Azulão – O baque da cancela

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O áudio é uma colaboração do Lourenço Molla, de João Pessoa – PB.

As capas são do DJ Tick, que será um dos DJs a apresentar sua pesquisa acerca dos vinis de forró, durante o Festival Rootstock 2009.

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O disco é muito bom, assim como todos os discos desse selo ‘Esquema’, destaque para “Mané calado” de Everaldo Morais e F. Azulão, “Debaixo do chapéu de couro” de F. Azulão e Américo Lima e para “Essa mulher luxa demais” de Cabo França.

Azulão – O baque da cancela
1978 – Esquema

01. Mané calado (Everaldo Morais – F. Azulão)
02. Vida boa é namorar (Juarez Santiago – Américo Lima)
03. Razão do nosso amor (F. Azulão – Gilvan Neves)
04. Debaixo do chapéu de couro (F. Azulão – Américo Lima)
05. Teu amor é um veneno (Agripino Aroeira)
06. Maria do sítio (Walmir silva – Afonso Amâncio)
07. Essa mulher luxa demais (Cabo França)
08. Coração magoado (Gilvan Neves – Ataíde Lira)
09. O baque da cancela (Janduhy Finizola)
10. Apanha de algodão (Brito Lucena – Giusepe Farias)
11. Nasci para te amar (Genésio Guedes – Abenildo Lucena)
12. Barco dos amores (Gilvan Neves – Américo Lima)

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Azulão – Tempero de caboclo

Todos os discos lançados por esse selo “Esquema” são muito bons, não só o Azulão, que é um pouco mais conhecido, tem vários outros artistas que também foram registrados nesse selo e também são muito bons, vale pesquisar.

Coordenação de Américo Lima, destaque para “Depois da novena” de Assisão e João da Comdil.

Azulão – Tempero de caboclo
1977 – Esquema

01 Pobre matuto (Janduhy Finizola)
02 Quem tem sorte tem prazer (Gilvan Neves – Américo)
03 Tempero de caboclo (Tiago Duarte)
04 Machado corta (José Marcolino)
05 Chalero ela (Brito Lucena – Ivan Ferraz)
06 Eu e a saudade (Juarez Santiago)
07 Ainda sou romeiro (José Silva – Francisco Azulão)
08 Coração em festa (Agripino Aroeira)
09 Menina da capoeira (Janduhy Finizola)
10 Palmeira do amor (José orlando – Lídia Cavalcanti)
11 A velha se afogando (José silva – Nunes Ernandes)
12 Depois da novena (Assisão – João da Comdil)

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Walmir Silva – Festa no brejo

Rececbi do DJ Rick, de São Paulo – SP, esse release do Walmir Silva, sendo assim, procurei algum disco do Walmir que ainda não tivéssemos publicado. Achei esse aqui, Festa no brejo, que foi um presente do meu amigo DJ Tick. A primeira faixa tava bem judiada, tentei dar uma arrumada, pelo menos pra se poder ouvir.

Nascido dia 03/03/1950, no Alto do Moura, em Caruaru – PE, José Antônio da Silva Filho, artisticamente conhecido como Walmir Silva, (codinome escolhido pelo radialista Ivan Bulhões), iniciou sua trajetória musical aos 8 anos de idade, quando aprendeu a tocar viola com seu pai – o violeiro José Antônio. Sua primeira apresentação foi no Pastoril do Riachão em uma quermesse.

Durante este evento foi descoberto pela Rádio Difusora que o convidou para cantar no programa de auditório Expresso da Alegria. Foi nesta época – quando ainda era conhecido como Zé Silva – que teve o privilégio de aprender a cantar coco com o mestre e amigo Jacinto Silva, sendo este o primeiro intérprete a gravar uma música de sua autoria, chamada Coco de Pandeiro.

Aos 15 anos de idade começou a integrar a Trupe do Coronel Ludujero, como percussionista, onde permaneceu até o falecimento do líder do grupo. Em seguida começou a integrar como vocalista a Bandinha do Camarão, onde permaneceu por vários anos.

