Creio que com esse disco completamos a discografia dos discos de carreira do João Silva. Ele ficou consagrado como um dos principais parceiros do Gonzagão, mas desde muito antes de conhecer o rei, ele já vinha traçando sua trajetória cantando e compondo suas maravilhosas canções.
Um álbum com diversos ritmos, uma ótima produção. Todas as músicas são de autoria do João Silva com diferentes parceiros.
João Silva – Mixto Quente
1979 – Campeiro
01 Guarde as Malas (João Silva)
02 Bom Merengue (João Silva/K-Boclinho)
03 Nome de Mulher (João Silva/Pedro Maranguape)
04 O Bom Narrador (João Silva/Zé Araújo)
05 Tudo Certo (João Silva/Pedro Maranguape)
06 Menino de Gaiola (João Silva/Zé Araújo)
07 Que Beleza (João Silva/Manoel Euzébio)
08 Pode Se Abrigar (João Silva/Sebastião Rodrigues)
09 Caminho Melhor (João Silva/Raimundo Evangelista)
10 Dia de São José (João Silva)
11 Arrastando a Asa (João Silva)
12 Homens de Ação (João Silva/Raimundo Evangelista)
*Colaboração do Dewis Caldas, maranhense que vive em Lisboa, Portugal.
O filme Na sala do compositor João Silva é uma conversa íntima com um dos maiores compositores brasileiros, festejado em diferentes gerações, tanto pelo público quanto pela crítica. É difícil encontrar alguém que não conheça canções como Pagode Russo, Nem se despediu de mim, Danado de Bom, Pra não Morrer de Tristeza, que são hinos da música nordestina. Em seu apartamento, no Conjunto Pernambucano, no bairro da Boa Viagem, em Recife, João falou sobre o início da carreia, discos, composições e momentos marcantes na vida daquele que é considerado um gênio dos bastidores do mercado fonográfico e um dos mais bem-sucedidos produtores musicais brasileiros de 60 a 80.
As suas mais de duas mil composições gravadas fazem parte de uma enciclopédia musical brasileira construída ao longo de 70 anos de carreira, que teve o rei do baião como maior intérprete (Luiz Gonzaga gravou 88 músicas do compositor). Nascido na cidade de Arcoverde, região da caatinga pernambucana, aos 17 anos decidiu ir tentar a sorte como artista no Rio de Janeiro. Quando voltou, quase cinquenta anos depois, as músicas de João tinham atingidos todas as esferas do forró, do universo do samba, e de outras especialidades rítmicas (e de gênero musical), que ele dominava como poucos.
Direção Dewis Caldas, uma produção Maranhas Filmes
EU E O MESTRE JOÃO SILVA
“Novembro de 2012, Recife.
Já era noite quando liguei para o celular do João Silva. Segurei a respiração e “oi, desculpe por ligar tão tarde, eu sou um jornalista que mora no Mato Grosso e estou gravando um documentário sobre o Gonzagão, o senhor poderia me dar um depoimento em vídeo?” E João se vira todo, “mas quem disse que oito horas da noite é tarde, e pode vir sim, amanhã, só se for bem cedo”, falou do jeito arretado que lhe é famoso. As 7h30 eu estava numa avenida do bairro da Boa Viagem com ele ao telefone de novo: “ei, não tô achando o ponto que tu está me esperando”, já rolava até uma intimidade. Cinco minutos depois eu o avistei, sentado todo impaciente numa cadeira da lanchonete de um supermercado. Era o mito.
Acenei e gritei pelo seu nome. Sentei e expliquei a narrativa de como seria a entrevista, ele gostou. Saquei a câmera e já fui gravando — na rua mesmo – enquanto percorríamos o caminho até o seu apartamento, a poucos metros dali. Durante toda a manhã conversamos não só sobre Luiz Gonzaga, mas sobre sua infância, obra, composições e da sua relação com a música, quase sempre nos bastidores dos discos, sendo uma dos mais produtivos produtores musicais brasileiros de 60 a 80. As suas mais de 2 mil composições gravadas, por todos os grandes astros da música brasileira que você possa imaginar, fazem parte de uma enciclopédia musical brasileira construída ao longo dos 50 anos de carreira. Ainda sim, ele continuava sendo um menino de Arco Verde, município que fica bem no meio do Estado do Pernambuco, região do rio Moxotó. Era o artista.
O filme ‘Na sala do compositor João Silva’ é uma conversa íntima com um dos maiores compositores brasileiros, festejados em diferentes gerações, tanto pelo público como pela crítica. É difícil encontrar alguém que não conheça canções como Pagode Russo, Nem se despediu de mim, Danado de Bom, Pra não Morrer de Tristeza, que são hinos da música nordestina. E João foi o responsável não só por essas mais de outras centenas que atingiram todas as esperas do universo do forró, do samba, e de outras especialidades rítmicas (e de gênero musical) que esse menino João possuía.
Viva João Leocádio da Silva, o ‘Mestre João Silva’ [1935 – 2013]”
Colaboração do Lourenço Molla, de João Pessoa – PB
Uma bela reunião dos sanfoneiros e intérpretes que estavam em evidência na época.
Dessa coletânea participaram: Renato Leite, Caçulas do Baião, Zé do Peba, João Silva, Oswaldinho do Acordeon, Zenilton, Zé do Forró, Saraiva, Gerson da Sanfona, Severino Januário, Tony Martins e José Bettio.
