismo forjado pela mídia e pela influências músicais externas.

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Produção de Robertinho do Recife, o disco passeia por vários ritmos da MPB, destaque para o pout pourri de xotes “Quando chega o verão” de Dominguinhos e Abel Silva, “Até mais vê” de Pedrinho e Primo e “Pequenininha” de autoria do Assisão.

Elba Ramalho – Baioque
1997 – BMG

01. Baioque (Chico Buarque)
02. Pavão Mysteriozo (Ednardo)
03. S. O. S. (Raul Seixas)
04. Paralelas (Belchior)
05. Vila Do Sossego (Zé Ramalho)
06. Vamos Fugir (Gilberto Gil / Liminha)
07. Zanzibar (Armandinho Macedo / Fausto Nilo)
08. Os Argonautas (Caetano Veloso)
09. Relampiano (Lenine / Moska)
10. ”Xotes”:
Quando Chega o Verão (Dominguinhos / Abel Silva)
Até Mais Vê (Pedrinho / Primo)
Pequenininha (Assisão)
11. A Música Do Nosso Amor (Saul Barbosa / Jorge Portugal)
12. Ciranda Da Rosa Vermelha (Alceu Valença) Adapt. Folclore
13. Tambor do Mundo (Geraldo Azevedo / Fausto Nilo)
14. ”Frevos”:
Eu Também Quero Beijar (Pepeu Gomes / Moraes Moreira / Fausto Nilo)
Chão Da Praça (Moraes Moreira / Fausto Nilo)
Gemedeira (Robertinho de Recife / Capinan)

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Elba Ramalho – Elba

Essa é uma colaboração do Thiago Silva, de Recife – PE. Não é um disco de forró, daqueles pra se dançar, mas tem músicas que remetem ao forró e às suas raízes, nos compositores e temáticas usuais do forró autêntico, porém, em arranjos mais leves e voltados para a MPB.

No ano anterior, Elba fez sua primeira turnê internacional, na África. E em 1981, participou do Festival de Jazz de Montreux, na Suíça, e lançou esse LP.

Gravado em 24 canais no Rio de Janeiro – RJ, com arranjos de Miguel Cidras e de Zé Américo, que também gravou as sanfonas, violão de Vital Farias na faixa “O pedido” de autoria do Elomar. Composições de Luiz Gonzaga, de Humberto Teixeira e de Rosil Cavalcante entrte outras, Destaque para a belíssima composição do Caetano Veloso “Cajuína”.

Elba Ramalho – Elba
1981 – Epic

#01. Temporal (Braulio Tavares – Fubá)
#02. Amanhã eu vou (Beduíno – Luiz Gonzaga)
#03. Dono dos teus olhos (Humberto Teixeira)
#04. Oitava (Cátia de França)
#05. O pedido (Elomar)
#06. Lua viva (Tito Livio – Lula Côrtes)
#07. Aquarela nordestina (Rosil Cavalcanti)
#08. Vem (Ser navegador) (Marco Polo)
#09. Cajuina (Caetano Veloso)
#10. Eu queria (Mário Rossi – Roberto Martins)

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