Seus primeiros discos gravados na década de 1970, pelo selo Esquema, tiveram como responsáveis pela produção musical Pajeú e Raul Seixas, e o conjunto e regência de Jackson do Pandeiro, com quem fez apresentações por várias cidades brasileiras.

Durante 18 anos integrou a Caravana de Ivan Bulhões, onde excursionou por todo Nordeste. Neste período tornou-se um dos ícones da música nordestina, especificamente no gênero forró. Suas músicas atingiram grande sucesso nas décadas de 1970 e 1980, entre artistas que gravaram músicas de sua autoria, não podemos deixar de citar nomes como: Sebastião do Rojão, Azulão, Elino Julião, Os Três do Nordeste, Osvaldo Oliveira, Genival Lacerda, Jacinto Silva, Marinalva, Sandro Becker, Ivan Ferraz, Brito Lucena, Zé Duarte, Pajeú.

Tem em seu currículo a gravação de 18 LP’s em vinil, 02 compactos duplos em vinil e 02 CDs. Já recebeu 02 discos de ouro (LP: Festa no Brejo e LP: Só Forró) e 03 de platina (LP: Vida de Circo, LP: Onda de Hippie e LP: Guarda de Trânsito).

Walmir Silva – Festa no brejo
Esquema

01 Festa no brejo (Juarez Santiago)
02 Fazendeira de balaio (José Silva – Afonso Amanso)
03 Valentia do Joaquim (José Silva)
04 Lembrança de Itabaiana (Genésio Guedes – Agenildo Lucena)
05 Só compro se provar (José Silva – Nunes Ernandes)
06 Não tive culpa (José Silva – Americo)
07 Que noite bonita (José Silva – Nunes Ernandes)
08 Samba de côco (Brito Lucena)
09 Hoje vive na rua (José Silva)
10 Vou ficar lé lé (José Silva – Americo)
11 Mau torcedor (José Silva)
12 Venha ver o forró (Jorge de Altinho – José Silva)

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Azulão – Azulão

Esse disco é fruto da última aquisição que eu e o Tick fizemos via internet, não é um disco raro, mas aos poucos, raros ou não, vamos tentar disponibilizar toda a discografia sobre forró que ficou registrada nos vinis, sendo assim, aqui está mais um disco do Azulão.

Destaque para “Dona Tereza” de Elias Soares, “Barra dos coqueiros” de Genésio Guedes, F. Azulão e Djalma da Hi-fi, “A blusa dela” de F. Azulão e Ivan Bulhôes e para “Amor tenho pra lhe dar” de F. Azulão, João da Comdil e Sebastião Porfirio.

Azulão – Azulão
1976 – Esquema

#01. Dona Tereza (Elias Soares)
#02. Barra dos coqueiros (Genésio Guedes – F. Azulão – Djalma da Hi-fi)
#03. O tipo da menina (José Silva – Rosa Maria)
#04. Caruaru do passado (José Pereira)
#05. Não sou culpado (Brito Lucena)
#06. Adeus meu amor (Juarez Santiago – Teonas Santiago)
#07. A blusa dela (F. Azulão – Ivan Bulhôes)
#08. Mania de te querer (Brito Lucena)
#09. Apanhadeira de café (Brito Lucena – F. Azulão)
#10. Amor tenho pra lhe dar (F. Azulão – João da Comdil – Sebastião Porfirio)
#11. Iracema (J. Santiago – Alondo da Modinha)
#12. Cochicha meu bem (Thiago Duarte)

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Brito Lucena – Cantador do sertão / Forró

Mesmo depois e algum tempo tendo esse disco, ainda não sei nada sobre esse artista. Na época, comprei esse disco por causa do selo pelo qual foi lançado. Desse selo “Esquema”, todos os álbuns que tenho são muito interessantes.

Brito Lucena é autor de músicas que foram sucesso nas interpretações de diversos artistas, como Genival Lacerda, Azulão, Elino Julião, Marinês, Sebastião do Rojão e Jacinto Silva, entre outros.

