Gravado em 16 canais, nos estúdios Rozemblit, em Recife – PE.
Ivan Ferraz – Vamos forrofiá
1982 – Copacabana
01 Casamento do Osório (Luiz de França – Ivan Ferraz)
02 Vamos forrofiá (Onildo Almeida)
03 Mal pagador (Walmir Silva – Ivan Ferraz – Fernando Borges)
04 Chegou se julgando (Brito Lucena)
05 Arrocha o nó (Brito Lucena – Ivan Ferraz)
06 Rio Grande do Norte (Ivan Ferraz – Nilton Marcolino – J.E.Valença)
07 Morrendo de inveja (Juarez Santiago)
08 O aposentado (Manoel Alves – Ivan Ferraz)
09 Nas voltas do mundo (Ivan Ferraz – Giuseppe Ferraz – José Bartolomeu)
10 Homem aos 37 anos (Luiz de França)
11 Homenagem as mães (Ivan Ferraz – Giuseppe Ferraz – Maria Merces)
12 Carpina (Ivan Ferraz – Fernando Spencer)
“Começou chefiando o Departamento de Divulgação da extinta Fábrica de Discos Rozenblit, onde gravou seus primeiros discos nos anos 70. Ivan Ferraz segue a linha forró de raiz, e já tem uma discografia de 16 discos, incluindo 9 LPs e 7 CDs lançados por gravadoras como a Rozenblit, Chantecler, Polygram, Copacabana e Polydisc.” (Fonte)
Esse é um dos últimos trabalhos lançados em vinil do Ivan Ferraz.
Participação especial de Jacinto Silva na faixa “Coco do M”, de Zé do Brejo e Jacinto Silva.
Ivan Ferraz – Amor divino
1990 – Polydisc
01
Acauã (Zé Dantas)
Cigarro de paia (Klecius Caldas – Armando Cavalcanti)
Adeus Iracema (Zé Dantas – Luiz Gonzaga)
02 Coco do M (Zé do Brejo – Jacinto Silva)
03 Amor divino (Zé Marcolino)
04 Matemática do amor (Manoel Marcolino)
05 Festa de São Miguel (Ivan Ferraz)
06 Amor e prazer (Bibiu do Acordeon – Ivan Ferraz)
07 Boca de caieira (Zé Marcolino – Zé Mocó)
08 Adeus Luiz (Ivan Ferraz)
09 Hora chegada (Ivan Ferraz)
10 Recordando Floresta (Ivan Ferraz)
Colaboração do Lourenço Molla, de João Pessoa – PB
A curiosidade fica por conta da música “Encontrei na hora certa” de Gilvan Neves e Ricardo Damasceno, que é muito parecida com a música “Amor sincero” de jorge de altinho e Gilvan Neves, gravada em 1982.
Um disco bem dançante, com as percussões nítidas na mixagem, como a maioria dos discos do selo ‘Esquema’.
Ivan Ferraz – Nunca vou mudar
1978 – Esquema
01. Torcedor nordestino (Ivan Ferraz – Adolfo da Modinha)
02. Quebra a barra o dia vem (Brito Lucena – Américo Lima)
03. Pobre Maria (Ivan Ferraz – Adolfo da Modinha)
04. Forró do Tetéu (Ivan Ferraz – Giuseppe Ferraz)
05. Súplica do Itacuruba (Ivan Ferraz – Américo Lima)
06. São João alegre (Gilvan Neves – Ivan Ferraz)
07. Nunca vou mudar (Ivan Ferraz – Fernando Spencer)
08. Sou seu amor (Brito Lucena – Ivan Ferraz)
09. Psicose da Maria (Manoel Alves – Agenor Farias)
10. Noite linda (Waldir Silva – Ivan Bulhões)
11. Nas missões (Rui de Moraes e Silva)
12. Encontrei na hora certa (Gilvan Neves – Ricardo Damasceno)
Colaboração do Jorge Paulo, o Bandeirante do Norte.
Mais um disco do Ivan Ferraz, apresentador e cantor, um trabalho muito balançado, muito bem mixado, reparem nas duas sanfonas diferentes, uma de cada lado.
Produção executiva de Ivan Ferraz, assistente de produção Martins do Pandeiro, direção musical, arranjos, acordeon e sanfona de oito baixos de Arlindo dos 8 baixos, baixo de Maguito, zabumba de Quartinha, destaque para “Os defeitos que a mulher tem” Otacílio Batista.
Ivan Ferraz – Forró do Ivan
1983 – Chantecler
01 Cheirinho bom (Juarez Santiago – Onildo Almeida)
02 Coração enrolão (Ivan Ferraz)
03 Por causa de uma cara feia (Luiz de França – Ivan Ferraz)
04 Baião da viração (Luiz de França)
05 É não querer também (Brito Lucena)
06 Sertão de Pernambuco (Ivan Ferraz – Giuseppe Ferraz)
07 Segura o bode (Correia – Ivan Ferraz)
08 Puxe o fole (Ivan Ferraz – Nilton Marcolino)
09 Os defeitos que a mulher tem (Otacílio Batista)
10 Gemedeira (Otacílio Batista)
11 Traje de vaqueiro (Ivan Ferraz – Giuseppe Ferraz)
12 Sol escaldante (Ivan Ferraz – Fernando Spencer)
Colaboração do Nilson Araújo, da Sala Nordestina de Música.
