Genival Lacerda – Vamos Mariquinha

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Outro dia encontrei o DJ Rick e ele me disse que ia postar um 78 RPM do Genival Lacerda. Óbviamente fiquei curioso, mas fazer o que? O negócio é esperar até domingo e enquanto isso, podemos ouvir um pouco do LP de 1976.

Gordurinha e Onildo Almeida assinam duas faixas, entre diversas composições de duplo sentido, a maioria de parceria do próprio Genival e de João Gonçalves, sem deixar de citar Durval Vieira e Joci Batista.

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Produção de Lindolfo Barbosa, lançado pela SOM, um ramo da Copacabana, gravado no Rio de Janeiro, embora a faixa título fale do minhocão paulistano. Destaque para “Sanfoneiro Alagoano” de Brito Lucena.

Genival Lacerda – Vamos Mariquinha
1976 – SOM

01. Vamos Mariquinha (Durval Vieira – Joci Batista)
02. Forró da gente (Onildo Almeida)
03. É ai que você se engana (João Gonçalves – Genival Lacerda)
04. Az de copas (João Gonçalves – Genival Lacerda)
05. É uma beleza (Durval Vieira)
06. Mungusá de côco (João Gonçalves – Genival Lacerda)
07. Porco mecânico (João Gonçalves – Genival Lacerda)
08. Burrico da Gabriela (João Gonçalves – Genival Lacerda)
09. Sanfoneiro alagoano (Brito Lucena)
10. Eu preciso namorar (Gordurinha)
11. Você já me fez sofrer (João Gonçalves – Genival Lacerda)
12. A mulher da cocada (João Gonçalves – Genival Lacerda)

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Genival Lacerda – O “senador” do rojão – Mungangueiro pra daná

Embora tenha ficado famoso no Brasil todo através das músicas de duplo sentido, Genival Lacerda, nascido no ano de 1931 em Campina Grande – PB, é muito mais do que isso, Seu Vavá ficou conhecido como: Rei da munganga, Senador do Rojão e Mungangueiro aloprado, entre outros apelidos, teve passagens pelo cinema, teatro, rádio, televisão e como humorista.
Obviamente exacerba esse lado irreverente e satírico, porém é considerado o sucessor de Jackson do pandeiro no que diz respeito à divisão rítmica.

Começou aos 19 anos na sua terra natal já como cantor. Em 1954 foi para Recife onde começou a gravar discos de 78 rpm. De Recife para o Rio de Janeiro e o sucesso em nível nacional com “Severina xique xique” em 1975 e “Radinho de pilha” em 1979.

Os dez anos que gravou antes de atingir o grande sucesso e os cinco posteriores, ou seja, de 1965 até 1980, cerca de um vinil 33 rpm por ano, e algumas coletâneas, são um tesouro pra quem aprecia um bom forró.

Na década de 80 a mídia começa a influir mais na música brasileira, intensificando até dominar totalmente na década de 90, sendo assim, Genival, orientado pelas gravadoras e pela mídia, investe na linha pop e de duplo sentido, abandonando aos poucos o forró pé-de-serra e tentando acompanhar a maré.

Até 2004, Genival já havia gravado 49 LP´s, 30 compactos simples, 35 compactos duplos, 12 discos de rotação 78 e 25 CD´s.

Genival Lacerda – O “senador” do rojão – Mungangueiro pra daná
1970 – Fontana

01. Cadê meu bem (Brito Lucena)
02. Forró do cabra zoró (Elias Soares – Genicé Moraes)
03. A pisada do côco (Genival Lacerda)
04. Fiquei na Bahia (Clodoaldo Brito – João Mello)
05. Macaconauta (Luiz Moreno)
06. Vaqueijada (Bráulio de Castro – Wilson Duarte)
07. Bandinha do macaco (Anatalicio – Buco do Pandeiro)
08. Quero me casar (Gordurinha)
09. Forró dos cabeludos (Agnaldo Batista)
10. Lei do divórcio (Joca de Castro – Genival Lacerda)
11. Ladeira do boi (Genival Lacerda)
12. Cala a boca Zucão (Genival Lacerda – Ary Monteiro)

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