Brito Lucena – Cantador do sertão / Forró
Esquema

#01. Tocador de dois riachos (Brito Lucena – Adolfo da Modinha)
#02. Coração enrolão (Ivan Ferraz – Américo Lima)
#03. Chegou se julgando (Brito Lucena – J. Nascimento)
#04. Lei do destino (Brito Lucena – Américo lima)
#05. Cantando pra não chorar (Brito Lucena – Vitória de Brito)
#06. Balaeiro aperriado (Everaldo do acordeon)
#07. Velho teimoso (Genesio Guedes)
#08. Beijo com suor e pó (Gilvan Neves – Américo Lima)
#09. Assim canta o vem vem (Brito Lucena – Graça Goes)
#10. Ainda gosto dela (Brito Lucena – Adolfo da Modinha – Américo Lima)
#11. Roseira de yá yá (Brito Lucena – Gildo Corrêa)
#12. Cantador do sertão (Brito Lucena – Camarão – Américo Lima)

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Joana Angelica – Forró

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Joana Angélica foi esposa de Azulão de Caruarú, cantou durante 30 anos na Banda do Camarão.

Hoje segue carreira solo, nos últimos anos participou do grupo Karolinas com K, ao lado de Terezinha do Acordeon, Lourdes Silva e Maria Lafayete.

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Nesse disco, a cantora Joana Angélica mostra um forró bem pra frente, destaco as faixas “Maturi” de Paulo da Hora e Rafael Azevedo e “Sanfona dengosa” de Juarez Santiago e Camarão.

Joana Angélica – Forró
Esquema

01. Sanfona dengosa (Juarez Santiago – Camarão)
02. São João não me olhe (Everaldo do Acordeon – Risoleide Alves – Américo Lima)
03. O vencedor (Juarez Santiago – Adolfo da Modinha)
04. O vem vem (F. Azulão – Américo Lima)
05. Rio da integração (Reginaldo Alves – Zanoni Vieira)
06. Inveja não constroi (Genésio Guedes – Risoleide Alves)
07. Maturi (Paulo da Hora – Rafael Azevedo)
08. Carro de boi (Jaime Mendonça)
09. Fim de caso (Jaime Mendonça – Risoleide Alves)
10. Para sereno (Azulão – Sebastião Porfirio)
11. Fogueira acesa (F. Azulão – Américo Lima)
12. Te dou outro tanto (Agripino Aroeira – Camarão)

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Ivan Romão – Forró na praia do futuro

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Um maravilhoso disco instrumental, com uma boa dose de forró e uma ótima pitada de samba, uma mistura perfeita para aqueles que apreciam a arte de se dançar.

Mas não só aos dançadores serve esse disco, ele serve também aos bons apreciadores de nossa música.

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Nesse LP encontramos músicas de Benito de Paula, Paulinho da Viola assim como releituras de clássicos do forró como “Enxuga o rato” e “Selva de feras”, gravada em 1974 por Baiano e Os Novos Caetanos, banda formada por Chico Anísio e Arnould Rodrigues.

Ivan Romão – Forró na praia do futuro
Esquema

01. Charles Brown (Benito de Paula)
02. Os meninos da mangueira Hildo Hora – Sérgio Cabral)
03. Perito criminal (Hélcio Brenhas)
04. Enxugue o rato (Luiz Moreno)
05. Sangrando o peba (D. Menezes – Custódio Teixeira)
06. Selva de feras (Arnnaud Rodrigues – Chico Anizio)
07. Mulher brasileira (Benito de Paula)
08. Poxa (Gilson de souza)
09. Severina xique xique (João Gonçalves – Genival Lacerda) / Procurando tu (Antonio Barros) / Carolina
10. Meu carro chefe (J. Barone – Osnely)
11. Gostoso é assim (Luiz Moreno – Maria do Carmo)
12. Argumento (Paulinho da Viola)

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Azulão – Eu não socorro não

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Esse é o segundo trabalho que postamos do Azulão, devemos agradecer ao nosso amigo e frequentador do blog Dodo, pois foi ele quem nos enviou esse disco.