“Tentar homenagear Gonzagão é mais perigoso do que navalha amolada na mão de barbeiro míope. Isto porque qualquer reverência que se preste ao Rei do Baião, por maior que seja, ela será sempre muito pequena ante a grandiosidade de sua obra, à imensidão de seu perfil artístico, como cantor, como instrumentista, como homem, reconhecido do Oiapoque à Baixa da Égua, da Caixa-Prego ao Chuí, do Exu ao Mundo. Mas mesmo assim e modestamente, ousei fazê-lo, emboramente tenha me dado um esfriamento espinha abaixo, pela responsabilidade.
Como não sou besta – embora dele possa até ter a cara, botei os pés na carreira, feito sangria desatada, fui na bodega de prateleiras sortidas de talento e enchi balaios e caçuás com grandes cantadores dessa Nação Nordeste, a eles entregando um pote cheio de canções: a cada tibungar do caneco, a acontecência de xotes, baiões, todas, arrasta-pés e sambas de latada. Em alguns casos, além de malinar as palavras, babosear os motes e escruvitiar as rimas, atrevi-me a melodiar versos. Noutros, para a felicidade de todos e o bem geral do forró, tive a sorte de contar com parceiragens honrosas na do-re-mi-zação dos meus poemas: afago especial para Maria Dapaz, Flávio Leandro, Genaro, Bruno César e Ozi dos Palmares, parceiros musicais e afetivos, hóspedes do meu peito, do lado esquerdo. Como serviço que se preza só presta se for bem feito, convoquei uma seleção de tocador arretada: capitaneada por Mestre Genaro, se achegaram Quartinha, Raminho, Toninho, Wellington, Apolo, Adelmo, Bozó, Chico Botelho, Egildo, Dora e Walkyria. Não bastasse o enxerimento, convidei o Quinteto Violado e eles aceitaram. Esses músicos, todos eles, são vizinhos parede-e-meia dos cabras citados ne’stante, dentro do meu coração.
O disco taí: agora, resta a escutação. Espero que gostem, como eu gostei. Da primeira vez que o bicho bateu nas minhas oiças, ainda demo e antes de ir pra maternidade pra ser parido ‘de vera’, o terreiro dos meus ‘ói’ foi aguado a cada faixa; só que eu sou suspeito: tenho pelos músicos, pelos intérpretes e pelos parceiros um respeito muito grande, só menor do que o bem que quero a todos eles; pelo homenageado, mais que isso, tenho idolatria, pelas carradas de alegria transportadas na carroceria de sua alma, subindo e descendo os pés-de-serra da vida para acarinhar e sertanejar as boléias dos corações matutos.
Dedico este disco a ‘seu’ Luiz e a todos os irmãos do forró, que com fé e luta juntam suas mãos às minhas na guerrilha da paz, empunhando punhais de amor e fuzis de alegrias mil para preencher as trincheiras das nossas almas com forró, emoção e bem-querença das grandes.
XICO BIZERRA, em Dezembro de 2004″
Xico Bizerra – Forroboxote 04 – Cantadores da nação de Seu Luiz
2005
01 -Romeiros do destino- (Xico Bizerra) Israel Filho
02 -Pérolas de algodão-(Ozi dos Palmares/Xico Bizerra) Paulinho Leite
03 -Baião vagamundo-(Xico Bizerra) Flávio José
04 -Musa-(Genaro/Xico Bizerra) Dominguinhos
05 -Oração do sanfoneiro-(Xico Bizerra) Santanna, o cantador
06 -Bom de prosa-(Maria da Paz/Xico Bizerra) Petrúcio Amorim
07 -Farelim de nada-(Xico Bizerra) Maciel melo
08 -Chão dos amantes-(Maria da Paz/Xico Bizerra) Rogério Rangel
09 -Oceano do querer-(Maria da Paz/Xico Bizerra) Jorge de Altinho
10-Oferendar-(Flávio leandro/Xico Bizerra) Flávio Leandro
11-Toró de alegria-(Maria da Paz/Xico Bizerra) Joquinha Gonzaga
12-Esconderijo do amor-(Genaro/Xico Bizerra) Genaro
13-Fazedeira do amor-(Maria da Paz/Xico Bizerra) Anchieta Dali
14-Menina Bonita-(Bruno Cesar/Xico Bizerra) Ivan Ferraz
15-Aroma de alegria-(Xico Bizerra) Alcymar Monteiro
16-Lua Brasil-(Xico Bizerra) Quinteto Violado
Tô aqui de novo forrozando. E participando comigo desse forró estão dois cabras da peste, representantes autênticos da música nordestina, nossos queridos Jacinto Silva e Azulão.