Coletânea – Respeita o forró
1981 – Fermata
01 – Respeita o forró (Renato Leite) Renato Leite
02 – Saudade do cariri (Juarez major – Antonio Livino) Caçulas do Baião
03 – Forrozeiros (Zé do Peba) Zé do Peba
04 – Xaxadão do xililique (João Silva – J.B. de Aquino) João Silva
05 – Lamento nordestino (R. Stanganelli – Oswaldinho) Oswaldinho
06 – Todinha pra mim (R. Stanganelli – Francisco Barreto) Zenilton
07 –
Asa branca (Luiz Gonzaga – Humberto Teixeira) Zé do Forró
Mulher rendeira (D.P. arranjo: Zé do Forró) Zé do Forró
08 – Vassourinha (Matias da Rocha – Joana B. Ramos) Saraiva
09 – O xote das meninas (Luiz Gonzaga – Zé Dantas) Gerson da Sanfona
10 – Polquinha fogueteira (Severino Januário) Severino Januário
11 – Festa em recife (Tony Martins) Tony Martins
12 – Acordeon manhoso (Roberto Stanganelli) José Bettio
Além de João Silva, participam da coletânea: Genaro do Acordeon, Neusa, Pato Preto, Taysa e Nivaldo Santos (Castanheiro).
Coletânea – Uma festa no norte
1979 – Aladdin
01. Delicadinho (João Silva / Romualdo Araújo) Genaro do Acordeon
02. Convidando Pra Dançar (João Silva / Zeca Freire) João Silva
03. Pedacinho de Chão (Darci Caxambú / João Lima) Neusa
04. Dance o Carimbó (Pássaro Triste / Pedro Maranguape) João Silva
05. No Fundo da Terra (Darci Caxambú / João Lima) Pato Preto
06. Baião do Retirante (Ely Miller / Guglinar Santos) Taysa
07. Carimbó da Saudade (Nelson Trigueiro) Neusa
08. Os Dançarinos (João Silva / Antônio Rodrigues) João Silva
09. Forró do Genaro (Genaro) Genaro do Acordeon
10. Angra do Meu Tempo (Abelardo Caipira) Neusa
11. Lagoa Grande (Joaquim Borges / Moreira Júnior) João Silva
12. Paquetá Ilha dos Amores (Francis Caldwel / Nivaldo Santos) Nivaldo Santos
“Severino Januário grande instrumentista e compositor, irmão do Rei do Baião
Severino convida para cantar nesse LP , o grande compositor João Silva que infelizmente nos deixou em 2013 e a saudosa e maravilhosa cantora de forró Severina.
Um disco recheado com músicas de compositores do mais alto nível do forró pé de serra, entre eles : Luiz Gonzaga , Humberto Teixeira, João Silva, Benício Guimarães, Roberto Stanganelli, Italúcia , etc..
Destacamos as clássicas: ‘Forró no escuro’ de Luiz Gonzaga, ‘Assum Preto’ de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira e ‘Pra não morrer de tristeza’ de João Silva e kaboclinho), os forrós ‘Coisa boa e um xodó’ de Italúcia, ‘Forró animado’ de Italúcia e Benício Guimarães, e o Baião ‘Lição de baião’ de Kazinho e Italucia.”
01- Coisa boa e um xodó (Italúcia)
02- Vai falar com o delegado (Italúcia – R. Stanganelli)
03- Eu to pegando fogo (Italúcia – Luiz Moreno)
04- Pra não morrer de tristeza (João Silva – Kboclinho)
05- Forró animado (Italúcia – Benício Guimarães)
06- Prece ao criador (Wilson Rodrigues – Marumbi)
07- Lição de baião (Kazinho – Italúcia)
08- Forró no escuro (Luiz Gonzaga)
09- Quando eu chego ele adora (R. Stanganelli – F. Barreto)
10- Flores enamoradas (Italúcia – Jota Pinheiro)
11- O seresteiro (R. Stanganelli – João Silva)
12- Assum preto (Luiz Gonzaga – Humberto Teixeira)
Essa é mais uma coletânea com a temática das quadrilhas.
O disco reúne vários artistas conhecidos.
Essa coletânea reúne: Nardinho, Pirigoso, Zezitinho dos 8 Baixos, Tororó do Rojão e Nelson do Acordeon, Waldomiro, Chiquinha Gonzaga e Severino Januário, João Silva, Ciço do Pará e Samburico.
Coletânea – Isto é quadrilha
1980 – Campeiro
01 Quadrilha de São João (Nardinho – Valtiria Costa) Nardinho
02 Quadrilha no chapadão (Pirigoso) Pirigoso
03 Quadrilhando (Agenor Farias – Jú da Sanfona) Zezitinho dos 8 Baixos
04 São João em minha terra (Tororó do Rojão) Tororó do Rojão e Nelson do Acordeon
05 Festa de São João (Waldomiro) Waldomiro
06 Arrastape mexido (Severino Januário – Pedro Maranguape) Chiquinha Gonzaga e Severino Januário
07 Santo Antonio Casamenteiro (Pirigoso – Noel Costa) Pirigoso
08 Que beleza (João Silva – Manoel Euzébio) João Silva
09 Arrastapé chamuscado (Severino Januário – Pedro Maranguape) Chiquinha Gonzaga e Severino Januário
10 Quadrilha das crianças (Pirigoso) Pirigoso
11 Festa junina nas capitais (Ciço do Pará – Aureliano) Ciço do Pará
12 São João em Palmares (Samburico – Pedro Maranguape) Samburico