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Esse foi o primeiro álbum lançado pelo Azulão em 1975 pela gravadora Esquema.

Esse disco tem um precioso repertório, contendo diversas regravações de músicas consagradas como “Severina xique xique”, um xote de Genival Lacerda, “Esquenta moreninha”, um arrasta-pé do Assisão, gravado anteriormente pelo Trio Nordestino e “Tem que ter suor”, um forró de Antônio Barros gravado também pelos 3 do Nordeste, no mesmo ano dedsse disco.

Azulão – Eu não socorro não
Esquema – 1975

01. Nega buliçosa (Tiago Duarte)
02. Forró do Compadre Solon (José Silva – Ivan Bulhões)
03. Mané gostoso (Lidio Cavalcante – Adolfo da Modinha)
04. Tropé de cavalo (Genesio Guedes – Abenildo Lucena)
05. A filha de Mané Bento (João Gonçalves – Genival Lacerda)
06. Esquenta moreninha (Assisão)
07. Eu não socorro não (F. Azulão)
08. Candieiro de Iaiá (Brito Lucena)
09. Severina xique xique (João Gonçalves – Genival Lacerda)
10. Tem que ter suor (Antonio Barros)
11. Canção do roedor (Cecéu)
12. Rosa mulher (Agripino Aroeira – Rosilda Santos)

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Severo – Forró rasgado

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Conhecido como Severo, o sanfoneiro do Jackson do pandeiro, o instrumentista e compositor João Severo da Silva, nasceu no dia 15/06/1950, em Sapé, na Paraíba. Filho de Severino Severo da Silva, sanfoneiro de 8 baixos, embora contra a vontade paterna, foi imitando o pai que aos 8 anos começou a tocar escondido o pé-de-bode.

Aos 10 anos quando já se apresentava em festas como batizados e casamentos conseguiu com que o pai, ao ganhar uma bolada no bicho, lhe desse uma sanfona. Apresentou-se pelas praças das cidades por onde passava, na Paraíba e em Pernambuco, juntou dinheiro e em 1961, mudou-se para o Rio de Janeiro onde passou a tocar na feira São Cristóvão.

Em 1969 começou a tocar com Jackson do Pandeiro, acompanhando-o em shows e gravações. Com ele permaneceu por cerca de 16 anos, até seu último show. Em 1982 e 1983 apresentou-se no Festival de Montreux, considerado um dos melhores músicos do festival, apresentou-se também em outros países como Itália, Israel, Portugal, França, Japão e China.

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Participou de inúmeras gravações e shows, como arranjador e como instrumentista, acompanhando grandes nomes da música popular brasileira como Alceu Valença, Elba Ramalho, Fagner, Fafá de Belém, Chico Buarque, Zé Ramalho e Luiz Gonzaga. Tem cerca de 180 composições com diversos parceiros, entre os quais, Jackson do Pandeiro. Gravou cerca de 11 discos e é considerado um dos maiores sanfoneiros brasileiros.

Nesse disco, que também foi lançado em CD, um balanço incomparável, além da sanfoninha maravilhosa, percussão, 7 cordas e um cavaco irretocáveis, dos instrumentais que conheço, certamente esse é um dos mais dançantes, destaque para “Fandango” e “Relembrando sapé”.