O trabalho para organizar esse forró foi grande, envolvendo muita gente boa sob o comando do maestro Clóvis Pereira. A produção é de Fernando Borges. O resultado está ai.
Como de outras vezes, estou cantando músicas não apenas de minha autoria, mas também de outros compositores conhecidos de vocês, alguns meus parceiros.
Vale salientar, entretanto, que estou com esse disco, lançando um novo compositor. Trata-se de Manoel Marcolino, um paraíbano, irmão do saudoso poeta José Marcolino, que aqui surge artísticamente em parceria comigo no arrasta-pé “Forrozando”. Do saudoso poeta José Marcolino, gravei: “Cintura de abelha” e uma música inédita “Sinais de inverno”.
Outra novidade é que dedico duas faixas as crianças: “Menino chorão” e um pout pourri de cirandas.
O que resta agora, meus amigos, é colocar a bolacha preta no prato, chamar as caboclas pra sala, sem esquecer de reservar um cantinho pra gurizada se divertir. E deixe a poeira fazer boné.” (texto do próprio Ivan Ferraz na contra capa do disco)
Depois desse texto do próprio Ivan Ferraz acho que não restou muito que eu possa falar, ele já apresentou e muito bem apresentado esse disco.
Ivan Ferraz – Forrozando
Polydisc
01. Quero meu dinheiro (João Silva) * Participação de Jacinto Silva
02. Cintura de abelha (José Marcolino)
03. Chalero ela (Brito Lucena – Ivan Ferraz) * Participação de Azulão
04. Fogo em Angico (Fernando Spencer – Ivan Ferraz) * Participação de Jacinto Silva e Azulão
05. É sem querer (Onildo Almeida – Luiz Gonzaga)
06. Menino chorão (Jacinto Silva – Ivan Ferraz)
07. Sinais de inverno (José Marcolino)
08. Forrozando (Manoel Marcolino – Ivan Ferraz)
09. Mar d´água (Ivan Ferraz)
10. Pout Pourri dedicado às crianças
Ivan Ferraz, radialista, cantor, compositor e poeta, nascido em Floresta – PE, em 17.05.1946, filho de Adelmar Ferraz e Dirce Leal Ferraz, foi influenciado, desde a infância, por sua avó e sua mãe que tocavam Bandolim. Em 1956, conheceu o Rei do Baião, que posteriormente, carinhosamente, o denominaria “nordestinado”.
Aos 16 anos, foi morar em Recife. Em 1970, formou-se em comunicação. Em 1975, concluiu o curso de radialismo. Assumiu a chefia do setor de divulgação e produção do regionalismo da fábrica de discos Rozemblit. Aí, conheceu grandes expoentes da música pernambucana, como Luiz Queiroga, Jacinto Silva, Jackson do Pandeiro, entre outros. Em 1977, gravou um compacto na própria Rozemblit, cantando o seu primeiro xote, “Riqueza do Sertão”.
Na década de 1980, começou como radialista e comunicador, carreira na qual atua até os dias de hoje. Atualmente o seu programa de rádio pode ser ouvido pela net, de segunda a sexta feira, das 16:05h as 18h, no site da TV e rádio universitárias de Recife. O programa se chama “Forró, Verso e Viola”, nome que já é uma marca definitiva de Ivan Ferraz e que visa justamente à preservação desses importantes valores.
Com uma discografia de 15 discos, incluindo LPs lançados por gravadoras como Chantecler, Polygram e Copacabana, e CDs saídos com o selo da Polydisc, Ivan Ferraz é um dos grandes artistas de Pernambuco que, com sua arte, enobrece a bela, rica e diversificada cultura nordestina.
Ivan Ferraz – Mania de quarentão
1981 – Copacabana
* 01. Foi feijoada (Luiz de França)
* 02. Roseira de Yayá (Brito Lucena – Gildo Correia)
* 03. Golpe do baú (Ivan Ferraz – Edvaldo Santana)
* 04. A moda é forró (Ivan Ferraz – Ronaldo Café)
* 05. Rainha da cangaço (Fernando Spencer – Ivan Ferraz)
* 06. Vamos fazer o bem (Ivan Ferraz – Giuseppe Ferraz)
* 07. Mania de quarentão (Ivan Ferraz – Fernando Borges)
* 08. Juventude no forró (Brito Lucena)
* 09. Serra talhada (Ivan Ferraz – Giuseppe Ferraz)
* 12. Véio macho (Ivan Ferraz – J.E.Valença – Lindolfo Ponce de Leão)
* 11. Decepção no forró (Ivan Ferraz – Maria Merces – Wilson Santos)
* 12. Aproveite a chuiva (Brito Lucena – Ivan Ferraz – Edilson Valença)