Severo – Forró rasgado
Esquema

01. Forró de norte a sul (Elias soares – Zé Mathias)
02. Lamento de pífano (Elias soares – Floriano do pífano)
03. Fandango (Elias soares – Zé Mathias)
04. Homenagem a Capiba (Dominguinhos)
05. Frevo baiano (Dominguinhos)
06. Enchendo o saco (Dominguinhos)
07. Relembrando sapé (Severo)
08. Forró embriagado (Elias soares – Severo)
09. Dança de mateu (Elias soares – Severo)
10. No canto da parede (Elias soares – Severo)

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Déo do Baião – Déo do Baião

O disco é uma colaboração do DJ Xeleléu, do Rio de Janeiro – RJ. O texto a seguir foi enviado pelo Carlos Jr. (Neto de Déo do Baião), a quem somos muito gratos, pelas informações e por nos ajudar a registrar e publicar parte da história de um de nossos ídolos

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“José Antonio da Silva Filho, mais conhecido como Déo do Baião, nasceu no sítio Terra Vermelha, em Caruaru – PE. No dia 14 de julho de 1928, filho do casal José Antonio da Silva e Maria Francisca dos Santos.

Sua vida artística começou na Rádio Difusora de Caruaru (atual Rádio Jornal), por onde passaram grandes nomes da música popular brasileira, onde iniciou com o Nome ‘Déo do Baião’. Foi integrante de um dos primeiros trios de forró que existiu, o ‘Trio Nortista’, formado por ele, que entrou no lugar de Jacinto Silva (voz e triângulo), Camarão (sanfona) e Zé Cobrinha (zabumba) quando foi gravado um LP na década de 1960, com algumas músicas de sua autoria. Depois partiu em carreira solo, participando de algumas coletâneas de forró e gravando um LP solo. Ainda cantou junto com Azulão, Jacinto Silva, Jackson do Pandeiro e com o Rei do Baião Luiz Gonzaga, que o levou para se apresentar em Brasília-DF. Também fez várias apresentações pelo interior do nosso Estado, principalmente em campanhas políticas e no período junino. Possui várias músicas gravadas por artistas nacionais, entre elas, ‘Balanço da Sereia’ (Xangai) e ‘Oh Amaro’ (Silvério Pessoa/Cascabulho).

Em 1959, conheceu Marinalva Cristóvão de Melo, sua companheira por trinta e oito anos, com quem teve cinco filhos: Lindinalva, Adelmo, Adelson, Adeilson (falecido) e Lidiane. Paralelamente a música, foi sapateiro, engraxate e motorista, quando em 1971 fazendo praça – Caruaru/Catende – gostou de nossa terra, e veio com a intenção de morar aqui no máximo dois meses, vendendo o seu disco. Foi o que não aconteceu, este tempo, transformou-se em vinte e seis anos. Onde foi proprietário do famoso salão de dança ‘Forró Déo do Baião’, que funcionou inicialmente na Rua Pedro Duca (Rua da Linha), depois do bairro Jardim Diamante e por ultimo na Rua bela Aurora. Faleceu na véspera da sua festa preferida no dia 23 de junho de 1997 e está sepultado no Cemitério Campo de Santana em Catende-PE.

O São João da cidade de Catende em 2009 ficou mais alegre, com uma bela homenagem do Prefeito Otacílio Cordeiro, que realizou a festa junina com o seu nome Forró Déo do Baião.”
(Texto do livro “Memória Histórica de Catende”, autor Eduardo Menezes)

Esse selo ‘Esquema’ tem coisas muito boas, nesse disco, arranjos belíssimos e um balanço único, com a percussão bem na frente da mixagem, 7 cordas e cavaquinho na esquerda e a sanfona na direita, gravada nesse disco por Severo.
como a maior parte dos discos do Azulão de Caruarú.

Déo do Baião – Déo do Baião
Esquema

01. Meu fraco é mulher (Déo do Baião)
02. Tesourinha (Déo do Baião)
03. Sede de saber (Tiago Duarte)
04. Serra da Borborema (Agripino Aroeira)
05. Segura Zé (Tiago Duarte)
06. De longe também se ama (Tiago Duarte – Déo do Baião)
07. Para sereno (Azulão – Sebastião Porfirio)
08. Balanço da sereia (Déo do Baião)
09. Quem casou, casou (Elias José Alves)
10. Toda moça quer casar (Onildo Almeida)
11. Quem espera sempre alcança (Déo do Baião)
12. Puxe o fole Zé Bicudo (Zé Bicudo)

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